E o pulso ainda pulsa…
11 de dezembro de 2015 § 16 Comentários
Em 1906, graças aos investimentos feitos em saneamento básico e saúde pública pelo governador Jorge Tibiriçá que poderia dar aulas de modernidade a 9,9 entre 10 dos políticos brasileiros de hoje, São Paulo comemorou a extinção da febre amarela e da varíola na capital.
Agora, com apenas 13 anos de PT, aí estão São Paulo e o Brasil afundados na dengue, na chikungunia, na zika e na microcefalia galopantes…
Ontem à noite voltei ao 2º volume de “Julio Mesquita e Seu Tempo“, de Jorge Caldeira, que é, na verdade, uma fascinante história dos primeiros passos do capitalismo brasileiro que nasceu com a Republica. Em outro livro imprescindível à compreensão do Brasil de hoje, “História do Brasil com Empreendedores“, Caldeira já tinha demonstrado com farta documentação como Caio Prado Junior, com seu marxismo de orelhada (ele nunca leu Marx), animou duas ou tres gerações de patrulheiros ideológicos a manter o Brasil intoxicado e moralmente deprimido pela quimioterapia que lhe foi imposta para o tratamento de uma doença que ele nunca teve, e consagra-se cada vez mais como o grande historiador do Brasil Real, este da gente que trabalha e vem construindo a nação na semi-clandestinidade, desviando-se como pode do cêrco da vanguarda do atraso que, dominando quase sempre a política nacional, nunca se conformou em perder os privilégios que o absolutismo monárquico lhe garantia. (Leia mais sobre a obra de Caldeira aqui e aqui).
O lulopetismo, que se afirma “progressista“, é o herdeiro direto, em versão mais tosca, dos reacionários “positivistas” que desde o primeiro dia da República vêm lutando para banir a liberdade de trabalhar e empreender que ela tentou instituir para voltar a centralizar absolutamente o processo econômico e subordinar tudo às autorizações (comercializáveis) do Estado. Vende a idéia de que trabalha pelos mais pobres mas repete, apenas, os expedientes, ou dos ditadores militares, ou dos ditadores da “zelite” para conquistar para si os privilégios que foram deles.
É impressionante, no livro, a minúcia com que as ações do petismo de hoje se configuram como a exata reprodução dos expedientes das duas ditaduras que inauguraram nossa história republicana e dos presidentes “imperiais” que vieram depois de Prudente de Morais. Até a relação invertida entre o Rio de Janeiro e o Brasil moderno, que não se reformou até hoje, é milimétrica. Vítima da corrupção pela corte pela qual foi invadido em 1808, o Rio nunca mais se adaptou completamente à modernidade; sempre foi bem quando o Brasil foi mal e mal quando o Brasil foi bem, exatamente como agora, com seus políticos, sempre na vanguarda da ala mais podre do Brasil Oficial, se esforçando por nos empurrar de volta para trás. Aí está o melífluo Pezão e seu fantoche Leonardo Picciani, trabalhando ferozmente para abortar o impeachment que pode salvar o Brasil do retorno à idade média para não nos deixar mentir.
É notável, ainda, a exata semelhança do episódio do resgate da Argentina das mãos dos “petistas” de lá e da recusa de Cristina Kirshner, a Dilma deles, de comparecer à posse de Maurício Macri, e a da transmissão da presidência de Floriano Peixoto, o segundo ditador da Republica, para Prudente de Morais, o primeiro democrata (e um dos únicos verdadeiros) a ocupar a Presidência. Floriano não só não foi à posse do sucessor como mandou destruir a golpes de baioneta todos os móveis do palácio. E o establishment político do Rio de Janeiro, então capital da Republica, tinha tanto horror ao que Prudente representava que quando ele desembarcou na estação, vindo de São Paulo, não havia ninguém esperando. Ele chegou ao palácio sozinho num táxi (quatro anos depois sairia em triunfo, depois de conquistar o povo carioca e brasileiro).
É por essas e outras que é preciso fazer saber àquela boa gente do Estado Islâmico com quem Dilma Rousseff já manifestou a intenção de se entender que existem caminhos muito mais fáceis para o retorno ao Século 7º do que este que eles estão tentando abrir com bombas e decapitações.
O PT resolve isso com uma perna nas costas.
