Raízes históricas da última mentira “islâmica”
10 de setembro de 2014 § 62 Comentários
“Projeto para cinco anos”
Como inglês que é, e profundo conhecedor da história e da realidade presente dos povos árabes (ele foi, por muitos anos, agente do MI6, o serviço secreto inglês, destacado para aquela parte do mundo), Alastair Crooke, com dezenas de artigos disponíveis na internet, reune condições excepcionais para explicar as raízes históricas e o contexto presente do grupo terrorista conhecido como Estado Islâmico que, a partir da guerra civil na Síria, destacou-se da Al Qaeda e, depois de ocupar territórios estratégicos naquele país e no Iraque ricos em petróleo, estruturou-se financeiramente o suficiente para se constituir numa ameaça real de dominar a cena num mundo árabe desestruturado por uma sequência de convulsões.
Os terroristas do Estado islâmico abraçam a corrente do wahabismo, a mesma que, lá no início do século 18, serviu de alavanca para que o clã dos Ibn Saud que até hoje reina inconteste sobre a Arábia Saudita, começando como uma das muitas tribos beduínas que vagavam pelo deserto escaldante e miserável do Nejd guerreando-se umas às outras para roubarem-se mutumente as poucas posses, iniciasse a sua trajetória de conquista de poderes muito mais amplos.
Abd al-Wahab viveu no século 17 quando o Império Otomano, de um lado, e o Egito, do outro, dominavam o Oriente Médio. Ele apontava essas nobrezas dominantes, que incorporavam alguns habitos ocidentais como “falsos muçulmanos” e criticava igualmente as tribos beduinas que “adoravam santos, enterravam e visitavam seus mortos e viviam mergulhados em superstições” de influência católica.
Pregava que todos voltassem aos costumes “do tempo em que o Profeta viveu em Medina” que teria sido a época de ouro do islamismo, e convocou a “guerra santa” contra todas as novidades poluentes tais como o xiismo, o sufismo e as demais variações do islamismo ou qualquer coisa que pudesse ser ligada à filosofia grega, todas elas “proibidas por deus”, em razão do que, “qualquer homem que manifestasse a menor dúvida ou hesitação sobre a correta interpretação do Islã deveria ser implacavelmente morto, ter suas posses confiscadas e suas filhas e mulheres violentadas”.
Para que não pairassem dúvidas sobre essa entrega total à única verdade, ele exigia que todos “os verdadeiros muçulmanos se entregassem à obediência cega a um único líder, o Califa”.
Abd al-Wahab acabou sendo expulso de sua cidade em 1741 e encontrou asilo e proteção na tribo de Ibn Saud, que percebera claramente que todo aquele radicalismo seria o instrumento ideal para que ele submetesse as demais tribos e passasse a reinar absoluto.
Ibn Saud continuou agindo como sempre agira, invadindo e saqueando seus vizinhos, só que agora podia faze-lo “em nome de deus”, o que justificava também o martírio em prol da jihad. Já não lhe bastava pegar o que pudesse e voltar para casa. Agora suas forças permaneciam no território inimigo onde a opção era a conversão para o wahabismo (e a obediência cega ao seu “califa“) ou a morte. De massacre em massacre, onde mulheres e criancas não eram poupados e a tortura e as execuções públicas se transformaram em instrumentos metódicos de submissão pelo terror, por volta de 1790 Ibn Saud já dominava quase toda a Península Arábica e atacava violenta e repetidamente a Síria e o Iraque.
Nada, enfim, que nossos ancestrais católicos não muito distantes (ou os que resistissem a eles) não tenham passado também.
É exatamente essa mesma receita que o grupo Estado Islâmico tem aplicado nos últimos anos.
Em 1815 as forças dos Saud foram esmagadas pelos egípcios e em 1818 os otomanos capturaram a capital do wahabismo, Dariya.
