Chama o bandido!
13 de setembro de 2013 § 3 Comentários
Foi assassinado anteontem o último dos quatro moleques que atiraram na cabeça do menino Brayan Yanarico Capcha, de 5 anos, nos braços de sua mãe, porque ele chorava, assustado, durante um assalto.
Dois outros foram envenenados dentro da prisão e o terceiro apareceu jogado numa quebrada com 12 tiros pelo corpo.
Taí!
A bandidagem tem mais senso de justiça que as nossas autoridades e ongueiros “da paz” de um olho só (os “intelectuais” que antigamente comungavam com eles, foram à extinção ou se profissionalizaram fundando ONGs chapas-brancas).
Pra esse pessoal não ha exceções.
Ai de quem levantar um dedo contra um atacante, mesmo que seja em defesa da vida, seja a própria, seja a de um bebê!
Os bandidos não. Eles têm um limite.
Fernão, seu blog e excelente e vai contra a corrente de passividade que nos paralisa.
Roberto mortari cardillo
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Chame o Ladrão! – como diria Chico Buraque, ele agora que é do time da polícia.
Mas intenda-me, Chico Buarque errava antes e agora, pois chamava o ladrão quando a polícia era mesmo a polícia.
Analisando com muita serenidade, conclui-se forçosamente que de fato são os bandidos a última esperança para o resgate da moralidade, a única condição estruturante de qualquer sociedade humana.
Entre os animais, os agrupamentos se mantém por impulsos biológicos. Nos humanos, tais impulsos foram enriquecidos pelos códigos morais, ou simplesmente traduziram-se na moralidade, que ensejou a transcendência de grupos para civilizações.
Os sistemas políticos, econômicos, jurídicos, são só circunstanciais: decorrentes e adjetivos. Por outra, variam conforme as circunstâncias.
Elementar, constitutivo, somente a moralidade: fazer o bem, evitar o mal, ajudar o fraco, punir o mau, buscar a perfeição e disseminá-la, etc.
A luta do progressismo foi solapar a moralidade: eu tenho a lembrança viva de que cresci e amadureci num mundo em que “a moral e os bons costumes” era, e ainda é, o mal a ser destruído. Conseguiram, e temos o que eles queriam.
Nas franjas da sociedade, nos rincões, nas favelas, nas cadeias, onde o Estado não entra, não chega também o progressismo. Lá resta ainda intacto um núcleo de moralidade, primária e brutal, em que as coisas são chamadas pelos seus verdadeiros nomes, e por isso o nome tem valor por sí (honra) e deve ser defendida pelo portador, em que os fortes ajudam os fracos, em que os maus são castigados.
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Há bandidos e bandidos.
Há os grosseiros e há os sutis.
Há os ignorantes e há os cultos – o que não confere a esses últimos menos bandidagem por terem cultura e estudo.
Ministro Luis Roberto Barroso, afinal, disse a que veio:
http://www.jusbrasil.com.br/diarios/57669927/dou-secao-3-12-08-2013-pg-143
É claro, essa deve ser somente a primeira parcela cobrada pela sentença a favor dos mensaleiros.
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