Tudo começa por acabar com a mentira

15 de agosto de 2017 § 51 Comentários

Artigo para O Estado de S. Paulo de 15/8/2017

“Eleitor”, ao lado de “Brasil”, é a palavra que menos se ouve no reality show teratológico de Brasília com suas câmeras abertas e seus gravadores ocultos porque o eleitorado brasileiro está preso num cercadinho. Não precisa ser capturado.

Voto distrital puro mata de uma só vez e para sempre a proliferação de falsos partidos, barateia a eleição a ponto de dispensar JBS’s, não requer o uso de mídias de alcance nacional e amarra cada representante eleito ao seu representado. Eleições primárias diretas e “recall” fazem dos eleitores os únicos “caciques” que precisam ser temidos. Iniciativa e referendo garantem que o jogo será jogado de ponta a ponta a favor da plateia.

Mas como partimos sempre da premissa de que o povo é o problema e o estado é que é a solução, o avesso da democracia, colocamo-nos mais longe dela a cada vez que, em geral sob altas doses de indignação, o mais potente anestésico da racionalidade, engolimos mais uma das “jabuticabas” que nos atiram com a promessa de que, esta sim, vai impedir a manifestação dos efeitos obrigatórios das velhas distorções que nos recusamos a eliminar.

Para “anular o poder econômico” perdoamos os joesleys e entregamos ao estado, que não é senão os próprios indivíduos que se pretende controlar, a prerrogativa de nos dizer quanto querem gastar do nosso dinheiro e com quem para embalar suas mentiras na TV, e deixamos que mandato ganho com elas torne-se propriedade particular do mentiroso. Trocamos a decisão soberana de contribuir ou não com partidos se e quando quisermos pelo “fundo partidário” mais as “cláusulas de barreira” enquanto sonhamos com parlamentarismo ou com sofisticações germânicas. Aceitamos que os políticos decidam candidaturas só entre eles enquanto fechamos o financiamento privado, e ficamos com a “escolha” entre a cruz do “distritão” e a caldeirinha do voto em lista. Trocamos o “oligopólio da mídia” (em plena era da internet!) pela censura que, nortecoreanamente, dita que só os candidatos “deles” podem falar de si mesmos sendo o povo obrigado a ouvi-los sem contraditório.

Recusamo-nos, enfim, ao uso do mais essencial dos desinfetantes da farmacopeia democrática – “Poder para o Povo” – e por isso vivemos no limiar da septicemia política e institucional. Mas não desistimos nunca de pedir “soluções” a quem deveríamos estar impondo as nossas próprias.

É isso que garante que não haverá nada de novo em que votar em 2018, uma eleição que, para o bem ou para o mal, será a última de uma era pois, neste mundo vaso-comunicante não ha mais como fechar fronteiras nacionais e resolver tudo com emissão de moeda falsa e inflação e isso mata o modelo populista. Nem para o funcionalismo de verdade sobra mais. O estado não cabe mais na nação e ou ela se impõe a ele instituindo a igualdade de direitos e deveres e podando radicalmente a gordura mórbida ou ele se imporá a ela pela violência. Não fazer nada ou tapear com meias-medidas é quanto basta para que os serviços essenciais, já pra lá de periclitantes, entrem definitivamente em colapso e o caos transforme o Brasil num imenso Rio de Janeiro a caminho da Venezuela.

A clara consciência de que assim é, no mundinho fechado de Brasilia, é que explica a virulência da “campanha de 2018” que vimos assistindo ha mais de três anos. O país ficou pequeno demais para abrigar a “privilegiatura” e a democracia ao mesmo tempo. Um dos dois terá de morrer e eles são os primeiros a saber disso.

Sair dessa rota de desastre vai exigir romper o pacto da mentira que sustenta o modelo brasileiro. Tudo que se tem passado, dos atos às “narrativas” da guerra de imundices a que temos assistido, respeitadas as exceções que fazem a regra, está referido à disputa para ver quem se vai apropriar de quanto do que é nosso sem fazer força. E isso precisa passar a ser dito e repetido diariamente e com todas as letras.

O Brasil já sabe de tudo. Só falta quem se disponha a fazer-se seguir por ele. Mas não se vai tirar o povo da apatia com que expressa seu repúdio à continuação da tapeação com eufemismos. É preciso apontar onde e com quem está o que falta na conta. A roubalheira por fora da lei aqui é a maior do mundo mas é um nada. Os ésleys e odebrechts não merecem qualquer migalha de perdão mas o que pesam é troco. O que arrebenta este país é a roubalheira por dentro da lei. A roubalheira automatizada pela lei.

O fundo partidário foi triplicado de 2014 para 2015. Está em R$ 819 milhões. Agora querem R$ 3,6 bi. Seriam 12 vezes o valor de 2014! Merreca se considerado que o que se compra com ele é o poder de ditar, pelos próximos quatro anos, quem fica com quanto do que mais se arrancar de nós, e que cada um desses novos “direitos adquiridos” é um caminho sem volta.

