Os caminhoneiros e a dependência em rede

1 de junho de 2018 § 7 Comentários

Artigo para O Estado de S. Paulo de 1/6/2018

Para quem lê este país pela imprensa e pela televisão – e é assim, ainda, que todo país vê sua “persona” institucional porque não ha outra maneira de faze-lo – nada parece fazer sentido. Essa perplexidade é que explica a balburdia das redes. Mas quando se põe o pano de fundo real em tela tudo se torna crua e perfeitamente lógico.

Há um pacto de silêncio em torno da reforma de emergência que se faz necessária no Brasil que atravessa os dois polos ideológicos e “irmana” todos os partidos. E a imprensa tem feito menos do que deveria para expo-lo. Faz todo sentido essa barreira de silêncio porque, situação ou oposicão de turno, as chamadas “fontes” do debate nacional são os poderes estabelecidos e essa reforma, uma vez posta para andar, ou vai à questão de fato e muda definitivamente o poder de dono no Brasil, ou continua dando um passo para a frente e dois para traz como vem acontecendo desde o minuto seguinte à proclamação da república que nós nunca instituimos de fato.

Continuamos feudais. Um único grupo, graças “a el rei”, abocanha ano após ano, faça chuva ou faça sol, uma fatia maior de um PIB minguante. O resto é ladeira abaixo e em velocidade dobrada porque cada degrau que o PIB desce, a casta privilegiada precisa galgar um para voltar para onde estava e mais um para se colocar acima do ponto alcançado no ano anterior como manda a lei que ela mesmo escreveu para si.

Essa excepcionalidade ulula.

Partindo de um patamar de desigualdade já muito alto, o PT passou tres mandatos inchando e mandando inchar morbidamente as folhas de pagamento do estado. E isso gerou a onda multiplicada que vem desaguando, com os salários inflados ao pico máximo, na conta das aposentadorias públicas. A necessidade de funcionários ativos – médicos, professores e principalmente policiais – redobra exponencialmente, porém, à medida que a miséria resultante do avanço da “privilegiatura” sobre a riqueza nacional minguante esgota a economia privada e aumenta as carências do povo.

Qualquer raciocínio sobre os movimentos no tabuleiro do Brasil que não considere esse dado no ponto de partida e no ponto de chegada aprofunda a confusão reinante. Só a visão do contexto pode dar um foco ao debate nacional e um horizonte de chegada para balizar tanto a ação dos governos quanto as escolhas dos eleitores. Os relatos do dia, no entanto, são invariavelmente feitos sem considerá-lo. Ha quem chegue a esvoaçar por cima da verdade mas ninguém pousa decididamente nela.

Com o país no limite, a mentira é o ultimo ponto de contato da “privilegiatura” com terra firme. O ultimo obstáculo periclitante que separa o Brasil de uma nova era. Mas sem esse horizonte bem definido, saltamos de casuísmo em casuísmo o que, em vez de unir, desalinha o país. Tira-lhe o foco. Apela ao pior lado do bicho homem que é o do salve-se-quem-puder.

Foi o que aconteceu com a greve dos caminhoneiros. Ela começou como um sucesso de público em função da exasperacão geral com a velocidade com que dobrou a conta da “tanqueada” de todos nós. Mas sem um horizonte para nortear, fosse a reivindicação, fosse a satisfação oferecida, esta pôde, mais uma vez, excluir o Brasil … com a anuência do Brasil, este estranho país da “dependência em rede” onde tão poucas bocas abocanham o privilégio mas tantos rabos/cúmplices mantêm-se indiretamente presos por ele num silêncio cumplice.