Só a partir dos anos 20 do século passado os Saud, reeditando a sua “guerra santa” contra a laicização e as modernizações promovidas por Kemal Ataturk e, mais tarde, por Gamal Abdel Nasser, conseguiram reconquistar o poder. Adb–al Aziz, o protagonista da época, temendo o radicalismo de suas próprias tropas depois de uma sucessão de revoltas, fuzila todos os seus líderes.
O petróleo começava a transformar-se naquilo que se transformou em nossos dias, os Estados Unidos e a Inglaterra cortejavam os Saud e o rigor wahabista, irrigado por uma torrente crescente de petrodólares, logo se converteu numa versão institucionalizada de estado nacional e num instrumento de garantia do poder absoluto do clã que chega até os nossos dias.
Com a riqueza do petroleo, a missão dos sauditas passa a ser “reduzir a multidão das vozes dentro da religião islâmica para um único credo”, projeto no qual investiram bilhões de dólares num esquema de conquista que passa a incorporar também elementos gramscianos (pela educação e pela cultura) em vez de recorrer exclusivamente às armas e ao terror como antes (embora sem abrir mão deles).
O resto, incluindo a crescente dependência do Ocidente da ordem saudita como barreira para a expansão soviética no Oriente Médio, é história.
Ironicamente são os próprios sauditas que plantam a primeira semente do revival wahabista incorporado pelo grupo do Estado Islâmico, no arrasto da Primavera Árabe. O primeiro impulso se dá com a violentíssima repressão da tentativa de derrubar o governo sunita de Bahrein, sob a alegação dos imperativos do wahabismo, liderada pelos sauditas que manejavam a contra-revolução da Primavera Árabe laicizante iniciada com a derrubada dos governos da Tunísia e do Egito.
O segundo foi o mandato conjunto atribuido pelos sauditas e pelas potências ocidentais para que um dos príncipes sauditas tratasse de controlar a insurreição contra Bashar al-Assad na Síria. Mas como controlar um movimento onde o mote, como lá atras, é a doutrina do “Um único líder, uma única autoridade, uma única mesquita: submeta-se ou morra”?
A história está de volta para pânico dos sauditas que sabem melhor que ninguém com o que é que estão lidando, e agora pedem socorro ao Ocidente para deter a ameaça que eles próprios ajudaram a criar.
Começando como um grupo destacado da Al Qaeda, logo considerada moderada demais para os novos wahabistas, financiado pelos sauditas, essa facção dos insurgentes sírios foi conquistando armas e territórios até se apossar de áreas ricas em petróleo e ganhar autonomia para comprar seu próprio armamento, incorporar quadros dos governos desbaratados de Sadam Hussein e outros derrubados ao longo da “Primavera“, montar a sua própria máquina de propaganda, moderna e anconrada na rede mundial, e se organizar quase como um governo nacional com grupos destacados para cada tarefa do que pretende ser o futuro “califado islâmico“: energia, propaganda, impostos de guerra, sequestros, operações financeiras, controle religioso, relações internacionais e assim por diante.
Para o momento cuidam de exterminar os competidores mais próximos e intimidar os sobreviventes até o ponto da obediência cega usando os métodos brutais consagrados pelos séculos.
Não vai ser fácil detê-los. Só com bombardeios aéreos será impossível. Os próprios árabes ainda estabelecidos no poder terão de fazer-lhes frente porque eles não pretendem deter-se nas fronteiras do Iraque e da Síria.
Toda a “roubada” em que se estavam metendo os sauditas foi prevista por Alastair Crooke desde, pelo menos, 2011. Mas muito antes disso ele já vem alertando os governos ocidentais sobre a visão distorcida que eles guardam do conflito com o islamismo que, segundo ele, “tem raízes muito mais profundas do que os alinhamentos políticos das potências ocidentais com Israel ou com os grupos e países em choque no Oriente Médio”.
Na verdade o que é irreconciliável, para Crooke, são as “questões filosóficas” de fundo que, não sendo consideradas como deveriam ser, levam os líderes ocidentais que tentam se posicionar no Oriente Médio segundo uma lógica de alianças e alinhamentos políticos aos sucessivos erros de avaliação a respeito do que acontece naquela região.
