Bye, bye, Oscar!
10 de setembro de 2020 § 43 Comentários
Depois do British Academy of Film and Television Arts a Academy of Motion Pictures Arts and Sciences anunciou terça-feira que qualquer filme que queira candidatar-se ao Oscar terá de atender uma lista de exigências que incluem “o uso de atores de grupos raciais ou éticos sub-representados; roteiros centrados nesses temas; lideranças criativas ou posições-chave ocupadas por mulheres ou membros de grupos raciais e éticos, da comunidade LGBTQ+ ou pessoas com problemas físicos ou cognitivos; estagiários pagos pertencentes a esses grupos e marketing de distribuição com componentes de diversidade”.
Numa escalada de três anos começando pelo Oscar do ano que vem onde pelo menos dois quesitos já terão de ser atendidos, as exigências serão crescentes nas áreas de Atuação, Temas e Narrativas, Liderança Criativa e Equipe Técnica, Acesso à Industria e Oportunidades de Desenvolvimento de Audiências.
Na Alemanha nazista ou na União Soviética e países da Cortina de Ferro, antes da Queda do Muro, assim como na Coréia do Norte de hoje, normas de adequação política sempre condicionaram absolutamente a produção intelectual e artística, sob pena de morte. E mesmo nos próprios Estados Unidos não é a primeira vez que a Academia impõe regras alheias à qualidade do filme como condição para concorrer ao Oscar. Entre 1950 e 1957 eram desqualificados filmes que incluíssem qualquer ator, diretor ou pessoa com função proeminente na produção que tivesse sido membro do Partido Comunista ou recusado testemunhar para o Comitê de Atividades Anti-americanas do Congresso, período cujo apedrejamento tornou-se obrigatório para qualquer pessoa sonhando com fazer carreira no cinema americano ou de qualquer outra nacionalidade hoje.
Mesmo com um paralelo tão evidente não caiu a ficha dos novos macarthistas de Hollywood, o que confirma minha tese de que o melhor investimento do momento é comprar lotes de passagens para Marte pois é já que elas estarão sendo disputadas a peso de diamantes nesse mundo insuportavelmente chato que está aí.
O que se passa na cabeça do Fernando ao confluir a política de inclusão que orienta as regras (em si discutíveis) do Oscar com as políticas de exclusão dos regimes autoritários que ele citou?
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Ops, Fernão.
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“Política de inclusão”.
Acontece que a tais regras de inclusão, e no caso de discurso, exclui todos os discursos que não se adequem à cartilha. É óbvio. Mas já que perguntou, e eu aqui me meto de gaiato, exponho a razão escancarada em que a essa “política de inclusão” ideológica confluem-se às “políticas de exclusão” dos regimes nazista e comunista. Mudam-se as desculpas, mas o ímpeto totalitário é essencialmente o mesmo.
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Sei lá porque, o site não me oferece a possibilidade de responder ao José D.
Falsas analogias são tão ruinosas quanto falsas notícias. O que se vê no Oscar é uma empresa privada, que realiza um certame anual, alterando as regras da competição condicionando os candidatos aceitáveis.
Já existem regras restritivas: para a maior parte das categorias só se contam filmes em língua inglesa. Para a categoria de animação não se aceitam filmes com atores e para a categoria de vestuário não se aceitam compositores.
*Ninguém está sendo proibido de produzir filmes não oscarizáveis. A maioria dos filmes não tem mesmo chance nenhuma de concorrer e a produção nem pensa no assunto. Ninguém vai ser preso por produzir filmes que não sigam as regras.*
Comparar isso com regimes autoritários que usam o poder para constranger absolutamente a produção cultural é no mínimo um engano, mas beira a fraude intelectual.
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Sr. Plonios
Se existe uma fraude intelectual aqui é a do senhor (embora, devo reconhecer, talvez o senhor não seja o mentor da fraude ou a inteligência maligna que tenha concebido o logro. Pode ser apenas, como dizem por aí, um inocente – ou idiota – útil mesmo).
Exponho SUA fraude intelectual:
” O que se vê no Oscar é uma empresa privada…”
Assim, sua argumentação se fundamenta no fato de que se trata de uma empresa privada e, portanto, ela teria o direito de definir suas regras.
