2 de setembro de 2020 § 24 Comentários

A manchete de hoje era: “Privilégio de servidor atual será poupado em reforma administrativa“. Quando a mesma notícia sair como “Geração atual continuará na miséria para poupar servidor” o Brasil começará a ter remissão. Enquanto o inadmissível continuar sendo “normal”, sem chance

§ 24 Respostas para

  • AMERICO MELLAGI disse:

    Nada como dar o sentido exato do que está acontecendo. A manchete original dá a entender que dinheiro cai do céu ou dá em árvores

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    • #fato #CambiaBrasil
      Como está difícil de sairmos da era colonial … precisaremos ser esfolados até virar carniça num lixão.
      Mas, não desistiremos de gritar e mostrar que é sair dessa escravidão pública sanguessuga ou abaixar as calças.

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  • Cyro Laurenza disse:

    tristeza não tem fim felicidades sim encontrei um cara que espero realize os sonhos t dificil vou tambem pega uma lanterna que espante coronavirus e sair procurando um homem

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  • Fernando Lencioni disse:

    Francamente. Estou desanimado quanto à possibilidade de avançarmos para um país melhor.

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  • cadu43 disse:

    Eh isso Fernao!! Quando a populacao entender o que esta acontecendo ira EXIGIR a reforma!! Mas as redacoes tem que entrar no jogo. Hj vemos varios textos / colunas indo direto ao ponto de forma exemplar, mas ta faltando chegar aos textos , as redacoes. Essas continuam muito mais focadaa no fla-flu nos x eles do que no Brasil.. haja!!

    Veja o texto do Conrado Hubner anteontem na Folha “Magistocrata nao sai de ferias, vende”

    Abs

    Enviado do meu iPhone

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  • rubirodrigues disse:

    Para inicio de conversa, privilégio para agentes públicos não cabe em democracia. Cabe em monarquia, cabe em oligarquia e cabe em ditadura. A desculpa é o tal de direito adquirido, onde se inclui também direito usurpado. A pandemia mostrou, porém, que para além das leis humanas, existem leis da natureza que não perguntam nossa opinião. Algum dia a fatura chega, como já chegou no Rio. Bem sacado FM.

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  • Sérgio A.Oliveira disse:

    A mesma coisa já aconteceu na reforma da previdência. Os que já estavam aposentados ,conservaram todos os seus direitos,mesmo que imorais,ou ilegais,enquanto os novos,os que não se aposentaram, se “ferrarram”,pagarão toda a “conta”.

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  • Carlos Arany disse:

    Lastimável meu caro!
    Já conversou com algum servidor do SUS?
    Claro que não…
    Certamente não consta do seu horizonte, nem no da sua estirpe.
    Pois eu te garanto, eles existem!
    E sem previlégios.
    No serviço público existe o joio e existe o trigo, mas você experiente jornalista não parece querer separar… Uma pena!
    Frases prosélitas e bufas como essa sua, só diminuem o verdadeiro e necessário debate.
    O seu plano de saúde top agradece.
    Saudações humanitárias.
    Carlos Arany

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    • Fernanda Biesdorf Bergman disse:

      Carlos, e você já conversou com algum juiz, técnico ou analista do Judiciário ou do Legislativo? Você tentar ignorar a existência de privilégios no serviço público utilizando os servidores do SUS como exemplo é uma generalização igualmente prosélita e que em nada contribui ao necessário debate republicano que queremos. O grande problema dos privilégios encontra-se, especialmente, nos Poderes Judiciário e Legislativo, isso é bem verdade. Entretanto, acredito que estabilidade no emprego, irredutibilidade salarial e uma aposentadoria garantida são privilégios existentes em todos os Poderes, inclusive no Executivo. Presumo que sua indignação se refira aos diminutos salários de um servidor do SUS. A sua indignação é justa. E está aí um debate que precisa acontecer: por que há tanta diferença entre salários de determinados servidores? Por que professores e profissionais da saúde são menos valorizados do que um analista judiciário, por exemplo? O debate sobre a diferença salarial (e benefícios) entre determinadas categorias e determinados poderes deve se dar, sim, no âmbito do debate sobre os privilégios. Que os servidores no Brasil são uma categoria privilegiada não é o Fernão que afirma; isso é notícia velha que qualquer veículo de informação ou instituição de pesquisa sérios já afirmaram e comprovaram.

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      • Herbert Sílvio Augusto Pinho Halbsgut disse:

        Senhora Fernanda, sua argumentação para o Carlos Arany está muito ponderada e reflete a realidade. Desejo acrescentar para o senhor Carlos que a maioria dos funcionários públicos não fazem parte do “inner circle”- a turminha que comanda o serviço público – e estão do do lado de fora do círculo, mas, mesmo assim, cercada de garantias e privilégios que a maioria do povo brasileiro nem pode sonhar. Já ouvi reclamações dessa natureza que ocorrem nas universidades, onde a maioria dos professores e funcionários tem proventos bem menores que uma minoria nesses grupos, mas todos fazem parte da mesma corporação. A nível de Brasil podemos lembrar a má distribuição da renda e do acesso aos serviços. E todos pagamos o mesmo preço pelo quilo do feijão no supermercado, apesar dos 17.000 sindicatos e congêneres.