O ódio do Islã radical ao Ocidente traduz a recusa em aceitar o entendimento da essência humana nascido com a democracia inglesa, baseado na incolumidade do indivíduo e dos seus direitos, e no respeito à sua liberdade sustentada por um sistema de justiça racionalista, versus o approach essencialmente “espiritual” e comunitário da vida (os dois elementos que fornecem a “justificativa” para toda e qualquer barbaridade contra quem ousa resistir) que está na base do “pensamento islâmico radical” que, em última instância, é invocado para sustentar todos os poderes estabelecidos por lá.
Esse fosso é certamente mais profundo entre o Ocidente e o Islã, mas é ele que separa também, com profundidades variáveis, o pequeno grupo das democracias originadas no movimento protestante inglês de quase todos os outros povos da Terra.
Toda corrente filosófica que se apoia no coletivo resvala para a violência e, ou namora, ou mergulha no totalitarismo que foi, basicamente, a condição sob a qual viveu toda a humanidade até o surgimento da democracia inglêsa, aí incluída toda a comunidade européia de que nós, brasileiros, somos extensão, que passou os mil anos que antecederam a revolução protestante sob um estado religioso (o papado) ou sob o absolutismo monárquico, primos mais velhos dos regimes totalitários “coletivistas” mais recentes.
Muitos, como nós, continuamos vivendo sob versões mitigadas daquele regime, submetidos, por baixo de um verniz “democrático” que não garante, nem a igualdade perante a lei, nem a meritocracia que a definem, sob os caprichos de um quase rei e seus quase barões que desfrutam “direitos” e privilégios outorgados sustentados por quase súditos.
Não é a moral cristã que liberta. Ela sempre conviveu bem com o totalitarismo e com os regimes amparados na eliminação física da dissidência, de que é um exemplo sinistramente clássico a Inquisição.
O monoteísmo está na raiz dessa doenca crônica da humanidade pois onde só ha uma verdade a intolerância é o coroláio obrigatório, especialmente se essa verdade tiver sido transmitida diretamente “por deus”.
Só a sacralização do indivíduo na sequência da institucionalização da tolerância; a sua incolumidade e o valor absoluto de cada vida humana, conduz ao império dos direitos do homem. Contra a “felicidade coletiva” e contra as variadas formas “únicas” de “salvação”, o indivíduo não é nada e pode e deve ser massacrado.
O grupo Estado Islâmico é essa “crença” pretensamente num estado puro, como a Inquisição já pretendeu ser em relação ao catolicismo. Mas é apenas mais uma mentira como foi em todas as suas edições e reedições anteriores pois que tem, como sempre, de ser instilada pelo terror porque a inteligência humana naturalmente a rejeita.
Não é “crença” nem é o verdadeiro Islã, portanto. É só a ferramenta covarde de intimidação de sempre, a serviço de um projeto de poder, também como sempre. Só que com as condições de hoje, ela pode fazer muito mais estrago do que antes conseguia infligir só até onde alcançava a ponta da espada.
Quer saber mais, leia o ESTADÃO.
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Fernão, foi uma aula. Parabéns.
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Fernão. Boa síntese que mostra e bem das ocorrências à chegar onde chegaram. Observo da reunião de ontem do Presidente Obama com os líderes Republicanos e Democratas à dar uma solução final nas barbáries-decapitações- que fanáticos do EI estão procedendo. É bom lembrar de que ao Bin-Laden os serviços de inteligência e os SEALS demoraram 10 anos e o eliminaram. Os norte-americanos não esquecem, vão buscar onde estiverem no fazem muito bem.
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Há como persuadir essa gente a se tornar minimamente tolerante? Poderiam viver suas crenças em seus países, mas o céu é o limite.
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Persuadir fanáticos islâmicos?, Nós não conseguimos nem com os fanáticos petistas que acreditam piamente estarem certos em tudo que fazem! Imaginemos esses que dedicam suas vidas à morte ao encontro das virgens celestiais que os esperam. Infelizmente é a realidade e exemplos não faltam.
