O Brasil vai ter de se encarar
11 de setembro de 2018 § 21 Comentários
Artigo para O Estado de S. Paulo de 11/9/2018
Que semana!
O museu…
Bolsonaro…
Da intolerância à selvageria a partir do “nos” contra “eles”, taí a eleição mais crítica da história do Brasil com um pé na cadeia e outro na UTI. Taí o Brasil feito Estado Islâmico passivo, o que destrói patrimônio da humanidade não por ação mas por omissão.
O que assusta no nosso país não é o absurdo em si mesmo, é a dessensibilização para o absurdo a que chegamos.
Ardeu tudo como estava re-prometido e re-alertado que arderia? Ouçamos o diretor temerário do Museu Nacional. O que autorizou e conviveu com todas as gambiarras. O que se fez surdo a todas as súplicas e a todos os alertas. Mas não para cobrá-lo, veja lá! Não sai da televisão o homem que dirigiu o incêndio do nosso passado, mas para ditar-nos regras sobre como preservar o nosso futuro!
Mantenha-se lá atrás, na moita, intacta, a horda que não nos representa mas que se nos quer impor. A horda a quem entregaram a UFRJ como uma sesmaria particular, a ser explorada não só como trampolim para o proselitismo do ódio mas também para ser mamada. Deixem quietos os que comem os R$ 3,1 bi por ano que o favelão nacional a duras penas lhes entrega sem que mal-e-mal sobre 50 contos por mês para zelar pela parte que nos cabe do passado imemorial do Brasil e da humanidade.
Sim, o PSOL vive! Mas porque lhe é dado permanecer na sombra…
E o condenado? Tá ou não tá? Tribunais “superiores”? Tribunais “supremos”? Quanto vale a língua portuguesa no universo das nossas instituições? O Supremo Tribunal Federal não é onde as dúvidas acabam, é onde elas começam.
E então a facada…
Foi mesmo uma facada?
Nada a declarar! Chame-se os marqueteiros. Que coleção de palavras vamos por na boca do candidato tendo em vista os públicos junto aos quais ele não vai bem?
É um “lobo solitário”? Um miserável? Um debilóide? Mas e esses advogados todos desde o primeiro minuto? Foi deus ou foi o diabo?
Não interessa a resposta que possa haver. O que põe a desconfiança no ar é as perguntas não serem feitas.
Ó deus, os perigos são tão grandes e a democracia tão pequena. Jornalismo é importante demais para ficar nas mãos de quem tem medo de enfrentar ordens unidas…
Não, não é só aqui.
A internet deu a conhecer à humanidade o que ela é, e ela está detestando o que vê. O mundo sem edição está de ressaca de si mesmo. É por essa brecha que se esgueiram os 5as colunas. Não se aprendeu ainda a diferença entre o jornalismo, instituição da república se e quando é jogo jogado com regras, e a balburdia da rede, essa reprodução matemática da praça pública que como praça pública tem de ser ouvida. Na praça feita de bits as palavras declararam tecnologicamente a independência do seu contexto. Proporção, volumes, ênfases, tudo é “pós-produzível” como nunca. Todo xingamento-vírgula da linguagem chula de todas as línguas pode ser eternamente revisitado, amplificado, dissecado, monstrificado … e na viva voz do seu próprio autor. O disse-que-disse das marocas vem impresso, vem gravado, vem ao vivo. Até a cizânia hormonalmente dirigida é destilada com alcance global. Qualquer ouvido está ao alcance de qualquer sussurro. Qualquer impropério salva-se para todo o sempre do oblivion. A automatização da repetição customizada para cada ouvido é o triunfo dos goebels de todas as cores. O idiota de Nelson Rodrigues, cuja humildade ancorava-se na solidão da sua incapacidade de compreender, agora dispõe de ferramentas infalíveis de mútua identificação. Descobriu-se maioria, e esmagadora. O “grupo” unido, jamais será vencido!