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    • A. disse:

      Sr. Carlos: corto meu pingolim fora se o sr. (ou algum parente muito próximo) não for servidor público… Sua opinião ( tão válida quanto a minha) é CORPORATIVISTA, um outro nome para o câncer nacional!

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  • MIGUEL SAUAN disse:

    Estamos cansados destes absurdos adquiridos! Evidentemente que existem servidores que ganham pouco e é justamente atrás desta injustiça dentro do serviço público que os privilegiados se escondem e perpetuam seus privilégios.

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  • Adriana disse:

    Fernão, o Brasil tem o direito adquirido e a cláusula pétrea que protege o direito adquirido. Único país do universo que protege privilégio com cláusula pétrea. Nem a Inglaterra protege desse modo sua monarquia. Não sem razão, a rainha é um exemplo de nobre a serviço de seu povo. No Brasil só temos nobres mesmo, e aos montes.

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  • Absoutamente correto! enquanto houver a casta pública, seremos sub-mundo. Qualquer sociedade civilizada não tem castas. Uma única legislação trabalhista e previdenciaria pra todo povo: CLT e INSS.

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  • Luiz Eduardo de Araujo disse:

    Fernão boa noite,
    Não tenho visto mais suas colunas no Estadão, o q houve? Não escreverá mais lá?

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  • Ethan Edwards disse:

    Não tenho ideia de como fazer, mas sei que é indispensável para qualquer reforma administrativa razoável: separar os servidores públicos por faixas horizontais e verticais. É preciso melhorar os salários e as condições de trabalho de algumas faixas do funcionalismo e, por outro lado, reduzir os salários e os privilégios de outras camadas. Tratar tudo como “funcionalismo” é inconscientemente fazer o que os tubarões querem, pois assim eles turvam a água e ficam invisíveis, nadando à sombra dos cardumes de bagrinhos. Mobilizações e discursos defendendo “a educação”, “a saúde”, “a pesquisa” e mais uma dezena de generalidades virtuosas são as armas com que chefes de gabinete recrutam faxineiros e enfermeiros sub-pagos para inviabilizar tentativas de reforma. Infelizmente, toda vez que alguém ensaia tocar nos privilégios de um ramo do funcionalismo, este se dirige ao Judiciário, que, impávido, faz valer o princípio da isonomia e o direito adquirido.

    É desalentador escrever em 2020 sobre um quadro que já parecia insuportável em 1986, quando Emil Farhat publicou seu “O Paraíso do Vira-Bosta”. Nenhuma vírgula pode ser retirada desse livro escrito há quase 35 anos. Pior: inúmeros parágrafos precisam ser-lhe acrescentados, para tornar mais preciso – e mais sombrio – o vergonhoso cenário ali descrito.

    Não creio que a política irá mudar esse quadro. Antes é preciso que prospere entre a população uma nova noção de justiça, não um conceito à la Robert Dahl, uma fabricação intelectual, mas um sentimento profundo, quase religioso, que impregne o senso comum e avance, como uma mancha de óleo, em direção ao mundo das leis e da política. Modestamente, o jornalismo honesto, como o que você pratica, dará sua contribuição para que isso um dia aconteça.

    Parabéns pela incansável militância democrática. Obrigado pelo espaço.

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  • rapphaelcurvo disse:

    impressiona que o setor que nada produz seja o maior beneficiário das classes trabalhadoras do Brasil, em rendimentos, em benefícios e outros tantos privilégios….isso precisa acabar, ter um fim, é inadmissível…o sistema previdenciário deveria ser extinto, mantendo-se apenas certa contribuição do empregador para a manutenção da máquina de saúde pública e o empregado, cada qual, que faça a sua poupança para o futuro…saúde, alimentação e moradia deveria ser a única preocupação do governo na área assistencial…

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  • LOCC disse:

    Continue na sua tarefa de criticar as muitas injustiças desse nosso ordenamento jurídico-econômico lamentável. Não desanime! A tarefa é gigantesca, mas nossa única esperança de mudança é continuar a bater o mais forte possível nelas. E nós outros, leitores/expectadores, ao menos apoiamos e repassamos.

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  • Nelevy disse:

    repetindo Saint Hilaire:
    “Ou o Brasil acaba com a saúva ou a saúva acaba com o Brasil”

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  • Roberto disse:

    Sr. A renúncia fiscal esse ano é de 350 bilhões
    Nos últimos 15 anos foram 4 trilhões
    O calote na receita é de 5 trilhões
    Portanto a gente já sabe de onde vem o estrago no bananão

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  • Maristela Sorensen disse:

    Será que teremos que chegar nos brioches de Josephine?

    No Brasil quando uma pessoa vira político ou servidor da cúpula ele deixa de ser cidadão!!

    Mas veremos muita reviravoltas nos próximos meses.

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