No entanto, vá tentar criar um clube particular que pratique alguma discriminação; vá criar alguma escola particular que só receba um tipo de estudante; vá criar um restaurante que aceita fumantes ou estabeleça que sua empresa particular não contratará ou atenderá estrangeiros ilegais, por exemplo.
Nesse caso, o argumento da liberdade em um âmbito PRIVADO não valerá!
Pelo contrário, serão opostos mil argumentos esteticamente bem construídos (embora não honestos intelectualmente) para perseguir, prender, cancelar, processar, calar e punir o “preconceituoso”, o “discriminador” (e os argumentos utilizados – falaciosos ou não – poderiam ser utilizados também no caso da “discriminação progressista” -; mas, obviamente, não os são).
(Óbvio também que poderíamos dizer que ninguém seria obrigado a frequentar tais locais e que ninguém estaria proibido de criar estabelecimentos que funcionem de maneira justamente oposta e que também não seriam presos por isso, assim como foi utilizado o argumento de que as regras do Oscar não impedem ninguém de fazer filmes nem geram prisão quando não seguidas… Mas essa linha argumentativa não valeria para defender “os interesses” dos “conservadores, reacionários, machistas, homofóbicos, racistas, fundamentalistas religiosos, rednecks, WASPs, gordofóbicos, burgueses, etc.”).
Em suma, para a discriminação “do bem” (progressista), vale o argumento “individualista e privatista” de que em se tratando de uma esfera privada, a liberdade de discriminar deve ser aceita.
(e que tal discriminação não obriga ninguém a nada e nem gera prisões aos não aderentes)
Já para qualquer outra mínima discriminação – ou mesmo uma “não discriminação”, mas que “pareça” uma discriminação – e que, direta, indireta ou mesmo muito vagamente, possa ser considerada uma “ofensa” pelos progressistas, o argumento da liberdade de ação em âmbito privado é violentamente repudiado e desqualificado.
(e o argumento de que ninguém é obrigado a seguir – e nem gera prisões para os descontentes – NÃO É ACEITO com um longo, falacioso – e válido somente para uma corrente política – discurso sobre “bens públicos”, “atividades públicas”, “atividades privadas de natureza pública”, etc.).
Para concluir, essa fraude intelectual tem nome: duplo padrão de julgamento!
Sim,a fraude consiste em aplicar critérios diferentes para se julgar o mesmo fato (“discriminação no âmbito privado”) conforme o “réu” (“discriminador progressista” ou “discriminador ‘de direita’, ‘conservador’, etc.).
E os progressistas a aplicam em escala industrial, pois os inocentes sempre caem*…
Abs e boa sorte nos julgamentos (e, se possível, passe um “giz no taco” intelectual aí)
LSB
* Comparar esse movimento “espontâneo” com um regime totalitário não é desproposital. Veja bem, a Alemanha nazista editou milhares de leis discriminatórias em relação, principalmente, aos judeus. MAS os nazistas “raiz” não precisavam de leis para praticar suas discriminações em âmbitos “privados”, eles já os faziam. As leis, obviamente, eram para aqueles que não discriminavam passassem a discriminar em função da lei – obviamente.
Nesse sentido, o movimento progressista se COMPORTA EXATAMENTE IGUAL AOS NAZISTAS (aliás, a genealogia mostra o parentesco ultra próximo).
Enfim, no âmbito privado deles, eles adotam – praticando o ‘sagrado” direito à liberdade na esfera privada – ESPONTANEAMENTE todas as discriminações (e correspondente perseguições a quem não se enquadra).
Já no âmbito privado dos outros, eles impõem padrões via leis (e, nesse caso, são impostas punições draconianas a discriminações distintas daquelas consideradas “progressistas”, bem como padrões de comportamento são estabelecidos e devem ser seguidos à risca, pois, do contrário, o “desobediente” é considerado culpado de praticar discriminação – a “do mal”, é claro e que é, portanto, merecedora das mais duras e radicais punições LEGAIS e, obviamente, como “plus”, “cancelamento” social na “veia”).