Vence quem grita mais alto? Desde sempre. Só que desta vez quem gritou mais alto não foi o gritão de sempre que, no entanto, é cínico o bastante para tomar carona no grito de quem quer que seja desde que contribua para empurrar o país para o desastre desejado. Mas aquela esquerda dos nossos Maradonas sem cocaína, que afirma que o problema da Venezuela é “haver uma oposição a Nicolas Maduro reaconária e vendida aos Estados Unidos” que, portanto, merece os tiros que leva, não é mais o problema. O país já lhe deu o que merece. Não nos salvará, tampouco, a mera ação policial contra a corrupção. Ela contribui para um futuro menos exposto mas só pesará decididamente a nosso favor se e quando o resto do que precisa acontecer acontecer. Quem quiser que se iluda com a “sede de justiça” dos que vazam para a imprensa os dossiês de finanaciamento de campanha de todo brasileiro eleito pela lei que elegeu todo brasileiro eleito, se ele não fechar posição a favor dos privilégios da “privilegiatura”. Quem quiser que compre as lágrimas de crocodilo dos que barraram todas as reformas que respeitam a aritimética e agora “denunciam” os aumentos de preços e impostos que isso necessariamente implica. Não podem durar mais que as marés de alta os monopólios estatais “regidos por regras de mercado” num país onde quem embarca uma vez no estado embarca para todo o sempre e a coluna de “custos” está constitucionalmente petrificada para cima, restando para os “ajustes” apenas e tão somente a que leva diretamente ao lombo dos miseráveis “acionistas involuntários” das “brases”. Não existe essa pretendida meia virgindade. Ou o estado é polícia só ou, mais cedo ou mais tarde, cai no crime.

O tratamento de choque na esbórnia das aposentadorias públicas onde o privilégio é lei e o abuso do privilégio é a regra não é mais uma questão de escolha, é um imperativo de sobrevivência. O requisito obrigatório de qualquer eleitor consciente deve ser, portanto, antes de mais nada, exigir do seu candidato uma tomada de posição formal em relação a ela. E todos entre esses que já foram traídos por seus representantes um dia, deveriam fazer mais que isso. Democracia é uma hierarquia na qual o povo manda e os governantes obedecem. E para que isso aconteça é preciso adotar um sistema que permita saber quem de fato, é o representante de quem em cada instância de governo, o que só o voto distrital puro pode proporcionar e, em seguida, armar a mão dos eleitores do poder efetivo de demitir seu representante sempre que se achar mal representado (recall) e desafiar suas leis se vierem enviesadas (referendo).

Todo o resto é isca pra pegar trouxa.

§ 7 Respostas para Os caminhoneiros e a dependência em rede

  • marcos disse:

    “Não existe essa pretendida meia virgindade. Ou o estado é polícia só ou, mais cedo ou mais tarde, cai no crime.” Perfeito. MAM

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    • Renato Pires disse:

      Claro, óbvio, que existe um sistema predador em funcionamento, comendo a riqueza pública em todas as instâncias estatais, e vomitando miséria sobre o público pagante. Todavia, transformar o elefante morto em gazela produtiva requer uma estratégia cuidadosa e inteligente, para não matar o trabalhador junto com o elefante já morto. Porque desmontar de súbito o sistema predador gera consequências econômicas importantes. A causa básica do peso excessivo do Estado é o emagrecimento mórbido do contribuinte que o carrega, e isto devido à anemia de investimentos que castiga o País há muitos anos. Sem uma carteira de investimentos robusta, consistente e persistente, a economia não cresce, ao contrário definha, e o elefante morto nas costas dos geradores de riqueza vai ficando cada pesado. Portanto, destravar o mecanismo que cerceia e impede que a roda de investimentos produtivos gire é a prioridade número zero. E isso passa por duas medidas corajosas, heróicas, necessárias, mas que o mundo político, por razões quase nunca republicanas, não quer tomar de jeito nenhum: desmontar o Cartório Financeiro, que vive como morto-vivo sugando as riquezas da Nação através da impagável e ilegítima Divida Pública, que só em 2017 consumiu mais de um trilhão de reais só em juros e encargos de rolagem. Eis aí a mola mestra dos nossos problemas “estatais”, que a imprensa ignora, por ser controlada pelo Cartório Financeiro, e as “redes” ignoram por força da ignorância geral sobre o assunto, gerada é mantida pelo Cartório Financeiro. Os candidatos a presidente nem ousam tocar no assunto, pois seus aviões de carreira ou jatinhos particulares podem vir a cair misteriosamente. O Ciro Gomes tocou de leve no assunto tabu no Roda Viva da Cultura. Mas como insiste em propagar a grande imprensa, controlada pelo cartel do dinheiro fácil, “o Ciro é louco….”

