A China como você nunca imaginou

17 de março de 2022 § 3 Comentários

Um documentário obrigatório para todo mundo que alguma vez na vida teve a ilusão de imaginar que sabe o que é a China e o sistema que tantos brasileiros hoje admiram e Lula propõe que o Brasil adote.

A reforma que contem todas as outras

27 de junho de 2018 § 16 Comentários

Artigo para O Estado de S. Paulo de 27/6/2018

Em matéria de reforma de instituições a ordem dos fatores determina o resultado. O erro fundamental dos criticos do desastre brasileiro está em não discernir o que é causa do que é consequência do desvio essencial que produz e reproduz as instituições tortas que temos. Primeiro que esse “tortas” depende de quem olha. Para a “1a classe” elas estão funcionando exatamente como foram desenhadas para funcionar, menos pelo exagero do seu “acerto”. Mas da “2a classe” para baixo, perdem-se todos em desenhar, cada um segundo a sua área de especialização ou a ordem de prioridades com que elas afetam a sua atividade, listas de reformas tão extensas que no final, todos, mesmo os mais convictos da necessidade de cada uma delas individualmente, recuam de forçar o desencadeamento da mudança porque o país é um avião em voo, a vida é uma só e o risco de fazê-lo parar no ar é sempre maior que o de continuar voando mal.

É isso, mais que tudo, que tem garantido a continuação do que está aí.

Instituições servem a quem as desenha e detem o poder de instituí-las. E é isso, essencialmente, que está errado e precisa mudar no caso brasileiro. Se é o povo que queremos servido, é ao povo que devemos entregar a tarefa de desenhar e redesenhar; instituir e desinstituir as nossas instituições. O que nos faz falta é conquistar os meios de errar e aprender com nossos próprios erros em vez de seguirmos tangidos pelos erros alheios para encalacradas “petrificadas” no tempo e no espaço ou, definindo mais precisamente o que ocorre aqui, sendo obrigados a tragar eternamente os acertos dos bandidos para viver às nossas custas enquanto mantêm-nos impotentes para fazermos nossas próprias escolhas.

A unica instituição definitiva, deve ser a que estabelece o modo de promover e legitimar mudanças. Tudo mais deve ser desenhado para facilita-las mesmo porque toda “solução” é só o início do próximo problema e é de fundamental importância ter essa transitoriedade em mente pois o que determina a sobrevivência na arena da competição planetária, hoje como sempre, é a velocidade de adaptação à mudança.

Nunca foi fácil promover mudanças coordenadas e pacíficas. Na era da comunicação total, ironicamente, ficou ainda mais difícil. Estamos na idade do ouro do rancor. O ódio é o novo ópio do povo. O Google transforma os mais insignificantes deslizes do comportamento humano em manadas de dinosauros galopando desenfreadamente pela rede para todo o sempre, direcionados com a persistência dos algorítmos e a precisão do “microtargeting” para pisotear o nervo mais sensivel de todos que, no passado, no presente ou no futuro, manifestarem o menor sinal de sensibilidade a eles. Este viver sem o esquecimento cria tribos que as “polícias do pensamento” atiçam umas contra as outras, o que desperdiça toda a energia da cidadania em aprisionar em modelos institucionalizados comportamentos que, por definição, só podem ser realmente livres no espaço infra-institucional. E isso desvia o foco da coletividade da única condição que nos une a todos que é a de súditos semi-escravos da “1a classe”.

Nunca houve acordo com relação a um destino final de chegada para toda a humanidade e, desde sempre, “autoritário” é quem tenta impor o seu e “totalitário” quem criminaliza o destino escolhido pelo outro, seja um governo, uma ferramenta privada ou os dois juntos o instrumento dessa imposição. É perfeitamente possivel, no entanto, alcançar um denominador comum em torno de um “manual de navegação” das águas agitadas da diferença. A democracia moderna nasce exatamente da aceitação madura e tranquila da ausência de certezas. E a genialidade do sistema está em criar um arranjo de instituições absolutamente estaveis e seguras para dar a cada um a condição de processar do seu jeito a instabilidade e a insegurança inerentes ao estar vivo sendo parte de numa sociedade.

