Covardes! Covardes! Covardes!

9 de julho de 2019 § 22 Comentários

Artigo para O Estado de S. Paulo de 9/7/2019
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O que mais choca ao ver as tais “instituições funcionando” é constatar o completo abandono em que vai o brasileiro plebeu.
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O desarmamento mecânico foi só uma das consequências do outro. O pior é o absoluto desarmamento institucional a que estamos reduzidos. Vem vindo de longe e num crescendo há tanto tempo que anestesiou o povo e fez do brasileiro uma massa inerte. Já não se defende nem das mordidas que leva de frente. Reduzido à sobrevivência até a próxima refeição, foi devolvido à lei da selva. Está muito aquém do nível em que gestos de dignidade humana podem ser cobrados.
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O grau de alienação da outra ponta é inversamente proporcional. Os predadores-alfa, com suas lagostas, seus vinhos tetracampeões e seus decretos de 16,32% no Ano da Grande Fome, rebaixaram Maria Antonieta a um símbolo de austeridade e promoveram o xerife de Nottingham a um quase mecenas. Para o Brasil de Brasília o luxo não é só constitutivo, é antes “constitucional”. Exigível por ordem judicial, transforma em função do Estado impô-lo à favela pela força.
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Quando a seção de tortura termina a volta à cela torna-se motivo de comemoração. Mas esse trilhão, se sobrar tanto, não é desmame. É só um sopro no pulmão do morto. Está mais para a bruxa engordando o dedinho de Joãozinho e Maria. Quando a reforma da Previdência foi entregue ao congresso em fevereiro já os militares, “no poder” após 33 anos de ostracismo, tinham sido (indiretamente) desembarcados dela. Morto o critério de igualdade o arbítrio, de que nascem as privilegiaturas, ganhou salvo conduto para o futuro do Brasil com o endosso presidencial à exclusão do sistema de capitalização logo nos primeiros dias dos dois meses até a CCJ mais 68 dias de Comissão Especial fazerem das palavras dele lei. No último minuto a agro-teta, o alterego do agronegócio que salva a pátria, mordeu os seus 89 bi só pra ninguém esquecer que o privilégio não tem preconceito de classe. E então lançaram-se ao leilão os estados e os municípios onde se fará o ajuste fino do que sobrar após os dois turnos, no mínimo, em cada casa do congresso, que estão na agenda do “pra já “ das nossas depressões futuras.
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Não há “rachas” na privilegiatura. Só o que continua em disputa é a quem serão atirados os ossos a cada troca de turno no poder. Aos “movimentos sociais” de laboratório, a proto milícia da fase terminal das quase-democracias, ou às polícias que já engatilham aquelas “greves” que consistem em sinalizar para o crime quando estará liberado o próximo comedio em que poderá “tocar o terror” impunemente. Será, portanto, disputada com o argumento de sempre a questão filosófica sobre se são ou não são privilégios as vantagens que as polícias têm: “E então, governador, a quantos plebeus trucidados vosselência resiste”?
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Mortas sem choro nem vela de tantos observadores da imprensa e seus “especialistas” das universidades públicas as pretensões revolucionárias da reforma, nada mais restava “fora da ordem”. Seguiu-se a tradicional disputa dos lobbies alguns, como é de lei, patrocinados pelo presidente da República em pessoa pois, da “direita” ou da “esquerda”, é de bom tom que eles não esqueçam “dos seus” nesta nossa democracia cordial.
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A plebe do favelão nacional foi, como sempre, a única “parte” em prol da qual ninguém pediu “vantagens”, com exceção do “politicamente inábil” ministro da economia que as privilegiaturas “de direita” e “de esquerda” que se substituem no poder, igualmente virgens de qualquer experiência com as maçantes obrigações da economia não parasitária, acabam constrangidas a importar do Brasil Real.
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Já é outra vez possível até atacar de frente o combate à corrupção e propor de peito aberto o restabelecimento da impunidade. Com a promoção dos hackers de aluguel e do jornalismo de banqueiro “campeão nacional” a interlocutores legítimos do processo político brasileiro, os “ganchos” para o bombardeio de saturação estão garantidos. As redações herdadas, com “autonomia” (para decidir o que não cobrir) garantida pela sólida alienação dos seus patrocinadores, podem recuar do primeiro plano e concentrar-se por um tempo apenas em “repercutir” os ataques de que mesmo “fatiados” ninguém desconfia enquanto mantêm a censura para as alternativas que funcionam no mundo que funciona. Quem, na privilegiatura “de direita” ou “de esquerda”, “ganhou” ou “perdeu” cada round?
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O resumo é que foi mais uma vez anunciado aos quatro ventos que quem tem lobby monta nas costas de quem não tem, e a polícia, os paladinos dos direitos humanos e os santos de pau oco montam juntos.
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Covardes! Covardes! Covardes!
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É a hora mais escura do Brasil. Ilusão de noiva acreditar que qualquer coisa vai mudar antes que o poder mude de mãos. Enquanto não impusermos ao País Oficial o deslocamento do seu eixo de referências e do ponto de ancoragem dos empregos públicos as lealdades continuarão sendo as de hoje, as iniciativas para “melhorar” isto ou aquilo não passarão de paliativos e qualquer debate em torno delas apenas dados de uma autópsia que contribuirão mais para alienar que para esclarecer o país.
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O mundo está aí para quem quiser conferir. Manda na própria vida e livra-se da miséria quem tem o poder de contratar E DE DEMITIR políticos (os funcionários tornam-se demissíveis por consequência) e de dar a última palavra na escolha das leis sob as quais concorda viver. Só não é escravo quem tem a garantia de que é seu o resultado do seu trabalho e que só ele tem o poder de dispor sobre o que será feito dele. Eleições distritais puras com direito a retomada de mandatos, iniciativa de propor leis combinada com direito de referendo do que vier dos legislativos e eleições periódicas de retenção de juízes põem você como referência obrigatória dos políticos, a sua satisfação como única garantia do emprego deles e, ao mesmo tempo, blinda o país contra golpes e manipulações.
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A deus o que é de deus, portanto. O Brasil não precisa mais que de políticos tementes ao patrão.
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E viva o 9 de julho, que já era disso que se tratava desde muito antes de 1932!