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  • Paulo Eduardo Grimaldi disse:

    O país padece de grave doença que destrói a saúde da sociedade brasileira porque não instituiu filtros eficazes para prevenir a inoculação de “células” malignas no seu corpo, as quais se multiplicaram em metástases instaladas em órgãos vitais que caminham para a falência. Aí está a causa primária de todos os problemas que nos afetam negativamente. Além disso, vivemos em um regime monárquico disfarçado, no qual somos meros súditos contribuintes para sustentar regiamente uma onerosa corte que vive em palácios (literalmente e ostensivamente) sem desempenhar o papel de empregados do povo empregador, como deve acontecer em um regime republicano, somente proclamado mas não levado a efeito pela forte resistência dos interessados em não cumpri-lo. O “famoso” ministro do STF estarreceu o povo responsável e honesto ao desrespeitar a Constituição quando deformou o afastamento (impeachment) da mentecapta Dilma Rousseff preservando inconstitucionalmente seus direitos políticos para que ela fosse denegrir a imagem do pais no exterior (felizmente há ouvintes de bom senso que não acreditaram nas mentiras sobre o golpe que ela insiste em ter sido vítima). Essa senhora deveria estar recolhida em um manicômio de segurança máxima para impedir maiores prejuízos à nação. É difícil acreditar que o povo terá sucesso em eleger proximamente representantes nos poderes executivo e legislativo porque entre os postulantes há conjunto vazio de pessoas responsáveis em que se possa depositar confiança. Por isso o país doente segue cambaleante o seu inglório destino.

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  • Wilson Rodrigues disse:

    De caminhões, caminhoneiros, estradas, combustíveis, impostos e as safadezas…….

