Seleção e controle de juízes nos EUA
26 de julho de 2021 § 40 Comentários

A única corte criada pela Constituição dos Estados Unidos foi a Suprema Corte Federal. Os juízes supremos são nomeados pelo presidente e aprovados pelo Senado Federal. Permanecem no cargo “enquanto tiverem bom comportamento” (while good behavior). As “cortes inferiores” (Circuit Courts federais e as cortes estaduais e municipais) foram criadas pelo Judiciary Act de 1789 do Congresso Nacional. Seguiram-se reformas sucessivas.
No momento da fundação todos os estados escolhiam seus juizes por nomeação, ou do governador, ou do legislativo local. Mas para os revolucionários parecia um contra-senso que os titulares da instituição encarregada de julgar os governantes fossem nomeados por eles. Em 1832 o Mississipi tornou-se o primeiro estado a eleger diretamente seus juízes. Nova York seguiu seus passos em 1846, abrindo uma corrente de mudança para esse sistema de alcance nacional. Quando a Guerra Civil começou, em 1861, 24 dos 34 estados da época elegiam diretamente seus juízes e todos os estados criados depois da guerra passaram a eleger, senão todos, ao menos partes dos seus juizes.

Inicialmente todas as eleições para juízes eram partidárias. Mas com o tempo e a cristalização de máquinas partidárias corruptas controladas por caciques políticos, os cidadãos começaram a buscar novas formas de se proteger. Grupos como os “Progressistas” que defendiam a adoção de instrumentos de democracia direta na virada do século 19 para o 20, a American Bar Association, equivalente à nossa OAB, e a American Judicature Society lideraram campanhas para recuperar a credibilidade abalada do Judiciário.
Outro método de escolher juizes que se foi tornando popular foram as eleições não-partidárias instituídas pela primeira vez pelo Condado de Cook, em Illinois, em 1873. Como os juizes supostamente deveriam estar acima da política, fazer os candidatos omitir sua preferência como meio de afastar os partidos de suas campanhas eleitorais parecia uma providência lógica. Mas era evidentemente insuficiente. Diversas outras experiências foram tentadas no século seguinte. Somente o Havaí, depois de 1847, manteve o método de indicação de juizes pelo governador com confirmação pelo senado estadual.
Em 1927, 12 estados escolhiam seus juizes em eleições não partidárias e o resto em eleições partidárias ou por nomeação, mas a discussão permanecia quente. Uns diziam que esse método reduzia a influência política nas eleições e no desempenho dos juizes, outros que a omissão da preferência partidária facilitava a vida de demagogos que queriam se eleger parecendo o que não eram. Três estados que mudaram para eleições não partidárias chegaram a voltar atras…

Foi então que surgiu uma solução intermediária que hoje é a que mais avança nos Estados Unidos e a American Judicature Society recomenda como a que incorpora o melhor dos dois sistemas. Os juízes podem ser eleitos ou nomeados pelos diferentes métodos escolhidos por cada estado – diretamente pelo governador, pelo legislativo, por comissões especialmente designadas para isso ou por combinações desses métodos – mas a cada quatro anos os eleitores dos distritos sob a alçada de cada tribunal têm o direito de confirmar ou não seus juízes para a continuação do exercício da judicatura por mais quatro anos. Caso lhe neguem esse direito, o sistema põe outro juiz, nomeado ou eleito, no seu lugar. Esse método foi posto em prática pela primeira vez pelo Missouri em 1940. Desde então mais de 30 estados adotaram “retention elections” em algum nível dos seus judiciários, das supremas cortes estaduais para baixo.
Donde se vê que democracia é qualquer coisa menos esse “estado de direito” da privilegiatura mamar como e quando quiser no favelão nacional e dos 11 monocratas que ninguém elegeu e a imprensa que lhes lambe servilmente o traseiro anular a torto e direito as decisões dos representantes eleitos do povo. Ela existe, sim, mas somente onde e quando o povo manda no governo e mantém também o Judiciário prestando-lhe contas. O resto é
MEN-TI-RA!
