Quando a China explodir
27 de abril de 2015 § 22 Comentários
Não é a primeira mas vale pela qualidade da fonte: Henry Paulson, ex-Goldman Sachs e o homem que comandou o turn around da crise financeira mundial de 2008 como Secretário do Tesouro norte-americano, está lançando um novo livro sobre a China em que afirma que não é uma questão de “se” mas sim de “quando” haverá na economia chinesa um estouro de proporções (e causas) semelhantes ao que ocorreu na economia americana, com pesadas repercussões pelo mundo afora.
Paulson foi um dos primeiros executivos ocidentais a aprofundar laços de ligação com a economia chinesa através de um esforço concentrado iniciado ha mais de 20 anos e conhece melhor que qualquer outro ocidental a situação daquele país.
“O gatilho da crise seria um colapso do mercado imobiliário” onde ha uma bolha crescente inflada pela ação das células municipais do Partido Comunista Chinês que, para se financiar, vendem terras a incorporadores e se comprometem com obras de infraestrutura com que não têm condições de arcar. Esse é o principal mecanismo da corrupção na China e o governo tem dificuldade de enfrentá-lo pelos comprometimentos políticos envolvidos. É a soma desses representantes municipais que constitui a base do Politburo do PCC, a entidade que referenda as altas decisões do partido e sustenta (ou não) os seus chefes máximos.
O outro foco de perigo são os fundos privados que “reciclam” esse dinheiro “nebuloso” a título de “gestão de fortunas” investindo o que tomam nesse mercado em empreendimentos de alto risco. Esse “sistema bancário fantasma” já gira algo em torno de 2 trilhões de dólares e, quando quebrar, provocará uma reação sistêmica.
Paulson diz que ainda está em tempo de evitar um estouro mas, para isso, o governo chinês teria de começar desde já a se mover para fora da política atual de assumir prejuízos e resgatar toda empresa que ameace quebrar no país e começar a selecionar alguns perdedores para arcar com os prejuízos que criam. Mas essa “necessidade desagradável” e, como ele próprio pôde comprovar quando teve de fazer o mesmo nos EUA, “difícil de por em prática em qualquer lugar do mundo“, é duplamente espinhosa na China onde negócios e política estão inextricavelmente misturados.
(Veja artigo no NYTimes aqui).
http://www.paulsoninstitute.org
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http://www.paulsoninstitute.org.cn
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A China não vai explodir nunca, na verdade os americanos não sabem mais o que fazer para que a China pare de crescer
Clique para acessar o section-201.pdf
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assets.usw.org/releases/misc/section-301.pdf
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arraste o endereço acima para a barra de endereço
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Clique para acessar o alert_United_Steelworkers_Petition_Executive_Sumary.pdf
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Abordagem interessante. Merece atenção porque quanto maior o sistema maior é o desafio de gestão e o risco de pontos de fragilidade. Não há estabilidade permanente em modelos em expansão.
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“O gatilho da crise seria um colapso do mercado imobiliário” onde ha uma bolha crescente inflada pela ação das células municipais do Partido Comunista Chinês que, para se financiar, vendem terras a incorporadores e se comprometem com obras de infraestrutura com que não têm condições de arcar. Esse é o principal mecanismo da corrupção na China e o governo tem dificuldade de enfrentá-lo pelos comprometimentos políticos envolvidos.”
É a velha escola da esquerda só mudam os personagens. Comprometimento com o partido , prometendo o que sabem que não podem atender não é novidade seja lá ou aqui.
Se nos EUA as “bolhas imobiliárias” causou tamanho desastre o que dizer da China. Farão um QE (quntitative easing), relaxamento monetário imprimindo dinheiro para estimular a economia?! se ela já está estimulada.
A China não imprime dollar que o mundo todo aceita. O Yuan não é tão apreciado como moeda de troca.
Ou levará ao PROER chines. Desajustes não ocorrem do dia pra noite, veja o nosso.
Te tudo que poderá ocorrer com a economia chinesa só tenho uma certeza; vai sobrar pra nós e não vai ser só na exportação de minério. É esperar para ver.
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GETULIO VARGAS REENCARNOU NA CHINA
http://www.cartacapital.com.br/economia/201ca-deus-dara2011111d-a-terceirizacao-na-china-e-suas-licoes-para-o-brasil-1759.html
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http://www.cartacapital.com.br/economia/201ca-deus-dara201d-a-terceirizacao-na-china-e-suas-licoes-para-o-brasil-1759.html
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Eduardo,
A Carta capital de forma pueril procura mostrar os malefícios da terceirização de M.O.
Gostaria muito se ela informasse dos salário/hora pagos aos trabalhadores de MO e o que leva a horas extras.
Conhecendo a revista e seus intere$$e$ permite admitir de mais uma campanha sórdida do PT contrário a privatização para o qual ela é porta-voz.
A China não é nenhum exemplo de respeito ao trabalhador.
Já que querem mostrar de culturas orientais faça com o Japão ou Coréia do Sul.
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A CHINA É UM FENÔMENO ECONÔMICO
http://www.cartacapital.com.br/internacional/a-china-define-a-pauta-comercial-brasileira
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http://www.politike.cartacapital.com.br/?p=731
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politike.cartacapital.com.br/?p=731
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http://www.politike.cartacapital.com.br/?p=731
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Eduardo,
Se não leu favor ler, “porque não somos japoneses.”
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mercado/217346-por-que-nao-somos-japoneses.shtml
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Oras bolas, Cobucci
N[os não somos japoneses porque ale´m de não termos poupança, não temos os olhos espichdos. enxergamos com “X”, e no Japão existe o BUDA, no Brasil nós temos o LULA
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caramba o Cobucci ja reclamou
Por que no vespeiro temos que escrever com letra deste ramanho! Tenho começo de retinopatia, enxergo com X, sai tudo errado, umas letrinhas bostinha de mosquito (vespinha)
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ops!= ramanho= TAMANHO
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Prezados senhores, Peço a gentileza de mudarem meu endereço para: claudia.j.prado@uol.com.br
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Eduardo,
Reconheço que o Fernão aumentou a letra, ou será efeito de meu novo óculos? De qualquer forma bem que poderia ser maior pelo menos pra nós dois e pra ele também.
Quanto a correlação Buda/Lula o primeiro é gorducho por natureza enquanto o correlato é fruto da cachaça. O primeiro é virtuosos e o segundo é mentiroso. O primeiro é voltado a oração e o segundo a corrupção.
O primeiro prega a humildade e o segundo a irresponsabilidade.
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Provavelmente montado pelas verdades que o Obama não poderia dizer embora conheça.
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