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Prezado Marito, fiz a pergunta já sabendo a resposta. Como dizem os americanos, com toda razão, ” the only thing can stop an armed bad guy is an armed good boy”, assim,só nos resta apressar o encontro deles com as 72 “virgens”.
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Caro José Luiz. É isso mesmo e quanto mais cedo melhor. Ontem assisti na Globo News uma análise sobre estas ocorrências, destacando dos países nos quais esses fanáticos islâmicos atuam. O interessante e curioso é da “união”, digamos entre ocidente e oriente médio que não raro se provocam e ora voltados a interesse comum e, quem diria, junto aos EUA que se não enviarão tropas, mandarão ..drones e caças. Quem diria a 6 meses atrás de que até a Siria participará, claro depois que ocuparam parte de seu território. Para alguns desses países cabe a máxima ” do feitiço voltar-se contra o feiticeiro”
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Show de bola. Abriu portas e janelas, fazendo avançar o entendimento.
Relacionados ao assunto (e a título de alguma pequena retribuição…), “filtro” e indico dois links:
O primeiro é um exemplo muito representativo da crueza da realpolitik: http://www.defesanet.com.br/geopolitica/noticia/16755/Sutileza-e-uma-virtude-%E2%80%93-a-estrategia-americana-contra-o-Estado-Islamico/
O segundo, uma história muito saborosa e praticamente desconhecida: http://www.islamidades.com/2014/09/abd-el-kader-e-o-massacre-de-damasco.html
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1. Nao e verdade a parte sobre os valores cristaos e o totalitarismo. Primeiro, porque tanto era o medo que estes valores estivessem a maos de todos, que a igreja catolica mantinha os livros sob guarda. Segundo porque foram os proprios valores em questao que ensejaram a rev protestante. Vc pode falar que as igrejas e ou pessoas colaboraram com violencias, como os proprios protestantes em Salem. Os valores nao. Os valores dos judaicos cristaos no seu geral, com as diferencas pequenas citadas, foram o motor da civz ocidental. Lembrando que as religioes seculares como Marx e o cientificismo levaram aos maiores massacres de pessoas da historia. E, segundo estudos recentes, em todos os anos de inquisicao foram mortas menos de 600 pessoas. Vamos manter a verdade dos fatos.
2. Concordo com relacao ao wahabismo. So quero lembrar que nem de longe estes caras sao invenciveis em sua adoracao a morte. Ja foram derrotados antes. Lembro tambem dos adoradores de Shiva, na India. A meu ver, o problema e da cultura do relativismo esquerdista, que impede uma guerra do ocidente para o exterminio destes profetas e repassadores de ideias. Sera necessario, como foi no passado, matar a todos do Isis E simpatizantes. Alem de substituir este credo por outro. Islamico ou qqer coisa. Islamico moderado, como e a quase totalidade dos mulcumanos do mundo, a meu ver seria o mais indicado. Esta estoria que o Isla nao aceita a modernidade e so em parte verdade. O Paquistao e a India sao exemplos que que nao se faz em todo seu territorio os mesmos valores que na fronteira do Afeganistao. O buraco e mais embaixo.
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Fica mais claro agora a importância e o que é, em sua essência, esse EI.
Um cenário apavorante está montado naquela região.
Ótimo texto, Fernão
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bj.
aguardo instruções para agir pelo teatro
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o ser que se diz humano nao entende por conveniencia propria que o que nao quer para si nao deve querer para seu semelhante,mas nao tem jeito e se nos dormir-mos no ponto vamos mais tarde nos encontrar-mos com um regime que nos ira dizer o que fazer de nossas vidas e como,e ainda dirao que e para o nosso bem pois nao temos entendimento para dirigir nossos proprios rumos na vida. e em nenhum momento dirao que e para manter o poder e as benesses que eles querem;nunca dirao que estes que se auferem o salvadores sao iguais ou piores do que aqueles a quem querem subjugar,por isso devemos incentivar este povo docil e acomodado a ler mais e protestar a favor de seus direitos e entender que um governo patriarcal em nada esta pensando realmente no povo que usa de sua paternal AJUDA pois essa tem seu significado sinistro e perverso .HOJE TEMOS TODO O TIPO DE AJUDA DADA PELO GOVERNO A ESSAS POBRES E DESASSISTIDAS CLASSES QUE SABEMOS QUE FUTURAMENTE SERAO TANGIDAS IGUAL AO GADO EM DIREÇAO AO MATADOURO . MAS TEMOS AINDA A ESPERANÇA DAS URNAS!
