Com quem estávamos lidando

17 de setembro de 2020 § 32 Comentários

“Os dias serão assim”

5 de agosto de 2017 § 43 Comentários

Na Venezuela “venceu”, finalmente, o lado que foi derrotado em 1964 no Brasil.

Com o decreto lido nas rádios de lá (ouça com tradução) começa oficialmente a vigorar o “excesso de democracia” do “Socialismo do século 21” que Lula formulou para toda a América Latina ao criar o Foro de São Paulo em 1990 e Gleisi Hoffman foi saudar, 20 dias atrás, em reunião dessa instituição na Nicarágua enquanto Nicolas Maduro “convencia eleitores” nas ruas de Caracas a eleger os seus “constituintes”.

Maduro herdou o governo  que Hugo Chaves plantou na Venezuela com o inestimável concurso do dinheiro da Odebrecht e dos 2ésleys da JBS cooptados por Rodrigo Janot e Edson Fachin e as artes de João Santana e senhora que mantiveram a mensagem de ética e democracia do PT na frente de todas as demais em três eleições brasileiras com certeza e, possivelmente, mais uma quarta, e que nos vai ser proposta mais uma vez em 2018.

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Discurso do “general” de Lula

9 de março de 2015 § 14 Comentários

Em Caracas, 4 dias atras.

A Galeria dos Grandes Democratas Incompreendidos

23 de setembro de 2009 § Deixe um comentário

zelaya

Manuel Zelaya, o presidente deposto de Honduras diz que escolheu a embaixada brasileira  devido à “identidade democrática do presidente Lula”. Ele jura que nada foi combinado com Lula quando os dois se encontraram em Brasilia em 12 de agosto. Lula tambem.

Zelaya saiu da Nicarágua num avião mandado por Hugo Chaves, fez uma escala em El Slvador onde foi recebido no aeroporto por autoridades do governo local. A partir daí a história fica mais obscura. Não se sabe se foi lançado de parquedas ou chegou de outro jeito, mas Zelaya diz que entrou no seu país a pé, “apos muitas horas de esforço nas montanhas para burlar os controles”. Entrou na embaixada brasileira, segundo o relato oficial, no porta malas de um carro ou van, sem que ninguem desconfiasse. Não se chegou a esclarecer como entraram os cerca de 30 homens armados que estão lá com ele.

Nossa embaixada, aliás, abriga cinco brasileiros e 8 empregados hondurenhos. No momento, eles é que parecem os asilados já que a ingrata turma de Zelaya se recusou a compartilhar com seus hospedeiros a comida que recebeu de fora, depois que acabaram com a que havia lá dentro.

kirsh

Zelaya, um típico membro da “zelite” hondurenha, foi eleito pela direita mas logo se encantou com os metodos de Hugo Chaves que se aproximou dele vendendo-lhe o petroleo (que lá tambem é “nosso”) a preço de banana. (Quando ideais estão em jogo, Hugo Chaves não economiza. Ele se chegou nos Kirchner, por exemplo, mandando malas de dolares durante a campanha, primeiro, e comprando mais da metade da dívida argentina depois que eles ficaram isolados do mundo pelo ultimo calote aplicado). Vai daí, convenceu o hondurenho a convocar um daqueles plebiscitos bolivarianos para criar um segundo mandato. Como o mandato unico é cláusula pétrea da Constituição hondurenha e ele insistisse mesmo depois que seu pedido foi rejeitado em votações no Congresso e barrado por sentença do supremo tribunal hondurenho, acabou sendo deposto por mais uma votação do Congresso e, em seguida, preso e deportado, ainda de pijamas, para fora do país.

Isso violentou a “identidade democrática” do presidente Lula que, imediatamente, passou a liderar a campanha de boicote internacional ao “governo golpista” de Honduras.

Faruk_hosni

No mesmo dia, a cruzada democrática do presidente Lula mundo afora sofreu outra derrota. É que contra a candidatura de um brasileiro – Marcio Barbosa, vice-diretor geral desse organismo da ONU – nosso presidente apoiou a candidatura de Farouk Hosny, ha 15 anos ininterruptos ministro da cultura do Egito,  servindo o democrático presidente Hosny Moubarak, para diretor geral da Unesco. Hosny, como Lula e o Itamaraty, tambem é um democrata que não liga para minucias. Propos que todos os livros escritos por judeus nas bibliotecas egípcias fossem queimados. E tambem propôs queimar todos os registros de censura guardados na biblioteca do Cairo.

Lamentavelmente outros eleitores da ONU sem tanta identidade dmocrática votaram contra o candidato do nosso presidente e seu chanceler, privando o organismo criado pelas Nações Unidas para fomentar o diálogo entre culturas, preservar a diversidade cultural e zelar pela liberdade de informação das contribuições que Hosny certamente aportaria.

IRAN

Ao lado de Jose Sarney, Hugo Chaves, Manuel Zelaya, Cesare Battisti e Mahmoud Ahmadinejahd, Fahrouk Hosny tambem passa a figurar na Galeria dos Grandes Democratas Incompreendidos prestes a ser inaugurada no Itamaraty.

duo

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