Notícia de falecimento
7 de julho de 2020 § 26 Comentários

Artigo para O Estado de S. Paulo de 7/7/2020
Terça passada lembrei o vaticínio de Joseph Pulitzer de que democracias só morrem onde a imprensa tiver morrido antes. Na tarde do dia seguinte, 1º de julho, a democracia brasileira foi oficialmente revogada por decisão “do pleno” do STF e o infausto acontecimento não ganhou mais que pés de matéria por aí…
A opinião pública mal soube que o ministro Marco Aurélio tinha proposto que ao menos os atos do Executivo e do Legislativo sufragados pelos 140 milhões de eleitores não pudessem mais ser anulados por “decisões monocráticas”, ainda que “o pleno” mantivesse esse poder. Tomou de 10 a 1. Eles solenemente “transitaram em julgado” a confirmação da própria onipotência. Valem mais, cada um sozinho, segundo eles mesmos, que o resto do Brasil inteiro somado. Legal ou ilegal não é mais o que disserem os representantes do povo reunidos em congresso mas o que cada um deles quiser que seja na hora que for.
A decisão ocorreu na sequência de Alexandre de Moraes, aquele que também falseou o currículo Lattes mas é branco, prorrogar por mais seis meses o inquérito triplamente ilegal das “fake news”. Horas depois o Senado aprovou o monstrengo batizado de “Lei Brasileira de Liberdade, Responsabilidade e Transparência na Internet” com a qual tenta, em vãos contorcionismos, criminalizar o uso da rede somente pelos simpatizantes de Jair Bolsonaro.
É curioso observar essas circunvoluções na execução de algo tão explicitamente endereçado. Mas elas têm uma razão de ser. A menos que os autores da façanha sejam donos de ¼ dos consumidores do planeta e exportadores maciços de produtos de trabalho vil por preço vil, o mundo não aceita mais governos instalados pela violência. Até o eterno Putin precisa fazer eleições … e ganhar. E se há algo de que as excelências têm tanta certeza quanto você e eu é que no voto os comedores de lagostas, que não baixam, para camarão que seja, nem nas pandemias, definitivamente não levam MAIS NADA neste país que reduziram a escombros.
É aí que entra a voz da experiência.
Foram três os fatores que levaram o PT ao poder conforme o histórico plano que Luís Gushiken vendeu a Lula e José Dirceu na ressaca da Queda do Muro, lá no início dos anos 90 quando essas meninas bonitas que hoje nos contam “a história do Brasil” nas TVs estavam nascendo: controlar os fundos de pensão das estatais, “o maior dinheiro do país”, tomar o Sindicato dos Bancários para ter acesso às movimentações financeiras dos inimigos e cooptar a Igreja Católica que tinha a capilaridade nacional sem a qual não se chega ao poder.
“O maior dinheiro do Brasil” bancou o “Mensalão” que ensejou “o maior assalto da história da humanidade” (segundo o Banco Mundial), cujo resultado foi “lavado” pelo campeão dos “campeões nacionais” do lulismo, aquele salvo da Lava Jato pelo golpe de Rodrigo Janot. Continua intacta a lavanderia dos dois ésleys, com filiais espalhadas por 60 países do globo.
A ocupação do Sindicato dos Bancários instituiu a PT-POL (de “policia do PT”), famosa nas redações dos anos 90, que vazava os podres dos inimigos do partido e rendeu-lhe a marca do “monopólio da ética na política” sem a qual não teria chegado “lá”. Já regado a dinheiro de Estado, esse ramal evoluiu para um ministério inteiro do ódio que alimentava não só os aliados do partido nas redações tradicionais cevadas no “jornalismo de acesso” que tanto fez pela desmoralização da profissão, mas também a famigerada “esgotosfera petista na internet” que gozava oficialmente de privilégios de acesso ao presidente, e mais uma vasta rede de “organizações não governamentais governamentais” sem a sustentada guerrilha das quais o partido não teria durado 13 anos no poder nem colocado tantos ministros no Supremo.
Mas o mundo dá voltas…
A partidarização da Igreja Católica fez a maioria dos brasileiros mudarem de religião. Não por acaso, no mesmo 1º de julho fatídico o ministro Fachin, que veio desse catolicismo militante, teve a idéia de propor que também o “abuso do poder religioso” seja declarado “antidemocrático” o bastante para derrubar um governo eleito.
E o outro grande imprevisto foi que, nesse meio tempo as redes sociais evoluíram para dar voz à “maioria silenciosa” e inverteram a direção dos tiros dessa arma. E nem todo o dinheiro das campanhas eleitorais estatizadas foi capaz de evitar o estrago. Recentemente Toffoli tentou se apossar de todo o banco de dados do Coaf e foi impedido. Seria a luta pelo da Lava Jato no MP Federal, ao lado da armação reacionária para prender a polícia depois de soltos os ladrões, mais uma tentativa de reestruturar a boa e velha turbina de chantagem política?