Não dá mais!

Os jatos, os carros, as casas, os empregados, os seguros-saude, as assessorias, os salários turbinados, os “auxílios” de arrombar teto, os “reajustes” leoninos sem inflação, as aposentadorias integrais na flor da idade, tudo isso tem não só de acabar mas de regredir ao limite do sustentável. Um único marajá-mirim, de apenas R$ 50 mil, aposentado por 40 anos ou 480 meses custa R$ 24 milhões a valor presente. Quantos empresários de sucesso conseguem fazer isso sustentando empregos uma vida inteira? Uma aposentadoria média do INSS, de R$ 1600, levaria 15 mil meses (1250 anos) para acumular esse valor.

Nunca tão poucos deveram tanto a tantos. Não ha que reinventar a roda. Só existe uma cura para isso. O povo elegendo e, principalmente, deselegendo, escolhendo suas leis, contratando e demitindo, definindo quem ganha quanto e até quando, livre para mudar e mudar de novo quantas vezes for preciso e na hora que for preciso até acertar. Não ha Exército que conserte o que está aí, sobretudo se mantida nossa justiça a mais cara e a mais leniente com o crime do mundo. Este país só se salva enriquecendo. E só começará a deixar de empobrecer se e quando trocar o privilégio pelo mérito também “lá dentro”, exatamente como já é aqui fora.

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§ 51 Respostas para Tudo começa por acabar com a mentira

  • Renato Pires disse:

    Cinco rombos a serem feitos no casco do Titanic do privilégio e da regalia:
    1 – Revisão técnica da Dívida Pública, com alongamento de prazos e redução dos juros
    2 – Poupança obrigatória no setor público, com um percentual da receita sendo compulsoriamente destinado a um Fundo Republicano de Poupança e Investimentos, para aplicação exclusiva em projetos de investimentos, a serem previamente examinados e aprovados tecnicamente pelo BNDES
    3 – Taxação pesada sobre salários e aposentadorias acima de determinado valor, destinando-se o recurso arrecadado ao referido Fundo Republicano de Poupança e Investimentos
    4 – Privatização das estatais economicamente viáveis, e extinção pura e simples de todas as demais, destinando-se os recursos arrecadados ao citado fundo republicano.
    5 – Ampliação severa do número de vagas para representantes políticos de cada instância parlamentar, porem sem aumento das dotações ao Legislativo, criando assim a verdadeira “concorrência” política, e introduzindo o mérito como ferramenta legislativa efetiva.

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    • Caio disse:

      Brasileiro é um povo a ser estudado mesmo. Não só adoramos as jabuticabas como somos uma. O Sujeito vem até aqui, frequenta o site, lê a matéria e a resposta dele é ainda mais estado! Sem querer ofender, mas você não percebe as contradições no seu próprio comentário?
      O problema já é o estado inchado. Fundo Republicano de Poupança? Obrigar pessoas a poupar (obrigar a qualquer coisa aliás)? Mais e mais estado e poder para o estado. Repetindo uma das partes mais importantes do texto: partimos da premissa que o povo é o problema e o estado a solução, o avesso da democracia. Mas o sujeito insiste em mais estado.
      Taxação pesada sobre salários acima de determinado valor? Aumentar os impostos dos mais ricos? Taxar grandes fortunas? E quem vai decidir qual o valor, você cara pálida? Sugiro deixarmos essa decisão na mão dos políticos que tal? Mais poder para o estado! E mais recursos! Sugiro taxarmos os 3% mais ricos da população, que tal? Único porém, o fato de você estar aqui, lendo essa página, provavelmente te coloca nesses 3% mais ricos da população. Eu não sei se quem vem com esse argumento não se enxerga em tal grupo ou se é cínico mesmo. Nós já estamos entre os maiores pagadores de impostos do mundo.
      Finalmente uma luz no fim do túnel. Um pouco de sensatez: privatização das estatais. Afinal, chega de deixar recursos nas mãos do governo, ele é tão ineficiente!
      E seu primeiro ponto? Que revisão seria essa? Essa é a maior piada da esquerda. Todos os gastos do governo estão ai, portal da transparência. Gastou mais do que devia? Juros sobe! Juros não se baixa na marra! Juros é um preço como qualquer outro – só que o preço do dinheiro. Preciso te explicar o que acontece quando o governo controla preços???
      Até o brasileiro mais bem intencionado sofre dos mesmos vícios da esquerda e seus devaneios do estado provedor. Brasileiro odeia os políticos, odeia o estado, mas não consegue imaginar uma solução sem a intervenção do mesmo. É o típico caso do paradoxo do Garschagen.
      Enfim, frequenta este site – está no caminho certo.