Fonte: ballotpedia.org

Após tantas experiências não é preciso inventar mais.
Tomemos esse exemplo acertado assim que tivermos condições de representatividade no Congresso com o mesmo recurso do recall.
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Esse é o caminho, “ambula”! Só falta percorrê-lo…
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‘Finalmente, os grandes juristas do país começam a se manifestar contra as arbitrariedades e autoritarismo do STF.*
O jurista Evandro Pontes foi entrevistado pela colunista Ana Paula Henkel, para falar sobre os recentes fatos envolvendo o Supremo Tribunal Federal e os atos de seus ministros que levaram a uma enxurrada de pedidos de impeachment.
Mestre e doutor em Direito Societário pela USP, Evandro Pontes defendeu que há um golpe de Estado em curso. De fato, Pontes defende que o golpe já ocorreu.
Pontes iniciou a entrevista afirmando que “estamos assistindo a uma quebra constitucional irreversível. O STF já cruzou linhas que constituem verdadeira atividade paraestatal”. Após uma explicação de como se define um golpe de Estado, ele afirmou: “Ora – para mim é claro e mais do que óbvio que esse golpe já ocorreu. Na medida em que o STF age a latere do sistema, age de forma a violar a própria constituição, o próprio STF já consolidou um verdadeiro golpe de estado em que todos os poderes foram criminosamente usurpados pela Corte: ela julga, ela investiga, ela legisla, ela manda abastecer navios, ela atua como executivo e impede a extinção de conselhos, ela impede o executivo de enxugar a máquina – enfim, o golpe de estado já foi dado diante de nossos olhos e ninguém simplesmente não fez nada para restaurar a ordem”.
Em resposta à surpresa da entrevistadora, que questionou se não se trataria de atos isolados de alguns ministros, com crimes isolados de responsabilidade, Evandro Pontes respondeu:
“Adoro o professor Carvalhosa, a quem tenho como Mestre muito querido, mas neste ponto eu discordo de meu Mestre sob o ponto de vista estratégico. Veja: quando uma ordem do STF é emanada por um Ministro usando papel timbrado da corte e todos os demais se calam, não há dúvida que esse silêncio integra a decisão ilegal dada pelo colega. O silêncio da corte quando um sistema paraestatal é montado e levado a plena operação, significa exatamente que a ilegalidade contaminou irremediavelmente a atuação dos demais ministros. Exemplo contrário disso foi o do Desembargador Favretto: ao tentar lançar mão de um expediente ilegal, a Corte como um todo se insurgiu e impediu que a ordem ilegal saísse com o timbre do TRF4. Os demais colegas preservaram a integridade institucional da Corte. Se o STF não faz o mesmo e aceita que ordens sejam emanadas em nome da Corte, a responsabilidade é sim colegiada e recai sobre aqueles que preferem reclamar na imprensa (que não é função de um juiz) e deixam de agir como juízes impedindo que um sistema paraestatal seja colocado em operação.
O STF é hoje, sem a menor sombra de dúvida (por isso não falo das pessoas, falo da corte mesmo, pois no caso da decisão da transferência do Lula, em que houve supressão de instância, a Corte integrou a decisão com 10 votos favoráveis; pense-se também no caso do Inquérito de Censura à Crusoé: foi claramente um ato institucional da própria Corte e não de ministros isoladamente), uma entidade de poder suprema e de atuação paraestatal. Suas decisões sequer são respaldadas em seus próprios precedentes (um indício de que o seu histórico foi completamente abandonado), nem mesmo na Constituição: basta ler as decisões que citei e procurar o dispositivo constitucional que serve de base para a decisão – não há, simplesmente não há. São atos de puro totalitarismo gestados a latere. Desta forma, Ana, o golpe já foi dado. Tudo o que decorrer dele é mera conseqüência de um golpe, jamais será uma resposta em ato isolado ou um golpe a parte ou contragolpe. Já estamos na marcha da história para recobrar o sistema que já foi rompido por iniciativa clara e descabida do STF (e, repito, a responsável por isso é a corte sim e não os ministros isoladamente) ou simplesmente aceitá-lo.”