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§ 22 Respostas para Covardes! Covardes! Covardes!

  • Renato Nalini disse:

    Fernão: você retrata exatamente o que eu sinto. Mas você não tem a sensação de que os zumbis não se apercebem da real situação brasileira? De retrocesso em retrocesso moral, ainda há como avançar rumo ao atraso?

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    • Flm disse:

      O Bolsonaro acertou numa coisa, Nalini: só a verdade nos libertará. Só falta aparecer alguém que diga a verdade…

      Entre em contato comigo, por favor. Tenho mandado zaps mas não tenho tido resposta. Acho que meu contato está defasado.

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      • Sempre Mais do MESMO disse:

        Vou ler com mais atenção, mas pelo inicio já imagino um pouco do resto.
        Lerei com atenção depois.

        A minha idéia de Direito Natural decorre de que somente a existência de outro indivíduo limita o espectro da ação possível.
        Um indivíduo solitário no mundo não tem limites ao seu direito. A existência dos animais em nada muda essa questão, pelo fato de que estes não filosofam sobre os o Direito, uma vez que não possuem linguagem eficiente e por isso ditos irracionais.

        Sem me alongar sobre animais recorro a Nietzsche que brilhantemente conclui que não faz sentido respeitar o direito de quem não nos respeita. Portanto a relação do homem com os animais se dá pelo arbítrio e o bom senso pressionado razões naturais. Não se pode advogar uma relação de igual para igual.

        No caso humano, sendo todos humanos e capazes de se comunicar eficientemente, pode-se e deve-se admitir que TODOS OS HUMANOS POSSUEM IGUAL DIREITO.

        Portanto nenhum humano pode exigir impor sua vontade aos demais sob alegação de algum tipo de direito.

        Isso é fácil de concluir admitindo-se que todo indivíduo TEM PLENO DIREITO SOBRE SEU CORPO . Formando mente e corpo um indivíduo, onde é a mente que comanda o corpo.

        Ocorre que a ação possível dos indivíduos poderá gerar INTERSEÇÕES de espectros. Daí a necessidade de elaborar a idéia do Direito de cada um.