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      • Renato Pires disse:

        Meu amigo, em que país vc vive, hein? Você não percebe que no Brasil “estado” é um biombo para grupos privilegiados garfarem o meu e o seu dinheiro, escondidos atrás dessa Geni chamada “estado”? A divida pública “brasileira” é um escândalo, uma ração grande e sem risco para os rentistas seculares que exploram essa nação e seu povo, através do cartório bancário. Os hipersalarios de altos “servidores” públicos e suas hiperaposentadorias, só taxando fundo, e colocando o dinheiro na poupança pública, não deixando nas mãos dos gastadores da máquina pública. E a poupança pública obrigatória é a única maneira de destruir aos poucos, mas de maneira irreversível, a usina de gastança do setor público, que transforma tudo em custeio sem fim e odeia investimento, salvo se for pra alimentar a outra usina, a de propinas. E ao contrário do que você intui na sua ignorância, não sou estatolatra, ao contrário, quero um estado público, ao contrário do estado de hoje, que serve aos grupos e as corporações de interesse.

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      • Caio disse:

        Meu amigo Renato Pires, em que mundo você vive? No Brasil o estado é corrupto? Olhe todos os países do mundo e façamos um teste de quantos não são. Você aprendeu na escola que pagamos o estado para que esse nos proporcione serviços, mas o tempo e a vida já deveriam ter te ensinado o contrário. O estado é biombo para grupos privilegiados garfarem nosso dinheiro na mesma medida que delegamos ao estado maiores poderes de distribuir privilégios e benefícios. Quer acabar com esses grupelhos? Recall neles, e limitação de poder/tamanho. Enquanto existir essa troca de favores grupelhos irão se aparelhar.
        A dívida pública brasileira é um “escândalo” – mas de alguma forma a culpa é do rentista e não do estado gastador… tá certo! Você está cometendo um erro clássico de causa e consequência.

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      • Renato Pires disse:

        Amigo terráqueo, a dívida pública brasileira é um arranjo espúrio entre o cartório financeiro e seus representantes encastelados nos postos chaves das finanças federais, tipo Banco Central. Os nossos “sábios” das finanças fazem coro com vc, de há muito, para iludir o povaréu.

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      • Carmen Leibovici disse:

        Renato,quem determina quem estará no Banco Central é o presidente da república,assim como é o presidente da república quem coloca no poder os chefes dos Tribunais de Justiça,do mesmo modo que os governadores o fazem nos Estados,inclusive colocando compadres através do espúrio dispositivo constitucional chamado de”quinto”.Desse modo,entre outros,eles vão blindando o Sistema.
        No nosso sistema de governo falho e fajuto,todos os deputados eleitos pelo povo,tanto a nível federal como estadual,todos os vereadores ,são obrigados a dar suporte a esses executivos(presidente,governadores e prefeitos)e assim por diante,pois no Brasil vigora o fisiogismo.
        A ideia do recall,a partir de distritos,de vereadores e deputados que não atendam a verdadeiros valores públicos,é a maneira de ir quebrando a pirâmide iniciada pelos executivos.
        O sistema montado como é hoje não tem como se manter em pé se for constantemente submetido a recall.
        É um modo de auto cura.
        Essa é a ideia.

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    • luizleitao disse:

      Como ninguém detém o monopólio do saber, embora eu estranhe isso de poupança pública, gostaria de saber como seria esse mecanismo. Sobre os demais pontos:

      Cinco rombos a serem feitos no casco do Titanic do privilégio e da regalia:
      1 – Revisão técnica da Dívida Pública, com alongamento de prazos e redução dos juros. JUROS NÃO SE REDUZEM NA MARRA.
      2 – Poupança obrigatória no setor público, com um percentual da receita sendo compulsoriamente destinado a um Fundo Republicano de Poupança e Investimentos, para aplicação exclusiva em projetos de investimentos, a serem previamente examinados e aprovados tecnicamente pelo BNDES.COMO ISSO FUNCIONARIA? LEMBRANDO QUE O BNDES COSTUMA SER LOTEADO POR PARTIDOS POLÍTICOS.
      3 – Taxação pesada sobre salários e aposentadorias acima de determinado valor, destinando-se o recurso arrecadado ao referido Fundo Republicano de Poupança e Investimentos. MAIS IMPOSTO? SÓ SE HOUVER COMO CONTRAPARTIDA UMA REDUÇÃO NA TAXAÇÃO SOBRE O CONSUMO, POIS, DE FATO, OUTRAS NAÇÕES TAXAM MAIS A A PRIMEIRA E MENOS A SEGUNDA.
      4 – Privatização das estatais economicamente viáveis, e extinção pura e simples de todas as demais, destinando-se os recursos arrecadados ao citado fundo republicano. CONCORDO COM A PRIVATIZAÇÃO DE TODAS AS ESTATAIS: BB, PETRO, CAIXA, E TODAS AS OUTRAS “BRÁS”.
      5 – Ampliação severa do número de vagas para representantes políticos de cada instância parlamentar, porem sem aumento das dotações ao Legislativo, criando assim a verdadeira “concorrência” política, e introduzindo o mérito como ferramenta legislativa efetiva. DISCORDO. JÁ TEMOS DEPUTADOS, FEDERAIS E ESTADUAIS, E SENADORES, EM EXCESSO. FORA OS VEREADORES DOS 5.564 MUNICÍPIOS.

