Enquanto Brasília enrola…

2 de novembro de 2016 § 4 Comentários

O Brasil perdeu posições na mais recente avaliação “Doing Business 2017” do Banco Mundial. Aparece no 123.º lugar entre 190 países, duas posições abaixo da classificação anterior

pontos negativos:
  • facilidade para a abertura de negócios, 175º (- 1 x 2015)
  • obtenção de alvarás de construção 172º lugar (- 2)
  • tempo gasto para abrir uma empresa 79,5 dias (média dos 190 países pesquisados, 21 dias; Nova Zelândia, o campeão, 1 dia)
  • obtenção de eletricidade 47º lugar (- 8)
  • proteção a investidores 32º (- 2)
  • resolução de insolvências 67º (- 2)
  • obtenção de crédito 97º (- 4)
  • pagamento de impostos 181º (melhor apenas do que 8 países entre 190)
  • tempo médio para o pagamento de impostos 343 horas/ano x 251 na média global
pontos positivos:
  • implementação do sistema eletrônico para a importação de bens (facilitando a burocracia)
  • novos procedimentos de mediação nos conflitos do novo Código de Processo Civil

No resto do mundo o Banco Mundial identificou 283 reformas em 137 países, 3/4 deles em desenvolvimento, que facilitaram a abertura e a atividade das pequenas e médias empresas, um número inédito.

(Dados do editorial “Perdendo a corrida mundial” do Estadão de 2 de novembro).

§ 4 Respostas para Enquanto Brasília enrola…

  • Márcia disse:

    A aprovação, ontem, pela Assembléia Legislativa do Rio, do estado de calamidade pública, impedindo a aplicação da falecida LRF, que preconizava a demissão de servidores caso os gastos com pessoal ultrapassassem o teto, é uma indicação muito clara do rumo que o Brasil vai seguir. O que resta ao país? A imposição das drogas e da jogatina para nutrir as células adiposas estatais sedentas.

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  • José Silverio Vasconcelos Miranda disse:

    Como manter tantos privilegiados se não tivéssemos uma burocracia sem paralelo no mundo. Ela é necessária para a sobrevivência dos
    amigos do rei.

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  • Ronaldo Sheldon disse:

    Que dá para chegarmos lá não há dúvidas, mas temos que fazer mudanças inadiáveis: reforma política, jurídica, econômica e legislativa. Sigamos o exemplo do Paraguai.

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  • Luiz Antonio disse:

    Sem falar do imposto chamado “Contador” que as empresas sustentam exclusivamente para atender os interesses do governo..

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