A favor da guerra contra os EUA
12 de novembro de 2020 § 31 Comentários
Declarando guerra aos ianques ganhamos automaticamente a simpatia de todos quantos, pelo mundo afora, hoje nos odeiam. Tornamo-nos automaticamente democráticos como o Vietnã dos anos 70. Finos intelectuais franceses cantarão hinos a Jair Bolsonaro. Multidões de estudantes adotarão o “Pô” como a interjeição legitimadora de toda cretinice que gritarem em manifestações, chacoalhando seus livrinhos-verde-e-amarelos no ar. Cineastas e atrizes de Hollywood virão dar, em pessoa, seu testemunho de apoio aos brasilcongs em acampamentos da Amazônia. Olavo de Carvalho passará a ser carregado em triunfo pelos corredores de Harvard. O Estadão e a Folha de S. Paulo, mais perdidos no espaço do que estão hoje, sairão à procura de novos slogans que os definam com a ajuda de publicitários e consultores internacionais. A Globo exigirá infindávelmente que as fardas de nossas soldadas tenham braguilhas como as de seus companheiros.
E no final, derrotados, ganhamos o nosso Plano Marshall e a nossa constituição americana e viramos o Japão ou a Alemanha. E então, comendo finalmente o bastante como Lula sempre quis, poderemos cagar montes para os intelectuais que viverão de maldizer a hora em que entregamos a nossa própria identidade política e cultural.
O único risco é que a imprensa americana consiga, como sempre, derrubar seu país antes de nós e vençamos a guerra.
Aí é osso!
É osso mesmo, mas todo osso tem tutano e o espólio da guerra dividiremos entre os vitoriosos
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Permita-me sugerir o termo “butim”, em vez de espólio, mas é quase o mesmo. Até nas batalhas das Cruzadas contra o grande Saladino havia a prática do butim contra os “perversos” muçulmanos… A humanidade é assim mesmo… tem todo o tipo de gente e de humanoides – leia-se, nem humanos, nem robots. Bem lembrado, eles dividirão entre si.
Conquistar o que é bom e honesto para a humanidade pacificamente já é uma verdadeira “guerra”, partir direto para a pólvora e bala é coisa de despreparados, ou daqueles que tem de se defender.
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Claro que sim, afinal: “nem córa o livro de ombrear com o sabre e nem córa o sabre de chamá-lo irmão”
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Sr. Yazbek, há de convir que mesmo nas decisões mais difíceis na história humana a diplomacia foi e é indispensável, a lhaneza no trato não diminui e enaltece o guerreiro bravo; por isso antes, durante e depois das guerras atuam os diplomatas, que muitas vezes não conseguem seu intento de evitar que o livro seja manchado pelo sangue que escorre pela lâmina da espada.
Não se gera faísca em barril de pólvora sem medir e assumir todas as consequências.
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Concordo com o Sr., acho que estamos falando do mesmo, nunca imaginei a Guerra ser o caminho da Paz.Tambem concordo que “Si vis pacem Parabellum” A frase que é atribuída ao autor romano do quarto ou quinto século Flavio Vegésio e pode ser traduzido como “se quer paz, prepare-se para a guerra” (geralmente interpretado erroneamente como querendo dizer paz através da força).Na História nunca ouvi nem li do poder entregue por bem, normalmente foi com sangue na adaga.
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Realmente, Sr. Yazbek, parece que a maioria das revoluções conquistaram mudanças através da espada e muito sangue, a custos e consequências nefastas que perduraram concomitantemente ao que os beligerantes consideraram ganhos. Muitas surgiram da escolha e vontade popular, outras impostas por elites que não representavam os ideais do povo.
Sua última frase no comentário do dia 12/5 as 16:53,que as revoluções “normalmente ” envolvem sangue na adaga, e esparramado pelas ruas e sarjetas, ou porões nas ditaduras… – me levou a lembrar da Revolta da Chibata aqui no Brasil, na nossa Armada, na virada do século XIX para o XX, na qual os marinheiros negros, subalternos em sua maioria, que haviam sido treinados na Inglaterra para lidar com o funcionamento dos navios – com as caldeiras, mastros, motores, canhões inclusive, até de como cruzadores(!)-, se revoltaram contra o tratamento brutal que os oficiais à época davam-lhes quando havia punições, amarrando-os aos mastros dos navios e aplicando-lhes chibatadas.
Mesmo sendo uma Revolta pode-se considerá-la uma revolução, pois para aqueles marinheiros valentes houve a conquista, com o passar do tempo, de tratamento digno que mereciam como militares. E não houve derramamento de sangue, apenas prisões duras.