Imaginar que a fera da censura e todas as outras bestas teratológicas que o STF está pondo à solta ficarão circunscritas aos alvos que serviram de pretexto para tirá-las da jaula é infantil. E insistir num modelo chinês de internet, como querem os patrocinadores de Rodrigo Maia, poria o Brasil definitivamente fora do mundo civilizado.
Não passarão! E nenhum juramento de amor à democracia livrará a imprensa que não tomar a tempo a devida distância dessa guerra suja da expulsão do mercado.
Fernão, como sempre, meus parabéns! Irretocável! Pena que o Estadão, que assino há anos, não siga essa linha interpretativa; contudo, agora que temos o VESPEIRO, minha assinatura será cancelada no final do ano. -Admiração – abraço – Prof. B/Moreira
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Lúcido e irretocável, essa é minha opinião sobre o artigo
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Fernão, até agora você é a única voz na velha imprensa com posição lúcida acerca do que anda acontecendo no Brasil! Parabéns!!
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PARABÉNS. Ótimo. Estadão precisa de mais exemplos como este de imparcialidade. Precisa diminuir as parciais tipo as que tem sido publicadas tipo Cantanhede
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Parabéns pela coragem e independência!
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Deixei de assinar o Estadao. Só comprava para ver o próximo capítulo da novela Privilegiatura no Favelão Nacional.
Este capítulo expressa os golpes que o país vem sofrendo há tempos.
Mas ainda não acabaram com “nois”.
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Quero me aliar a este este estilo de jornalismo. nao por ideologia mas sim por ele ser objetivo, logico e sem viés. o que mais me chateia é perceber que o jornalismo em “geral” é infantil (em seu sentido negativo, pois irresponsável)
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Artigo espetacular. Certeiro!
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Fernão este seu artigo muito pertinente de hoje no Estadão(A2.Espaço Aberto) e também mostrado também aqui no Vespeiro.com, é de lavar a alma daqueles que ainda conseguem sentir as dores da Pátria Brasil, onde a maioria dos cidadãos padece sob os mandonismos de uma minoria privilegiada por usurpar os direitos constitucionais dos demais. O que vale aqui é o obscurantismo gerado nos bastidores e mostrado sem nenhum pudor nas atitudes do governo contra os interesses do povo, que deveria ser o verdadeiro poder. Pensam em armar a população para esta se revoltar contra isto que está aí e ser revidada à bala pelas forças armadas sob comando de um presidente da República que é no minimo um incompetente.
Espero que a grande imprensa internacional analise este seu artigo e nos ajudem a demonstrar para seus cidadãos o que é de fato o Brasil de hoje, como você magistralmente apresenta em seus escritos.
Quem sabe alguma notícia no New York Times americano, ou na Der Spiegel alemã, e assim por diante nos grandes jornais das nações democráticas de fato que torcem por um futuro melhor para a nossa Nação.
Que os nossos universitários de cursos superiores, que agora poderão se cadastrar para receber o jornal O Estado de São Paulo em assinatura gratuita, saibam com seus conhecimentos dar um retorno democrático para auxiliarem na mudança do estado de coisas anômalas que enfrentamos e libertem as nossas universidades do esquerdismo e do direitismo ditatoriais.
Você faz a diferença!
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Nem parece que o Fernão é um Mesquita e integra um jornal que um dia esteve do lado certo da trincheira. Voz destoante dentro do Estadão, que já foi leitura obrigatória cotidiana para muitos. Hoje não mais. No meu caso, após anos e anos, estou encerrando minha assinatura.
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Artigo irretocável, de dar inveja.
Recentemente andei lendo sobre as crises militares e políticas do século passado e aprendi que a chamada Revolução de 30 foi várias vezes abortada por seus adversários, desde a crise de 1921, com a falsa carta de Bernardes, passando pelo 5 de julho e o bombardeamento de São Paulo, a Coluna Prestes e mais um rol de incidentes do tipo. Mas o tempo dos Bernardes havia prescrevido e os “tenentes” venceram, ainda que chefiados por uma velha raposa da política tradicional.
