9 de abril de 2020 § 15 Comentários
R. Maia está mentindo. Os governadores estão usando o coronavírus p mandar suas dívidas pro favelão nacional e acabar coa Lei d Responsabilidade Fiscal SEM FECHAR NENHUM RALO ABERTO. As tais contrapartidas. Aceita no máximo 1 ano sem aumento pros funças q tiveram + 16,32% em 2019
fascinante que vc chame de mentiroso tão rápido e sem provas, mas até hoje não tenha chamado de algo parecido o psicopata que dirige a nação.
MAM
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Desde quando alguém que chame um político de mentiroso precisa apresentar provas???? (e chamar de psicopata também não precisa de provas? – há laudos médicos contra doentes, mas não há laudos contra mentirosos)
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Rodrigo Maia é o passado que não passa. Mas é culpa de eleitores desavisados e desinteressados.
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Prezada Tereza,
Não é culpa de “eleitores desavisados e desinteressados”.
O povo NÃO ELEGEU Rodrigo Maia.
Rodrigo Maia teve só 74.232 votos, enquanto havia necessidade de se obter 167.843 votos para se eleger com os PRÓPRIOS VOTOS.
De fato, SOMENTE 27 deputados foram eleitos com o próprio voto.
Os demais 486 deputados NÃO FORAM ELEITOS PELO POVO.
Veja, colocar a culpa no “povo” que não “saberia votar”, que nunca “se interessaria em votar em bons políticos”, “que não dá valor ao voto”, etc. É A MAIOR “CORTINA DE FUMAÇA” (ou mentira mesmo) que a “intelligentsia” brasileira (incluindo imprensa, academia, “influencers”, especialistas e tutti quanti) criou para desviar a atenção do problema real: o sistema proporcional!!!
Nossa “intelligentsia” mente descaradamente quando sempre imputa a uma “suposta” incapacidade ou “desinteresse” do povo em “escolher bem” seus representantes.
Nossos “escolados”, bem como nossa imprensa, estão sempre “lamentando” o suposto pouco critério com que o povo votaria. Estão sempre dizendo que o povo precisa escolher melhor, que precisa “conhecer mais seu candidato”, etc. MAS MENTEM (por omissão) quando não contam que quase nenhum dos deputados eleitos tiveram votos suficientes para serem eleitos!!!
(só 27 dos atuais deputados obtiveram tal votação!!!!).
Mentem descaradamente quando lamentam a suposta “escolha” do povo quando sabem que os eleitos não foram escolhidos pelo povo!!!
Mentem quando omitem os efeitos do sistema proporcional. E mentem porque querem que tudo permaneça como está (e que o povo não escolha realmente seus representantes, pois nesse caso o povo pode escolher quem a “intelligentsia” não quer ver escolhido).
Mentem tanto que mesmo os brasileiros melhores informados e formados (como os frequentadores do Vespeiro) há muita desinformação: vários posts aqui no Vespeiro nos últimos dias lamentam o “voto” do povo, mas quanto aqui sabem que só 27 deputados foram, de fato, eleitos com os votos do povo?
Ninguém sabe porque a imprensa esconde, omite e, consequentemente, MENTE (por omissão e sem trocadilhos)
Há uma tremenda picaretagem no sistema proporcional: as premissas implícitas de que (1) se você votou no Eduardo Suplicy, por exemplo, você votaria no PT de qualquer maneira caso o Suplicy não tivesse concorrendo ou caso não precisasse do seu voto para se eleger; e (2) de que a ordem de preferência dentro de um partido é aquela que “surge” na eleição geral.
(a falsidade da primeira premissa é clara; já a da segunda, darei um exemplo para ilustrar. Imagine um partido com 3 candidatos: um reconhecidamente muito bom, um médio e um palhaço que entrou para “zoar”. Bem, nesse caso, todos os eleitores sérios podem votar no candidato 1 – incluindo aqueles que votariam no candidato razoável caso esse bom não estivesse concorrendo – e os eleitores que desejam “avacalhar” acabam votando no palhaço. Nessa hipótese, o “palhaço” acaba tendo mais votos que o “razoável”, uma vez que o primeiro amealha todos os votos de “protesto” e “avacalhação” e o segundo perde votos para o candidato 1 que é reconhecidamente bom.