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Muito bom, Sr. Paulo
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“Para metas de 1 ano, plante arroz. Para metas de 10 anos, plante árvores. Para metas de 100 anos, eduque pessoas” – Guan Zhong.
Porque nós, que desejamos ver uma verdadeira Democracia tipo a americana e suíça implementada no Brasil, portanto conhecedores de um modelo que libertará a sociedade de seus enclausuradores, somos tão ineficientes em divulgar o conjunto de soluções? Onde somos inferiores? O que nos falta? Somos um bando de derrotados? Deixaremos que nossa consciência nos cobre esse insucesso?
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Avise o Guan Zhong que nao temos mais 100 anos. Ja perdemos 5 destes periodos e o que conseguimos foi fazer este paizinho de m
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Eu creio que somos todos INFERIORES, somos todos um BANDO DE DERROTADOS, consciência o que é ISSO?
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Como funciona esse sistema nos paises ditos ” neolatinos”?
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Nao funciona.
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brilhante!
>
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Mais um ovo de Colombo.
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Acho que a maioria que frequenta este espaço conhece um pouco realidade jurídica do Brasil, principalmente do supremo. As demais instâncias, caso não esteja enganado, há concurso pra preenchimento das vagas de juizes( que já é menos nefasto do que a nomeação política). Alguem teria uma ideia de como se poderia começar um movimento, com proposições concretas, para mudar este quadro tão nefasto e a quem dirigi-las?
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Só pela iniciativa de parlamentares verdadeiramente republicanos e empenhados na mudança dessas regras.
O Prof. Carvalhosa lançou recentemente “Uma Nova Constituição para o Brasil” onde indica com muita propriedade essas alterações.
Falta o mais difícil; candidatarem-se e serem eleitas pessoas honestas.
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O NOVO tenta atrair novas pessoas para a política. Acompanhe a atuação da bancada do NOVO: os oito deputados federais estão sempre entre os melhores congressistas no Ranking dos Políticos. O único problema é que são 8. Precisamos colocar pelo menos mais 30 na próxima legislatura, o que é muito difícil porque os candidatos não usam recursos do Fundão Eleitoral.
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Chamem alguns PAJÉS, alguns Pais de Santo, alguns guias espiritas e coloquem no centro do plenário do STF e peça pra revisar as decisões citadas pelo Sr. Paulo, se referendarem seguem os capas pretas, se não serão dispensados por justa causa, (incompetência).
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Quando juízes, congressistas, jornalistas repetem à exaustão que o Brasil é um país democrático em estado de direito é porque querem convencer a si próprios e os cidadãos dessa mentira
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Voce educa as pessoas .
Aprendo muito com seus textos .
Obrigado
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O melhor comentário que se pode fazer é mesmo AGRADECER ao Fernão! Boa, Juan!!! Obrigado, Fernão!!!
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Sem trocadilhos concordo totalmente com o Asno…
Muito obrigado Fernão pelo seu trabalho!
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ODE À VERDADE DA MENTIRA
“A mentira instalou-se em nossos povos quase que constitucionalmente. O dano tem sido incalculável e alcança zonas muito profundas de nosso ser. Movemo-nos na mentira com naturalidade. Daí ser a luta contra a mentira oficial e constitucional o primeiro passo de toda tentativa de reforma”. (Octávio Paz – Premio Nobel de Literatura – 1990). MILTON LEITE BANDEIRADefensor Direitos e Deveres Humanos
A implosão da mentira
Mentiram-me. Mentiram-me onteme hoje mentem novamente. Mentemde corpo e alma, completamente.E mentem de maneira tão pungenteque acho que mentem sinceramente.