        Evidente que não há sentido em arbitrar aleatória ou subjetivamente o direito de cada um, sobretudo pelo fato de igualmente todos terem o mesmo direito de arbitrar.

        É daí que surge a idéia de JUSTIÇA. Que nada é além do reconhecimento do Direito de cada um.

        Justiça é exatamente a igualdade do Direito de TODOS.
        Logo tudo deve decorrer de princípios.
        o Indivíduo não pode estar sujeito a vontade de outro sem nenhum acordo prévio e espontâneo neste sentido (viisando o mútuo benefício).

        Se corpo e mente formam o indivíduo e este tem pleno e justo direito sobre si, tudo que decorrer da ação do indivíduo lhe é de Direito, SE e SOMENTE SE não estiver invadindo prévio Direito alheio. É a idéia do direito de propriedade (que é natural) permanente. Há o direito de uso que impede outros de usarem algo enquanto sob so alheio (um banco de praça ou áreas públicas)

        Evidentemente isso implica em NÃO INICIO de INVASÃO ou AGRESSÃO (inicio de agressão é invasão do direito alheio).

        Houve época em que se tentava entender o que poderia determinar o que seria o princípio da Justiça e cogitou-se ser justa a vontade do mais forte. Como se a força concedesse o direito sobre os demais. Caso onde a prática se imporia a teoria.
        Rousseau foi brilhante ao demostra que algo efemero não poderia ser regra: “o forte não será sempre o mais forte se não fizer de sua força um direito e da obediência um dever”.

        Rousseau corretamente atribuia ao Direito a Justiça e não o contrário.

        Logo ninguém tem direito de impor sua simples vontade a outro, pois este tem naturalmente igual direito.
        Portanto ESCRAVIZAR jamais pode ser um direito de algum humano.

        Contudo, quem viola o direito alheio, por JUSTA RECIPROCIDADE, está anuindo que seu direito seja igualmente violado.

        Então os espertões INVENTARAM o DIREITO POSITIVO que é uma CONTRADIÇÂO à idéia do Direito.

        Se alguém possui um “direito” a algo que OUTROS DEVERÃO FORNECER, então estes outros estarão sujeitos à este alguém.

        Não haverá nenhuma reciprocidade ou acordos prévios e espontâneos no sentido de uns atenderem necessidades ou vontades de outros.

        O “direito positivo” ELIMINA a LIBERDADE e DESIGUALA indivíduos em seus direitos. Pois atribui a uns “direito” sobre outros e ISSO É ESCRAVIDÃO.
        Não importa se democrática ou não, ESCRAVIDÃO é INJUSTIÇA realizada pela força.

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  • Honório Sergio disse:

    A nossa classe política é reflexo da sociedade, o pais já é assim desde sempre!

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    • Flm disse:

      Não acho que é tão simples, Honório.
      A questão aqui é aquela famosa: o ovo ou a galinha?
      Eu, que sou darwiniano, estou convencido de que o bom sistema político é o pressuposto da boa educação, que por sua vez é o pressuposto dos círculos virtuosos. E, historicamente falando, os bons sistemas políticos instalam-se mais por contribuição da sorte, de acidentes geográficos, de acidentes históricos que de qualquer espécie de determinismo emanado lá do céu..
      A humanidade é uma só. Mas cada pedaço dela tem o seu passado, determinando aquilo em que ela se transformou. Por isso vejo a história como a psicanálise das sociedades. Só entendendo como se transformaram no que são elas podem alterar o seu destino. E os asiáticos estão demonstrando ao vivo como, quanto e quão rápido é possível fazer isso…

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    • Nossa sociedade e nossos políticos são reflexo da educação que se pratica. Nossa educação forma mentes “científicas” voltadas para o exame das partes – analíticas -, isto é, educadas para ignorar o todo. Com isso todas as instâncias totalizantes da sociedade, família, condomínio, prefeitura, estado, federação, deixam de ser instâncias voltadas à realização dos respectivos propósitos, que as justificam, e tornam-se arenas de disputa de mentes egoístas que inviabilizam a organização social e, em resumo, qualquer Civilização. Administra a família com base no seu egoísmo pessoal e depois reclama que não possui um lar para viver. São ignorantes que não entendem que a lógica da parte não se aplica ao todo.Nem percebem que o todo é muito mais que a mera soma das partes. O mal básico chama-se ignorância e as nossas universidades, do jeito que estão, garantem a sua perpetuação.