Assim, nessa situação, pelo sistema proporcional, o “palhaço” acaba se elegendo no lugar do “razoável”, pois muitos dos votos excedentes do candidato 1 acabam indo para o candidato “palhaço” que ficou em segundo enquanto, na realidade, tais votos poderiam ir para o candidato “razoável” se os eleitores realmente pudessem escolher novamente).
Em suma, o povo não é o culpado pelos “infames” que são eleitos, já que 486 deles não obtiveram votos suficientes para estarem lá.
A malandragem chama-se “sistema proporcional” e é tão bem escondida e protegida pela nossa imprensa (que não admite a mínima crítica sobre sua atuação e xingam de “ditadores”, “golpistas” e “antidemocráticos” quem o faz) que mesmo aqui no Vespeiro (onde a principal bandeira do Fernão é justamente o sistema eleitoral) os leitores não sabem ou não percebem o verdadeiro problema.
(só mais um exemplo: o Novo tinha votos para eleger 17 deputados em SP, mas elegeu somente 10 em função da cláusula de barreira existe – que é “light”, uma barreira “baixa”).
Abs
LSB
PS: os números que citei acima estão corretos. Pode pesquisar na internet, incluindo sites da Câmara Federal, TRTs, etc.
Não são difíceis de achar…
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Caro LSB: esse número (167.843 votos) se refere ao coeficiente eleitoral do RJ? Ou seja, o número de eleitores (ou habitantes, não sei) do Estado do RJ dividido pelo número de cadeiras que esse Estado tem na Câmara?
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Caro Olavo,
Exato.
(Soma de todos votos válidos, incluindo voto na sigla, dividido pelo número de deputados federais do RJ).
Pode pesquisar na internet.
Abs
LSB
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Caro LSB:
Creio na sua pesquisa, não há qualquer dúvida, inclusive porque resultou numa “senhora” e detalhadíssima análise, motivo pelo qual eu o parabenizo.
Só queria apresentar uma outra consideração: não seria o caso de considerar como justa a eleição dos mais votados, independentemente de partidos, coeficientes etc, até se atingir o número de cadeiras do Estado (no caso, o RJ)? Não sei o número de cadeiras do RJ (seu exemplo, visando o RM). Mas, no caso de SP, com 70 cadeiras, seria justo considerar os 70 mais votados, nesta outra visão.
Não estou defendendo de forma alguma a figura do RM, pois não sei se, nesta visão, ele estaria entre os eleitos com justiça. Não sei se me fiz entender.
Abs
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Caro Olavo,
A sua ideia já existe e é conhecida por “distritão” (alguns políticos defendem sua adoção na reforma política que está na ordem do dia há 30 anos).
Nesse caso, ao invés de vários distritos que elegeriam um representante cada – o mais votado (sistema distrital) – seriam os mais votados no “distritão” (cada Estado da Federação).
O problema é que acontece a distorção que relatei acima.
Vou exemplificar:
O PR tem por volta de 8 milhões de eleitores (obs: o número de eleitores não bate com o coeficiente eleitoral x deputados, pois deve-se descontar votos nulos e brancos).
Vamos supor que Sérgio Moro saia candidato. Com sua popularidade, ele arremata 6 milhões de votos. O Álvaro Dias, bastante conhecido, consegue 1,2 milhão de votos.
Pronto, 800 mil votos serão divididos entre os demais candidatos e, considerando que são 54 cadeiras, imagine com quantos poucos votos os demais deputados serão eleitos.
Se um terceiro obtiver 500 mil votos e um quarto 200 mil, vai ter gente sendo eleita com 2 ou 3 mil votos que não é representativo!
Veja, o “Zezinho Pipoqueiro” pode conseguir uns 20 mil votos de protesto e um advogado sério – mais ou menos conhecido – só uns 2 mil votos, por exemplo.
