Agora é queda livre
27 de fevereiro de 2014 § 16 Comentários
Graça Foster saiu do armário.
Gilberto Carvalho saiu do armário.
Marta Suplicy saiu do armário.
Vamos um por um:
Graça Foster deu coletiva de imprensa para sacramentar A Privataria Petista.
É isso mesmo, disse ela, estamos liquidando patrimônio; estamos vendendo a Petrobras aos pedaços pelo mundo afora pra sustentar o suborno eleitoral do preço subsidiado dos combustíveis.
É isso mesmo, vai continuar assim por 2014 afora o que, pelas contas dela, mata irremediavelmente o resultado de 2015 também. De 2016 em diante, quem sabe…
No arrasto, rola o mesmo processo na indústria do álcool onde usina atrás de usina nacional estrangulada pelo tamponamento dos preços está sendo vendida para multinacionais com capital suficiente pra esperar isso voltar depois que o monopólio estiver configurado.
Gilberto Carvalho chamou a imprensa pra dizer que é isso mesmo, é o governo quem financia os “red blocs” do MST e, se assim é, assim continuará sendo porque distorção ideológica não é pagar trogloditas para esbulhar proprietários produtivos, marchar sobre a capital federal e invadir o STF que ousa condenar petistas, mas sim denunciar que foi isso que aconteceu.
Marta Suplicy, dita ministra “da Cultura”, disse que é isso mesmo, sob o governo petista a Lei Rouanet de incentivo “à cultura” só vale pra fazer propaganda do PT, não serve pra biografias de não petistas em ano eleitoral nem que estejam mortos e que, se não se pode eleger morto que se dane porque não interessa se o cordeiro está rio acima ou rio abaixo da alcatéia, ela não precisa de mais argumentos que a posse dos dentes para devorá-lo.
São todas notícias de um único dia envolvendo figuras do primeiro escalão de uma organização criminosa que perdeu o medo. Eles já fizeram a conta: ha subornados que chegue para aguentar qualquer desaforo. Os que têm olhos de ver não bastam para detê-los. E se a casa balançar, joga-se a Dilma fora e chama-se o Lula que a coisa vai.
Por isso nada impede que tudo isso seja despejado sobre o público com a operação de assassinato no garrote vil da última instituição a resistir passando ao vivo na televisão.
O Poder Judiciário, que morre assim que morrer o STF, assiste a tudo em estrondoso silêncio. Reles presidiários já não se furtam de chutar-lhe a bunda. A comunidade jurídica, Brasil afora, recebe a patada e cumpre, sem dar um pio: corte-se a cabeça dos diretores da prisão que ousaram enfrentar o condenado. Amém!
Não ha mais um Poder Judiciário; há 4 maquis* e uma madalena arrependida entrincheirados no STF até que a compulsória, que está próxima, os mande para a clandestinidade. Serviriam melhor à causa democrática se renunciassem em protesto em vez de continuar definhando dentro de uma instituição que foi ocupada por vendidos, dentro da qual gente decente não têm mais nenhum papel a cumprir.
Agora é queda livre.
* Maquis é um arbusto abundante da Córsega que era utilizada pelos habitantes locais como refúgio durante as várias invasões estrangeiras na ilha. O general Charles De Gaulle durante a Segunda Guerra Mundial organizou a resistência francesa e em homenagem a Napoleão Bonaparte, que era corso, deu o nome de Maquis aos heróis que lutavam na clandestinidade contra os alemães (Wikipédia).
Marcado:#renunciajoaquim, compra de votos, Eleição, eleição 2014, embargos infringentes, fim do Poder Judiciário, fim do STF, golpe, golpe no STF, golpismo, Joaquim Barbosa, Mensalão, pizza no mensalão, poder judiciário, privataria petista, STF
§ 16 Respostas para Agora é queda livre
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Dá até medo ‼️
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Meus piores pesadelos sempre foram com queda livre! Ao menos estava dormindo e tinha o privilégio de poder acordar…..
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Missão cumprida, podem se aposentar. Uma mão lavou a outra.