No sistema verdadeiramente democrático a única instituição “imexível” é a que define quem, exatamente, representa quem no panorama institucional, e os mecanismos de processamento das mudanças que podem e devem ocorrer em todas as demais ao sabor da necessidade. Como toda forma de governo, a “democracia representativa” também é uma hierarquia. E que os representados mandam nos representantes é uma noção inerente ao conceito de “representação”. A fórmula que permite operar essa hierarquia para a mudança com agilidade, segurança e legitimidade é a inventada pelos suiços ha mais de 700 anos que metade do mundo copiou nos ultimos 100: eleições distritais puras (federalismo) com retomada de mandatos (recall) e referendo de leis dos legislativos por iniciativa dos representados a qualquer momento.

É essa a reforma na qual o país tem de concentrar suas forças. Todo o resto com isso se constrói.

O cidadão deve ser o imperador absoluto da sua área de residência. A menor instância eleita de representação deve ser o conselho de direção da escola pública do bairro, constituido por pais de alunos moradores dele encarregados de gerir o dinheiro dos impostos que pagam para a educação de seus filhos. Ele deve contratar o diretor e cobrar-lhe desempenho. Um certo conjunto de bairros formará um distrito municipal que elegerá o seu representante para fazer as leis da sua cidade. Uma constelação de distritos municipais constituirá um distrito estadual e destes se farão os distritos federais. Todos os eleitos devem ser demissíveis a qualquer momento e suas leis revogáveis por votações de retomada de mandatos ou referendos convocados nos seus distritos.

Com todo mundo sabendo exatamente quem é quem, então sim, cada um segundo a sua necessidade, consultados os demais eleitores do distrito, ordenará ao seu representante que escreva e reescreva leis para ter ou não “escolas com partido”, funcionários estáveis ou não e mais ou menos bem pagos, impostos mais leves ou não, e para quê, juizes com mais ou menos poder de arbitrio, o crime tratado assim ou assado, constituições mais ou menos “petrificadas”, pessoas com mais, com menos ou com nenhuns “direitos adquiridos”.

Acaba o papo furado e a verdade passa a imperar.

Você é “de direita” ou “de esquerda”?

21 de setembro de 2014 § 2 Comentários

Uma noite no Olimpo

13 de maio de 2014 § 6 Comentários

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Essas coisas pegam a gente quando menos se espera.

Ontem, na Sala São Paulo, conduzido por Gioconda Bordon, da Cultura Artística, uma amiga querida, sem nem de leve suspeitar do que viria pela frente, fui subitamente alçado do chão e transportado num tapete voador para um estágio de experiência sensorial que não mais imaginava possível.

Não foi exatamente uma experiência confortável. Foi tenso, foi sublime, foi arrasador.

Eu nunca tinha ouvido a Sinfonia nº 5 de Shostakovich.

Lacuna imperdoável!

Quanta falta ela tem me feito só agora eu sei!

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Eu teria de reescrever tudo que escrevi a vida inteira sobre o século 20, cuja sombra ainda paira sobre o Brasil, para acrescentar a tonalidade exata que ele teve e que só desde ontem me foi dado alcançar.

Tenho sérias dúvidas, aliás, de que o efeito tivesse sido o mesmo se essa experiência me tivesse chegado empacotada de outra maneira.

Mariss Jansons nasceu para interpretar essa obra. Para além de ser um dos dois ou três melhores regentes de orquestra vivos, não conheço a história de sua vida nem sei se já produziu essa mágica antes. O que sei é que fui agarrado de repente, abduzido à minha revelia ao me ver testemunha — pelos olhos, pelos ouvidos, pela pele — daquela conexão direta, orgânica, fácil, límpida e indiscutível que se estabeleceu entre a alma e o corpo de um maestro e cada um de seus músicos, deles com os seus instrumentos e desse todo com uma vasta plateia em que todas essas individualidades vindas de todos os atalhos da geografia, da História e da vida se transformaram, durante uma hora inteira, numa coisa só, suspensa no ar, fremindo e vibrando no limite e em absoluta sintonia.