Excelente artigo. Sobretudo, os dois primeiros parágrafos são notáveis.
Só tenho um reparo: a síndrome de Guillain-Barré (SGB) não deveria fazer parte da lista. Até hoje, as causas dessa enfermidade são desconhecidas, o que impede todo esforço de prevenção.
Cordialmente,
José Horta Manzano
BrasildeLonge.com
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DEFESAS DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL
O S,NC, não admite a presença de proteínas bacterianas (membrana libo-proteica) e partículas virais. Quando estes antígenos adentram ao S.N.C. as células de Schwann, que nutrem e mielinizam os neurônios, estas células (oligodendrócitos e que constituem a Glia Cerebral) abandonam este local invadido migrando para outro local do cérebro e desencadeando um processo de inflamação é desmielinização do local invadido. Guillain Barré também esta associado a efeitos reacionais a vacinas (Tymerosal – iodo, e partículas bacterianas e virais “neutras”). A Esclerose Múltipla tem etiologia similar, além de associada a um gene é desencadeada por antígenos bacterianos e ou virais. geralmente o HERPES virus. A Doenca da Vaca Louca o fator desencadeador são “PRIONS”. A Doença de Hunttington esta associada a nucleopeptideos.
A microcefalia e síndrome de Guillain Barré desencadeados por Zika vírus são facilmente explicáveis por esta característica da célula de Schwann “FUGIREM”, migrarem do site invadido por bactérias ou vírus.
Outro notável mecanismo de defesa é a Lise Neuronal por GLICOSE, promovendo Neurites. Quando lesado os neuronios o Neuro-hipotálamo libera GALANIN, que promove mais liberação de glicose a partir do glicogênio hepático e resistência insulínica, o que promove hiperglicemia que desencadeará maior dano (lise) neuronal.
Muitos desconhecem estas maravilhosa particularidades da célula de Schwann.
dr.Eduardo é cardiologista em Barretos e membro da NYAS – New York Academy of Sciences.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Theodor_Schwann
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Célula_de_Schwann
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É impressionante como a Medicina Moderna desconhece o Básico. e ficam no será que foi o Zika virus que fez esta tragédia? Será? Eu tenho certeza, e isto é terrível, pois é difícil defender nossas convicções. É mais fácil destruir um átomo, do que provar a verdade, como dizia Einstein.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_celular
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Não digam que não foram alertados, aqui mesmo postei:
fas.org/irp/threath/nie99-17d.htm
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http://www.fas.org/irp/threath/nie99-17d.htm
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http://www.larouchepub.com/eiw/public/2000/eirv27n19-20000512/eirv27n19-20000512069-the_cias_assessment-of-infectiou.pdf
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Republicou isso em hundrsen.
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PT de Lula, Dilma e seu circo de horrores: vade retro!
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[…] Fernão Lara Mesquita, jornalista, em seu blogue Vespeiro. […]
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Fernão, está tudo tão dito, tão às claras… A questão é como sair desse ciclo sem líderes para tanto. Como organizar uma equipe que nos livre do atraso. Cidadãos comuns como eu aceitam sugestões. Abraço
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First things, first. Afaste-se Dilma, Lava Jato ninguém segura. Lula e PT estão condenados. Instituições tem de ser apoiadas para enfrentar o que vier.
Líderes não são escolhidos. São forjados e reconhecidos nas circunstâncias.
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o 1ro passo é decidir onde se quer chegar. por isso tenho sugerido o voto distrital com recall começando apenas pelas eleições municipais, a ferramenta que reconstruiu a democracia americana.
ta cheio de materia no vespeiro explicando os porques.
não é um local de destino; é mais dotar o cidadão brasileiro das “pernas” que hoje ele nao tem para andar sozinho para onde quiser, em materia de reformas institucionais sempre q achar necessario.
para implantar isso tudo q é necessario conseguir é q nas próximas manifestações metade das pessoas carreguem esse cartaz. os politicos ainda têm de se eleger e se sentirem q esse é um modo de conseguir isso v vai ver surgir “advogado do recall desde criancinha” aos montes por aí…
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[…] e pormenores fascinantes “Uma História do Brasil com Empreendedores”, a história de “Julio Mesquita e seu Tempo” que é também uma história da economia de São Paulo em seu melhor momento, e a “História […]
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