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      • Flm disse:

        Sim, Rubi, o monopólio da educação jesuíta é um dos “pecados originais” que o Brasil terá de superar no seu caminho para o paraíso…

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  • A. disse:

    Fernão: “eu queria ter um filho assim”…!!!

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  • Massoud disse:

    Fernão
    Como sempre vc. como poucos na imprensa valoriza o voto distrital universal, onde o eleitor teria sua voz ouvida é transmitida aos seus políticos eleitos nos seus distritos. Neste mesmo distrito todos os votantes residem e possuem seus títulos eleitorais constantemente checados e monitorados pelo TRE mantendo um equilíbrio em números de eleitores para não exceder e possuir cada distrito com os mesmos números de eleitores aproximadamente. Portanto as implantações dos distritos eleitorais são perfeitamente exequível ou exequíveis pois já se prevê na nossa Contituicao de 1988, datam vontade política.

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  • Massoud disse:

    Dando continuidade às minhas sugestões de como devemos implantar os distritos eleitorais, permitindo eleições de legisladores à partir da (s) região ou regiões onde cada eleitor reside, destaco que o Brasil pelas dimensões continentais abriga regiões prósperas auto suficientes
    economicamente e na contra partida possuem regiões deficitárias carentes de desenvolvimentos auto sustentáveis. Portanto as implantações dos distritos nestas regiões deficitárias sem sustentações. Políticas de insentivos deveriam dar previlegios e proteções orçamentárias pelo governo federal, até que o ou distritos carentes é deficitário (s) tivesse sua autonomia econômica. Os incentivos tributários seriam oferecidos aos investidores que se propusessem a investir no desenvolvimento destes distritos carentes.
    As regiões de fronteiras seriam exceções devido às suas peculiaridades quanto às seguranças nacionais e aos crimes de contrabando, seriam áreas consideradas territórios com administrações designadas pelas autoridades federais.

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  • Rogério Paiva disse:

    Há! Fernão! Fernão!
    Que “enfiada de faca” tão bem executada e tão gritantemente realista!
    Será que – um dia – esse país distorcido e enganado e ludibriado, há mais de 500 anos de ignorância e desconhecimento, terá possibilidade de acordar e requerer – democraticamente – seus direitos de opinar, decidir e eleger, com condições democráticas, de trocar, substituir, punir, julgar e decidir sobre seus eleitos?
    Fisicamente, em vida, creio que não terei esse tempo, mas penso em minhas netas, filhos, sobrinhos e amigos, com possibilidades – pelo menos de tempo de vida – de poder viver esses tempos!
    Há Fernão! Fernão!
    “Me lembrei de Julian Barnes, em “O Sentido de um fim”: um dos personagens responde ao professor: A História é a mentira dos vitoriosos… o Professor responde: “desde que você n~]ao esqueça de que ela é também uma forma do derrotado se autoiludir”… um personagem importante na história coloca: “História é aquela certeza fabricada no instante em que as imperfeiçoes da memória se encontram com as falhas de documentação”…
    E assim…. podemos pelo menos, filosofar…

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  • Sempre Mais do MESMO disse:

    Como alguém já apontou brilhantemente é preciso antes saber a causa do problema para então resolve-lo. Algo como um diganóstico médico: os analgésicos e anti térmicos são bem vindos para o momento, mas é preciso tratar a causa ou o corpo se enfraquecerá até a morte.

    A questão é MORAL, ou melhor, É de ÉTICA.
    Entenda-se ética como a pretensão de uma moral objetiva baseada em reflexões sobre certo e errado; justo e injusto em vez de em costumes e tradições baseadas em subjetivismo.

    O grande problema moral é se ter estabelecido que a NECESSIDADE ATRIBUI DIREITO SOBRE os DEMAIS.

    A idéia do Direito é de que este deve ser imposto no sentido de fazer da aceitação do Direito alheio um dever de todos.