      Sugiro: redução do número de municípios, boa parte dos quais economicamente inviáveis e dependentes de ‘mesada” de Brasília.

      Aposentadorias públicas: proibição de acumulo de aposentadorias; apenas uma por cabeça, limitadas ao teto do INSS.

      E todo o resto que o Fernão vem exaustivamente pregando com excelente receptividade.

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      • Renato Pires disse:

        Ok, juros não se reduzem na marra, mas roubalheira “legal” do cartório financeiro sim. O cartório financeiro é “juradicto” ou seja viciado em juros altos, sem risco. Isso sim é uma jabuticaba brasileira, pois os americanos por exemplo devem barbaridade, mas pagam titica de juros pela segurança que seus títulos oferecem aos investidores.Por aqui, podemos colocar o governo mais ortodoxo do mundo que os juros não cairão, pois o nosso cartório Financeiro é “juradicto”. Poupança pública ridícula é o nosso problema, o setor público brasileiro poupa e investe menos de dois por cento do PIB. A China, quase 30%, por isso não para de crescer. Por aqui, em função da força das corporações (pirão pouco, o meu primeiro) a única coisa que sabem fazer pra equilibrar as contas é cortar os investimentos, que são o motor da economia. Por isso a necessidade de tornar poupança e Investimentos públicos obrigatórios. E quanto ao número de representantes, quanto menor mais eles ampliarão seus privilégios e negociatas. Tem de ampliar muito o número de cadeiras nos legislativos, sem aumentar o dinheiro destinado aos parlamentos, para instalar a concorrência política e reduzir os conchavos.

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    • Carmen Leibovici disse:

      São os chefes nos Executivos que colocam em seus postos os chefes dos Tribunais de Contas, inclusive;os chefes do Ministérios Públicos….Quem quebra uma blindagem dessas??

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    • Carmen Leibovici disse:

      Todo e qq eleito pelo povo deve estar sujeito a ser deseleito pelo povo.
      só assim eles não se encrustam
      m no poder ad eternum.
      A lógica criada pela jurássica privilegiatura brasileira precisa ser quebrada e colocada nos termos democráticos de verdade

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      • Carmen Leibovici disse:

        Essa ideia do recall,na realidade,deve servir para permear ,pairar sobre os servidores publicos em geral,nao so sobre os eleitos.
        E um modo,como voce ja mencionou,de manter um necessario “poder de policia” sobre o trabalhador publico(como acontece com o do setor privado)de modo que ele saiba que NAO PODE fazer o que quiser em servico.
        O recall na verdade e um PRINCIPIO que precisa ser adotado no servico publico brasileiro.
        Voto distrital com recall agiliza e racionaliza o funcionamento da burocracia,da politica,da maquina publica em geral;os torna pragmaticos,como devem ser.

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  • Precisamos distinguir o que é direito adquirido do que é direito usurpado.

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  • Saulo Mundim Lenza disse:

    Voto distrital, fim dos indemissíveis e cargos vitalícios, partidos políticos limitados a 5 no máximo, nada de reeleição para cargos executivos, privatização das estatais. Nada de o estado financiar eleições.

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  • Marcelo Vidaurre disse:

    Perfeito!

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  • Carmen Leibovici disse:

    Saiu hoje na Coluna do Estadao o seguinte:

    “Um dos maiores especialistas em reforma política do País, o ministro do STF Luís Roberto Barroso tem acompanhado o debate sobre a proposta no Congresso. Ele reforça o coro contra a aprovação de um fundo público de financiamento eleitoral com um custo de R$ 3,6 bilhões. “Em lugar do financiamento, é preciso pensar no barateamento das eleições”, disse à Coluna. Barroso acha que devem acabar as “superproduções de televisão” nos programas eleitorais. Para ele, o ideal seria ser “só o candidato, uma câmera e as ideias que tiver”.”

    “O ideal seria ser só o candidato, uma câmera e as ideias que tiver….”Ta bom.So que o especialista ,Sr.Barroso, nao esta conseguindo dizer como APLICAR este ideal.Como fazer isso Sr.Barroso?