Agora, se 5 dos 6 milhões de eleitores do Sérgio Moro forem avisados que Moro já está eleito com aquele primeiro milhão de voto, tais eleitores fariam uma segunda escolha: uma vez que tais eleitores estão escolhendo “seriamente” seus candidatos (não estão esculhambando o o voto como protesto), é muito mais provável que o advogado seja a segunda escolha desse grupo do que o “Zezinho Pipoqueiro”.
Enfim, o “distritão” distorce também a ordem de preferência dos eleitores pois desconsidera que a segunda opção do eleitor cuja primeira opção – Sérgio Moro, por exemplo – foi eleita com sobras de voto (acima da média necessária) pode diferir totalmente da primeira opção do eleitor que não quis votar no Sérgio Moro!!
(nesse caso, o voto excedente no Moro é completamente desperdiçado).
Abs
LSB
PS 1: o voto distrital, ao dividirmos o Estado em distritos iguais em números de eleitores, leva à eleição dos mais votados com muita pouca distorção (e a que há acaba sendo irrelevante, uma vez que cada deputado representa um distrito e neste ele foi o mais votado, o que o legitima).
PS 2: o “Zezinho Pipoqueiro” pode ser até o melhor candidato, mas em um sistema distrital, para ser eleito, ele realmente tem que ser o melhor candidato no distrito (não corre o menor risco de ser eleito por acidente ou por protesto, como no caso do “Distritão” ou do sistema proporcional)
PS 3: no “Distritão”, Rodrigo Maia provavelmente seria eleito, sim. Agora, no distrital, já não sei… ele teria que achar um distrito no qual não houvesse um candidato melhor que ele (o problema, nesse caso, é que no distrito, o eleitor realmente compara os candidatos, pois são poucos por distrito, e não há “voto desperdiçado”, uma vez que será o mais votado mesmo que será eleito).
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Prezados, complementando a questão da distorção no sistema distrital puro.
Pode ocorrer de um deputado ser eleito com menos voto que um não eleito (em outro distrito).
Exemplo:
Distrito com 300 mil eleitores e 3 candidatos por distrito (a quantidade de 3 é só para facilitar o raciocínio).
No distrito 1, a disputa é acirrada e a votação é apertada. O resultado final é: candidato A com 110 mil votos (eleito); candidato B com 100 mil (não eleito) e candidato C com 90 mil votos (não eleito).
Já no distrito 2, a disputa é acirrado somente entre 2 candidatos. Como resultado final temos: candidato D com 150 mil votos (eleito); candidato E com 140 mil votos (não eleito) e candidato F com 10 mil votos (não eleito).
Nesse exemplo teremos o deputado A eleito no distrito 1 com 110 mil votos enquanto o candidato perdedor E no distrito 2 teria obtido 140 mil votos.
Ou seja, um “mais votado” não teria sido eleito.
(ps: se o número de candidatos for maior, maior será a chance de ocorrer essa situação).
Todavia, essa “distorção” não é relevante, uma vez que os representantes eleitos terão que representar (e serão cobrado por) 300 mil eleitores cada.
Os eleitores do candidato E (que perdeu com 140 mil votos) não serão menos representados porque um outro candidato (A) foi eleito com menos votos, uma vez que se trata de distritos diferentes!!!!
Assim, os eleitores de E serão representados por D (e independentemente da votação no distrito 1).
E o deputado A só vai representar o distrito 1 (não interferindo, assim, na representação do distrito 2, independentemente da votação nesse segundo distrito).
Ou seja, os eleitores de E não poderão alegar que não estão representados ou que a eleição de A impediu a eleição de E (pois são DISTRITOS DIFERENTES).
No mais, acrescento que o voto distrital puro necessita ser em 2 TURNOS!!!!!
(pelo mesmo motivo que a eleição para o executivo é realizada em 2 turnos: 2 candidatos de uma mesma corrente política podem dividir votos e acabar eleito um terceiro de outra corrente ainda que a preferência majoritária do eleitorado seja por aquela primeira corrente política. Exemplo: um candidato do PT se elege com 35% dos votos enquanto que o candidato do Novo perde com 32% e o do PSDB perde com 30%. Tanto o eleitor do Novo pode preferir o candidato do PSDB ao invés do petista quanto o eleitor psdebista pode preferir o Novo ao PT… Assim, somente dois turnos para resolver essa distorção – que nesse exemplo, iriam para o segundo turno os candidatos do PT e do Novo, sendo bastante provável ganhar o segundo com os votos do psdebistas).
