Sugiro que este vídeo seja visto por Miriam Leitão . Ontem, nos seus
comentários, a douta jornalista, agraciada com o prêmio Moors Cabot,
criticava duramente a democracia dos USA, advogando o fim do Colégio
Eleitoral. Outros tantos “sabidos”no Brasil fazem o mesmo. E “la nave do Império vá “.
A 12ª Emenda esboça o processo de eleição do Presidente. Embora algumas leis estaduais sobre este processo diferem, o método geral para eleger o presidente é explicado abaixo.
Para explicar para meus amigos escrevi isso no nosso grupo (creio ser uma boa colaboração para a compreensão do sistema que os jornalistas infelizmente não fazem):
Antes da eleição de novembro, os partidos políticos em cada estado criam listas de potenciais eleitores (geralmente membros ativos do partido) que se comprometem a votar pelo candidato do partido no Colégio Eleitoral.
O número de votos eleitorais de um estado é igual ao número da delegação do Congresso do estado (2 senadores + o número de representantes). O Distrito de Columbia recebe três votos eleitorais, de acordo com a 23ª Emenda à Constituição.
Na primeira terça-feira após a primeira segunda-feira de novembro, os eleitores votaram. Estes votos vão para um bloco de eleitores que, por sua vez, votarão para um determinado candidato presidencial. O vencedor do voto popular em um estado recebe o número inteiro do estado de votos do Colégio Eleitoral (exceto em Maine e Nebraska)
Por exemplo, se um candidato presidencial democrata recebe a maioria dos votos no Texas, os 38 eleitores democratas tornam-se o bloco de votação representando o Estado da Estrela Solitária ao Colégio Eleitoral. O candidato presidencial democrata recebe 38 dos 538 votos totais no Colégio Eleitoral do Texas. Um candidato precisa coletar pelo menos 270 votos para ganhar.
Cada bloco de eleitores do estado (membros do partido do candidato vencedor) se reúne em seu respectivo estado capitólio em 17 de dezembro de 2012. Nesta reunião, os eleitores assinam o “Certificado de Votação”, que é selado e entregue ao Gabinete do Presidente Do Senado dos Estados Unidos.
Uma sessão conjunta especial do Congresso dos EUA se reúne em 6 de janeiro. Nesta reunião, o Presidente do Senado lê os Certificados de Votação e declara o vencedor oficial.
Assim, fica mais fácil entender o funcionamento do sistema político americano não é mesmo?
Não se esqueçam que nos municípios todas as autoridades são eleitas
Lá são eleitos os conselheiros municipais que exercem a sua função no conselho municipal do qual também participa o prefeito
São eleitos também o delegado, um secretário municipal que é o gestor dos serviços públicos, o secretário judicial que é o responsável pelos serviços cartorários, o contador da prefeitura, o controlador da prefeitura que é o responsável pela fiscalização da administração, os representantes dos conselhos municipais, o promotor público e até, em alguns estados, os juízes
Todo esse pessoal, com exceção dos juízes que não podem ter atividade política, acaba compondo o corpo de delegados do partido no estado
Eles são escolhidos pelos partidos que elaboram uma lista antes das eleições primárias e cada candidato leva ou proporcionalmente ou o total dos delegados conforme o estado ou município
Isso na fase das eleições primárias nas quais se escolhe o candidato do partido
Nas eleições presidenciais o número de delegados é o mesmo de deputados e senadores de cada estado e, portanto, é proporcional à população de cada estado
Dai porque pode haver vitória de um candidato que teve menos votos populares
Uma vez que o voto é facultativo
Ou seja, pode acontecer que tenha havido menos votos populares num estado que tem uma população maior e mais votos populares num estado de população menor
Se o candidato vencer no estado com população maior o resultado é a vitória, embora tenha tido uma votação popular menor
Pois terá mais delegados
Assim, o peso do estado é mais importante no sistema eleitoral americano
Parece ser uma forma inteligente de corrigir os desvios dos eleitores e fazer prevalecer o concerto dos estados em relação à união
Se esse sistema fosse adotado no Brasil ele poderia corrigir os problemas que enfrentamos face ao menor preparo dos eleitores dos estados mais pobres
A afirmativa da locutora no vídeo de que a democracia pura é perigosa e tende a levar a uma tirania das maiorias na verdade esconde a verdadeira intenção dos pais fundadores dos EUA: manter o poder nas mãos do grupo mais preparado, pois eles sabiam que dar poder à ralé representa um perigo inominável. Vide o que aconteceu no Brasil. Por pouco, mas muito pouco mesmo nós não nos tornamos uma ditadura. Veja, por exemplo, como se comportam os movimentos políticos de esquerda ligados ao PT. Todos são violentos, criminosos e desprezam a opinião alheia. E o que é pior, estão incutindo na cabeça dos jovens esses valores tirânicos. Basta ver essa invasão de escolas que começou sob a desculpa de ser contra a reforma do segundo grau e agora contra a emenda necessária para tirar o país da enrascada que o PT nos colocou
Obrigada pela aula de História, contida tanto na explanacão do vídeo quanto nos comentários. Alguém já assistiu “Os Estados Unidos da Hilary, a história secreta do Partido Democrata”? Vi no canal NOW da NET, 60 no anlalógico ou 660 no HD. Vale a pena.