A vitória parece para sempre liberta do convencimento. Os milênios de circuitos neurais estruturados pela repetição deixam passar como checado e selecionado tudo que aparece em letra impressa ou em imagem gravada mais depressa que os raciocínios que, um por um, têm de abrir as suas próprias picadas. Remar contra a maré passou de “elitismo” a “fascismo”. O máximo que se tolera de quem se depara com o absurdo é uma justaposição “plural”. De cretinices ou não, pouco importa, desde que mediada por uma expressão absolutamente lobotômica. O debate político, ensina-se nas escolas todas, e nas de jornalismo em particular, vem empacotado. Deve evitar qualquer tipo de participação do cérebro. Por isso tem hoje, no Brasil e fora do Brasil, a razoabilidade das discussões de casal.
Mas a realidade está aí fora, rugindo, e não admite meias-solas. Quanto tempo poderá durar esse esconde-esconde? Os humilhados e ofendidos estão sendo traídos na sua hora mais escura, escancaradamente. 16,38%! Não é o esgotamento do estado num país miserável que apavora, é ninguém encarar de frente a causa do esgotamento do estado que põe o mercado em pânico.
E o tiroteio? Como vencer a guerra do Brasil? A desesperança e o medo que se palpa no ar respondem menos à gravidade desse desafio que à recusa em reconhece-lo como o que é.
Mas agora que a “campanha negativa”, de destruição de pessoas, está temporariamente interditada, que tal experimentar o cotejamento de receitas? Bolsonaro, afinal, existe mais porque dá alguma resposta do que pelas respostas que dá; porque reconhece os problemas do tamanho que são mais que pelos remédios que propõe para eles.
A verdade está na cara. Não ha funcionário intrinsecamente bom nem funcionário intrinsecamente ruim; ha funcionário demissível e funcionário indemissível. Não ha quem vote sempre errado nem quem vote sempre certo. Existe democracia, onde o eleitor vota antes, vota durante e vota depois do momento marcado para a eleição, e existe essa fraude que só gera sangue, suor e lágrimas que os usurpadores de mandatos impingem ao Brasil em nome dela.
Este país só vai ter cura se e quando se encarar como o que é. Vai ter de parar, desembarcar acusadores e acusados do “sistema” cujo comando todos disputam e extirpar, de comum acordo, a raiz torta que lhe produz todos os galhos tortos. Só então vai poder embarcar de novo numa navegação que tenha rumo.
Muito bem! Replicando…MAM
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AS ELEIÇÕES NO BRASIL E A NOVA GUERRA FRIA
Renato Pires
Aproxima-se sete de outubro, dia em que os brasileiros vão escolher um novo presidente.
Nas campanhas, ouve-se todo tipo de promessa sobre saúde, educação, segurança, habitação, assuntos que realmente atraem o interesse dos eleitores, pois afetam diretamente o dia a dia das pessoas, das famílias, e as más condições atuais desses serviços pedem com urgência soluções eficazes.
Mas tem um assunto bem menos popular, de fato ignorado pela maioria da população e mesmo pelos políticos, mas que se não prestarmos atenção poderá deixar-nos em uma situação ainda pior do que a que temos hoje.
Trata-se da soberania nacional, essa “coisa” esquisita, que os povos só dão valor quando perdem, quando são dominados por forças estrangeiras hostis.
Estamos sob essa ameaça, de perder a soberania nacional.
Há uma nova guerra fria no mundo, não mais a antiga entre americanos e soviéticos, mas de russos e chineses contra os americanos.
Sob Putin e Xi Jinping, russos e chineses estão aliados numa estratégia global que visa progressivamente enfraquecer e depauperar os americanos e seus aliados europeus ocidentais.
Não que russos e chineses sejam muito amigos, tem diferenças ancestrais entre si, mas nesse momento estão “esquecendo” essas diferenças em prol de uma ação conjunta para corromper as nações ocidentais, lideradas pelos Estados Unidos, como parte de um plano de dominação global.