    De todos os especialistas que se vem lendo por ai ,o UNICO que esta dando a solucao,o remedio, e o Fernao,deste Vespeiro,mas ninguem (ou quase ninguem)esta entendendo ou querendo entender.

    Como, nos dias de hoje ,candidatos vao sair por ai com uma camara(melhor seria um alto falante,acho que Barroso se enganou)falando de suas ideias para populacoes tao grandes e com tantos candidatos de tantos partidos a competir?

    PRIMEIRO tem de se dividir os espacos do Brasil para os canditados sairem falando para publicos menores,com interesses semelhantes.Isso sao os distritos.
    So um candidato de cada partido ,com ideias proprias e especificas,gritara de seu alto falante suas ideias,percorrendo o distrito todo,pois so assim e viavel.
    E os eleitores destes distritos terao o direito de retirar o eleito que nao servir ,colocando outro no lugar atraves de nova eleicao so no pedaco.Sem esse direito-recall,deseleicao,tudo continua sendo inviavel)

    E simples.So ai as boas ideias que ,por exemplo ,o Renato Pires da ,poderao ser implementadas,pois se nao forem,conforme os eleitores desejam,o politico sera despedido,ainda que sejam ideias a nivel de federacao.

    Nada pode ser feito no Brasil se o Pais nao for dividido em espacos menores ,com o controle populacional do candidato,e com o direito de tira-lo do cargo sempre que for necessario.Ai o jogo estara invertido,e quem passara a devidamente mandar sera a populacao(e a populacao e capaz ,sim,de mandar,porque cada um sabe muito bem o que deseja para si,independentemente de cultura.Nao precisa ser “culto”para querer saneamento basico,boas escolas,boas estradas,oportunidades de desenvolvimento,nao ser assaltado,etc e etc).

    E so o Pais sendo dividido em pedacos menores,Brasilia saira do foco e todos o Pais tera vez.

    Essa ideia de parlamentarismo agora,vinda de Temer ,e so mais fumaca,opio.Ou mexe em tudo direito ou nao mexe ,para criar mais confusao.O Brasil nao pode ser mais balao de ensaio de gente sem escrupulos.

    Mas o que se pode esperar de Temer?Que seja um estadista?Claro que nao,ne!

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  • Fernão

    Embora concorde 100% com tudo o que você vem colocando em suas colunas no Vespeiro e no Estadão observo seu esforço quixotesco de pregar no deserto da cidadania que assola o país.

    Não há um sentido de pertencimento nem tampouco apreço do cidadão comum pelo país. Nem sabendo que trabalha 180 dias por ano para sustentar um Estado tomado por quadrilhas e que tem por finalidade manter sinecuras e privilégios de castas incrustadas em suas entranhas.

    Também, salvo se benefícios estejam advindo do status quo, é incompreensível a alienação de nossas elites sociais, econômicas e culturais. Beira a cumplicidade, quando não, por ação ou omissão, há uma fuga de assumir que, em última análise, são as responsáveis pela profundidade do atraso no qual estamos.

    Um país continental, com tudo pra ser uma potência emergente, com grande mercado, recursos naturais, economia relevante e uma poderosa ascendência regional porta-se como uma republiqueta africana cheia de bufões e larápios que renova o atraso em cada ciclo de crise-prosperidade-crise com o qual convive a séculos.

    Louvo sinceramente teu esforço e fico feliz que utilize seu poder de interlocução para propagar idéias que compartilho e me pergunto sempre, por que um país tão grande, com tanto potencial escolhe ser um anão insignificante no contexto mundial?

    Abs
    Tadeu

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    • Fernão disse:

      é assim mesmo, tadeu.
      nos primeiros passos seremos poucos. a historia anda devagar mas o que tem de acontecer tem muita força.
      é de mudar o poder de mãos q estamis falando. “deles” pro povo. por isso “eles” propõem todo tipo de “solução” pra não propor a unica que funciona (vai esta pra carmen e o Barroso)…

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  • antonio carlos serra disse:

    prezado fernão,não sou especialista em comunicação mas creio ser essencial achar-se uma linguagem whatsapp (e similares) para levar o conteúdo de seus artigos a uma gama mais diversificada de leitores.

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    • luizleitao disse:

      Concordo com Antonio. Qual parcela da população lê o estadão e outros bons jornais? Certamente, uma ínfima parte. Se a democracia se faz pela escolha das maiorias, majoritariamente alheias a esses veiculos de comunicação, mais interessadas em ver trastes como Luciano Huck e Faustão, como fazer chegar a esse povo a lucidez de um Fernão Mesquita, de uma Dora Kramer, ou de um um José Nêumanne?

      Quem resolver essa equação, se é que isso é possível, acabará levando o Brasil á libertação.