São escolhidos pelo partido entre os seus integrantes mais importantes. Isso faz com que haja capilaridade do poder nos municípios de cada estado. Mas é importante não esquecer que lá não são eleitos somente os políticos, mas também os profissionais e técnicos que trabalham nos governos municipais e estaduais. Por exemplo: secretários que lá devem ser profissionais com formação acadêmica em administração pública; os delegados que devem ser formados nas academias de polícia; os promotores que devem ser advogados com no mínimo dez anos de experiência comprovada pelo sucesso profissional, assim como os juízes, os contadores, os controladores do governo que são uma espécie de fiscais do governo; os secretários judiciários que devem ter formação jurídica em administração da justiça e que são responsáveis pelos serviços cartorários judiciais; e etc. Enfim, há um grande número de profissionais com grau superior e pós-graduação em serviços públicos em cada área de atuação envolvidos na política dos governos que não exercem função política, mas técnica que, por serem eleitos compõem o staff à disposição dos partidos para serem escolhidos para compor a lista de delegados. Assim, o poder é mantido nas mãos do povo, lembrando que todos eles, absolutamente todos, podem sofrer recall. Portanto, os que são escolhidos são os que gozam de maior prestígio em razão de seu trabalho.
perfeito, fernando, é exatamente por ai.
40% das cidades americanas, alias, nao tem nais prefeitos, só um “council” de 5 membros eleito, que nomeia um “manager” pra tocar todas as ações executivas chefiando “diretores de area” que eles próprios escolhem. uma equipe de profissionais que presta contas ao “council”, é demissivel a qualquer momento e a função do “council” é só criar e aprovar as leis e regras do jogo.
as cidades são geridas exatamente como as empresas. e nelas também, só o resultado conta…
Caro Fernão, envio a seguir uma sugestão para que você use como lhe aprouver. Abraço
OPORTUNIDADE
Atrás de uma crise sempre há uma oportunidade, na maior parte das vezes escondida. A atual mega crise pela qual está passando nosso país embute uma excelente oportunidade para mudar tudo, ou pelo menos grande parte do que sabidamente está errado na Pátria Amada.
Qualquer mudança estrutural profunda como as necessárias, entretanto, depende do Congresso que age sempre no sentido contrário ao que se deseja, pois os congressista são pela manutenção do “status quo” que lhes mantém os privilégios, aliás criados por eles mesmos.
No momento, uma maioria expressiva dos congressistas encontra-se acuada pelo desenvolvimento da Operação Lava Jato e para se defender de eventuais condenações por parte dela, se mobilizam para tentar acabar com essa que está sendo a verdadeira “Revolução Redentora”.