Neste cenário de nova guerra fria, a América Latina tem uma importância estratégica fundamental para a aliança sino-russa, dado que subtrair à influência direta dos americanos o seu secular “quintal” é causar um grande estrago à potencia do norte, talvez irreparável, uma vez que a América Latina é fonte de muitos recursos naturais: petróleo na Venezuela, minerais no Brasil, no Chile e outros, além da estratégica para o transporte intercontinental representado pelo Canal de Panamá.
Claro que russos e chineses não são doidos de desafiar a potencia americana com ações militares diretas, que dariam aos “gringos” um excelente argumento para intervir militarmente na região.
Eles preferem a ação sutil, indireta, progressiva, valendo-se da existência na América Latina de uma cultura política arcaica, que ainda acredita piamente nas virtudes do socialismo e do comunismo, ainda que expostos diante dos evidentes fracassos de Cuba, Venezuela, Nicarágua, e outros povos infelizes que tentaram essa via “progressista”.
Além disso, exploram as profundas e históricas carências materiais dos povos latino americanos, acenando, principalmente os chineses endinheirados, com grandes investimentos, em especial na falida infraestrutura regional.
Essa situação de nova guerra fria em curso explica a “tenacidade” da resistência e persistência de um Nicolás Madura e um Evo Morales, mesmo diante da notória ampliação da miséria de seus povos: sabem que estão bem “escorados” no poder e nos recursos sino-russos.
Aí entra a eleição presidencial brasileira: existem forças “progressistas” no Brasil que estão a serviço e amparadas pela estratégia e pelos recursos estrangeiros, com a missão precípua de levar o Brasil para a órbita sino-russa, pois estes sabem que dominar o Brasil é chave para dominar toda a América Latina.
Para amainar as notórias diferenças e língua e cultura, que impedem russos e chineses de agirem diretamente nos territórios de países como o Brasil, eles se valem de seus aliados cubanos e venezuelanos, mais familiares aos latino americanos.
Assim, é grande a probabilidade de que o programa “Mais Médicos”, criação do desgoverno de Dilma Rousseff e do PT, esteja infiltrado por agentes cubanos a serviço da aliança sino-russa, principalmente coletando informações e realizando certas ações táticas para seus patrões.
Com a incompetência de Dilma Rousseff, retirada do poder pelo impeachment, a estratégia sino-russa sofreu um revés, todavia eles, com paciência chinesa, não desistem e certamente voltarão a atacar, assim que um novo governo de tendência esquerdista venha a eventualmente tomar o poder no Brasil.
Por isso, reveste-se de grande importância para o nosso País que saibamos escolher o próximo governo, fugindo da retórica socialista marxista de luta pela “igualdade” e em favor das “minorias”, que servem apenas de biombo ideológico para as verdadeiras intenções de vergar o País aos designíos de russos e chineses, na sua estratégia de enfrentamento do poder americano na América Latina.
Não que os americanos sejam nossos amigos ou protetores, mas com eles já temos uma experiência histórica de como lidar, ao passo que com russos e chineses não sabemos, e o histórico deles de lidar com outros povos não é muito bom nem favorável aos estrangeiros.
Muito cuidado, pois, brasileiros, ao escolher seu novo governo em 07 de Outubro.
AS ELEIÇÕES NO BRASIL E A NOVA GUERRA FRIA
Renato Pires
Aproxima-se sete de outubro, dia em que os brasileiros vão escolher um novo presidente.
Nas campanhas, ouve-se todo tipo de promessa sobre saúde, educação, segurança, habitação, assuntos que realmente atraem o interesse dos eleitores, pois afetam diretamente o dia a dia das pessoas, das famílias, e as más condições atuais desses serviços pedem com urgência soluções eficazes.
Mas tem um assunto bem menos popular, de fato ignorado pela maioria da população e mesmo pelos políticos, mas que se não prestarmos atenção poderá deixar-nos em uma situação ainda pior do que a que temos hoje.
