17 de junho de 2019 § 4 Comentários
E querem aumentar o seu imposto…
14 de novembro de 2015 § 7 Comentários
Deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RGS)
Velhos hábitos demoram para morrer
17 de julho de 2015 § 105 Comentários
Para a ponta de cima da pirâmide a nossa desordem regulatória, o pandemônio tributário e a ratoeira trabalhista foram, aos poucos, se transformando em sólidas barreiras de proteção do “know-how nacional” contra concorrentes incômodos. Os nossos “grandes tycoons” dos setores mais competitivos da economia globalizada com costas quentes no BNDES – que são o pouco que sobrevive da indústria nacional – passaram a adorar esse nosso labirinto. Esses “excepcionalismos” corporativo-burocráticos que matam as empresas, os negócios e os empregos da massa ignara dos “sem-canal-em-Brasília” aqui da planície, condenados a competir de peito aberto com as chinas da vida, transformam os mega-empresários do nosso “capitalismo de compadrio” nos “intérpretes” que qualquer estrangeiro treinado apenas na competência, na lógica do mercado e no bom senso precisa obrigatoriamente ter para poder operar direta ou indiretamente na ou com a “6a economia do mundo” (ou seja lá qual o posto para o qual tenhamos sido rebaixados nesta última rasteira) onde não valem as leis universais.
Em entrevista “gostando da Dilma” para a Folha de S. Paulo de 6 de julho passado, Rubens Ometto, da Cosan, dizia isso com todas as letras: “Somos brasileiros, fazemos a diferença porque sabemos como proceder, lutamos pelos nossos direitos politica e economicamente (…) para defender minhas empresas no Executivo e no Legislativo (sic). Claro que não se pode fazer certas coisas que acontecem por ai (especialmente nesses tempos de Lava-Jato) mas eles (os estrangeiros) precisam de alguem que more no Brasil“…
Logo abaixo dessa pontinha da pirâmide comem soltos os cínicos da especulação, para quem para cima ou para baixo pouco importa, o que interessa é o tamanho das oscilações, e se empanturram os banqueiros que recolhem os mortos e feridos e, a peso de ouro, os “adquirem e refundem” em novos frankensteins para o mundo dos mortos-vivos do empreendedorismo brasileiro enquanto nos sugam pela interposta pessoa do estado estroina a quem não interessa o tamanho do juro a ser pago, tudo que é necessário é que o dinheiro não pare de fluir.
Já para a grande massa descrente dos da base da pirâmide, aceitar a velha e surrada esmola corporativista de sempre quando a conta chega e a miséria aperta, ha muito que deixou de ser engodo que ainda engane alguém: é tão somente, ao fim de cinco séculos sem mudanças, a única maneira realista de salvar-se quem puder salvar-se da parte que for possível do adicional de sacrifício a ser imposto aos demais toda vez que a farsa completa mais um ciclo, ainda que à custa de ficar devendo à máfia.
Entre o suborno do “direito especial” a não pagar inteira a sua parte da conta oferecido pelo político/sindicalista de plantão a quem tiver massa eleitoral para tanto no atacado e, no varejo, a sangria sistemática dos empregadores pelos advogados “trabalhóstas” que vivem de cabalar candidatos a assaltar e dividir o produto do roubo com quem foi louco bastante para oferecer empregos no país que Getúlio Vargas condenou à danação eterna com o “matreiro” achado – “Seja canalha que a Justiça do Trabalho garante” – com que se perpetuou no poder, muito pouca coisa da moral e do orgulho nacionais restam em pé.
É de cima desses escombros que este Lula sempre triunfante apela pelo pior em cada um de nós com o seu proverbial: “Eu sou; mas quem não é”?
São estes – fora a pequena multidão dos “militantes” dispensados da corrida do merecimento pelo “toque de Midas” invertido dos “de dentro” que o PT multiplicou em metástese em cada célula do estado nacional, habitantes daquele mundo encantado do Planalto Central onde as marés são eternamente montantes, os salários sobem 78% em plena crise e os empregos nunca desaparecem – os únicos interessados em impedir para todo o sempre que se trate de curar as ancestrais doenças deste brasilzão onde, desde sempre, nunca tão poucos deveram tanto a tantos.