    O Direito de um a algo PROÍBE a todos os demais o mesmo direito a esse algo. Trata-se de uma PROIBIÇÃO aos demais de agirem no usufruto desse algo. Ou seja o Direito de um implica em PROIBE-AÇÃO aos demais. SÓ QUEM É LEGITIMO POSSUIDOR do DIREITO PODE EXERCÊ-LO LEGITIMAMENTE.

    …mas os espertos inventaram as LEIS QUE NÃO RECONHECEM O DIREITO, MAS, AO CONTRÁRIO, ESTABELECEM DIREITOS BASEADOS EM ACHISMOS PESSOAIS MOTIVADOS POR INTERESSES MATERIAIS e/ou PSICOLÓGICOS.

    Assim a LEGALIDADE destruiu a idéia de LEGITIMIDADE.

    Como o Direito deve ser garantido até pela força, essa idéia de “direito legal” em detrimento do Direito Legitimo concebeu a idéia de usar a força para IMPOR o BEM e NÃO MAIS PARA COMBATER O MAL.

    Tal canalhice foi concebida para que os DETENTORES da FORÇA a utilizassem arbitráriamente em nome do bem.
    Sob essa idéia de “promover o bem” através da força todos os COMUNS MORTAIS foram DESTITUÍDOS de TODO e QUALQUER DIREITO. Já que EM NOME do BEM TUDO É PERMITIDO.

    É essa moral canalha que, sendo anti natureza (Nietzsche), necessitou da extrema eficiência dos meios de doutrinação para conseguir destruir a racionalidade e incutir-se nas mentes ao atiçar a vaidade sobretudo nos inseguros que tentam moldarem-se aos ESTEREÓTIPOS da moda.

    A pregação insistente dessa moral que ainda oferece aos canalhas a oportunidade de viverem às custas alheias conseguiu destrur a qualquer noção de Justiça ou Direito. Valendo-se até de um “sincretismo vocabular” para criar a deturpação da idéia de justiça com a expressão “justiça social”. Expressão essa concebida exatamente com o propósito de negar a idéia de Justiça.

    Tudo é a ambição pelo Poder. Este que permite a seus detentores imporem suas vontades e manias a todos os vulneráveis.
    O verdadeiro Poder não é a força em si, mas a CAPACIDADE DE SE FAZER OBEDECER CEGAMENTE.
    …e isso é conseguido através dos MAIS ELABORADOS ARDIS para SUBVERTER a RAZÃO e assim DOMINAR a MENTE ALHEIA.

    Dominando-se mentes estas comandarão a força física para dominar fisicamente os rebeldes que não entregam suas mentes a MENTORES que se valem de ARDIS e OFERTAS de VANTAGENS para ILUDIR e/ou CORROMPER.

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    • Flm disse:

      Sugiro que leia A Chave da Democracia Americana aqui no Vespeiro

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      • Sempre Mais do MESMO disse:

        Putz,
        o inicio do meu texto saiu em post anterior …

        Terminando ou fechando minha idéia:

        Então os espertões INVENTARAM o DIREITO POSITIVO que é uma CONTRADIÇÂO à idéia do Direito.

        Se alguém possui um “direito” a algo que OUTROS DEVERÃO FORNECER, então estes outros estarão sujeitos à este alguém.

        Não haverá nenhuma reciprocidade ou acordos prévios e espontâneos no sentido de uns atenderem necessidades ou vontades de outros.

        O “direito positivo” ELIMINA a LIBERDADE e DESIGUALA indivíduos em seus direitos. Pois atribui a uns “direito” sobre outros e ISSO É ESCRAVIDÃO.
        Não importa se democrática ou não, ESCRAVIDÃO é INJUSTIÇA realizada pela força.

        O “direito positivo” surgiu para CORROMPER beneficiários nas duas pontas, impondo a servidão a quem fica no meio. Pois os que tem a força tomam “sua comissão” pelo benefício aos receptadores do tal “direito positivo”.

        Ser LIVRE não é POTÊNCIA de ação, tão pouco usofruto material ou psicológico. LIBERDADE é NÃO ESTAR SUJEITO À VONTADE ALHEIA.

        Portanto e uma idéia de negação.
        Exatamente a idéia do Direito: o Direito de um a algo, enquanto em execício, proibe o direito dos demais a esse algo.

        O meu direito sobre minha vida proibe aos demais controla-la ou elimina-la. O meu direito de propiedade ou de uso proibe aos demais tal exercício ao mesmo tempo.