Trata-se da soberania nacional, essa “coisa” esquisita, que os povos só dão valor quando perdem, quando são dominados por forças estrangeiras hostis.
Estamos sob essa ameaça, de perder a soberania nacional.
Há uma nova guerra fria no mundo, não mais a antiga entre americanos e soviéticos, mas de russos e chineses contra os americanos.
Sob Putin e Xi Jinping, russos e chineses estão aliados numa estratégia global que visa progressivamente enfraquecer e depauperar os americanos e seus aliados europeus ocidentais.
Não que russos e chineses sejam muito amigos, tem diferenças ancestrais entre si, mas nesse momento estão “esquecendo” essas diferenças em prol de uma ação conjunta para corromper as nações ocidentais, lideradas pelos Estados Unidos, como parte de um plano de dominação global.
Neste cenário de nova guerra fria, a América Latina tem uma importância estratégica fundamental para a aliança sino-russa, dado que subtrair à influência direta dos americanos o seu secular “quintal” é causar um grande estrago à potencia do norte, talvez irreparável, uma vez que a América Latina é fonte de muitos recursos naturais: petróleo na Venezuela, minerais no Brasil, no Chile e outros, além da estratégica para o transporte intercontinental representado pelo Canal de Panamá.
Claro que russos e chineses não são doidos de desafiar a potencia americana com ações militares diretas, que dariam aos “gringos” um excelente argumento para intervir militarmente na região.
Eles preferem a ação sutil, indireta, progressiva, valendo-se da existência na América Latina de uma cultura política arcaica, que ainda acredita piamente nas virtudes do socialismo e do comunismo, ainda que expostos diante dos evidentes fracassos de Cuba, Venezuela, Nicarágua, e outros povos infelizes que tentaram essa via “progressista”.
Além disso, exploram as profundas e históricas carências materiais dos povos latino americanos, acenando, principalmente os chineses endinheirados, com grandes investimentos, em especial na falida infraestrutura regional.
Essa situação de nova guerra fria em curso explica a “tenacidade” da resistência e persistência de um Nicolás Madura e um Evo Morales, mesmo diante da notória ampliação da miséria de seus povos: sabem que estão bem “escorados” no poder e nos recursos sino-russos.
Aí entra a eleição presidencial brasileira: existem forças “progressistas” no Brasil que estão a serviço e amparadas pela estratégia e pelos recursos estrangeiros, com a missão precípua de levar o Brasil para a órbita sino-russa, pois estes sabem que dominar o Brasil é chave para dominar toda a América Latina.
Para amainar as notórias diferenças e língua e cultura, que impedem russos e chineses de agirem diretamente nos territórios de países como o Brasil, eles se valem de seus aliados cubanos e venezuelanos, mais familiares aos latino americanos.
Assim, é grande a probabilidade de que o programa “Mais Médicos”, criação do desgoverno de Dilma Rousseff e do PT, esteja infiltrado por agentes cubanos a serviço da aliança sino-russa, principalmente coletando informações e realizando certas ações táticas para seus patrões.
Com a incompetência de Dilma Rousseff, retirada do poder pelo impeachment, a estratégia sino-russa sofreu um revés, todavia eles, com paciência chinesa, não desistem e certamente voltarão a atacar, assim que um novo governo de tendência esquerdista venha a eventualmente tomar o poder no Brasil.
Por isso, reveste-se de grande importância para o nosso País que saibamos escolher o próximo governo, fugindo da retórica socialista marxista de luta pela “igualdade” e em favor das “minorias”, que servem apenas de biombo ideológico para as verdadeiras intenções de vergar o País aos designíos de russos e chineses, na sua estratégia de enfrentamento do poder americano na América Latina.