Mentem, sobretudo, impune/mente.Não mentem tristes. Alegrementementem. Mentem tão nacional/menteque acham que mentindo história aforavão enganar a morte eterna/mente.
Mentem. Mentem e calam. Mas suas frasesfalam. E desfilam de tal modo nuasque mesmo um cego pode vera verdade em trapos pelas ruas.
Sei que a verdade é difícile para alguns é cara e escura.Mas não se chega à verdadepela mentira, nem à democraciapela ditadura. Evidente/mente a crernos que me mentemuma flor nasceu em Hiroshimae em Auschwitz havia um circopermanente.
Mentem. Mentem caricatural-mente.Mentem como a carecamente ao pente,mentem como a dentaduramente ao dente,mentem como a carroçaà besta em frente,mentem como a doençaao doente,mentem clara/mentecomo o espelho transparente.
Mentem deslavadamente,como nenhuma lavadeira menteao ver a nódoa sobre o linho. Mentemcom a cara limpa e nas mãoso sangue quente.
Mentemardente/mente como um doenteem seus instantes de febre. Mentemfabulosa/mente como o caçador que quer passargato por lebre.
E nessa trilha de mentirasa caça é que caça o caçadorcom a armadilha. E assim cada qualmente industrial?mente,mente partidária?mente,mente incivil?mente,mente tropical?mente,mente incontinente?mente,mente hereditária?mente,mente, mente, mente.
E de tanto mentir tão brava/menteconstroem um paísde mentira—diária/mente. Mentem no passado. E no presentepassam a mentira a limpo. E no futuromentem novamente.Mentem fazendo o sol girarem torno à terra medieval/mente.
Por isto, desta vez, não é Galileuquem mente.mas o tribunal que o julgaherege/mente.
Mentem como se Colombo partindodo Ocidente para o Orientepudesse descobrir de mentiraum continente.
Mentem desde Cabral, em calmaria,viajando pelo avesso, iludindo a correnteem curso, transformando a história do paísnum acidente de percurso.
Tanta mentira assim industriadame faz partir para o desertopenitente/mente, ou me exilarcom Mozart musical/mente em harpase oboés, como um solista vegetalque absorve a vida indiferente.
Penso nos animais que nunca mentem.mesmo se têm um caçador à sua frente.Penso nos pássaroscuja verdade do canto nos tocamatinalmente.Penso nas florescuja verdade das cores escorre no melsilvestremente.
Penso no sol que morre diariamentejorrando luz, emboratenha a noite pela frente. Página branca onde escrevo. Único espaçode verdade que me resta. Onde transcrevoo arroubo, a esperança, e onde tardeou cedo deposito meu espanto e medo.
Para tanta mentira só mesmo um poemaexplosivo-conotativoonde o advérbio e o adjetivo não mentemao substantivoe a rima rebenta a frase numa explosão da verdade.
E a mentira repulsivase não explode pra forapra dentro explodeimplosiva.(Poema de Affonso Romano de Sant’Anna. Interpretação de Debbie Cabral.)
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Maravilha o poema do Afonso Romano!
Obrigado.
O texto de Paz já conhecia…
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O NOVO tenta atrair novas pessoas para a política. Acompanhe a atuação da bancada do NOVO: os oito deputados federais estão sempre entre os melhores congressistas no Ranking dos Políticos. O único problema é que são 8. Precisamos colocar pelo menos mais 30 na próxima legislatura, o que é muito difícil porque os candidatos não usam recursos do Fundão Eleitoral.
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O que estraga o NOVO é o Amoedo, está querendo ser cacique num partido que prometeu que seria participativo. Já começou a debandada da ala que não concorda com seu projeto de poder, a laranja tá ficando vermelha.
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O melhor a ser aproveitado: a) eleição para ministro, b) mandato de 4 anos, c) reconfirmação a cada 4 anos e direto de recall. Já imaginou aqui, o advogado do Frango com Polenta, o Togado que não é juiz, o lambe botas da Dilma, o ditador careca e o Bento Carneiro estariam caçando clientes na estação de trem
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Só não identifiquei o Bento Carneiro.