Conversa sobre monopólios
10 de abril de 2015 § 3 Comentários
honorio sergio
10 de abril de 2015 às 12:33
O problema da Friboi é que querem acabar com os açougues tradicionais, aqueles de vizinhança em que o açougueiro corta e pesa na frente do freguês. Agora a carne vem processada e embalada, e é muito cara, pelo menos aqui na minha cidade. Talvez seja para pagar os altos salários dos estrelões que aparecem nos comerciais para melhorar a imagem da empresa. Ora bolas JBS, venda mais em conta, não é o Tony Ramos ou RC que vai fazer com que eu compre sua carne. Aliás a cara de nojo do Roberto Carlos ao ver o bife no prato é impagável!
Resposta
flm
10 de abril de 2015 às 13:17
Antigamente, Honório, o que diferenciava os governos democráticos dos outros era que eles desmontavam monopólios enquanto os de esquerda montavam monopólios. O exato contrário do que repete a propaganda até hoje. O período que vai da primeira lei antitruste nos EUA (Sherman Act de 1890) até o final dos anos 70 do século 20 foi o ápice da democracia no mundo.
Com os monopólios chineses entrando de sola no mercado globalizado e forçando a febre mundial das fusões e aquisições (“Cresça ou desapareça!”), tudo isso se perdeu e até os americanos foram arrastados pra essa arena. Hoje mesmo o Valor traz matéria do Wall Street Journal com alguma consultoria prevendo que este ano haverá novo recorde de fusões e aquisições que devem envolver US$ 3,7 trilhões!! É o maior número desde o fatídico ano de 2007 que antecedeu o último estouro planetário.
É daí que vem a inspiração para o esquema Lula/Luciano Coutinho/BNDES, acrescentado da proverbial roubalheira que corre no paralelo dessa montagem: um monopólio em cada setor e o povo que se f…
Essa praga, além da concentração da riqueza que pode matar o capitalismo democrático, está quebrando o nexo que havia entre enriquecimento e produção. Agora quem mais enriquece são os intermediários dessas fusões e aquisições, aquelas figurinhas carimbadas do mercado financeiro que não produzem nem constroem nada, gastam do mesmo jeito que ganham e disseminam uma espécie de anti-ética do trabalho.
Não vai acabar nada bem!
Até o amor verdadeiro…
10 de abril de 2015 § 12 Comentários
“A JBS preparou uma estratégia de ação na internet para melhorar a imagem de sua marca entre os consumidores e se livrar da lenda urbana de ‘empresa do filho do Lula’.
Em dezembro de 2014, das 59.749 menções à empresa dos irmãos Batista em Facebook, Twitter, YouTube e blogs, nada menos que 48.184, ou 80,7%, eram negativas. Apenas 1.206 foram positivas (2%) e 10.359 consideradas neutras (17,3%), ou seja, a chamada ‘saúde da marca’ era de 19%.
A partir de fevereiro, a JBS passou a responder a cada uma das menções nas redes sociais e blogs, a desmentir boatos e a gerar conteúdos informativos para suas páginas diariamente. Nesse mês, das 68.634 vezes em que foi citada, a empresa teve 34.969 menções negativas (51%), 4.461 positivas (6,5%) e 29.204 neutras (42,5%). A saúde da marca chegou, portanto, a 49%.
Mencionada 74.429 vezes em março, a dona da Friboi foi tema de 26.410 postagens negativas (35,5%), 16.069 positivas (21,5%) e 31.950 neutras (43%), e a saúde de sua marca chegou a 64,5% na internet.
Fazendo as contas entre dezembro e março, a tática da JBS na internet fez as citações negativas caírem 46%, as positivas aumentarem 1.232% e as neutras crescerem 208%. Além disso, a imagem de sua marca melhorou 315% entre os internautas”.
A nota é de Lauro Jardim. E prova, como queria o Nelson Rodrigues, que “o dinheiro compra até o amor verdadeiro”…
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