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Sr. Plonios,
Falsa analogia seria tentar igualar (coisa que o sr. fez) as regras técnicas da disputa, como a de por motivo absurdamente e idiotamente óbvio aquela quis nega a possibilidade de películas com atores reais competirem na categoria “animações”, às regras ideológicas.
(Mesmo o idioma, e já há categoria “filme estrangeiro”, é uma regra técnica, considerando que o idioma oficial dos EUA e amplamente falado pela população nativa daquele país onde está sediado o prêmio é o inglês, ou seja, mais uma falsa analogia… sua.)
O Oscar é sim um prêmio oferecido por uma empresa privada, mas que representa, a sanha totalitária de seus patrões, assim não são coisas excludentes, e aqui reside a pertinente analogia com o totalitarismo dos regimes citados, que não eram coisa alguma entidades abstratas, mas formada camada a camada pelo sentido ideológico de construção de “um mundo melhor” por suas figuras-chaves.
Quem se atreve a pensar que o nazismo e o comunismo são apenas um o resíduo da loucura de alguns poucos, a citar Hitler, Goebbels, Marx, Engels, Stálin… e não um produto de ideias da moda patrocinadas pelas elites da época, estará fadado a negligenciar, como ocorre agora, a repetição de tudo. Ou seja, você apenas nota o moribundo em estado terminal, e não os sintomas iniciais em que algum tratamento ainda seja possível.
Caminhamos a passos largos para uma nova era de totalitarismos, caprichosamente contidos em embalagens chiques.
O “privado” Oscar agora, o “público” Congresso logo mais.
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P.s.: Plonios, a fraude que você comete não é apenas intelectual, é de caráter. Ainda mais profunda e difícil de ser reparada.
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Quando a história passa a ser negligenciada e atacada por ideologia os homens se esquecem do porque nos países ocidentais as leis proveem proteção ao cidadão contra o estado e contra seus semelhantes protegendo a sua liberdade e tentando colocar uma pedra na barbarie. Mas a alma opressora dos seres humanos sempre aflui contra todas as possibilidades. A impressão que se tem é que a humanidade voltou à infância em sua mentalidade, mas regrediu até a idade da pedra em relação à agressividade e letalidade.
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Penso sempre que é oportuno trabalhar contra a discriminação, qualquer que seja ela, e usar todas as possibilidades para diminuir as diferenças (abismos na verdade) econômicas, sociais e de oportunidade de crescimento. Todas essas iniciativas tem que ser incentivadas, despertadas na sociedade como um todo. Quando impostas tendem a ser rejeitadas ou combatidas, e quando isso ocorre o ciclo mais intenso e mais violento no sentido contrário.
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Excelente observação. Os bacanas rumam para a irrelevancia, por opção própria. Nao farao falta
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Discriminação combate-se com educação, não com cerceamento da criação artística. Essa decisão da academia americana é autopunitiva. Ao fim e ao cabo, quem sai arranhada é a imagem do próprio Oscar. O mundo sabe que excelentes filmes podem ter ficado de fora. Quem está aplaudindo de pé são os outros festivais de cinema: Berlim, Veneza – há tantos! Taí mais um sinal dos tempos estranhos que vivemos.
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Corretíssimo Sr. Manzano, quem está adorando é a concorrência,viva a concorrência, o melhor é não assistir mais aos indicados ou mesmo ao próprio evento, pois vai estar ocorrendo uma manipulação, cadê a liberdade de expressão. By,By Oscar viva a Palma de Ouro.
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Saudosista eu?? Não tenho motivo algum!!
Time WARP.
No meu relógio anti-horário, o tempo é quem dobra o espaço da minha memória.
E com seu passo ligeiro, de um cotidiano sorrateiro, me traz a ilusão.
Que o dia de hoje se põe lado a lado ao que já está arquivado no meu coração.
Vivo num loop infinito de um fuso-horário de emoção.
Como a foto antiga que cria uma emoção reincidente.
Mas na minha mente, de tão eficiente, o passado vira presente
E fica tão real.
Que consigo sentir o cheiro, o vento, o gosto,
Ter o prazer e o desgosto.