Louvável foi a atitudes dos revoltosos, que sabendo como utilizar os canhões ,não o fizeram contra os prédios governamentais da cidade do Rio de Janeiro, nem contra as casas dos oficiais ou suas vilas, tendo o chefe deles optado por apresentar as exigências e dialogar. Não dispararam nenhum tiro e se comportaram com muita dignidade!
Outro exemplo, de revolução sem sangue, me parece a Revolução dos Cravos em Portugal, onde o povo colocou cravos nos canos do fuzis dos soldados que passavam pelas. ruas… e conseguiram mudanças na vida política portuguesa. Deve haver mais algumas e sem sangue; se bem que, às vezes, as punições pesam tanto quanto o sangue derramado em disputas fratricidas, não é mesmo?
Um conterrâneo meu, Cândido Mariano Rondon, mesmo tendo sido flechado no peito por índios bravios, não reagiu, ficando de pé e firme dentro da canoa em que estava, com a flecha que transpassara seu talabarte e entrado em parte na sua carne. Isso ele fez seguindo os ensinamentos de um dos pais de nossa República, o general Gomes Carneiro, o mesmo que o encaminhara de Mato Grosso para cursar a escola de oficiais da Praia Vermelha, no Rio De Janeiro. Os dois tinham a máxima estima do imperador Pedro II.
Para concluir, a República brasileira foi criada a partir de negociações levadas a cabo pelos generais miliares com o próprio imperador Pedro II, e fizeram de tal forma que evitaram que acontecessem muitas revoluções regionais no país, como a horrenda Guerra de canudos – BA.. As comemorações no Rio de janeiro pelas tropas no largo do quartel com aquele episódio com o general Deodoro febril, por malária, foi um ritual para oficialização da República, que a maioria do povo veio a saber anos mais tarde… O general Gomes Carneiro foi até a fragata que levaria a família imperial para a França despedir-se de seu amigo pessoal: Dom Pedro II. Aqui está a meu ver um bom exemplo da diplomacia não fazendo corar nem o livro, nem a espada! Concordas?
Saudações neste belo dia 15 de Novembro, dia de eleições municipais, onde mora o verdadeiro dono do poder: o povo!
P.S. Peço-lhe vênia, pelo texto longo, mas sua lembrança na última frase de seu comentário me estimulou a isto. “Que bom! “, como diria um militar da reserva que foi meu chefe lá pela década de 1990, o coronel Walter José Faustini, com quem aprendi muito.
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Sr. Herbert, obrigado por escrever coisas que só podem me acrescentar conhecimento, seus textos são sempre mais equilibrados que os meus, o que, com reconhecimento disto, só posso concordar. Minha gramatica é fraca e posso ter dado uma impressão errada, “se queres a paz prepara-te para a guerra”,,,,,, não conte comigo, mas se ” o unico caminho para a paz é a paz” ponha-me nas primeiras fileiras.
Sim, vamos tentar mais uma vez eleger um lider, se bem que na verdade não acredito nisto, acredito sim estar dando uma procuração para ser roubado em breve.
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Sr. Yasbek, para não sermos roubados daquilo que almejamos para o futuro brasileiro, num contexto de nações que respeitam o bem comum., temos que lutar para o estabelecimento do sistema de voto distrital puro com recall, que Fernão Lara Mesquita e tantos outros procuram defender e divulgar. O nó górdio está em como deixar o sistema vigente e passar para o distrital puro sem poder contar com os Poderes dessa República (?) que vivemos, onde a privilegiatura se locupleta em detrimento do povo, que não tem representantes de fato. Nossos “representantes” nada farão para mudar nada do que lhes beneficia, a não ser que a maioria da população seja bem liderada e tome iniciativas que realmente pressionem suas excelências nos três poderes, É possível, afinal quando quisemos tiramos Lula da Silva e Dilma Vana Roussef da Presidência via impeachment. O Poder Judiciário deveria ser o fiel da balança e fazer valer o que a Constituição Federal determina, mas o que vemos é que são submissos aos caprichos da Presidência da República, como no caso da nomeação do ministro Kassio Nunes Marques, com o apoio da maioria dos deputados federais e senadores. que na minha opinião modesta não cumpriram o que a Constituição lhes determina.
O Brasil foi transformado numa grande sinecura intocável e aí mora o perigo da eclosão de conflitos armados e derramamento de sangue do povo escravizado e que perde as esperanças de um futuro melhor e de bem comum. As instituições de Estado vem sendo achincalhadas como se fossem propriedade particular do senhor Bolsonaro, a ponto dos clubes militares já estarem se demonstrando indignados e somente espero que possam fazer uma nova República com uma Constituição Federal (sic) atualizada e respeitada. Se nenhum dos Três Poderes não requisitarem as Forças Armadas para a defesa do Brasil, diante de tudo o que acontece, talvez alguns notáveis juntamente com o apoio militar o farão. Somente espero que não haja a instalação de um regime autoritário, seja de que coloração for.