Não que os americanos sejam nossos amigos ou protetores, mas com eles já temos uma experiência histórica de como lidar, ao passo que com russos e chineses não sabemos, e o histórico deles de lidar com outros povos não é muito bom nem favorável aos estrangeiros.
Muito cuidado, pois, brasileiros, ao escolher seu novo governo em 07 de Outubro.
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Excelente posicionamento, Renato. Realmente é necessário se precaver. Vivi o período pré-64 e as semelhanças são inúmeas, guardadas as diferenças de época. Parabéns!
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O universo avança em complexificação, inexoravelmente. Chegou até aqui e há de seguir adiante sem depender da opinião dos homens. Os ideólogos de esquerda apavoram-se com o desmoronamento do seu castelo de areia, imaginando que retrocederemos ao capitalismo selvagem que provocou o surgimento das ideias comunistas. Ledo engano, o mundo não retrocede. Teremos de sair da caverna ideológica simplesmente porque a vida ali (ou aqui) está se tornando insuportável.
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Fernão: estou pessimista como você. Não vejo alternativa, nem perspectivas. Como chegamos a esta situação? E o que fazer agora?
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AS ELEIÇÕES NO BRASIL E A NOVA GUERRA FRIA
Renato Pires
Aproxima-se sete de outubro, dia em que os brasileiros vão escolher um novo presidente.
Nas campanhas, ouve-se todo tipo de promessa sobre saúde, educação, segurança, habitação, assuntos que realmente atraem o interesse dos eleitores, pois afetam diretamente o dia a dia das pessoas, das famílias, e as más condições atuais desses serviços pedem com urgência soluções eficazes.
Mas tem um assunto bem menos popular, de fato ignorado pela maioria da população e mesmo pelos políticos, mas que se não prestarmos atenção poderá deixar-nos em uma situação ainda pior do que a que temos hoje.
Trata-se da soberania nacional, essa “coisa” esquisita, que os povos só dão valor quando perdem, quando são dominados por forças estrangeiras hostis.
Estamos sob essa ameaça, de perder a soberania nacional.
Há uma nova guerra fria no mundo, não mais a antiga entre americanos e soviéticos, mas de russos e chineses contra os americanos.
Sob Putin e Xi Jinping, russos e chineses estão aliados numa estratégia global que visa progressivamente enfraquecer e depauperar os americanos e seus aliados europeus ocidentais.
Não que russos e chineses sejam muito amigos, tem diferenças ancestrais entre si, mas nesse momento estão “esquecendo” essas diferenças em prol de uma ação conjunta para corromper as nações ocidentais, lideradas pelos Estados Unidos, como parte de um plano de dominação global.
Neste cenário de nova guerra fria, a América Latina tem uma importância estratégica fundamental para a aliança sino-russa, dado que subtrair à influência direta dos americanos o seu secular “quintal” é causar um grande estrago à potencia do norte, talvez irreparável, uma vez que a América Latina é fonte de muitos recursos naturais: petróleo na Venezuela, minerais no Brasil, no Chile e outros, além da estratégica para o transporte intercontinental representado pelo Canal de Panamá.
Claro que russos e chineses não são doidos de desafiar a potencia americana com ações militares diretas, que dariam aos “gringos” um excelente argumento para intervir militarmente na região.
Eles preferem a ação sutil, indireta, progressiva, valendo-se da existência na América Latina de uma cultura política arcaica, que ainda acredita piamente nas virtudes do socialismo e do comunismo, ainda que expostos diante dos evidentes fracassos de Cuba, Venezuela, Nicarágua, e outros povos infelizes que tentaram essa via “progressista”.
Além disso, exploram as profundas e históricas carências materiais dos povos latino americanos, acenando, principalmente os chineses endinheirados, com grandes investimentos, em especial na falida infraestrutura regional.
Essa situação de nova guerra fria em curso explica a “tenacidade” da resistência e persistência de um Nicolás Madura e um Evo Morales, mesmo diante da notória ampliação da miséria de seus povos: sabem que estão bem “escorados” no poder e nos recursos sino-russos.
