3 de março de 2022 § 7 Comentários
Não aguento mais esse “jornalismo” do contra x a favor. O Brasil tem de mudar da discussão do “qual deve ser a decisão”, que nunca deve ter fim numa democracia, para o “quem deve ter o direito de decidir” que é o que define se qualquer decisão, inclusive a de inverter a anterior, é ou não democrática
VESPEIRO 
Nao faz parte da nossa cultura que, ainda pior, espera que alguém diga o que fazer.
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Vc não vale nada.
MAM
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Segundo o poeta, vc não vale nada mas eu gosto de vc, kkkkkkk
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O Brasil está um saco !
E a imprensa brasileira, no geral “fraca” isso quando não “polarizada” (com lado) e tendenciosa. Vejam o que aconteceu com a JovemPan.
Mas a dona Globo não fica nada atrás. Quem outrora se gloriava de seu manual de jornalismo, soltou uma pérola no JN desta terça-feira que eu não sei se foi notada por muitos, visto a decadente audiência:
“O jornalismo da Globo tentou contato com o Planalto para saber porquê o representante brasileiro na ONU não deixou o plenário na hora do discurso do Sr Lavrov….. blá blá…. e não obtivemos resposta”.
Destaque-se que nem todos deixaram o plenário. Não ficaram apenas os 5 que no dia seguinte votaram com a Russia. Muitos ficaram, e se eu estivesse lá, por mais que condeno a atitude da guerra iniciada sem motivo, ouviria sim o que o lado agressor tem a dizer, até para conhecer.
Acho que estamos sem opções locais. Muitos me criticam por isso também, mas estou acompanhando as noticias pelo NYT, Com lado ou não, pelo menos a qualidade do noticiário é bem superior.
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Recusar a ouvir e a discutir é uma das marcas do nosso tempo. Atesta a prevalência do fígado sobre o cérebro. O curioso é que essas atitudes são assumidas por intelectuais, professores e filósofos que se dizem enojados com a inútil confrontação esquerda x direita, denominada pântano ou, mais apropriadamente, atoleiro epistêmico. Até concordo com a avaliação, mas e dai? A quem cabe drenar o pântano ou achar a saída do atoleiro, senão aos intelectuais, professores e filósofos? E antes disso, quem foi que produziu essa situação?
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Seria cada cidadão exercer seu espírito critico e selecionar/filtrar mas espirito critico não se ensina, se desenvolve, com base em uma educação de qualidade. Que simplesmente no Brasil, está disponivel ao topo da piramide social e elite economica, mas não necessáriamente é exercida.
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