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      • Renato Pires disse:

        Juiz de Mato Grosso recebeu mais de meio milhão em julho

        Mirko Giannotte, titular da 6.ª Vara de Sinop, a 477 quilômetros de Cuiabá, alega que valor é relativo a ressarcimento de passivo acumulado entre 2004 e 2009, revelou a Coluna do Estadão
        Fausto Macedo e Luiz Vassallo
        15 Agosto 2017 | 12h10

        Tribunal de Justiça de Mato Grosso. Foto: TJMT

        O juiz Mirko Vincenzo Giannotte, titular da 6.ª Vara de Sinop (MT), a 477 quilômetros de Cuiabá, recebeu em julho mais de meio milhão de reais, precisamente R$ 503.928,79. A revelação foi feita pela Coluna do Estadão. O magistrado disse que ‘não está nem aí’ com a polêmica em torno de seu contracheque e que o pagamento ‘é justo, dentro da lei’.

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        inRead invented by Teads
        Em valores líquidos, o contracheque do magistrado ficou em R$ 415.693,02. O dinheiro caiu na conta de Mirko no dia 20 de julho, data de seu aniversário de 47 anos. “Foi um belo presente, uma coincidência”, declarou o magistrado ao jornal O Globo.

        Os dados constam no Portal da Transparência do Tribunal de Justiça de Mato Grosso.

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        Coluna do Estadão destaca que o rendimento inclui remuneração de R$ 300.200,27; indenização de R$ 137.522,61, mais R$ 40.342,96 a título de ‘vantagens eventuais’ e R$ 25.779 em gratificações.
        Segundo a Coordenadoria de Comunicação do Tribunal de Justiça de Mato Grosso as cifras não são ‘um erro’ A Coordenadoria informou que o pagamento foi autorizado pelo Conselho Nacional de Justiça.

        No mês de junho, Mirko Vincenzo Giannotte recebeu R$ 53.432,92 líquido. O valor bruto foi de R$ 65.872,83.

        Ao jornal O Globo, o magistrado declarou que o valor representa ‘justa reparação’ pelos anos em que deu expediente em Comarcas superiores, recebendo vsubsídios como juiz de primeira instância.
        “Eu não tô nem aí. Eu estou dentro da lei e estava recebendo a menos. Eu cumpro a lei e quero que cumpram comigo”, declarou Mirko.

        Em suas contas, ainda tem a receber outros passivos acumulados que batem em R$ 750 mil. Ele disse. “O valor será uma vez e meio o que eu recebi em julho. E quando isso acontecer eu mesmo vou colocar no Facebook.”

        Mirko disse, ainda, que é ‘famoso’ por trabalhar até de madrugada.

        COM A PALAVRA, A COORDENADORIA DE COMUNICAÇÃO DO TJ/MT

        “Em atenção a solicitação deste veículo de comunicação informamos que considerando a decisão proferida pelo Conselho Nacional de Justiça no Pedido de Providencias n. 0005855-96.2014.2.00.0000, no mês de julho/2017, no Pedido de Providências 18/2009 (Prot.Atenas 213.568), em que é requerente a Associação dos Magistrados de Mato Grosso (Amam), foi determinado pela Presidência deste Tribunal o pagamento do passivo da diferença de entrância aos magistrados que jurisdicionaram, mediante designação, em entrância ou instância superior no período correspondente a 29/5/2004 a 31/12/2009.”
        Coordenadoria de Comunicação do TJMT

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  • Fernando Lencioni disse:

    MAGNÍFICO! Você tirou da minha garganta esse grito de basta! A insídia chegou ao limite. Vem-nos à mente os piores pensamentos. A ira. A agressividade. O ódio a quem compactua com esse estado de coisas. Imbecis! Será que teremos uma convulsão social? Se o estado de coisas começar a deteriorar mais ainda com estagnação dos serviços sociais e caos total no Estado por falta de recursos e pagamento de salários de R$ 500.000,00 a juízes acho estará criado o caldo de cultura para isso. Vide queda da bastilha. Malditos políticos de pequena meça vocês serão tragados ao inferno por sua covardia e estupidez.

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  • Jo disse:

    Enquanto existir estado, é o que teremos no cardápio.. e não adianta defender “eleger e deseleger” pois a democracia só leva à espoliação.

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    • Fernando Lencioni disse:

      Como assim? Anarquia? O que leva à espoliação é o pensamento esquerdista.Leia “A Lei” de Bastiat.A não ser que vc seja esquerdista. Bom aí… vc vai querer ditadura mesmo. Sabe aquela chamada fase dita transitória dos regimes socialistas na qual se instala no poder a chamada “ditadura do proletariado” e que depois nunca mais se desinstala? Pois é. Aquela. Ou a típica extrema direita dos regimes fascistas de meados do século passado. Democracia é o governo do povo, pelo povo e para o povo. Não é bem o que temos aqui. Mas, com todo o respeito, se vc não for nada disso for mesmo é anarquista. A anarquia é a ausência total do Estado. Me permita respeitosamente divergir. É uma utopia. Nada mais.