        Meu direito de locomoção ou de viajar não implica que os demais se responsabilizem por me fornecerem a pontência para tal exercício, mas os proibe de me impedirem de exercita-lo.

        Abs

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  • Sempre Mais do MESMO disse:

    Há pessoas com preferências estranhas e com preferências racionais.

    A ambição pelo Poder por vezes me faz pensar que é uma doença mental, pois não se explica racionalmente.

    Hitler não possuia ambições materiais. Era um MANÍACO, ou mais propriamente um MEGALOMANÍACO. Seu objetivo era determinar como todos deveriam viver. Assumindo que a sua idéia de bem comum era algo objetivo e que deveria ser imposto. Quem discordasse da idéia de BEM que ele considerava seria alguém MAU. Daí atribuiu-se não o direito, mas o dever de combater os que discordassem da imposição do “BEM COMUM” segundo sua SUBJETIVIDADE.

    Lenin e Stalin talvez fossem apenas um maníacos atormentados por recalques tal qual Hitler. Contudo a leniência com o luxo, sobretudo de seus pares, não corrobora com essa possibilidade. Os sucessores destes já não deixam qualquer dúvida quanto ao interesse não só no Poder, mas no luxo e riqueza que este proporciona.

    Nicolae Ceausescu, Mao Tse Tung, Fidel Castro, os KIN’s da Coréia do Norte nunca esconderam sua ambição pelo luxo extremo e não apenas pelo Poder de escravizar populações impondo-lhes suas vontades e manias.

    A história nos mostra o prazer, ou a desesperada busca deste, que tantos governantes exercitaram ao exercerem o Poder. Reis, faraós, imperadores e etc..

    O desejo de conduzir e explorar rebanhos humanos parece ser patológico. Afinal a história deixa claro que o objetivo principal nem sempre foi a riqueza e o desfrute do luxo, mas um estranho prazer COMO o de um ADESTRADOR que exibe à platéia o quanto se faz OBEDECER por seus animais.

    As chamadas conquistas de povos através da força, os impérios, eram proporcionados antes pela CONQUISTA das MENTES dos GUERREIROS para faze-los OBEDIENTES. As ofertas a estes não era apenas de ouro (parte dos saques), mas principalmente oferat de GLÓRIAS a atiçar-lhes a VAIDADE.

    Ardis, ofertas materiais e psicológicas sempre foram as armas daqueles que ambicionam o Poder. Seja para envaidecerem-se pela glória e/ou para enriquecerem ou usufruirem do luxo que o Poder proporciona.

    Conquistar MENTES sempre foi mais importante do que possuir armas. Pois sem a OBEDIÊNCIA CEGA de manadas humanas seria IMPOSSÍVEL a POUCOS DOMINAREM TODOS.

    Marx como bom charlatão errou mais nessa do EMBUSTE MATERIALISTA, onde relações econômicas determinariam fatos políticos ou históricos.

    Nunca foram AMBIÇÕES MATERIAIS que determinaram a obediência das massas ou os objetivos dos governantes e seus agregados.

    A MANIPULAÇÃO MORAL através do fomento VAIDADE tem efeito uitíssimo mais forte do que a busca pela acumulação ou usufruto material.
    Ofertas de GLÓRIAS COLETIVAS, ANIQUILAMENTO de OSTENTAÇÕES ou SUPERIORIDADES sempre foram determinates.

    Marx não queria conquistar proletários oferecendo-lhes usufruto material, mas oferecendo-lhe CONSOLO MORAL ao afirma-los MAIS MERITÓRIOS que os burgueses.

    Os tai esquerdistas em grande maioria se querem ver como “salvadores do fracos e oprimidos”, quyanto mais inseguros e decepcionados com suas indfividualidades, mais se agarram a idéia de se dizerem “super heróis salvadores”. Por isso querem “salvar” o planeta, os pobres, os negros, os gays, as mulheres e etc..

    Querem criar uma IMAGEM de SI MESMOS para si mesmos. Acreditam que se convencerem os outros de que são esses “seres moralmente superiores”, a opinião alheia das multidões serão a prova que precisam para conseguirem convencerem-se disso.