Abs
LSB
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Caro LSB:
Primeiramente, quero esclarecer que não quis apresentar a proposta do distritão (tb famigerado!), até porque nunca nunca a defendi.
Apenas quis mostrar que, segundo uma fictícia eleição via distritão, o RM poderia ter sua eleição justificada (ou não, pois não sei o número de cadeiras do RJ e a colocação do RM, em 2018) .
Tb defendo, como Vc e todos aqui (suponho), o voto distrital puro, inclusive com o 2.o turno, pelo motivo que Vc apresentou com os exemplos muito bem fundamentados.
Aproveitando o ensejo, como sou tb ardoroso defensor do federalismo, vejo um erro na adoção do voto distrital puro, considerando que mantenhamos as 513 cadeiras na Câmara, conforme a distribuição atual: o número de representantes por Estado.
Sim, porque de nada adiantará adotarmos o voto distrital puro se os Estados continuarem a ser representados DESPROPORCIONALMENTE, como hoje vigora. Não há como admitir, por exemplo, que SP tenha 70 representantes e RR, 8.
Desta forma, cada distrito de SP representará cerca de 630 mil habitantes, mediante representação proporcional (44 milhões/70), enquanto os de RR, 75 mil habitantes (600 mil habitantes/8). Assim, o voto de um roraimense continuará valendo cerca de 10 votos paulistas, como hoje vigora.
Ou seja: a próxima reforma política é a grande chance de corrigirmos essa distorção que vem sendo colocada constituição após constituição, desde sempre, contribuindo para que os estados mais populosos sejam sub-representados, em detrimento dos menos populosos.
O correto, considerando que a Carta Magna prevê que o Senado representa a unidade federativa (daí 3 senadores por Estado) e a Câmara representa a população, via REPRESENTAÇÃO PROPORCIONAL, é que o País seja dividido em 513 distritos de igual população, distribuídos pelos Estados.
(O número mínimo de 8 deputados e o máximo de 70 por Estado desvirtua completamente a PROPORCIONALIDADE da representação.)
Sei que essa proposta é dificílima de ser aprovada, mas sua negação levará a uma “puxada no tapete” do bom desempenho político decorrente da implantação do voto distrital puro.
É assim que penso.
Abs
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Prezado Olavo,
Não deduzi que o senhor apoia ou defende o “Distritão”, apenas “ressaltei” que a ideia que o senhor descreveu é conhecida por “Distritão” (não havia menção desta “nomenclatura” em seu texto e resolvi “deixar mais claro” já que “vira e mexe” algum político defende o “Distritão” utilizando exatamente essa expressão).
Outro ponto:
“O correto, considerando que a Carta Magna prevê que o Senado representa a unidade federativa (daí 3 senadores por Estado) e a Câmara representa a população, via REPRESENTAÇÃO PROPORCIONAL, é que o País seja dividido em 513 distritos de igual população, distribuídos pelos Estados.”
A priori, concordo com seu ponto de vista.
A quantidade de deputados por ente da Federação deveria ser proporcional (em relação à população ou ao número de eleitores – ver PS abaixo).
Acontece só um problema: alguns Estados brasileiros possuem populações muito pequenas (e quantidade de eleitores também) em relação aos Estados mais populosos.
Então, em uma “conta de padaria”, considerando 1 deputado a cada 400 mil cidadãos (ou 300 mil eleitores), São Paulo teria mais de 100 deputados (20% do Congresso) e Estados com Acre, Roraima, Rondônia acabariam com 1 deputado cada (ou, em caso extremo, nenhum).
Enfim, a densidade demográfica brasileira é extremamente desigual e, daí, considerar uma proporção pura pode ser:
(1) injusto, até, com as populações dos Estados “vazios” que praticamente não seriam representadas; e
(2) um impeditivo a qualquer alteração das regras eleitorais, já que tais Estados não apoiariam “democraticamente” uma reforma que adotasse tal proporção pura (dado o tamanho da perda de representação deles).