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Kkkk dona Carmen
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Muito bom. A fauna toda do STF!
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MILTON LEITE BANDEIRADefensor dos Direitos & Deveres Humanos
NASCIMENTO DO INTERNECTUAL
“Se queres ser cego, sê-lo-ás”. O medo cega. O medo cega… são palavras certas, já éramos cegos no momento em que cegamos, o medo nos cegou, o medo nos fará continuar cegos. É que vocês não sabem, não o podem saber, o que é ter olhos num mundo de cegos. Quantos cegos serão precisos para fazer uma cegueira. O mundo caridoso e pitoresco dos ceguinhos acabou, agora é o reino duro, cruel e implacável dos cegos.
Por que foi que cegamos, Não sei, talvez um dia se chegue a conhecer a razão. Queres que te diga o que penso, Diz, Penso que não cegamos, penso que estamos cegos. Cegos que vêem, cegos que, vendo, não vêem”. (José Saramago – Premio Camões, 1995 – Premio Nobel de Literatura, 1998).
Dito de outra forma:
‘O PÊNDULO DA MENTE SE ALTERNA ENTRE PERCEBER E NÃO-PERCEBER, E NÃO ENTRE O CERTO E O ERRADO’ (CARL JUNG – MEDICO PSIQUIATRA). O ÓBVIO É A VERDADE MAIS DIFICIL DE SE ENXERGAR’. É PRECISO SER UM HERÓI PARA ENFRENTAR A MORAL DE SUA ÉPOCA’. ‘O OLHO VÊ SOMENTE O QUE A MENTE ESTÁ PREPARADA PARA COMPREENDER’. ‘O RELEVANTE NÃO É VER TUDO MAS VER ONDE OS OUTROS NÃO VEEM’. ‘O IMPORTANTE NÃO É VER O QUE NINGUÉM NUNCA VIU, MAS SIM, PENSAR O QUE NINGUÉM NUNCA PENSOU SOBRE ALGO QUE TODO MUNDO VÊ’.
‘O DIABO ESTÁ NOS DETALHES’. ‘SOMOS DO TAMANHO DO QUE VEMOS E NÃO DO TAMANHO DA NOSSA ALTURA’. UM PONTO DE VISTA É APENAS A VISTA DE UM PONTO, QUANDO A REALIDADE É MULTIPONTUADA. ESPECIALISTA É O QUE SÓ NÃO DESCONHECE UMA COISA. NOSSOS OLHOS SÃO SELETIVOS = NÓS FOCALIZAMOS O QUE QUEREMOS VER E DEIXAMOS DE VER O RESTANTE. ‘CERTAMENTE TODOS OS HOMENS SÃO IGUAIS UNS AOS OUTROS, POIS DE OUTRO MODO NÃO SUCUMBIRIAM À MESMA ILUSÃO’. (JUNG)”.
(Milton Leite Bandeira – Defensor dos Direitos e Deveres Humanos – Consultor DIREITO SOCIAL MILITAR & 3º SETOR INICIATICO DA CIVILIZAÇÃO BRAZILINDIA – PROMOTOR MOBILIZADOR CULTURAL – DIRETOR PRESIDENTE DA ASSDAK).
“DEIXAR DE LUTAR PELO SUPERIOR (ALTRUÍSMO – ‘VIVER PARA OUTREM’ & ‘TODA EDUCAÇÃO HUMANA DEVE PREPARAR CADA UM A VIVER PARA OS OUTROS’ = AUGUSTE COMTE) É O MESMO QUE APOIAR O INFERIOR (SOMBRA).