Aí entra a eleição presidencial brasileira: existem forças “progressistas” no Brasil que estão a serviço e amparadas pela estratégia e pelos recursos estrangeiros, com a missão precípua de levar o Brasil para a órbita sino-russa, pois estes sabem que dominar o Brasil é chave para dominar toda a América Latina.
Para amainar as notórias diferenças e língua e cultura, que impedem russos e chineses de agirem diretamente nos territórios de países como o Brasil, eles se valem de seus aliados cubanos e venezuelanos, mais familiares aos latino americanos.
Assim, é grande a probabilidade de que o programa “Mais Médicos”, criação do desgoverno de Dilma Rousseff e do PT, esteja infiltrado por agentes cubanos a serviço da aliança sino-russa, principalmente coletando informações e realizando certas ações táticas para seus patrões.
Com a incompetência de Dilma Rousseff, retirada do poder pelo impeachment, a estratégia sino-russa sofreu um revés, todavia eles, com paciência chinesa, não desistem e certamente voltarão a atacar, assim que um novo governo de tendência esquerdista venha a eventualmente tomar o poder no Brasil.
Por isso, reveste-se de grande importância para o nosso País que saibamos escolher o próximo governo, fugindo da retórica socialista marxista de luta pela “igualdade” e em favor das “minorias”, que servem apenas de biombo ideológico para as verdadeiras intenções de vergar o País aos designíos de russos e chineses, na sua estratégia de enfrentamento do poder americano na América Latina.
Não que os americanos sejam nossos amigos ou protetores, mas com eles já temos uma experiência histórica de como lidar, ao passo que com russos e chineses não sabemos, e o histórico deles de lidar com outros povos não é muito bom nem favorável aos estrangeiros.
Muito cuidado, pois, brasileiros, ao escolher seu novo governo em 07 de Outubro.
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acho que vai ter de zerar a “nova republica” e começar de novo…
a última vez que o Brasil esteve parelho com a ponta da modernidade politica de seu tempo foi com Tiradentes. leia, pra se consolar, SER REPUBLICANO NO BRASIL COLÔNIA, de Heloisa Starling. é muito bom.
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Outro livro para comprar. Já chegaram “The Constitutional History of England” e a biografia de Ted Roosevelt em 3 volumes. Vou ter muito o que ler pela frente.
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O trecho a seguir é perfeito: “Bolsonaro, afinal, existe mais porque dá alguma resposta do que pelas respostas que dá; porque reconhece os problemas do tamanho que são mais que pelos remédios que propõe para eles”.
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Aurivan, bom dia. Uma comitiva da UFMS e FAPEC, liderada pelo próprio Reitor Turine, vai visitar o CPqD no dia 18 próximo, a partir das 14 horas. Se vc puder, dê um pulo lá, o Daniel vai estar também. E o acordo de cooperação, já tem uma posição?
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“reconhece”…alguns e não reconhece 2 fundamentais que tu Fernão sempre os expõe aqui: 1) a casta, já que é tímido ao extremo com a reforma da previdência, sempre deixando os milicos e demais fardas de fora; 2) privatização….já que sabidamente não mexerá nas jóias da coroa. Desalento.
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A reforma da previdência será obrigatória, seja quem for o eleito – cada um deverá operá-la de maneira diversa de outro, considerado um núcleo duro da reforma, que nenhum poderá deixar de atender, sob pena de falência das instituições.
Fardas são tema que não pode ser tratado superficialmente.
As fardas (como algumas outras categorias) tinham seu montepio até início dos anos 1960, quando o País se deparou com a necessidade de iniciar o pagamento da dívida decorrente dos “50 anos em 5”, que incluiu a construção de Brasília – não discuto o mérito, apenas as consequências!