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O instinto de morte. Freud em tempo de guerra. http://www.gutenberg.org/files/35875/35875-h/35875-h.htm
A manipulação norte-americana. U.S.A. O MAIOR ESTADO TERRORISTA, fabricante de guerras.
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http://www.wikipedia.org/wiki/Es_la_ecomia,_estúpido
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http://www.wikipedia.org/wiki/Es_la_economia,_estúpido
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Clique para acessar o portuguese.pdf
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Eduardo, hoje o Presidente Obama fala a nação. A movimentação já começou e seguido o padrão o petróleo, hoje o barril -Texas- em +- U$ 97 poderá subir aumentando o prejuízo da Petrobras. Se, por absurdo baixar, digamos U$ 85 bpd inviabiliza o pré-sal. Mato sem cachorro é como nos encontramos diante do fanatismo petista, de que tenho terror, porque eles não se convencem de erros e de que estão quebrando o Brasil. Se vc ler a justificativas do MF sobre a avaliação do rating do Moody’s parece coisa de criança de tão pueril. Todavia e ao caso desta vez não conseguirão demitir o analista tal qual como ocorreu com o Santander pela segunda vez, porque o anterior demitido foi o Alexandre Schwartsman economista-chefe, porque questionou o entãoPresidente da Petrobrás sobre “caixa” que fugia dos padrões contábeis.
BREAKING NEWS ALERT
NYTimes.com | Unsubscribe
BREAKING NEWS Wednesday, September 10, 2014 7:30 PM EDT
Saudi Arabia Indicates It Will Grant U.S. Request for Anti-ISIS Training Program
Saudi Arabia has indicated that it would agree to an American request to provide bases to train moderate Syrian opposition fighters, American officials said on Wednesday.
Saudi willingness to host a training program comes as Secretary of State John Kerry is preparing to fly to Jeddah, Saudi Arabia, on Thursday morning for a high-level strategy session on how to counter to counter the Islamic State in Iraq and Syria.
READ MORE »
http://www.nytimes.com/2014/09/11/world/middleeast/saudi-arabia-isis.html?emc=edit_na_20140910
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Marito, amanhã é dia de ANIVERSÁRIO – 11 DE SETEMBRO
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Bem lembrado! Cautela e sopa de galinha nunca fazem mal.
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THE NEW YORK ACADEMY OF SCIENCES
http://www.nyas.org/AboutUs/Mission.aspx
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Marito, recebi um e-mail de President OBAMA e o que ele diz talvez possa se encontrado aqui
http://whitehouse.gov/blog/2014/09/10/president-obama-we-will-degrade-and-ultimately-destroy-isil
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profanos preferem o youtube
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ILEGAL WAR- comentário sem comentários
http://www.globalresearch.ca/september-11-2001-the-crimes-of-war-committed-in-the-name-of-911/5311561
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http://www.keepandshare.com/doc/3537838/america-s-war-on-terrorism-michel-chossudovsky-2005-pdf-february-10-2012-4-29-pm-1-2-me?da=y&dnad=y
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Eduardo, há tempos ganhei o Alcorão de um senhor amigo, muçulmano seguidor um dos chefes-se é a palavra adequada- em SP..Na minha leitura superficial não me lembro da pregação da violência dessa forma e diante dessas razões. Segundo esse conhecido o fanatismo que apregoam e praticam de forma violenta contra os não muçulmanos obrigando a torna-se sob risco de morte foge de qualquer preceito . Se verdade ou não não me interessa, mas interessa saber que vão ter enfrentamentos com a mesma violência à eliminação. Gostem ou não os púdicos, os ingênuos e os sempre do contra aos EUA diante da hegemonia, que os enfrentem, vão para lá como alguns foram ou silenciem. Conversa fiada ainda mais as oficiais dos gestores da nossa política externa já perdi a paciência.