Desculpe-me pelos mesu erros de gramática, acentuação… mas minha pressa o provoca…
Saudações!
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Ácido como sempre, mas independente das suas propriedades todos os elementos existem e são verdadeiros, consigamos vizualizar ou não.
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A missiva é mais debochada que o prognostico comparativo. Somos espirituos, sem bom-humor nao há salvação
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Ops… “bom humor”… “espirituosos”.
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Maravilhoso, vamos torcer. Quero ver a globo defendendo barguilhas kkk
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Ótima lembrança a do “Rato que Rüge”. Isso seria uma solução ou alugar o Brasil como na música do Raul Seixas. Parabéns pela ótima análise.
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Nosso comandante supremo, líder máximo da nação a frente da batalha e como herói receberá no peito o primeiro foguete 🚀
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Vou me alistar como voluntário. Já tirei as teias de aranha do meu estilingue, enfileirei latas vazias de extrato de tomate no muro pra treinar pontaria e comecei a estocar mamona como munição! E queimei todos meus lenços brancos: não haverá rendição!
Acho que, finalmente, o desejo de alguns comentaristas vai se concretizar…
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Estou aqui às gargalhadas, elas vieram tão espontâneas que até eu mesma, me surpreendi. Muito obrigada por estas lembranças de nossas deliciosas infâncias.
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E voltaremos a assinar o Estadão e a Folha que se alinharão ao presente glorioso.
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Sr. Almeida, pode-se não concordar com a linha editorial desse ou daquele órgão de imprensa, mas todos tem em suas redações excelentes jornalistas , colunistas e missivistas. Pior seria se Bolsonaro conseguisse calar a boca de toda a imprensa na porrada.
Toda crítica é válida e fundamentalmente necessária e imprescindível para a prática do jornalismo.
O bom combate é fazer a crítica e acompanhar de perto, não abandonar os nossos órgãos de imprensa, secando~lhes o ganho via cancelamento de assinaturas, que tem preços razoáveis e que infelizmente não são acessíveis à maioria dos brasileiros que mal tem ganhos suficientes para a própria alimentação , resultado do sistema de privilegiatura-sinecura que escraviza nosso povo.
Para mim, imprensa e o povo são um corpo inseparável, se assim não fosse o presidente Bolsonaro não estaria odiando, desde sempre, toda a imprensa e seus profissionais. E lembrar que no passado o Jair Messias Bolsonaro fazia palavras cruzadas que vendia ao jornal O Estado de São Paulo.
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Prezado Hebert,
“imprensa e o povo são um corpo inseparável, se assim não fosse o presidente Bolsonaro não estaria odiando, desde sempre, toda a imprensa e seus profissionais”
O sr. quer dizer que o Bolsonaro só odeia a imprensa porque ela representa o povo?
Que o Bolsonaro, na verdade, odeia o povo e não a imprensa?
Que ele briga com a “imprensa” querendo, na verdade, brigar (ou brigando, ou achando que está brigando) com o povo?
Se povo e imprensa não fossem “corpo inseparável”, Bolsonaro estaria odiando só o povo?
Em suma, Bolsonaro merece críticas, mas me parece que não por “odiar o povo”.
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Fernão,mas quem define os yanques ou seus ideais,nos dias de hoje?Trump?O povo americado? Quem?
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Boa pergunta. Estou aqui matutando também sobre isso… Afinal, Trump teve uma votação expressiva, no Centro Oeste…
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Já estou imaginando a cena: o presidente “tupiniquim” – pois os índios eram bravos – engolindo muitas jabuticabas, daquelas bem grandes, seguidas de muita palha de bucha e finalmente muita pólvora bem socada. Em seguida, ficando de quatro e de costas para o lado do grande país norte- americano, engolindo um cigarro acesso, e… lá se vão lançadas as katiuchas intercontinentais em direção a sede do governo “deles” e acertando em cheio; assim sucessivamente,mais sequencias de procedimentos semelhantes – jabuticabas, palha de bucha e pólvora bem socada, não um esquecendo o pormenor importante…ficar de boca fechada, ou mordendo o coturno do general auxiliar mais próximo.
Cuidado, presidente, para não comemorar o exito na posição vertical, para não dar tiros no próprio pé e nos dos comandados.
Pelo amor de todas as divindades existentes não vá acertar uma dessas katiuchas no Cemitério de Arlington, pois os americanos tem muita auto-estima e prezam seus cidadãos vivos e os mortos onde quer que estejam, principalmente aqueles que lutaram em defesa da Pátria democrática e dos interesses americanos, viu!