Assim, penso que talvez não seja excepcionalmente “danoso” ter limites mínimos e máximos ainda que fossem outros que não o atual (por exemplo: mínimo de 3 ou 4 e máximo de 95 ou 100). Caso os limites atuais fossem alterados de modo a aumentar a distância entre eles, a “distorção” diminuiria e poderia ser politicamente mais viável (claro que os Estados prejudicados ainda seriam contra, mas uma proposta assim talvez fosse mais fácil de ser aceita – em uma negociação política que poderia iniciar com a proposta de proporção pura – que a proporção pura em si).
Abs
LSB
PS: a própria escolha da variável (população ou eleitores) que será utilizada na quantificação de deputados por Estado (ou na definição/desenho dos distritos eleitorais) é deveras importante e não possui uma resposta óbvia e, principalmente, inquestionável.
Isso porque o número de eleitores em relação à população não é uma proporção fixa em todos os lugares (depende da idade média da população).
Assim, caso se adote a variável “quantidade de eleitores”, tem-se:
– Nos casos da definição da quantidade de deputados por ente da Federação, os Estados, cujas populações possuíssem maior proporção de crianças e adolescentes em relação a outros, teriam menos representantes do que os Estados mais “velhos” considerando proporcionalmente as populações.
Exemplo:
Dois 2 Estados com 5 milhões de habitantes (1 com 4,5 milhões de eleitores, ou ainda, 10% “não eleitores”, e 1 Estado com 4 milhões de eleitores – ou seja, 20% de “não eleitores”) e 1 deputado a cada 500 mil.
Se esses 500 mil foram definidos com base na população, ambos elegeriam 10 deputados.
Já se esses 500 mil foram definidos com base na quantidade de eleitores, um Estado elegeria 9 deputados e o outro 8.
– Nos casos da definição dos distritos eleitorais, ao utilizar a variável “população”, cada distrito teria o mesmo número de “moradores”, mas as quantidades de eleitores seriam diferentes (ou seja, em um distrito haveria 200 mil votos em disputa e em outro 180 mil, por exemplo). Por outro lado, utilizando a quantidade de eleitores para definir cada distrito, o resultado seriam que as populações dos distritos seriam diferentes (já que em regiões que a população fosse mais “nova”, os distritos acabariam maiores do que em relação a regiões mais “idosas”).
PS 2: o próprio “desenho” geométrico também implica em “polêmicas”. Exemplo: uma região central de uma cidade grande tem um viés político bem definido e extremamente majoritário: você pode “cercar” essa área (o que levaria à eleição “quase certa” do representante da corrente política hegemônica localmente) OU você pode dividir essa área fazendo que cada metade dela pertença a distritos vizinhos, mas diferentes (o intuito poderia, conforme as circunstância, tanto concentrar como dividir um corrente política OU enfraquecer outras linhas políticas mais arraigadas em uma determinada vizinhança). Essa possibilidade de divisões distintas, obviamente, engloba e implica o desenho geral dos distritos.
PS 3: a própria revisão dos distritos também gera controvérsias (uma vez que sempre há alguém “infeliz” com o desenho atual dos distritos e propondo nova divisão).
PS 4: pode parecer “detalhes” ou questões “menores” os pontos levantados anteriormente, mas não são. A história “eleitoral” americana é exemplo do quanto tais questões são importantes.
PS 5: sou defensor “radical” do voto distrital puro, mas sei que nada é “perfeito”.
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Absolutamente na veia, LSB.
É exatamente aí que morre o Brasil.
A democracia em áreas maiores que uma vila é necessariamente REPRESENTATIVA.
Se o sistema eleitoral não tiver como primeiro objetivo criar uma identificação perfeita entre representante e representado no sentido de identificar quem representa quem, tudo o mais é uma falsificação, uma tapeação.