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  • Marcos disse:

    Esse é o verdadeiro câncer que está matando o Brasil: “a roubalheira por dentro da lei.” Inaugurada com a constituição dita cidadã que os alienígenas admiram, mas que não usam como modelo em seus países.
    Vide art. 37, entre outros, da nossa carta magna vigente e constatará que a “privilegiatura” é estrutural.
    Até o teto (limite) constitucional de subsídios dos funcionários públicos, nossos nobre juízes (parte da casta privilegiada) conseguiram contornar.
    A igualdade entre todos perante a lei é uma ficção em nosso país.
    Vejo os concurseiros, a maioria com alta escolaridade, tentando entrar incansavelmente na espoliação geral da nação. Talvez estejam certos e nós errados.
    Ocorre que esse sistema não se sustenta mais. Como disse tempos atrás nosso caro escritor e jornalista: “O Brasil está morto! Viva o Brasil!”

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  • luizleitao disse:

    É isso ái: a roubalheira legalizada. O famoso direito adquirido e quejandos.

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  • Luiz Eduardo de Araújo disse:

    Sensacional seu artigo! Se pudesse Gostaria muito de trazê-lo até nossa Universidade para q nossos alunos o ouvissem. Parabéns pelos outros artigos também

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  • Carmen Leibovici disse:

    Parlamentarismo pode ser mto bom,o que não é bom é tentar o modelo de maneira oportunista.
    Melhor seria preparar o terreno com medidas complementares,como as discutidas aqui,para dps partir para o modelo.Eu acho…

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    • luizleitao disse:

      Concordo, mesmo acreditando que o modelo presidencialista vigente nos EUA, com uma federação realmente digna do nome, nos atenda plenamente.

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    • Fernão disse:

      com partidos de feira, criados e sustentados pelo imposto sindical?
      nunca olhe reformas politicas e eleitorais aos pedaços. aqui a ordem dos fatores inverte totalmente o resultado

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    • Renato Pires disse:

      Bom dia, Carmem. O que precisamos entender, compreender, é que o aparato político é apenas a parte visível e atacável do imenso iceberg de privilégios, regalias, incentivos e benefícios que sugam desde sempre e com sofreguidão os bolsos dos brasileiros que trabalham e produzem. É o sistema predador, que usa a política como a Geni da canção do Chico Buarque, para encobrir seus crimes, esses sim de verdadeiro lesa-pátria. Rentistas que vivem da dívida pública, empresas ineficientes que vivem de benefícios e esquemas com servidores desonestos, salários e aposentadorias milionárias do setor público, sindicatos fajutos que roubam o imposto sindical, universidades “públicas e gratuitas” onde universitários ricos, filhinhos da alta burguesia sugadora, brincam de progressistas de esquerda, acolimados por professores de holerite, cujas idéias são do século retrasado, movimentos sociais cuja única finalidade é sugar recursos públicos e trabalhar para suportar suas quadrilhas políticas “de esquerda”. Aí é que está o verdadeiro problema, escondido atrás das trapalhadas políticas de Brasília. O resto é ilusão…

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      • Carmen Leibovici disse:

        Ola Renato,

        Voce diz que :”…O que precisamos entender, compreender, é que o aparato político é apenas a parte visível e atacável do imenso iceberg de privilégios….”

        E nessa afirmativa que voce erra,pois o aparato politico brasileiro NAO e a parte VISIVEL e ATACAVEL..Se fosse,todo o resto que voce menciona nao aconteceria.Este e precisamente o problema ,e e ISTO que o Fernao tem destacado , com o que eu concordo.

        Quando a fumaca e blindagem deliberadas sobre o aparato politico desaparecerem e pudermos ,nos ,os donos do poder ,ataca-lo ,com o intuito de sana-lo,tudo se resolvera.Por ora ele e blindado,ai esta a questao.Ele e blindado e manipulado pela privilegiatura de que tanto falamos.

        Por isso e tao importante colocar o funcionamento deste aparato nas nossas maos e tirar da “deles”,que perpetram todas as injusticas e barbaridades que voce cita,sempre em interesse proprio e dos “seus”.

        Por isso “recall” generalizado e tao importante,pois com ele acaba a vitaliciedade e o “direito adquirido”com que os donos do poder se premiam. Em outras palavras,precisamos TIRA-LOS do cargo quando nao fazem o que NOS desejamos e que e o correto para um pais.Precisamos substituir a peca defeituosa sempre que necessario,entendendo-se por defeituoso o que nao e democratico e republicano.
        O jogo que deve ser jogado esta invertido,pois ,supostamente,somos uma democracia e nao uma oligarquia,que e como na pratica o Brasil funciona.