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Milagre? Chame do que quiser.

Mas para avaliar a dificuldade exata dessa proeza é preciso que se entenda que a Sinfonia nº 5 de Shostakovich é qualquer coisa que se ouve em permanente estado de turbulência sensorial, tal é o modo como ele consegue costurar, sem que se choquem mas mantendo o poder de nos chacoalhar, tantas ambiguidades e incongruências. Sonho e pesadelo, trevas e lirismo, vida e morte, sublimação e brutalidade para exprimir o inexprimível como só a música é capaz de fazer.

A nº 5 é um ato de resistência que deslumbra mas crispa; que se ouve tenso, na ponta dos pés, perturbado; que em sucessão muito rápida transporta, faz levitar e sonhar, e logo se estabaca no chão e enfia-se, soturna, abaixo dele. É uma torrente que percorre sua alma e seu corpo, jogando-os para cima e para baixo, de que você se torna mero paciente, e que nos leva até o limite do cansaço muscular.

Era 1937 e Stalin estava no auge da sua fúria sanguinária. O protetor do maestro dentro do partido acabara de ser fuzilado num porão. Seus amigos, seus parentes estavam mortos ou no Gulag. Sete milhões tinham caído em um ano, sua última obra tinha sido “condenada” e ele próprio estava sob ameaça física direta e declarada.

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Shostakovich cantou a canção do infinito numa capoeira, mas numa capoeira onde espreitava um assassino implacável. E no meio da treva absoluta, do assassínio politico anônimo, do sacrifício sem glória, da aniquilação do heroísmo e da expropriação do próprio sentido do ato de resistência, ele insistiu em resistir e escreveu aqueles compassos.

Para provar que era sublime?

É pouco!

Ao agarrar pelo coração uma audiência de vítimas e de algozes sob o signo da estréia do terrorismo de Estado no mundo, constrange-la a, à sua ordem, vibrar e sentir descontroladamente sem ser capaz sequer de definir o quê, ele recolocou os “donos da História” e os parteiros de “novas humanidades” no seu devido lugar, anulou seus julgamentos, deu um drible na morte e provou-nos a todos que nós é que seguimos sendo sublimes, não direi à revelia do que nos imponham, que é pouco, mas à revelia até do que estejamos dispostos a nos permitir sentir.

Entre o Beethoven que abriu o programa e os meus chakras e o que veio depois, confesso, eu me ia entregando a uma certa melancolia.

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A própria Sala São Paulo é um símbolo de resistência. Primeiro pela arquitetura que está por baixo da que a transformou no que é hoje. Aquele padrão de obra pública considerado ao lado das obras públicas de hoje…

Depois pelo que sobrepuseram a essa arquitetura, convivendo com ela. Eis aí uma coisa que me orgulha como brasileiro e não foi feita por deus…

Lá do passadiço eu percorria uma coisa e a outra; os acabamentos, o pé direito, a grandiosidade, o apuramento estético, a competência técnica … e tudo cercado pela Cracolândia.

O que São Paulo sonhou que seria … no que São Paulo se transformou. Os dois Brasis; os muitos Brasis e as “salas São Paulo” encrustradas entre eles…

Mas soaram os clarins. E Mariss Jansons cuidou de tudo…

Shostakovich arranca-nos de nós mesmos. Chacoalha-nos e enfia-nos goela abaixo a nossa grandeza como espécie.

Não ha o que temer! Haverá sempre moicanos! E eles não passarão!

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Invadir e coçar é só começar

11 de março de 2014 § 6 Comentários

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No essencial a humanidade é uma coisa só e reage do mesmo jeito aos mesmos impulsos, seja qual for o tamanho ou a localização da fatia dela que se queira analisar.