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Marito. Muita calma nestas horas, não tome depressivos, senão estará cumprindo a Agenda dos Illuminatis, prefira um bom vinho italiano, respire fundo e relaxe
http://www.italiasempre.com/verpor/mp32.htm
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THIS IS THE GUY
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http://www.italiasempre.com/verpor/almercatodipiz2.htm
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Kkkkkkkkkkk, é melhor começar com dry-martini e fica potencializado até pra Coca Cola. Grato pela sugestão.
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Eduardo, o vídeo do Guy não abre. Acho que vc antes de mim tomou dry-martini. Se for, parabens porque é maravilhoso.
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Você bebe COCA-COLA? Que adianta se precaver não bebendo, com tanta coisa que nos colocam na mesa! Conservantes, Adoçantes, Corantes, Estabilizantes, organismos genéticamente (hibridos) modificados.
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As vezes diet só pra dar blended interno nos dry e dormir like a angel.
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Like an angel! Eu não bebo nenhuma bebida alcoólica. Não fique depressivo com a situação de nosso país e com as eleições, não vale a pena.
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Marito, permita-me uma pergunta: Quais Jornais e Revista você Lê ? Você poderia nos dizer quem são os jiornalistas “comprados” pelo sistema? Pergunta do Eremildo, um idiota.
http:apfn.org/apfn/mockingbird.htm
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http://www.apfn.org/apfn/mockingbird.htm
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Eduardo, leio O Estadão, a Veja, a Conjuntura Econômica do IBRE- FGV- onde fiz MBA, a Folha pelo UOL em especial o Zé Simão, o NYTimes que assino e recebo diariamente pela internet. Esse jornal não dá pra ler de foma completa, mas me interesso pela página de política nos EUA, nas Américas, Europa, leio as páginas de economia-business-, mercado financeiro, commodities, as vezes energia, depois sport, livros, filmes, artes em geral. Nos fins de semana eles publicam interessantíssimo caderno que vai de moda a literatura.Não é a toda considerado o mais crível e completo da mídia impressa diária. Normalmente leio isso e todos temos tempo à tanto bastando saber organizar o dia e tenho a noite porque durmo muito pouco. Compro muitos livros em política e economia pela Amazon . Sugiro comprar ler, reler e irei tresler WhyNations Fail de Daron Acemoglu e James A. Robinson, publicado nos EUA pela Crown Publishing Group ( Randon House) NY
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Eduardo, dentre os “comprados” que tal a Carta Capital, tem aquele da Record do programa de domingo que não assisto mas, pelas justificativas das medidas do governos permitindo deduzir, um outro de sobrenome árabe-sem preconceito- que sumiu e escrevia sobre Dinheiro. Vários da Folha, mesmo não comprados mas com identidade ideológica bolivariana, rancor aos EUA, ao sucesso, complexos etc. Voçê ja viu a lista de desocupados vivendo as custas dos nosso impostos a título de terem lutado pela democracia!! Tem o Ziraldo, o Carlos Heitor Cony que só melhorou de vida com os milicos, indo pra diretor de uma revista feminina, e tem tantos, lembrando o sempre presente Millôr: “eles fizeram…….. foi um investimento”
Comprados realmente nunca se sabe, mas diante do comportamento em defesa das barbaridades que o PT produz não será difícil identificar, ou então são débeis mentais.
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O que você acha do CONVERSA AFIADA, esse me enerva, sou até capaz de tomar anti-depressivos rsrsrs
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aprecio o COTURNOS NOTURNOS
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E o Nassif , absurdo
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ele não sabe, mas amo o REINALDO AZEVEDO
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bom mesmo é o VESPEIRO
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É esse. Imagine que certa vez ele fez uma citação sobre Keynes e um meu amigo PhD na matéria questionou-o sobre o escrito, disse ser uma balela,à mostrar conhecimento.Sabe a reação?, nada! zero!, nem por escrito nem por telefone.Ele tem ou tinha uma ONG financiada pelos petralhas.