Mais intenso sobre o ausente do que o que eu sentia, quando o passado era presente.
Sinto saudades do que não passou, sinto vontades do que já não sou. Como num trocadilho visual
E nesse eterno vai-e-vem, emoções vem e vão e muitas em vão, passam-me na vista
E assim como numa sina, talvez por medo da toxina que te cega te embriaga.
Do belo eu fujo, como se o destino a mim me punisse por cada alegria outorgada.
E minha mente, como uma estrada enrugada que mora encravada no rosto contorcido de uma serra exibicionista.
Por puro eufemismo
Me entrega a bela vista sempre que me viro em direção ao abismo.
Quem sabe, numa dessas voltas, naquela esquina ou cruzamento, num desses momentos.
Voltasse a ser criança.
Só assim, poderia afastar meus medos numa dança.
Arrastando meus pés pesados com chinelos gastos pelo chão comido do jardim de infância.
Helio Souza
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Parabéns, Hélio Souza ,
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Quando o estado e/ou segmentos importantes da sociedade buscam interferir ativamente ou “regular” a produção criativa, impondo sua ideologia ou a sua visão de mundo, a liberdade individual passa a ser cerceada, limitando a potencialidade da criação humana. Políticas inclusivas jamais deveriam dar as mãos a ações repressivas e/ou impositivas.O respeito às liberdades individuais de TODOS deve ser absoluto e não relativizado, seja lá em nome do que for.
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Interessante. Vc votou no chato mor do Brasil. Vc votou no cara que, além de representante sindical da casta mais antiga e braço político da bandidagem mais perigosa, se diz representante da pior chatice que vc quer ver distante.
MAM
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E antes que me escape…
A pretensão dirigista das elites que detém o poder e que matariam a mãe para mantê-lo é a mesma, nestes e naqueles tempos. Parece que precisamos de uma nova “confusão das línguas” (agora tecnológica), para que todos esses anticristos de araque sejam depostos de suas aventuras nimrodianas de tentar unificar ideologicamente a humanidade sob um culto de seus egos.
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Acabaram com a criatividade! Terrível! Oscar nunca mais !
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E quem ainda perde tempo com Oscar ?
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Newton: você perde o seu tempo com que?
P.S.: não diga que não me interessa. Você veio a um espaço aberto!
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A cerimonia do Oscar é um evento absolutamente “entertainment”, o objetivo não é premiar o melhor (aliás, como comparar arte & arte), a votação secreta é fraudada embora não faça a menor diferença, e o red carpet um desfile de vaidades e inutilidades….
Um bom livro, um bom CD, ou mesmo um bom filme, substitui com folga essa cerimonia ultrapassada e demodê como miss universo.
Tem outras coisas muito boas também para fazer durante o Oscar, mas isto é mais subjetivo e pessoal.
Grande abraço.
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Newton: como você respondeu minha pergunta, posso concluir que “um bom livro, um bom CD, ou mesmo um bom filme” e “outras coisas muito boas” também são perda de tempo?
Outro abraço!
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Claro que não, prezadx “A,” !
Perda de tempo é assistir Oscar, BBB, Masterchef, Fazenda, programas de reforma de casas, etc.
Leitores inteligentes que costumam comentar aqui sabem a diferença.
Abs.
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As pessoas que assistem Oscar, BBB, Masterchef, Fazenda, programas de reforma de casas, etc, gastam o tempo delas ou o seu? Por que isso te incomoda?
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É o totalitarismo “do bem” ampliando seus tentáculos. Não demorará para que filmes antigos, politicamente incorretos (não é difícil, hoje em dia), sejam vendidos ou trocados no mercado negro (ops!).
Já postei a Paula Schmitt aqui antes, e continua valendo:
https://www.poder360.com.br/opiniao/internacional/os-sabios-os-tolos-e-os-covardes-por-paula-schmitt/
https://www.poder360.com.br/opiniao/midia/antirracismo-inc-e-o-sabao-autossujante-por-paula-schmitt/
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O Macartismo não morre faz parte da essência do pensamento americano branco. Por que? Fernao você tem resposta?