Aí surge uma excelente oportunidade. Alguma liderança política íntegra de nosso país (que esperamos ainda existir) teria de propor a todos os congressistas que estão “com o rabo preso” na Lava Jato a seguinte irresistível e irrecusável proposta:
– ANISTIÁ-LOS DE TODOS OS MALFEITOS ECONÔMICO-FINANCEIROS QUE TENHAM COMETIDO ATÉ HOJE;
Em CONTRAPARTIDA porém, eles tem que:
1) Devolver tudo o que for apurado nas investigações e que eles tenham se apropriado ilegal e indevidamente;
2) Aprovar uma PEC que acabe com todos os “privilégios adquiridos” e “cláusulas pétreas” contidos na Constituição e em outros instrumentos legais;
A título de exemplo listamos:
a) Modificar a atual Legislação Consolidada do Servidor Público e o seu Regime Estatutário a partir de hoje, enquadrando todos funcionários (aí incluídos os chefes dos poderes executivos, federal, estaduais e municipais, ministros de estado, secretários estaduais e municipais, todos os funcionários dos Poderes Legislativos federal, estaduais e municipais e todos os cargos do Poder Judiciário) basicamente nas seguintes regras
– a estabilidade de emprego continua, porém a remuneração garantida é só a do salário base de cada função; na cálculo dessa remuneração não entram adicionais de qualquer natureza;
– os adicionais ficam restritos unicamente ao auxílio moradia para funcionários transferidos para local de trabalho diferente de seu domicílio, pelo período de 6(seis) meses da transferência, para permitir que o transferido encontre moradia no novo local; depois desse prazo o adicional é extinto;
– para funcionários que viagem para outras localidades a trabalho será garantida uma diária para fazer frente à alimentação e pernoite se for o caso; essa diária será calculada com base em valores médios de “ticket refeição” e valores médios de estadia em hotéis 3 estrelas e não pode ser incorporada ao salário para qualquer efeito;
– todos os demais adicionais ficam extintos;
– para efeito de aposentadoria fica estabelecido que a idade mínima será igual a que for estipulada na reforma previdenciária para o setor privado; para os atuais funcionários o valor da aposentadoria será calculado sobre o último salário base(sem adicionais) que o funcionário recebeu antes de se aposentar e para os novos funcionários com base nas contribuições que tenha efetuado.
– fica facultado aos funcionários atuais aceitar ou não essas condições; caso não aceite, ficam livres para deixar o serviço público;
– fica terminantemente proibido o acúmulo de aposentadorias; os funcionários enquadrados nesse caso tem o direito de optar por uma das aposentadorias que possui.
Esse é somente um esboço das condições da PEC com os itens a serem contemplados.
Espero que essa ideia ajude de alguma forma. Faça bom uso.
Abraços, Claudio
Sugiro que este vídeo seja visto por Miriam Leitão . Ontem, nos seus
comentários, a douta jornalista, agraciada com o prêmio Moors Cabot,
criticava duramente a democracia dos USA, advogando o fim do Colégio
Eleitoral. Outros tantos “sabidos”no Brasil fazem o mesmo. E “la nave do Império vá “.
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A 12ª Emenda esboça o processo de eleição do Presidente. Embora algumas leis estaduais sobre este processo diferem, o método geral para eleger o presidente é explicado abaixo.
Para explicar para meus amigos escrevi isso no nosso grupo (creio ser uma boa colaboração para a compreensão do sistema que os jornalistas infelizmente não fazem):
Antes da eleição de novembro, os partidos políticos em cada estado criam listas de potenciais eleitores (geralmente membros ativos do partido) que se comprometem a votar pelo candidato do partido no Colégio Eleitoral.
O número de votos eleitorais de um estado é igual ao número da delegação do Congresso do estado (2 senadores + o número de representantes). O Distrito de Columbia recebe três votos eleitorais, de acordo com a 23ª Emenda à Constituição.
Na primeira terça-feira após a primeira segunda-feira de novembro, os eleitores votaram. Estes votos vão para um bloco de eleitores que, por sua vez, votarão para um determinado candidato presidencial. O vencedor do voto popular em um estado recebe o número inteiro do estado de votos do Colégio Eleitoral (exceto em Maine e Nebraska)
Por exemplo, se um candidato presidencial democrata recebe a maioria dos votos no Texas, os 38 eleitores democratas tornam-se o bloco de votação representando o Estado da Estrela Solitária ao Colégio Eleitoral. O candidato presidencial democrata recebe 38 dos 538 votos totais no Colégio Eleitoral do Texas. Um candidato precisa coletar pelo menos 270 votos para ganhar.
Cada bloco de eleitores do estado (membros do partido do candidato vencedor) se reúne em seu respectivo estado capitólio em 17 de dezembro de 2012. Nesta reunião, os eleitores assinam o “Certificado de Votação”, que é selado e entregue ao Gabinete do Presidente Do Senado dos Estados Unidos.
Uma sessão conjunta especial do Congresso dos EUA se reúne em 6 de janeiro. Nesta reunião, o Presidente do Senado lê os Certificados de Votação e declara o vencedor oficial.
Assim, fica mais fácil entender o funcionamento do sistema político americano não é mesmo?