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Marito, no final de semana se não for apreciar o Chatão Mineiro, vou começar lerei sua indicação bibliográfica.
Clique para acessar o Why-Nations-Fail-Darn-Acemoglu.pdf
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Clique para acessar o Why-Nations-Fail-Daron-Acemoglu.pdf
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Eduardo. falando em mineiro, jamais vi uma campanha tão ruim como do Aécio. Começa por confiar no Serra( Ah! se o Covas fosse vivo a conversa seria outra), depois um Vice ex-esquerda arrependido, terceiro permitir que o Vice de SP fosse do partido da Marina, De tão ruim até em Minas ele perde pro PT!!!!!, tbm por te “apoiado” o Pimentel à Prefeitura de BH. Todos aqueles que querem realmente se livrar do petismo, mesmo a contra gosto,como no meu caso, votam na Marina no 1o turno mesmo com seus exageros sustentáveis que irão morrer na praia, e ela toma jeito em seus sonhos delirantes sobre o planeta.. Infelizmente o Aécio já era e seria bom se preparar para 2018.
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rsrsrs não entro neste pote. o Brasil inteiro já correu pra Marina, está eleita.
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Marito, começei a ler, as explicações em sua recomendação de leitura (WHY NATIONS FAIL), do porque do fracasso da economia de Sonora (mexicana) em relação a Nogales (americana) segundo o qual as disparidades deveriam-se a melhores instituições em Nogales, isto é uma enorme balela. Começou muito mal. Aqui estamos diante um típico exemplo de GEOPOLÍTICA, toda a economia do México é direcionada (transporte e portos) para os Estados Unidos. O que Nogales tem é uma melhor infra-estrutura (rodovias e portos) que escoam toda a produção Sonorense, alias a população de Nogales é constituída de mexicanos que movimentam a economia. alem de Nogales, saber muito bem explorar o turismo. A questão chave é infra-estrutura. Que tal compararmos a economia de São José do Rio Preto e Barretos, a primeira é muito mais desenvolvida e isto deve-se a Rio Preto contar com uma estrutura rodoviária que direciona a cidade em múltiplas regiões. absorvendo o progresso econômico.
Sem falarmos nos pedágios que é um atravanco ao desenvolvimento de Barretos, e de qualquer local (Custo Brasil) por exemplo todas as distribuidoras de bens e serviços se fixam (por causa de um único e simples PEDÁGIO) na vizinha cidade de Bebedouro, la estão distribuidoras que atuam em Barretos. por exemplo distribuidores do ESTADÃO, da Folha, da Veja, de cervejarias, peças mecânicas, até de massa de pão, transportadoras, é mole ou quer mais exemplos.
http://www.municipiodenogales.org
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http://www.crecimientonogales.blogspot,com.br
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http://www.crecimientonogales.blogspot.com.br
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Eduardo, já que vc cometou entre essas duas cidades, atente entre Ribeirão Preto e Piracicaba. Ambas voltadas a cana de açucar . A primeira nisso ficou e alimentava a mídia de suas riquezas, não raro informando a do mais rica do Brasil-Califórnia brasileira- e a segunda mais preocupada, em silêncio, em desenvolvimento procurando o setor industrial e tecnológico . Hoje Piracicaba alem de ser mais rica e desenvolvida sem abandonar o setor sucroalcoleiro foi pra industrialização inclusive tendo uma montadora coreana. R.Preto que conheço ha anos parou no tempo “iluminou”, cresceu e a cidade e ficou nisso e nas “maravilhas” mediáticas Veja os dados econômicos da cidade parecendo piada diante do que propagam.