    A menor parte são apenas canalhas interessados não em consolos morais, mas no exercicio do Poder totalitário sobre rebanhos humanos e no usofruto da riqueza e do luxo que o Poder proporciona.

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  • Dênio disse:

    Canalhas, canalhas, canalhas.

    Enquanto os empreendedores e liberais da nação, não se unirem para traçarem um plano de ação, com o franco objetivo de nos libertar e a si próprio, tudo será em vão, desgastante e inócuo.

    Os covardes e canalhas estão obtendo êxito porque os liberais e empreendedores ainda creem que estão no lucro, porém a água já está no pescoço, e ainda não se deram conta.

    É fato histórico, de todas as nações livres, que atitudes extremas contra canalhas e covardes, é legítima, chegando a ser considerada, pós fato, até parte da conquista democrática, pois chega um momento em que é a única opção possível. Felizmente ou infelizmente, parece ser talvez nosso futuro.

    Aqui, algumas palavras dirigidas aos que discordam:
    – frouxos, frouxos, frouxos
    – submissos, submissos, submissos

    Canalhas, canalhas, canalhas. Agora digo aos que nos escravizam

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  • Fernando Lencioni disse:

    Sabem o que que me faz ficar com os olhos vermelhos? A solução está ali!!!!!! Bem ali!!!! E nós continuamos a aceitar canalhice e vara no lombo como cordeiros. Aí os olhos vermelhos de tristeza se tornam vermelhos de ódio. O mesmo ódio que libertou os americanos do jugo dos ingleses. Mas… num país de ovelhas… só nos resta chorar de ódio e recorrer ao scotch.

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    • Sempre Mais do MESMO disse:

      É duro admitir, mas você esta coberto de razão.

      Eu, desde que surgiu a internet, aponto que o problema é que a eficiência nos meios de MANIPULAÇÃO de OPINIÃO (jornal, radio e TV) em conjunto com a brilhante jogada de preconizar o SUPREMACISMO dos PROFESSORES conseguiu uma capacidade doutrinadora que jamais o mundo conheceu.

      O Estado de TERROR, como meio de impedir ebates e críticas, foi substituído pelo Estado de Propaganda, muito mais sutil e precavido.

      A idéia não é nova e trata-se do que chamo de “moral quinta coluna”.

      A moral é o comportamento virtuoso dentro da comunidade que a adota.
      Assim várias comunidades possuem moral particular e, ao que consta, sempre exercita duas. Uma que pratica e outra que exige dos outros (Bertrand Russel).
      Assim os donos do Poder advogavam amar o inimigo e dar a outra face, enquanto, sem constrangimentos, elaboravam torturas aterrorizantes para desestimular dúvidas, críticas ou até omissão de apoio. Depois das torturas nada mais salutar do que uma fogueira para queimar os malvados que não anuiam com ideologia que levaria todos para a vida eterna.
      Sobretudo amar o Senhor mau, pois não há mérito em amar um Senhor bom. (literamente escrito).

      Enfim, as farsas se repetem como história.
      Assim os novos sacerdotes que ofereceram, igualmente, um mundo paradisiaco em futuro sem data e incerto onde todos seriam iguais e nem governo haveria, além da abundância absoluta onde bastaria pegar o que se desejasse.
      Em troca desse futuro paradísiaco escrito na história como o destinon da humanidade, a proposta era de um Socialismo “científico” que se implantaria como um apocalipse qdo as classes proletarias já não suportassem o jugo de seus patrões. Esse perído de progresso incontrolável se daria como Ditadura dos representantes do proletariado …e zé fini.
      Como seriam os representantes, e o Socialismo “científico” advogava que todo o produto deveria pertencer aos trabalhadores que o prodiziram, então os meios de produção e todo o produto produzido seria de propriedade dos “representantes” e, portanto, seriam de propriedade dos trabalhadores.

      Qdo um representante saboreasse um banquete em seu palácio, na verdade eram os trabalhadores que estariam saboreando. …rsrs
      …e de EMBUSTE em EMBUSTE o REBANHO POPULAR vai sendo tocado, ordenhado, tosquiado e abatido para gaudio dos “representantes”.

      PLUS ÇA CHANGE PLUS C’EST LA MÊME CHOOSE!

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