Vejam o caso desse titerezinho da Ucrânia. Enfrentado, deixou para traz a “dacha” obscena e, disfarçado e por rotas de fuga previamente mapeadas, recurso de todo e qualquer criminoso desde sempre, correu com o rabo entre as pernas disposto a desaparecer para sempre nas trevas, tomando o cuidado de levar o quanto pode do que roubou do povo da Ucrânia, ladrão que é, e que deve ter sido bastante posto que a profissional que anda com ele, uns 30 anos mais jovem, achou que ainda tinha a ganhar continuando ao lado do velhote.

Amparado por uma autoridade constituída com um poderoso exército nas mãos e disposta a garantir-lhe a impunidade com tanques, aviões e fuzis kalashnikov, ei-lo de volta à luz do sol “agrandado“, arreganhando os dentes para o povo da Ucrânia que o escorraçou e para o mundo que lhe “deu mole.

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Ontem escrevi sobre esse mesmo tema e fui mal compreendido por uma leitora. Mostrava como o crime reflui imediatamente, assim que o Estado lhe opõe resistência, e como faz mal para a nossa segurança e a de nossos filhos e mães ficar tergiversando a esse respeito como se houvesse qualquer dúvida razoável de que tirar criminosos das ruas e mantê-los fora delas é o caminho mais concreto para se reduzir a criminalidade assim como manter o direito de suas vítimas potenciais de se defender de arma na mão reduz a arrogância e a “coragem” desse tipo de covarde.

Viktor Yanukovitch acaba de provar as duas coisas, a primeira com a ajuda de Vladimir Putin e a segunda pelo fato de, graças a ele, poder contar agora com tanques e soldados armados e suas vítimas potenciais não.

Os criminosos dos morros do Rio de Janeiro também já o tinham provado praticamente tomando a cidade quando a autoridade constituída de então, o pai do “socialismo moreno” Leonel Brizola, tirou a polícia dos morros e entregou-os ao crime organizado, e refluindo imediatamente assim que o Estado, 30 anos depois, resolveu finalmente exercer o papel para o qual foi criado e estabelecido.

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A presença e a força do crime organizado, aliás, é inversamente proporcional à quantidade de democracia de que desfruta uma sociedade. Pois democracia não é muito mais que uma série simples de arranjos para por o destino das autoridades constituídas nas mãos do povo de modo a obrigá-las a jogar a favor dele ou perder o cargo e ir se haver com os joaquins barbosas da vida lá na Papuda.

Totalitarismo é precisamente o avesso disso. O extremo oposto. É pôr o destino do povo nas mãos das autoridades que se impuserem pela força de modo a deixá-lo inteiramente dependente delas e obrigado a obedecê-las cegamente ou ir parar num campo de concentração, num manicômio ou simplesmente perder a vida.

Vladimir Putin foi o chefe da polícia secreta encarregada desses fuzilamentos e condenações no mais longevo e violento dos regimes totalitários que a Terra já viu, que é aquele que prevaleceu na Rússia Soviética entre 1917 e 1989 e nas dezenas de países à sua volta que ela invadiu e submeteu pelas armas. O mesmo regime que esse pessoal que nos governa hoje também tentou impor pelas armas ao Brasil.

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Vladimir Putin sempre foi, portanto, um criminoso.

Para piorar as coisas, basta fazer as contas para entender que não existe um único russo vivo hoje que tenha experimentado em casa qualquer coisa que se assemelhe a um Estado de Direito. De lá (1989) para cá, só mudou o discurso, que se tornou mais honesto. O povo já está tão acostumado a viver nas mãos de criminosos que a coisa funciona mais ou menos como nos morros cariocas: os trogloditas de hoje assumem-se tranquilamente como o que são e trabalham aberta e explicitamente, tanto para eliminar fisicamente quem se lhes opõe, quanto para cobrir de ouro quem lhes lambe as botas.

E eles são muitos!