Não se esqueçam que nos municípios todas as autoridades são eleitas
Lá são eleitos os conselheiros municipais que exercem a sua função no conselho municipal do qual também participa o prefeito
São eleitos também o delegado, um secretário municipal que é o gestor dos serviços públicos, o secretário judicial que é o responsável pelos serviços cartorários, o contador da prefeitura, o controlador da prefeitura que é o responsável pela fiscalização da administração, os representantes dos conselhos municipais, o promotor público e até, em alguns estados, os juízes
Todo esse pessoal, com exceção dos juízes que não podem ter atividade política, acaba compondo o corpo de delegados do partido no estado
Eles são escolhidos pelos partidos que elaboram uma lista antes das eleições primárias e cada candidato leva ou proporcionalmente ou o total dos delegados conforme o estado ou município
Isso na fase das eleições primárias nas quais se escolhe o candidato do partido
Nas eleições presidenciais o número de delegados é o mesmo de deputados e senadores de cada estado e, portanto, é proporcional à população de cada estado
Dai porque pode haver vitória de um candidato que teve menos votos populares
Uma vez que o voto é facultativo
Ou seja, pode acontecer que tenha havido menos votos populares num estado que tem uma população maior e mais votos populares num estado de população menor
Se o candidato vencer no estado com população maior o resultado é a vitória, embora tenha tido uma votação popular menor
Pois terá mais delegados
Assim, o peso do estado é mais importante no sistema eleitoral americano
Parece ser uma forma inteligente de corrigir os desvios dos eleitores e fazer prevalecer o concerto dos estados em relação à união
Se esse sistema fosse adotado no Brasil ele poderia corrigir os problemas que enfrentamos face ao menor preparo dos eleitores dos estados mais pobres
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obrigado, Fernando
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A afirmativa da locutora no vídeo de que a democracia pura é perigosa e tende a levar a uma tirania das maiorias na verdade esconde a verdadeira intenção dos pais fundadores dos EUA: manter o poder nas mãos do grupo mais preparado, pois eles sabiam que dar poder à ralé representa um perigo inominável. Vide o que aconteceu no Brasil. Por pouco, mas muito pouco mesmo nós não nos tornamos uma ditadura. Veja, por exemplo, como se comportam os movimentos políticos de esquerda ligados ao PT. Todos são violentos, criminosos e desprezam a opinião alheia. E o que é pior, estão incutindo na cabeça dos jovens esses valores tirânicos. Basta ver essa invasão de escolas que começou sob a desculpa de ser contra a reforma do segundo grau e agora contra a emenda necessária para tirar o país da enrascada que o PT nos colocou
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MUITO BOM. mEDEIROS
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Obrigada pela aula de História, contida tanto na explanacão do vídeo quanto nos comentários. Alguém já assistiu “Os Estados Unidos da Hilary, a história secreta do Partido Democrata”? Vi no canal NOW da NET, 60 no anlalógico ou 660 no HD. Vale a pena.
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Como são escolhidos os delegados do Colégio Eleitoral???
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São escolhidos pelo partido entre os seus integrantes mais importantes. Isso faz com que haja capilaridade do poder nos municípios de cada estado. Mas é importante não esquecer que lá não são eleitos somente os políticos, mas também os profissionais e técnicos que trabalham nos governos municipais e estaduais. Por exemplo: secretários que lá devem ser profissionais com formação acadêmica em administração pública; os delegados que devem ser formados nas academias de polícia; os promotores que devem ser advogados com no mínimo dez anos de experiência comprovada pelo sucesso profissional, assim como os juízes, os contadores, os controladores do governo que são uma espécie de fiscais do governo; os secretários judiciários que devem ter formação jurídica em administração da justiça e que são responsáveis pelos serviços cartorários judiciais; e etc. Enfim, há um grande número de profissionais com grau superior e pós-graduação em serviços públicos em cada área de atuação envolvidos na política dos governos que não exercem função política, mas técnica que, por serem eleitos compõem o staff à disposição dos partidos para serem escolhidos para compor a lista de delegados. Assim, o poder é mantido nas mãos do povo, lembrando que todos eles, absolutamente todos, podem sofrer recall. Portanto, os que são escolhidos são os que gozam de maior prestígio em razão de seu trabalho.
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perfeito, fernando, é exatamente por ai.