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Ha ha … Oscar ficando parecido cada vez mais com desfile de Escolas de Samba…. quesito “racismo”….. quesito “LGBTXYZ#@$%” ….
Oscar só era legal mesmo para ouvir os comentários do Rubens Ewald Filho…..
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Cidadão Kane. por exemplo, não estaria credenciado para concorrer. Mas, na verdade, o Oscar nunca privilegiou a qualidade artística: é só ver algumas obras primas que não foram contempladas.
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Ridículo e patético, pseudo progressistas retardados querem destruir a arte …Fascismo puro, e vamos dormir com tanta barbaridade.Isto eh um câncer que está tentando sugar o mundo.
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A tentativa de controle do pensamento e do comportamento já não me surpreende pois é prática comum desde sempre, o que me assusta é haver tantas pessoas (como aqui se vê nos comentários) que defendem isso. O maior prazer intelectual que existe é pensarmos pela nossa cabeça e a prática de todos os exercícios necessários para que isso aconteça mas, por mais absurdo que isso seja, existe muita gente que não está nem aí e adora que lhe digam como tem que pensar e fazer. Estranho, muito estranho.
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Concordo plenamente. Depois as pessoas ficam imaginando como foi possível aparecerem regimes como o nazista, o comunista russo, chinês, norte vietnamita e cambojano. Entre outros. Foi assim. Se acostumando com a opressão. Achando certo o que é errado e bom o que é ruim.
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Mas antes, verifique o perfil dos colonizadores. Talvez você prefira ficar na terra mesmo, e selecionar amigos e lugares marcianos por aqui!
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Quem perde é o público. Eu sou gay e não dou a mínima em ficar assistindo filmes gays (se é que existe essa categoria de cinema, pra mim tudo é Romance, Ação, Western, Ficção etc)…
O mundo está se tornando num lugar pior e cada vez mais rápido. O filme “E o Vento Levou” fala sobre romance, não tem nada a ver com escravidão ou com propaganda confederada. Tem gente que não tem o que fazer e procura pelo em ovo. O pior é que é gente com influência… Você pega um seriado inocente como The Walking Dead, tem mais gays naquele seriado do que na vida real, chega a ser ridículo. Até parece que tem “cotas de gays” nos filmes hahaha. Aliás, falando no Walking Dead, o que vai acontecer com ele? Vai acabar. Me parece que o objetivo dessas políticas do “politicamente correto” é tornar projetos bem sucedidos em fracassos. E quando o fracasso chega, os atores vão fazer o que? Viver do imposto do estado?
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Gustavo, é verdade, até Monteiro Lobato andaram querendo censurar por causa da Nha Benta.
Ultimamente,não se ensina o contexto histórico mas se quer decepa-lo.E tudo tão burro ultimamente…
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E eu, que só posso comentar aqui graças à política de cotas para ignorantes, que o Fernão oferece?
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No meu entender,o ” novo totalitarismo”que se está pretendendo implantar no mundo (quem quer isso além das academias citadas no início?quem manda e/ou impõe essa s novas narrativas e “visões de mundo”?) é doidão.
Confunde-se grupos étnicos e raciais com grupos LGBT.O que uma coisa tem a ver com a outra? Até os animais estão sendo incluídos na nova narrativa.Hoje,se eu quiser ir a uma praia ou a um hotel,e não desejar ver cães nadando com seus donos nos mares e piscinas,serei apedrejada,tamanho é o “amor” que se está apoderando dos homens por eles ,em detrimento dos Humanos..( no “meu tempo” dizia- se que é perigoso deixar animais na cama da gente ou na piscina com a gente).Enfim, está-se colocando no mesmo balaio do novo politicamente correto o que não combina .Por que agora toda essa preocupação ( muito justa, aliás)com os negros e não com os índios também? É porque as terras dos negros,na África,interessam “para o novo desenvolvimento mundial”, já a dos índios…essas interessam para o sub desenvolvimento e exploração.
Enfim…parece que somos apenas marionetes de interesses estúpidos.Como disse o Fernando Lencione,com outras palavras: estamos nos estupidizando.
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Novo Macarthismo, ou um soviete na industria cinematográfica do tio Sam ?