Consequências administrativas:
NA ATUALIDADE DEFORMADA E REVOGADA DO 4º SISTEMA DE EVOLUÇÃO (CAMGILP – 9/3/1955), EM RELAÇÃO À ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, O FUNCIONÁRIO VÊ, MAS NÃO ENXERGA, NÃO AGE, NÃO REAGE, NÃO INTERAGE – ABORTANDO O SEU DEVER DE PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO, DESLOCANDO-SE A QUESTÃO JURÍDICA PARA A PSICOLÓGICA, QUIÇÁ MITOLÓGICA & FILOSÓFICA & CIENTIFICA. CARACTERIZADO POR UM “COLETIVO ENTORPECIMENTO & DESÍDIA & PREGUIÇA & MORBIDEZ & DEBILIDADE & EMBOTAMENTO & DESÂNIMO & INDOLÊNCIA = ADORMECIMENTO DA LEGALIDADE”.
MEDICINA POLÍTICA ‘NORMOSE REPUBLICANA’
O DIREITO, a CULTURA e o ‘INOVARE’ avançaram vertiginosamente (ECAMPAS), mas o paquidérmico Estado conservador estacionou, cristalizou, não acompanhou o ‘SAQUE CONTRA O FUTURO – COLAPSO TEMPORAL DA VELOCIDADE’ (HJS – CAMGILP). O nosso poder Legislativo virou um supermercado legislativo, uma linha de montagem industrializada de LEIS divorciadas da compreensão do seu conteúdo e de sua aplicação prática (remédio sem bula é veneno) por parte de seus corruptos fabricantes.
Que não tem o menor interesse em aplicar a ‘sua sopa de letrinhas no papel’. Sobretudo por estarem contaminados pela “REPÚBLICA DO VÍRUS DEGENERATIVO CACACOFAACAMIPAP” (CORONELISMO – APADRINHAMENTO – CLIENTELISMO – ASSISTENCIALISMO – CORPORATIVISMO – OCLOCRACIA – FISIOLOGISMO – ABUSO DE AUTORIDADE – CLEPTOCRACIA – ANARQUISMO – MEDIOCRACIA – IDIOCRACIA – PLUTOCRACIA – AUTORITARISMO – PATRIMONIALISMO).
Merecendo o diagnóstico de ‘NORMOSE REPUBLICANA’, uma doença terminal grave, a merecer a sua pá de cal, o seu enterro, a sua extinção.
Portanto, o que temos hoje é um “CONGRESSO NOSSONAL 1% DO PIB DE CULTURA, FORMADORES DO POLITICOPATA – NORMÓTICOS MALUCOS BELEZA INTER-MULTI-TRANSDISCIPLINARES – ALIENADOS PSÍQUICOS COM SUAS MULETAS IDEOLÓGICAS – BARRABÁS ALZHEIMER POLÍTICO ILEGALISTA – NARCINISTA DEBOCHANTE DE INUTILIDADE PÚBLICA – EXTERMINADORES DO FUTURO DA NAÇÃO – CARCEREIRO DA PRÓPRIA IGNORÂNCIA – A POLITICA COMO POLITICALHA – O POLÍTICO COMO POLITIQUEIRO – A CORRUPÇÃO COMO DECOMPOSIÇÃO DO CORPO POLÍTICO – A CORRUPÇÃO COMO DESINTEGRAÇÃO DA SOCIEDADE – A CORRUPÇÃO COMO O 5º CAVALEIRO DO APOCALIPSE (baixa cultura do CONGRESSO CEMITÉRIO DOS VIVOS E DA MESMICE).
POLÍTICOS 1.0 DEFASADOS COM A REALIDADE VIRTUAL – VOCÊS NÃO NOS REPRESENTAM – VOCÊS FICARAM OBSOLETOS – NÃO PRECISAMOS E NÃO QUEREMOS VOCÊS PARA MUDAR O BRASIL (brasileiros – Delete) PARA ‘BRAZIL’ (BRAZILÍNDIO 2.0 – Enter). Vocês são representantes de um ‘GOVERNO VELHO – IDÉIAS VELHAS’ – Irremediavelmente condenado a desaparecer.