    Exatamente como acontece nas grandes cidades, basta que os motoristas profissionais cruzem os braços para que o caos se estabeleça. Claro que sabemos que nas estradas, a coisa é bem pior, pois não se restringe apenas o movimento das pessoas, mas, da maioria da produção nacional, resultando no desabastecimento quase que total, a depender da duração dos ditos protestos e/ou greves.
    Dá-se de barato o valor do diesel como alavancador da atual greve (muito mais com cara de locaute) dos caminhoneiros, mesmo que atrelado a outros argumentos, como valores e forma de cobrança de pedágios, insegurança nas estradas, onde batemos recordes absolutos no quesito assalto, além, obviamente, das péssimas condições das estradas, ou aquilo a que damos o nome de estradas, pois somente 10% das catalogadas como tal são asfaltadas.
    Neste episódio grotesco, sinistro mesmo, tem-se apelado às autoridades por redução nos valores cobrados nas bombas, invariavelmente dos mais altos do planeta, mesmo que nossa produção consiga suprir mas de 70% de nossas necessidades, o que nos coloca como um dos 10 maiores produtores de petróleo do mundo, posição que não nos da o direito de cobrar tão caro por seus sub-produtos, ainda que estejam atrelados aos preços internacionais, mas……, o ponto é quase outro.
    A mobilização (e o caos provocado) alcançada não pode ser perdida na simples reivindicação de um preço menor nas bombas país afora, é muito pouco para um estrago tão grande, mesmo que atrelada àquelas outras reivindicações citadas lá no inicio. O que se tem que buscar é algo muito maior e que isentará qualquer participante de coloração partidária: a redução do tamanho do Estado, que é o motivo de tanto escorcha, na forma de tributos. Sabe-se que praticamente a metade do preço nas bombas escorre direto para os cofres do Tesouro, seja ele Federal ou Estadual, usado para manter em dia os salários dos nobres parlamentares com seus séquitos de assessores, verbas de indenização e até aposentadorias nababescas, transformada que foi a política em profissão, infelizmente, com um tempo muito curto de labuta para se fazer jus à tal aposentadoria, de forma integral, bem diferente da aposentadoria auferida por quem de fato trabalha, mesmo que aquele que de fato trabalha, não consiga na imensa maioria dos casos acumular patrimônio ao logo da vida para fazer frente \à velhice, quando já não pode mais render no trabalho, ao contrário dos nababos da política e seus apaniguados que recebem salários astronômicos que lhes permitem acumular patrimônio na forma de imóveis urbanos e rurais e aplicações as mais diversas.
    Claro está também que os políticos são apenas a porta de entrada para o verdadeiro mundo dos marajás, encastelados no Judiciário, através de seus diversos órgãos, nas três esferas, nos Ministérios Públicos, que os há em profusão inimaginável e, sobretudo, inaceitável, a saber: Ministério Público Federal, Ministério Público do Trabalho, Ministério Público Militar, Ministério Público de Contas e os Ministérios Públicos de cada estado. A Advocacia Geral da União também tem seus filhotes nos estados, assim como da Defensoria Pública Federal brotam as estaduais, o mesmo ocorrendo com aquele a que se quer como órgão auxiliar do Legislativo, o TCU, também gerador de filhotes em cada um dos estados e ……municípios, quando, na realidade, não passam de premio de consolação à políticos em fim de carreira ou, puxa-sacos de primeira categoria de quem os indicou. As benesses distribuídas aos “nobres” parlamentares brasileiros não encontra paralelo no mundo civilizado e nem naqueles a quem chamamos de incivilizados, somos campeões por antecipação em quaisquer que sejam os comparativos, basta ver quantos anexos foram construídos em cada Assembléia Legislativa de qualquer estado, na Câmara Federal ou no Senado, de forma que se possa tentar colocar dentro de tais instalações todos os mamadores oficiais nele dependurados, tarefa impossível de ser realizada, daí que se dispensa grande parte de mamadores do comparecimento ao recinto de “trabalho”, simples, mas eficiente método de se evitar a superlotação. E pensam que nos municípios a coisa é diferente?; ledo engano, com a constatação que a coisa fica bem pior quando nos lembramos que temos 5.570 e, não é a toa que o se dependêssemos dos políticos, eles já seriam mais de 7.000, assim como talvez já tivéssemos mais estados do que os EUA.
    E como é a vida, no dia-a-dia de nossas autoridades? Bem, faz inveja (ou vergonha, aquela dita vergonha alheia) á qualquer autoridade de pais civilizado, e rico……Basta lembrar que na Corte Suprema do pais mais rico do mundo, dos onze Ministros, apenas um (01) tem direito a carro com motorista: O presidente. Bem, se ele tem (o Ministro) tem posses e deseja ter um motorista que o carregue para onde quer que vá, paga do seu bolso, sem direito a reembolso. Por aqui, até os assessores dos Ministros dispõe de carros e motoristas, havendo inclusive, no âmbito estadual, desembargadores que recebem processos em casa, levados por empresa contratada com tal finalidade para ter sua vida facilitada, evitando assim o desconforto do marajá com deslocamentos através de um cidade com transito caótico, que isto é coisa para os pagadores de impostos, dos impostos que lhe propiciam a vida nababesca.
    Fosse desfiar aqui o labirinto por onde se perde o dinheiro extorquido do brasileiro, daria uma Barsa (não, não é o nome carinhoso do Barcelona, é da Enciclopédia mesmo, poucos haverão de se lembrar ou saber do que se trata, tempos difíceis…), mas acredito que tenha servido como aperitivo.
    Falemos então do caminhoneiro, que reclama do preço do combustível, através do qual ele doa involuntariamente 50% para o governo, aí, não tem jeito: ou enxugamos o governo ou teremos que continuar a sustentá-lo. Sobre o valor do frete, fazer o que?; é a lei da oferta e da procura. Ninguém paga mais caro por uma mercadoria quando a encontra com preço sabidamente abaixo do custo de produção, como costuma acontecer com várias culturas produzidas em excesso em determinadas épocas, restando a seus produtores o prejuízo. Mas, o próprio caminhoneiro tem uma responsabilidade muito grande no aviltamento dos preços do frete, quando aceitam carregar seus caminhões com muito mais carga que o permitido não só pelo fabricante (o que aumenta em muito o seu custo de manutenção) como também pelo que suporta o leito de nossas rodovias, provocando sua deterioração em espaços de tempo bem menores, como se isso fosse necessário, já não bastando a péssima qualidade dos materiais e serviços aplicados sob contratos na maioria das vezes fraudulentos e/ou superfaturados e, com estradas esburacadas, mais uma vez se tem a necessidade de maior investimento na manutenção dos veículos, tudo isso sem lembrar (o caminhoneiro) que a cada dois caminhões com carga 50% superior àquela permitida, um seu companheiro deixa de conseguir carga, e a conta não vai melhorar, no médio prazo, até pode empatar, no longo, o prejuízo é certo, tanto para ele que teve que investir muito mais na manutenção como o seu colega que transportou menos mercadorias por conta da sua irresponsabilidade e ganancia.
    Uma pena que tanto caos só consiga gerar uma conta enorme para o brasileiro que paga o resgate, a escorha, a derrama.