(O montepio das fardas – poucos demonstram sabê-lo! – era mantido desde a Guerra do Paraguai, sendo bancado pelos próprios militares, que não se aposentam, mas vão para a reserva remunerada, podendo retornar à ativa a qualquer momento. Desse montepio vêm as figuras – já extintas desde 2000 – da pensão às filhas dos militares e do pagamento de um posto acima ao passar para a reserva. Cabia somente aos militares manter tal montepio superavitário, caso contrário…!!!)
Sem ter como arrecadar mais, o governo federal decidiu criar o INSS, açambarcando a si as fortunas de vários desses montepios, mas obrigando-se a manter os pagamentos com recursos orçamentários.
Ou seja, fizeram um cozidão com ingredientes que não combinam (e sequer deveriam ser misturados!).
Pergunta-se: 1) Haveria condições de devolver às fardas os valores açambarcados na década de 1960 (para minimizar um problema que não era delas!), legitimamente corrigidos? 2) Ou seria o caso de pagar às fardas as horas-extras, serviço noturno, excesso às horas semanais de trabalho etc, etc, etc, durante toda a vida do militar, para – aí, sim! – “aposentá-los” dentro dos limites de outras categorias da Previdência?
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sobre privatização ele tem posição firme. e sobre a casta, esta numa saia justa, sendo militar mas, a bem da verdade, tomou posição numa entrevista a rede tv bem clara “contra os privilégios “. o que ele se compromete é conuma reforma parecida com a do Temer: igualar todo
mundo ao longo do tempo…
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ainda sobre previdência está certíssimo o olavo. vão ter defazer, seja quem for. e tambem no historico. o governo vem nos roubando a todos, militares, civis, pobres e remediados. mas se todo mundo for exigir o seu vamos todos juntos pro buraco. por isso tem de haver uma reforma pra valer o sacrifício que todos vão ter de fazer e não ser, mais uma vez, inutil
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Mensagem errada. Desculpe
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AS ELEIÇÕES NO BRASIL E A NOVA GUERRA FRIA
Renato Pires
Aproxima-se sete de outubro, dia em que os brasileiros vão escolher um novo presidente.
Nas campanhas, ouve-se todo tipo de promessa sobre saúde, educação, segurança, habitação, assuntos que realmente atraem o interesse dos eleitores, pois afetam diretamente o dia a dia das pessoas, das famílias, e as más condições atuais desses serviços pedem com urgência soluções eficazes.
Mas tem um assunto bem menos popular, de fato ignorado pela maioria da população e mesmo pelos políticos, mas que se não prestarmos atenção poderá deixar-nos em uma situação ainda pior do que a que temos hoje.
Trata-se da soberania nacional, essa “coisa” esquisita, que os povos só dão valor quando perdem, quando são dominados por forças estrangeiras hostis.
Estamos sob essa ameaça, de perder a soberania nacional.
Há uma nova guerra fria no mundo, não mais a antiga entre americanos e soviéticos, mas de russos e chineses contra os americanos.
Sob Putin e Xi Jinping, russos e chineses estão aliados numa estratégia global que visa progressivamente enfraquecer e depauperar os americanos e seus aliados europeus ocidentais.
Não que russos e chineses sejam muito amigos, tem diferenças ancestrais entre si, mas nesse momento estão “esquecendo” essas diferenças em prol de uma ação conjunta para corromper as nações ocidentais, lideradas pelos Estados Unidos, como parte de um plano de dominação global.
Neste cenário de nova guerra fria, a América Latina tem uma importância estratégica fundamental para a aliança sino-russa, dado que subtrair à influência direta dos americanos o seu secular “quintal” é causar um grande estrago à potencia do norte, talvez irreparável, uma vez que a América Latina é fonte de muitos recursos naturais: petróleo na Venezuela, minerais no Brasil, no Chile e outros, além da estratégica para o transporte intercontinental representado pelo Canal de Panamá.
Claro que russos e chineses não são doidos de desafiar a potencia americana com ações militares diretas, que dariam aos “gringos” um excelente argumento para intervir militarmente na região.