Essa divagação é só para lembrar que sua “nota de falecimento”, que parece referir-se à democracia e ao direito de expressão, na verdade pode estar apenas registrando algum ponto do processo de substituição de parte das nossas elites. Talvez a elevação do “baixo clero”, eleito pelo “baixo eleitorado” a quem nossas elites iluminadas se recusam a conferir o direito de existir e escolher seus próprios e semelhantes candidatos. Por isso, creio, você otimisticamente afirma que eles não passarão. Concordo; a censura, os inquéritos do fim do mundo e congêneres são movimentos defensivos, típicos de quem atira em todas as direções enquanto bate em retirada. O bolsonarismo talvez tenha vida curta. Mas o movimento conservador/religioso que o tornou possível veio para ficar. Os iluminados terão que se acostumar com isso.
Parabéns! Obrigado pelo espaço.
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Essa matéria e outras na mesma linha (excelentes por sinal) batem de frente com o atual estilo adotado pela redação, revelando que ainda existe uma voz sensata no jornal que outrora, era tido como um manual sobre politica. Tive muitas cartas publicadas no “fórum dos leitores”, mas hoje nem no estadão online elas são publicadas, já que não me posiciono contra o atual governo. Para um jornal que servia como referencia entre empresários e até ministros do STF, é lamentável que o periódico tenha se tornado um partido politico disposto a apostar todas as fichas na derrubada o presidente. Apos décadas estou estou encerrando minha assinatura.
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Parabéns Fernão, muita honra em ter a mesma profissão que você, que está sumindo do mapa, em honrar os jornalistas verdadeiros. Muita força para você. Xandão não vai ter coragem de te prender. Se acontecer isso, será um tiro no pé dos 11 ministros. Em frente para um Brasil forte honesto…
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Espetacular seu artigo. Respondi ao jornal, mas certamente não publicarão minha carta. Vejo que vc é uma voz sozinha no ESTADAO que tinha outra linha. Parabéns pela coragem, Esse o jornalismo que admiro.
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Um texto, com muitas revelações e pistas, para os futuros historiadores.
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Parabéns pela lucidez e clareza. À população sensata já percebeu o golpe, e nada como um dia após o outro, só aguardar.
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CARO FERNÃO VC É UM ESPETACULO .EXISTE POUCOS ,COM
ESSE ESTILO,A POUCO TEMPO VIMOS UMA VIOLAÇÃO ,SOBRE O
DIREITO DE OPINAR DO JORNALISTA EUSTAQUIO,FICOU PRESO
SEM INQUERITO, ,ACUSAÇÃO, E JULGAMENTO , E NÃO VI SEUS COLEGAS DE PROFISSÃO , PROTESTAREM..ESSE APARELHAMENTO DO JUDICIARIO,ESTÁ TRANSMITINDO INSEGURANÇA E TRISTEZA NO POVO INCONFORMADOS POR NÃO TER OUTRAS INSTANCIAS A RECORRER..
E AI QUE ENTRARIA , A PRESSÃO DO QUARTO PODER ,PARA LEVANTAR O ASTRAL , COMO ANTIGAMENTE O ESTADÃO EXECUTAVA A POSIÇÃO DE LIDER,
VC COMO ACIONISTA , NÃO INFLUENCIAR NA REDAÇÃO, EU FICO
INCOMODADO , COM ESSA INCOERENCIA..
MAS ESSE GOVERNO ESTÁ VENCENDO, ESSA BATALHA COM AS
FORÇAS OCULTAS ,DE RODRIGOS,ALCOLUMBRES ,GLOBO, E
PSEUDOS JORNALISTAS ,QUE TENTARAM COM LAVAGEM CEREBRAL , INDUSIR NOTICIAS VULGARES E FOFOCAGEM ,
EM VEZ DE NOTICIAR O LADO POSITIVO, E VENCEDOR ,
DO BOLSANARO ,QUE ESTÁ ENLOQUECENDO A ESQUERDA POIS
NÃO DESCOBRIRAM NENHUMA DESONESTIDADE ,A NÃO SER
EXPLORAREM , O ÌMPETO COMUNICATIVO DO PRESIDENTE
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LUCIDEZ, pena que foi em uma nota de falecimento, pois não temos o hábito de comemorar ou festejar a morte, como fazem algumas culturas.
Tudo verdade, eu vi o que fizeram com os bancários, Gushiken a frente, com outros PTRALHAS tipo Ricardo Berzoine, para não estender a lista, que conseguiram a adesão do banqueiros para as maquinações que acabaram com grande parte dos empregos nas instituições financeiras. Em 1986 existiam 1.700.000 bancários, em 2020 não são mais que 400.000, claro que a automação e terceirização também contribuíram para essa queda de 75%, isso é que é precarização da mão de obra. Outro angulo a ser observado que nos bancos nessa época é que se formavam os grandes financistas, muitos hoje investidores/gestores.