No meio desse tiroteio estamos assistindo às primárias nos EUA. Um cara para ter o direito de se apresentar ao eleitorado nacional e pedir votos precisa, antes, passar por 50 eleições diretas dos eleitores inscritos no seu partido, só pra não deixar que um malaco qualquer, operando regimentos internos que ninguém conhece, escolha sozinho quem vai ter direito de pedir votos ao povo em nome de uma agremiação que, lá, é sustentada pelo dinheiro voluntário dos seus sócios e não com dinheiro arrancado pelo Estado de uma multidão de miseráveis como acontece aqui.
E fora das eleições para grandes cargos executivos, onde tem primarias, os cargos legislativos e até os principais funcionários público são diretamente eleitos no esquema distrital puro, cuja função é exatamente não deixar nenhuma dúvida sobre quais eleitos representam quais eleitores, para que estes possam deselegê-los ao menor sinal de representação traída.
Fora disso, tudo é só tapeação e roubalheira.
Ponto.
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A análise feita por LSB, LEAL e FLM comparando os sistemas eleitorais – o atual x voto distrital – é muito elucidativa para os eleitores em geral, entretanto muitos cidadãos não tem aceso a essas informações, e nunca terão se dependerem das atuais lideranças políticas nacionais, com exceção de dois ou três partidos pequenos em número de filiados que defendem mudanças como estas.. A imprensa peca por não publicar mais artigos mostrando claramente toda a enganação eleitoreira que aí está, manipulando os eleitores para favorecer a privilegiatura e seus apaniguados. Os senhores deputados senadores, federais e estaduais deveriam ocupar seus tempos nas tribunas de honra das Casas Legislativas para denunciar essa colossal farsa – certo que baseada em leis… – que anula todos os direitos dos cidadãos de trem o poder real decidirem sobre seu futuro. A boa imprensa deveria parar com essa história de falsa ética profissional e detonar a imprensa vagabunda que se vende aos interesses dos que dominam as massas para defesa de seus próprios interesses jogando os ideais Republicanos na lata do lixo descaradamente.
Tanto que sei, a Maçonaria nacional teve papel principal e lutou pelo sistema republicano de governo, entretanto não vejo abertamente os maçons virem a público denunciar essa grande farsa eleitoral e suas consequências nefastas para o Estado brasileiro. Há momentos em que a discrição e atitudes secretas devem ceder lugar a ampla divulgação esclarecedora para a Nação. Quantos da Maçonaria fazem parte hoje do sistema de privilegiatura, incluindo seus parentes, amigos e apaniguados? Se eu fosse…grão-mestre geral e irrestrito ordenaria a todas as lojas maçônicas que analisassem o sistema eleitoral atual e propusessem mudanças para um novo sistema eleitoral que realmente representasse os ideais maçônicos de LIBERDADE, IGUALDADE E FRATERNIDADE, QUE ACREDITO NÃO SEREM IDEAIS FALSOS.
As igrejas todas deveriam também protestar enfaticamente contra esta empulhação que aí está – tendo-se em conta os efeitos que provoca – e agir em defesa da verdade que libertará a todos.
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Prezado Herbert,
“A boa imprensa deveria parar com essa história de falsa ética profissional e detonar a imprensa vagabunda que se vende aos interesses dos que dominam as massas para defesa de seus próprios interesses jogando os ideais Republicanos na lata do lixo descaradamente.”
Dois pontos:
1 – Creio que bons jornalistas estão sim criticando pesadamente a própria imprensa. O Fernão é um exemplo (sempre criticando a imprensa) e existem muitos outros…
A questão é a proporção: são muitos em número absoluto mas quase “insignificantes” em termos proporcionais;
2 – Acho que o maior problema da imprensa não é “olhar seus próprios interesses” ou “se vender” e nem sequer ser “enviesada politicamente”, MAS SIM ser HEGEMONICAMENTE enviesada politicamente (estatista socializante). Estaríamos muito melhor se a imprensa fosse mais equilibradamente diversa (como disse, até existe diversidade, mas as visões políticas são desproporcionalmente representadas).
Abs
LSB
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Estão muito claras as intenções de alguns governadores de aproveitar a pandemia para passar a conta ao governo federal, ao final caiu a ficha. Querem que o Covid 19 resolva o problema da péssima gestão do gasto público.
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