Eles preferem a ação sutil, indireta, progressiva, valendo-se da existência na América Latina de uma cultura política arcaica, que ainda acredita piamente nas virtudes do socialismo e do comunismo, ainda que expostos diante dos evidentes fracassos de Cuba, Venezuela, Nicarágua, e outros povos infelizes que tentaram essa via “progressista”.
Além disso, exploram as profundas e históricas carências materiais dos povos latino americanos, acenando, principalmente os chineses endinheirados, com grandes investimentos, em especial na falida infraestrutura regional.
Essa situação de nova guerra fria em curso explica a “tenacidade” da resistência e persistência de um Nicolás Madura e um Evo Morales, mesmo diante da notória ampliação da miséria de seus povos: sabem que estão bem “escorados” no poder e nos recursos sino-russos.
Aí entra a eleição presidencial brasileira: existem forças “progressistas” no Brasil que estão a serviço e amparadas pela estratégia e pelos recursos estrangeiros, com a missão precípua de levar o Brasil para a órbita sino-russa, pois estes sabem que dominar o Brasil é chave para dominar toda a América Latina.
Para amainar as notórias diferenças e língua e cultura, que impedem russos e chineses de agirem diretamente nos territórios de países como o Brasil, eles se valem de seus aliados cubanos e venezuelanos, mais familiares aos latino americanos.
Assim, é grande a probabilidade de que o programa “Mais Médicos”, criação do desgoverno de Dilma Rousseff e do PT, esteja infiltrado por agentes cubanos a serviço da aliança sino-russa, principalmente coletando informações e realizando certas ações táticas para seus patrões.
Com a incompetência de Dilma Rousseff, retirada do poder pelo impeachment, a estratégia sino-russa sofreu um revés, todavia eles, com paciência chinesa, não desistem e certamente voltarão a atacar, assim que um novo governo de tendência esquerdista venha a eventualmente tomar o poder no Brasil.
Por isso, reveste-se de grande importância para o nosso País que saibamos escolher o próximo governo, fugindo da retórica socialista marxista de luta pela “igualdade” e em favor das “minorias”, que servem apenas de biombo ideológico para as verdadeiras intenções de vergar o País aos designíos de russos e chineses, na sua estratégia de enfrentamento do poder americano na América Latina.
Não que os americanos sejam nossos amigos ou protetores, mas com eles já temos uma experiência histórica de como lidar, ao passo que com russos e chineses não sabemos, e o histórico deles de lidar com outros povos não é muito bom nem favorável aos estrangeiros.
Muito cuidado, pois, brasileiros, ao escolher seu novo governo em 07 de Outubro.
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Muito duro porém necessário. Chega de ser o país dos puxadinhos.
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Fernão: o mais racional e honesto jornalista na minha humilde opinião de leigo.
Deveria ser repercutido e ouvido em todos os meios formadores de opínião,
Por que não é?
As meias verdades interessam mais aos falsificadores da história da esquerda stalinista e ao apetite grotesco e patológico das oligarquias, que em sociedade ou tercerizando-se dominam este país desde tempos imemoriais.
Indecentemente usam de todos meios para permanecer no poder, até a asfixia da alma de um povo inteiro – vide Museu Nacional.
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já não vejo mais notícias por ai (Tv aberta, jornais, redes sociais) só os seus artigos me dão alento! não deixemos a esperança perecer!
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Escreve mais fácil homem!
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Não estamos numa situação em que se possa analisar o Bolsonaro como sendo ou não o melhor, ele é o único que se propõe a nos tirar dessa situação. Ou ele ou a venezuelização com um “maduro” bananeiro comendo num restaurante de US$ 1.300,00 o prato enquanto a população come lixo. Até não é muito diante do vinho de R$ 29.000,00 a garrafa que o irmão do Toffoli tomou para comemorar a posse no STF e dos que o luladrão tomava. Já temos muitos maduros.
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