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  • A caminho da indispensável privatização, a Petrobras foi sacudida pelas urdiduras entre a reivindicação dos esguelados pela superconcorrência nos fretes e a escumalha sindical e intervencionista, que preparou junto a empresários o locaute que haveria de causar uma reação militar. Falhou o golpe e apareceram os danos estruturais que a Petrobras vem causando ao país: exportar óleo bruto às arábias e importar diesel à Alemanha. Isto acontece porque o medidor do mercantilismo arrumou um equilíbrio entre o déficit da produção e a autossuficiência. Foram $ 40 bi de importações só em 2013, comprovando mais uma vez que a incompetência leva ao comportamento autocrático de aumentar os preços dos derivados 1 vez por semana, senão menos. E sem autocracia a incompetência não se sustenta.

    Por trás disso tudo está o inferno ambiental vivido pelas petroleiras para explorar as áreas que compraram nas concessões, especialmente na foz do Amazonas, cujas reservas estimadas em 14 bi de barris poderia já estar sendo usada para tornar o diesel um produto de baixo preço, mas que está travado pelas absurdidades ambientais e análises de riscos que considera acender um fósforo na cozinha da dona Etelfleda um procedimento perigoso e passível de regulamentação para ser usado pela dona do fogão.

    Que o assunto passe ao debate eleitoral, onde talvez a urgência pela mudança do princípio lobatiano de “não explora e não deixa explorar” possa enfim ser superado cem anos depois. Se o governo sair da área, naturalmente.

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  • José Silvério disse:

    Em momento algum houve reclamação a respeito de má qualidade de estradas. A fritura do Pedro Parente foi bem urdida. Bater em cachorro morto é simples e já o fizeram com Sarney e porque não com o Temer.
    Qualquer greve complica a vida dos mortais citadinos. Parem os garis.
    Não precisa deixar de recolher o grosso do lixo. Basta que deixem de apanhar os absorventes femininos e os papéis higiênicos usados. Em duas semanas, se tanto, é uma fedentina maior do que a sujeira de BSB. Pensem nisso . A sociedade urbana é uma cadeia que funciona em rede. Rompida em uma descias partes coloca a sociedade refém.

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