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Eduardo. Realmente é GEOPOLÌTICA. Sonora e Nogales. Mais adiante v vai ler das diferenças em função da cultura, se não me engano tem um enfoque muito lúcido sobre a Coreia do Sul e da relação entre seu desenvolvimento em função da educação de qualidade, frise-se, diferentemente dessas faculdades medíocres que temos por aqui, aliás hoje a grande maioria, a mandar pro mercado jovens sem preparo que acabam se frustando.
Se vc não gostar vou indicar um outro.
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Só comentei o que até então li, (ainda lerei in totum para formar uma opinião, mas indicações bibliográficas para entendermos o Brasil e o mundo vindas de você são bem vindas) observei que o exemplo inicial que o livro aponta, Nogales/Sonora. na verdade as desigualdades devem-se a uma situação de GEOPOLÍTICA, e no interesse no Petróleo mexicano por parte dos U.S.A, e que para tanto criaram a estrutura para drenar a economia mexicana a favor da americana. Quanto cito Barretos e Rio Preto dou um exemplo do que é o fator estrutural de desenvolvimento, a implantação de uma logística de transporte. Quando você cita Ribeirão Preto e Piracicaba fico perdido porque pouco conheço de Piracicaba, o que sei de Piracicaba é de a muito tempo atrás o que me contava o sr.Muller, o dono de uma boa idéia, a caninha 51. Não tenho os detalhes dos índices econômicos das duas regiões. Fica difícil formar uma opinião, mas industrialização seguramente é um fator de incremento do desenvolvimento.
Não sendo repetitivo, como sugestão de leitura recomendaria: “A HISTÓRIA SECRETA DO BRASIL” (por GUSTAVO BARROSO), que pode ser encontrado neste site:
http://www,ebrael.wordpress.com/documentos/especiais/a-historia-secreta-do-brasil-por-gustavo-barroso
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o que faz um ponto no lugar de uma virgula!
http://www.ebrael.wordpress.com/documentos/especiais/a-historia-secreta-do-brasil-por-gustavo-barroso/
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Eduardo.São 6 volumes!! vc indicaria algum ou capítulo em especial?
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Eduardo, grato pela indicação. Estava para escrever-lhe sobre um outro livro excepcional voltado as consequências políticas econômicas da 2a Guerra, de nome Pós-Guerra- uma história da Europa desde 1945- autor Tony Judt- editora Objetiva- RJ – http://www.objetiva.com.br
Como vc bem observa o que ocorre com o México diante dos EUA desde a MO barata até o petróleo, como tbm fizeram os ingleses com o Oriente Médio, Interessante são as fronteiras vistas de forma cartográfica feitas por régua com linhas retas, isso é meu e aquele é o seu pedaço. A história é testemunha dessas conquistas por interesses sejam econômicos, políticos, estratégicos como as Malvinas. De nossa parte restou o Paraguai quanto a Itaipu! Também por isso a espionagem que sempre existirá sobre a qual a anta da nossa Presidente procurou unir-se a Chanceler Angela Merkel contra os EUA, e agora pegaram a Alemanha fazendo a mesma coisa.
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http://www.suapesquisa.com/cidadesbrasileiras/cidade_ribeirao_preto.htm
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Não está completo. Depois das lorotas sobre riqueza à conquistar a Formula Indy não acredito em nada informado por eles. Esta semana saiu sobre Comércio Exterior, exportação no estado de SP, e no semestre exportaram U$ 96.milhões, ié U$ 16 mi por mês o que é ridículo. Eduardo sem boa instrução profissionalizante pelo menos, não atrai industrias principalmente com tecnologia e produtos de valor agregado.Tem uma cidade na região de Campinas, chamada Hortolândia que ninguém conhece e onde tem, entre outras, a Dell, Magneti Mareli-uma outa que faz os carros para o Metrô, incluído o de Londres, enfim o valor agregado produzido e exportado dessa pequena cidade corresponde por mês mais do que o semestral indicado.
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Com relação a São José do Rio Preto e Ribeirão estamos em epicentros da região que construiu o Brasil. Rio Preto é fora-de-série.
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[…] Raízes históricas do wahabismo […]
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