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Onde compro passagem para Marte?
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elon.musk@tesla.com
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Não se trata propriamente de uma novidade. Atualmente, como o “bandido” não pode mais pertencer a nenhum grupo étnico identificável (exceção para máfias originárias dos Bálcãs, que estupidamente insistem em mexer com a família do Liam Neeson…), o criminoso, em toda trama policial, é um industrial branco – que quer poluir um lago, derrubar uma floresta, tomar a casa de pessoas adoráveis ou está, conjugado com um político do partido republicano, tramando ganhar dinheiro com alguma coisa muito suja no âmbito do governo. Todo juiz é negro, homem ou mulher. Policiais parrudos, violentos, são chefiados por uma mulher negra (sempre mal humorada, a dar esporro em todo mundo). O árabe/latino injustamente acusado de ter cometido o crime bárbaro é um imigrante ilegal – que depois descobriremos ser a melhor pessoa do mundo. E por aí vai. O cinema atual, aí incluídos Netflix, Amazon, AppleTV, HBO e assemelhados, só pode ser desfrutado se você fizer um acordo prévio com sua inteligência, dizendo-lhe: “Agora vá se distrair com outra coisa, que eu vou ver um filme”.
A novidade, portanto, é esse “macartismo do bem” ter sido codificado, provavelmente para enquadrar/advertir cineastas estrangeiros: “Se vierem a Hollywood com a pretensão de ganhar prestígio, as regras são essas”. Para Hollywood esse código é redundante, pois está em vigor há muito tempo.
O ideal, no meu ponto de vista, é fazer um bom acervo de filmes, baixando ou comprando tudo que estiver disponível e for de boa qualidade (e seu dinheiro suportar…), e assim se preparar para enfrentar o longo inverno da irrelevância que vem por aí. Chernobyl, Succession, Mad Men, The Wire… serão, cada vez mais, flores absolutamente raras e originais no meio de uma floresta devastada.
O mundo real sempre triunfa sobre a ideologia e sabemos, por isso, que essa idiotice logo colidirá com os limites da natureza: não vai ter como incluir negros em filmes sobre a colonização da Suécia, nem obesos na guerra do Peloponeso. Mas pode demorar até que os donos do dinheiro, que financiam esses malucos mas precisam recuperar com lucro os dólares investidos, aprendam e ponham freios a esses delírios. Já aconteceu no passado, acontecerá de novo. Mas o melhor é estar preparado.
Obrigado pelo espaço. Parabéns pelo blog.
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Hollywood se tornou antro de privilégios, com filhos de grandes atores sendo escolhidos como protagonistas em preterição a atores bons e dedicados, mas sem trânsito nos bastidores dessa indústria. Como todo lugar em que os privilégios prevalecem, um dia chega a queda, não sem antes eles se fingirem de bons e inclusivos.
O Óscar há alguns anos premia filmes ruins. Que premiem quem eles querem! Para não assistir filme ruim, não considerem os premiados no Oscar, prefiram blockbusters ou indicados pelo público.
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Humm… será que na Academy tornou-se moda ler Pavlov e decidiu adotar o condicionamento operante? Ao mostrar a estatueta – não estou discriminando nem menosprezando – do homenzinho dourado os produtores seguirão babando muito todas as condições impostas para serem vencedores,vender bem seus filmes e virarem estrela na calçada da fama. E, é claro, “valorizar” condignamente os diversos seguimentos da classe artística e técnica. A meta parece ser agradar ao máximo a massa consumidora, subliminarmente manipulada. Esse “novo normal” está me tentando condicionar a que, hein? Help, alguém de fora da Academy pode me esclarecer,please? Existem outros festivais e que cada um escolha o seu!
Tô certo, seu Fernão? Seu texto provocou 39 comentários, agitou o vespeiro a debater. Very good. And a good night to all of you, without discriminations! Bye, bye!
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Sobre o texto do primeiro bloco: “Ai que medo, Cultura deixaria de ser deleite e oportunidade de castas”. Até pássaros em vôo livre seguem um roteiro… e pena dos povos sujeitos a forma e conteúdo envoventes. en
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