Se olharem pra industria, o que aconteceu com os metalúrgicos e o que aconteceu com o ABCD depois do PT, saudações. Precarização também na área do Direito pois só estão bem os que fazem parte da turma dos 11, o corpo técnico que dá suporte aos Supremos, os demais que se mataram pra concluir um curso de Direito estão em sua maioria UBERIZANDO alguma coisa, tenho um inquilino advogado que não me paga a 9 meses, vai nascer, despejado, infelizmente.
Então para não ir muito longe, o que sobrará para os meus netos nesta terra, ou será um descampado, em um futuro próximo, pelo andar da carruagem nada muito promissor.
Não passarão ou será não passaralho, pois como todas as grande nações, vamos ter que derramar sangue, muito sangue pra consertar este estado de coisas. Está chegando a hora, sem onde ficar, sem comida, sem nada pra olhar como saída, o povo fará o que todos os povos fazem quando oprimidos e aí passarão para uma nova nação, forjada em sangue como todas foram. É só olhar o passado das grandes nações de hoje.
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com certeza precisamos eliminar esta doença letal chamada esquerdismos e corrupção . Eles ficaram quase 3 décadas sozinhos no palco fingindo democracia enquanto nos roubavam e os tucanos eram os ‘de direita e conservadores’. Agora tudo é mais clara. Eles estão sendo atacados e desmascarados mas ainda estão entrincheirados nas instituições e tem bala na agulha para nos ferir.
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Olá, Fernão!
Artigo excelente, lúcido, irretocável, retratando (tristemente) uma realidade inaceitável.
Publiquei um texto curto, bastante relacionado, em 26 jun 2020.
Ficarei honrado se purder dedicar 3 minutos à sua leitura:
Grande Sinédrio Brasiliensis
http://www.indigovirgo.com/2020/06/grande-sinedrio-brasiliensis.html
Abraço!
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Quando a gente pensa que Fernão atingiu o ápice no post anterior, ele nos brinda com essa visão PORTENTOSA da realidade nacional! Mais do que elogiá-lo, quero ficar com aqueles que lhe agradecem! Pela lucidez e pelo destemor. OBRIGADO, Fernão!
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Já faz um tempo…ler o Estadão era habito diário quase aquelas necessidades físicas que nos afligem todos os dias. Tempos depois mudei para receber as edições impressas nos finais de semanas e acompanhava o dia dia nas digitais. crises econômicas e as mudanças de posturas editoriais foram nos afastando, posturas divergentes com conteúdos marginais, plenos de vassalagens somente causavam indignação….., o rompimento se tornava definitivo assim como em outros tantos veículos da imprensa. Lembro com saudades, o prazer de abrir o jornal aos Domingos, fartar-me de todas as reportagens, das crônicas e relatos que compunham o jornalão. Discutir tópicos na segunda com alguns amigos fazia parte das nossas vidas, da nossa rotina de brasileiros. Hoje tive um sensação tão boa como aquelas ao ler o seu ARTIGO…., correto cirúrgico, mordaz mas carregado daquele jornalismo que outrora eram impressos e aplicados. Parabéns……, essas leituras com todo esse conteúdo nos trás esperanças, afinal elas que conduzem as nossas vidas. Obrigado.
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Monumental, corajoso e preciso, o texto. Os futuros prescrutadores da História Brasileira, especialmente sobre este período vivenciado, certamente trilharão os caminhos comentados aqui e, tristemente, terão muito trabalho para relacionar e relatar cada um dos absurdos cometidos por quem nos governa hoje. A ideologização dos temas, o radicalismo que propõe a morte abertamente, a mentira consolidada como verdade, a ditadura imposta a 210 milhões de pessoas por uma única que, obrigatoriamente, denominamos “juiz”, ou por um grupo que, juntos em 11, manejam como querem uma Lei escrita e clara, mas interpretada como querem para si e aos seus. A inépcia mental, assim como a inépcia gerencial, dos governantes autorizados pelo GRUPO DOS 11 (não os GRUPOS DOS 11 do Brizola, em 1964) a tangerem a boiada como lhes aprouver, a supressão da autoridade presidencial, enfim, tudo o que de errado ocorre, deixarão de cabelo em pé os leitores das gerações futuras.
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Saindo do tema do artigo mas dentro do contexto que vivemos hoje, gostaria de pedir que alguém citasse alguns artigos científicos, ou pesquisas científicas que citassem o lockdown ou mesmo o isolamento social como Parece que ninguém se preocupa com este p eficaz na interrupção da propagação do coronavirus. Artigos científicos para serem considerados devem ser relevantes, de fontes idôneas e com um n significativo.Parece que ninguém se preocupa com este pequeno detalhe.
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Citassem o isolamento social como eficaz na interrupção da propagação do coronavirus
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O texto saiu todo truncado. Me desculpem
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