40% das cidades americanas, alias, nao tem nais prefeitos, só um “council” de 5 membros eleito, que nomeia um “manager” pra tocar todas as ações executivas chefiando “diretores de area” que eles próprios escolhem. uma equipe de profissionais que presta contas ao “council”, é demissivel a qualquer momento e a função do “council” é só criar e aprovar as leis e regras do jogo.
as cidades são geridas exatamente como as empresas. e nelas também, só o resultado conta…
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Boa Tarde! Nilo Gomes
Como faço para entrar em contato com você?
Investidor Búzios
(61) 9 8409 2457
Ricardo
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Caro Fernão, envio a seguir uma sugestão para que você use como lhe aprouver. Abraço
OPORTUNIDADE
Atrás de uma crise sempre há uma oportunidade, na maior parte das vezes escondida. A atual mega crise pela qual está passando nosso país embute uma excelente oportunidade para mudar tudo, ou pelo menos grande parte do que sabidamente está errado na Pátria Amada.
Qualquer mudança estrutural profunda como as necessárias, entretanto, depende do Congresso que age sempre no sentido contrário ao que se deseja, pois os congressista são pela manutenção do “status quo” que lhes mantém os privilégios, aliás criados por eles mesmos.
No momento, uma maioria expressiva dos congressistas encontra-se acuada pelo desenvolvimento da Operação Lava Jato e para se defender de eventuais condenações por parte dela, se mobilizam para tentar acabar com essa que está sendo a verdadeira “Revolução Redentora”.
Aí surge uma excelente oportunidade. Alguma liderança política íntegra de nosso país (que esperamos ainda existir) teria de propor a todos os congressistas que estão “com o rabo preso” na Lava Jato a seguinte irresistível e irrecusável proposta:
– ANISTIÁ-LOS DE TODOS OS MALFEITOS ECONÔMICO-FINANCEIROS QUE TENHAM COMETIDO ATÉ HOJE;
Em CONTRAPARTIDA porém, eles tem que:
1) Devolver tudo o que for apurado nas investigações e que eles tenham se apropriado ilegal e indevidamente;
2) Aprovar uma PEC que acabe com todos os “privilégios adquiridos” e “cláusulas pétreas” contidos na Constituição e em outros instrumentos legais;
A título de exemplo listamos:
a) Modificar a atual Legislação Consolidada do Servidor Público e o seu Regime Estatutário a partir de hoje, enquadrando todos funcionários (aí incluídos os chefes dos poderes executivos, federal, estaduais e municipais, ministros de estado, secretários estaduais e municipais, todos os funcionários dos Poderes Legislativos federal, estaduais e municipais e todos os cargos do Poder Judiciário) basicamente nas seguintes regras
– a estabilidade de emprego continua, porém a remuneração garantida é só a do salário base de cada função; na cálculo dessa remuneração não entram adicionais de qualquer natureza;
– os adicionais ficam restritos unicamente ao auxílio moradia para funcionários transferidos para local de trabalho diferente de seu domicílio, pelo período de 6(seis) meses da transferência, para permitir que o transferido encontre moradia no novo local; depois desse prazo o adicional é extinto;
– para funcionários que viagem para outras localidades a trabalho será garantida uma diária para fazer frente à alimentação e pernoite se for o caso; essa diária será calculada com base em valores médios de “ticket refeição” e valores médios de estadia em hotéis 3 estrelas e não pode ser incorporada ao salário para qualquer efeito;
– todos os demais adicionais ficam extintos;
– para efeito de aposentadoria fica estabelecido que a idade mínima será igual a que for estipulada na reforma previdenciária para o setor privado; para os atuais funcionários o valor da aposentadoria será calculado sobre o último salário base(sem adicionais) que o funcionário recebeu antes de se aposentar e para os novos funcionários com base nas contribuições que tenha efetuado.
– fica facultado aos funcionários atuais aceitar ou não essas condições; caso não aceite, ficam livres para deixar o serviço público;
– fica terminantemente proibido o acúmulo de aposentadorias; os funcionários enquadrados nesse caso tem o direito de optar por uma das aposentadorias que possui.
Esse é somente um esboço das condições da PEC com os itens a serem contemplados.
Espero que essa ideia ajude de alguma forma. Faça bom uso.
Abraços, Claudio
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estou escrevendo artigo q segue raciocinio similar mas indo a objetivos mais amplos. espeto q seja publicado esta semana
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