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      • Carmen Leibovici disse:

        Oligarquia ladra e fajuta,diga-se de passagem.Cleptocracia seria o nome mais apropriado.

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  • Carmen Leibovici disse:

    Tem ,primeiro,de acabar com esse monte de partidos inúteis sem ideias,criando a cláusula de barreira,acabar com fundo partidário,acabar com imposto sindical,acabar com as coligações,dividir o País em distritos eleitorais de até 100000 habitantes,implementando o RECALL.Isso para começar a pensar em mudar o modelo presidencialista.Talvez com as medidas citadas,entre outras, nem precisaria.

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  • MARCOS A. MORAES disse:

    belo texto, com frases realmente brilhantes. Replicando à exaustão! MAM

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  • Carmen Leibovici disse:

    Outra medida de “preparo do terreno “para eventual mudanca de modelo de governo,e tambem altamente saneadora,seria o fim das Emendas Parlamentares.
    Que raio e esse que deve existir so no Brasil??
    Deputados e Senadores nao deveriam receber um tostao extra para “atender suas bases”.Eles tem de fazer seu trabalho direito sem esse extra.Para isso sao eleitos e pagos pelo povo.

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  • PMC disse:

    Então, nem emigrar é uma boa opção.

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  • Fernando Lencioni disse:

    O problema não é esse. O problema é a distribuição de competências e o pacto federativo. Quem tem que prestar serviços como educação, saúde e segurança são os municípios e são esse que devem ter o direito de cobrar impostos sobre o comércio, mesmo o praticado pela minha indústria. Ninguém mais. Assim os munícipes poderão controlar tudo. Desde a prestação dos serviços até a cobrança dos tributos para sustenta-los pela via da eleição direta dos executivos e recall para retirá-los até a iniciativa popular para criar leis e plebiscito para revogar as leis ruins. Essa é a ideia. Um sistema completo.

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    • luizleitao disse:

      Concordo. Nos EUA, a polícia é municipal, com o Sheriff ou chefe de polícia eleito pela comunidade e subordinado ao prefeito, o que não exclui as forças estaduais e federais, como o FBI, os US Marshalls e outros. Aqui já virou bagunça, pois temos a PM, a Polícia Civil e, agora, a Guarda Civil, que, pela constituição, não tem poder de polícia, mas age como se tivesse. Enfim, saúde, educação e segurança devem mesmo ser atribuição dos municipios.No tocante aos tributos, esbarramos aqui na questão de que a tributação deve recair mais sobre a renda, e menos sobre o consumo.

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      • Fernando Lencioni disse:

        Mas essa é a ideia. Nos EUA o imposto sobre a renda e os lucros é cobrado pela união e pelos estados. Sendo que na união o imposto vai até quarenta por cento em inúmeras faixas e é isento até três ou quatro salários mínimo e os estados só cobram de 0 a 1,5% de imposto de renda. O imposto sobre comércio não passa de 7%. A licença anual de veículos é por peso do veículo e fica por volta de 120,00 dólares anuais e não existe essa coisa absurda de imposto sobre propriedade de veículos. Enfim justiça tributária e social.

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      • luizleitao disse:

        Perfeito, Fernando. É a famosa “sales tax”, que, curiosamente, vem destacada nos receipts, já que lá não existe essa jabuticaba chamada nota fiscal. E os preços nas prateleiras não incluem os impostos, que são cobrados à parte nos receipts. Assim, fica bem claro que aquele quinhão é pago ao estado e, portanto, devido ao cidadão em contrapartida, na forma de serviços decentes.

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  • Fernando Lencioni disse:

    Exato

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  • Fernando Lencioni disse:

    O problema é: só com uma nova constituinte. Mas quem garante que os socialistas não vão dominar novamente a sua condução. Precisaria haver uma campanha pela sociedade civil fortíssima para evitar isso. E engajamento. Claro.

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  • Carmen Leibovici disse:

    Fernao,voce poderia fazer um artigo puxando o fio da meada do referendo, e de sua importancia como pratica democratica ,aproveitando a questao de financiamento publico ou privado de campanhas

    Assisti agora a fala de Gilmar Mendes no Forum Estadao que ocorre neste momento ,e ele se referiu a essa questao do financiamento de campanhas por corporacoes,ora proibido.

    Eu acho o seguinte:se esses parlamentares querem tanto o financiamento de empresas para suas campanhas,que seja, DESDE QUE toda e qualquer decisao do Congresso,afetando ou nao essas empresas,passe por referendo popular.

    Ai e viavel.Doador que doar,sabera que corre grande risco de nao levar.

    Alem disso-do referendo sobre decisoes da Camara e das Assembleias Estaduais e ate das Camaras de vereadores-a troca para receber dinheiro de empresas deve estar vinculada ao fim total de dinheiro publico para pagar tais campanhas.

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