Os equivalentes da antiga “nomenklatura” dos tempos da Rússia totalitária – os funcionários do partido que tinham de desfrutar seus privilégios escondidinhos e só no território nacional – constituem-se hoje na ponta mais exibida e cafajeste do “jet set” internacional e desfila a sua impunidade nos antigos resorts que compunham a crônica do glamour do século 20 que a “comunistas” só era dado cobiçar de longe,  com seus séquitos de prostitutas escandalosas e suas orgias de incineração ostensiva de dinheiro fácil.

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As modernas versões brasileiras desse tipo ancestral são duas: na ponta de baixo, os traficantes dos morros com seus barracos “de luxo” e suas jacuzzis lá no topo, os correntões e os fuzis de ouro e o séquito de “popozudas“; na ponta de cima, os barões do BNDES com seus carrões, seus jatões, seus iatões e suas peruas carregadas de bolsas que custam o preço de casas, disputando esses mesmos resorts com seus concorrentes russos.

Todos dependem igualmente da impunidade garantida pela autoridade constituída sem a qual o crime organizado não sobrevive nem dez minutos.

No Brasil, onde todo mundo já sentiu, aqui e ali, um cheirinho de democracia nos nossos momentos de transição entre extremos que, graças a deus, nunca conseguiram se impor totalmente, a coisa toda pega mais leve porque ainda existe a polícia lidando com a ponta de baixo e o STF tentando lidar com a ponta de cima.

Na Rússia não tem ninguém fazendo força contra. Todo mundo só faz o que o Putin quer.

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Os putins da vida, para resumir, encolhem ou “se agrandam” em arrogância e truculência em função do que faz ou deixa de fazer a “policia do mundo” que são os Estados Unidos e a OTAN.

De modo que é fácil entender o que está acontecendo.

O sinal nas fronteiras a que eles limitavam a sua truculência mudou de vermelho para amarelo quando Barak Obama e a OTAN “arregaram” diante do Irã e sua bomba atômica. Em troca de uma vaga promessa de adiar a explosão eles deram carta branca aos aiatolás para continuar financiando o terrorismo em pelo menos três países do mundo – o Líbano, Israel e o Iraque.

Não bastou. O sinal passou a amarelo piscante quando Barak Obama e a OTAN “arregaram” novamente diante de Bashar Al Assad, o genocida, dando-lhe carta branca para continuar massacrando a população da Síria desde que não seja por envenenamento com gás.

E finalmente ficou verde quando, logo depois dos seus sócios europeus, Barak Obama também anunciou que vai reduzir os gastos militares americanos a níveis anteriores aos da 2a Guerra Mundial, o que quer dizer que quem quiser “se agrandar” que “se agrande” porque não haverá consequências.

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Foi o que fez Valdimir Putin se sentir seguro o suficiente para anunciar que a Rússia (depois da China) vai multiplicar como nunca os seus que passarão a 730 bilhões de dólares até 2020 quando ele espera ter concluído o seu programa de construção de mais de 100 bases aéreas e navais em diversos lugares do mundo, incluindo, entre outros, a Venezuela, Cuba, o Vietnã, a Nicarágua, Seychelles, Singapura e outros. Isso tudo partindo de uma única base fora do país hoje, localizada em Tartus, na Síria de Bashar Al Assad e agora, provavelmente logo, uma também na Criméia ucraniana e talvez mais que isso. E é claro que um empresário do crime como ele não ha de investir 730 bilhões em armas para não usa-las jamais.

E aí, sabe como é: invadir e coçar, é só começar…

Os bandidos do mundo, enfim, sentados em tronos ou não, agem exatamente do mesmo modo que os bandidos dos morros cariocas ou das ruas de São Paulo e do resto do Brasil: “se agrandam” na sua covardia assassina quando o Estado e a polícia omitem-se ou tornam-se seus aliados; fogem com o rabo entre as pernas quando o Estado e a polícia cumprem o seu papel e os enfrentam.

O resto é conversa, em geral de gente mal intencionada, que não tem o menor respaldo nos fatos.

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