DO 8 AO 80 AINDA TEMOS DO 9 AO 79 DECRETANDO A MORTE ACADÊMICA DO INTELECTUAL PRESUNÇOSO DAS 68 UNIVERSIDADES FEDERAIS DO PAÍS, PELO NASCIMENTO DO ‘INTERNECTUAl’ DE UMA ‘EUBIOSE – UNIVERSIDADE MUNDIAL’.
DO VESPEIRO À COLMEIA, FERNÃO MESQUITA PODERÁ VOLTAR A EXCLAMAR: “… É MARAVILHOSO’.
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O que pretendem certos comentaristas com textos “herméticos”, sem nenhuma ligação com o artigo em pauta? Dirigidos a quem? Com que intenção? Estão mais pra Chacrinha: “eu vim pra confundir e não para explicar”…
E aproveitadores de um espaço generosamente cedido pelo dono do blog!
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Parabéns Fernão, pelo deu texto elucidativo. Sempre aprendo com você.
O Brasil está tão longe dos Estados Unidos e tão perto dos ignorantes mas tenho a esperança que sejam eleitos Sérgio Moro ou Alessandro Vieira (sugestão do Mario Sabino da Crusoé) ou outro de uma 3ª via, com inteligência, cultura e competência como Paulo Hartung e dezenas de outros brasileiros íntegros que sabemos que têm capacidade para presidir nosso país.
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Com nossa legislação e esse congresso NINGUÉM tem capacidade para presidir o país! N-I-N-G-U-É-M!!!
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Exato! E é nesse ponto que acho que deveríamos focar.
Solicitava ao Fernão e demais leitores desse valioso blog discutir esse assunto que no meu ponto de vista é o principal para haver mudanças
Um dos leitores citou o NOVO que entretanto só tem 8 deputados, talvez pudéssemos contar com os 10 do Podemos mas ainda assim são 513 no total!
Somente uma frente verdadeiramente comprometida com as reformas poderia mudar as regras, dentre elas o recall, o voto distrital, o fim da imunidade parlamentar, as indicações para o STF, a condenação em 2ª instância e tantas outras medidas fundamentais.
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ambula: “só tem 8 deputados”.
– E toda caminhada não começa com apenas UM passo?
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“Frentes verdadeiramente comprometidas com reformas”, estas que achamos necessárias hoje e as que acharemos necessárias no futuro, somente com recall, referendo e iniciativa + eleições de retenção de juizes para garantir a desinfecção do judiciário na exata medida da necessidade. Por isso essa é a única reforma que interessa. Ela abre as portas a todas as outras…
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Pois é Fernão, mas isso é como se diz, uma “pescadinha com o rabo na boca”…
É preciso que haja deputados que votem a favor dessas regras.
São 513 e já há 8…
Gostaria de ouvi-lo sobre como poderíamos aumentar esse número.
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“já há 8…”
– Agora valeu, “ambula”! Esse é o modo correto de ver as coisas! Depois do 8 vem 9, depois 10 e etc.
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Excelente sua aula Fernão. Grato! Será que bastarão no Brasil as eleições de retenção, ou será necessário criar algo como eleições de detenção de juízes, para colocar os maus em cana mesmo?
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Basta a retenção.
Com os eleitores podendo demitir juizes relapsos eles começarão até a condenar ex-colegas ladrões…
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A quantidade de deputados é a parte da oferta. Antes precisa haver a demanda. Havendo brasileiros bastantes entendendo que esta é a solução, os deputados aparecem
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Fernão
Não posso perder a oportunidade de um debate como esse com uma pessoa como você.
Numa próxima ocasião gostaria que escrevesse sobre esse seu “trabalho de formiga” na educação política dos brasileiros e sobre quais poderiam ser os outros “caminhos educacionais” para aplicar na nossa população tão carente disso.
Agradeço antecipadamente em nome dos seus leitores.
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