Logo após o seu ataque, refugie-se na selva amazônica, pois me parece que será a única área do território brasileiro que será poupada pelo revés imediato das forças do grande país do norte, pelo menos lá não vão faltar palmitos – tipo pupunha -, tá?
Indecência por indecência, prefiro o meu comentário, pelo menos o povo do lado de lá saberá que, por aqui no Brasi, a maioria não prezal mais o comandante em chefe, que há muito já deveria ter sido alvo de processo de IMPEACHMENTpelo presidente da Câmara Federal, o senhor Rodrigo Maia, atendendo a muitos pedidos a ele encaminhados.
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Finalmente há luz no fim do túnel…., é o trem da esperança! A solução mais rápida para todos os nossos problemas. E como não temos pólvora ofereceremos caipirinhas, sol, muita conversa e simpatia.
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Realmente sr. Sheldon, comparado ao arsenal norte-americano o nosso não tem nem pólvora! Convenhamos, temos pólvora sim, que aprendemos a fabricar com a…China!
Prefiro a “pólvora” representada pelos nossos grandes na diplomacia,como o Barão do rio Branco, Rui Barbosa – o jurista conhecido como o “Águia de Haia” , Osvaldo Aranha, somados a tantos outros do nível que o Itamaraty formava.
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Sim Fernão
O Rato que Ruge
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“A Globo exigirá infindávelmente que as fardas de nossas soldadas tenham braguilhas como as de seus companheiros.”
– E um “outro” segmento de nossa sociedade atual exigirá que as braguilhas sejam nos fundilhos das calças…
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É isso Fernão, o rato ruge, certamente com o gozo por Lula da Silva. E a ratoeira privilegiada replica Brasil afora. Corremos o risco de o Secretário da Defesa dos EUA levar a sério… as bravatas e grosserias do presidente(?) Bolsonaro e invadir o reino bolsonarista, caso sejam atacados pela “porva” do Messias – risível.
Na realidade, todo discurso de representantes de Estados são levados em consideração como expressão da verdade e da vontade do povo que representa. Penso que o governo norte-americano não vai engolir essa isca podre lançada durante maus bofes de Bolsonaro, para chamar a atenção do mundo sobre si e seu desgoverno. Cada dia mais Bolsonaro afunda na própria lama de impropérios e atitudes contundentes contra o povo que ele está a desgovernar e prejudicar, covardemente, tal como fazem os que pretendem ser ditadores e desrespeitar a Constituição Federal.
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Fernão , Boa! Bem lembrado sobre o filme , encaixa bem mesmo na situação. Incrível como parece que palavras que não nos ajudam em nada , são soltas nos momentos mais indesejáveis… Incrível …
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Srs. compreendam essa figura estultante de nosso mito, ele almeja um embate téte a téte, duelo a moda antiga, pistolas com uma única bala e pólvora. Ora pois deem-lhe. É uma forma barata de se resolverem as disputas, sem grandes investimentos, rápida e eficiente. Assim Duelem, seus espertalhões que exploram as massas, com muito molho de sangue.
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Aposto que, se tomarmos emprestado o armamento (e também os “soldados”, por que não?) da Rocinha e da Maré, seremos imbatíveis: podem vir juntos o Biden e o Xi Jinping.
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😂😂😂😂
Daí é só colocar o André do Rap como ministro da Economia e da Justiça – para cuidar dos recursos financeiros e legislações em tempo de guerra-; o Beira-mar no Abastecimento e Logística e o Marcola comandando a linha de frente: aí não tem “pra” ninguém! Tremerão todos nossos inimigos!
Mas falando um pouco mais “sério”: EUA e China podem nos destruir com bombardeios. Podem acabar com nossa infraestrutura e matar milhões de civis, MAS eles não conseguem ocupar nosso país e nem tomar a Amazônia.
Logística!
Ocupar países pequenos (Iraque, por exemplo) é “fácil” (e vejam como foi “fácil” e “barato” para os americanos…); já em países continentais a ocupação é, sem exagerar muito, impossível.
E isso também vale para a Amazônia: uma vez declarada independente do Brasil, o que fariam os “libertadores”?
Ocupariam e instalariam defesas contra o Brasil?!
Nem nós conseguimos ocupar aquilo direito… os gringos, que nem a mínima noção do tamanho da Amazônia possuem, conseguirão?!
Menos…
Podem, como disse, limitar-se a nos bombardear incessantemente até nos rendermos – e causando tantos danos quanto forem necessários para tanto.
Ok, nos renderemos (até incondicionalmente)…. agora quero ver a gente cumprir depois…
Abs
LSB
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