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Fernao, parabens pelo texto. Tao claro, tao obvio, tao honesto. As instituicoes democraticas no Brasil estao sendo atacadas.
Montamos um grupo no Facebook para discutir isso. Eh o Jornalismo e Democracia (https://www.facebook.com/groups/jornalismoedemocracia/). Estou colocando seus textos la.
Seria uma honra te-lo no nosso grupo.
Por favor, se quiser mais detalhes, vamos conversar.
Abracos,
Magda
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a honra é minha, magda.
discutir é preciso…
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Excelente texto. Argumentos irrefutáveis e transparentes. Perdeu playboy, perdeu playboy,………, entrega tudo!
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Parabéns pelo artigo, merece reflexão nacional.
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Excelente. De todo modo, ainda não sabemos se o paraquedas funcionará.
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Também estou no grupo da Magda. Divulgo os seus textos – este é o mais triste réquiem das nossas esperanças. Mas mesmo quem hoje apoia a quadrilha um dia vai se arrepender. Não é o que aconteceu em TODOS os lugares? Pena que, do alto dos meus quase 78 anos – 60 de jornalista, dos quais 34 anos no ESTADÃO de Julio e Ruy Mesquita – constato que já estou bem avançada no caminho das verdes pastagens de que nos fala o Salmo 23.
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você é guerreira, cecil.
nao adianta querer se livrar dessa caracteristica.
tem hora que a gente cansa, quer desanimar, mas isso nao se despe. ta grudado na gente desde antes do nascimento.
bj
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Parabéns p/ artigo , sempre que recebo eu encaminho p/ todos os meu amigos .
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obrigado, antonio carlos.
espalhar é preciso…
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Cecília, escreveu “curto e grosso” parabéns.Tenho o mesmo sentimento “Mas mesmo quem hoje apoia a quadrilha um dia vai se arrepender. Não é o que aconteceu em TODOS os lugares?”, gostaria muito de estar presente à assistir, embora acabo de completar 70 aninhos e a a “constante” fator tempo é inexorável, menos mal é para todos. Todavia o que mais me intriga é o fato desse governo medíocre, distribuir dinheiro pra quem não trabalha e nem quer trabalhar, lia-se MST e outros congênres, obrigar-nos a tolerar áqueles que nos fazem o mal como assassinos maiores ou menores, traficantes, viciados entre outras opções de vida, em suma aqueles-uma minoria, que procuram suas próprias desgraças e nos mandam a conta, enquanto crianças na formação e idosos que já dedicaram sua vida, propriamente abandonados em filas para tudo. Outro dia eu li a Ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, que os “rolezinhos, atendem ao direito de ir e vir”, esqueçendo-se do direito em permanecer.Tem propósito, tratando-se de uma débil mental. Na minha infância e juventude e na Universidade, nunca vi ou tive qualquer problema com negros, colegas ou não, exceto aquelas brincadeiras normais. Depois que inventaram leis, decretos, portarias etc etc,voltadas a igualdade racial, iniciou-se uma bagunça com conflitos estimulando a não interação. O mesmo ocorreu com os homosexuais, diante da tantas leis,etc etc, escreveu o Zé Simão que ” logo vai ser obrigatório”. Escrevi demais. Se algo posso fazer, exceto meu trabalho sem o qual não viveria, manifesto-me por aqui e pelo Estadão. Pode ser pouco, mas é melhor que silenciar-me.
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Quando leio sobre coisas que acontecem no Congresso, na Camâra dos Deputados, nos gabinetes palacianos e no STJ, fico imaginando de quantos Oliver Cromwell, seriam necessários para colocar o Brasil novamente num norte mais seguro. Parabéns Fernaslm, pela visão do Brasil atual e pelo magnifico texto
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ops: corrigindo: onde se lê camêra, leia-se câmera.
Todo post devia ter acesso a correção/edição
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Olha só…acho que meu cérebro está mesmo danificado. Vou corrigir alo e cometo um erro ainda mais imperdoável: então e assinando o atestado de ignorância, permita-se corrigir só mais uma vêz: onde se lê “camâra”, depois “camêra”, leia-se CÂMARA. Desculpem ok!
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