O sonho de Hitler
25 de junho de 2022 § 6 Comentários

Repare bem, o tom não é de denuncia, como seria no mesmo jornal de uns anos atrás. É de endosso e aplauso!
A nova banca de doutos examinadores da maior universidade da America Latina será de diletantes em matéria de ”fenótipo” dos candidatos a ingressar naquele templo da ciência, ou seja, de supostos “especialistas” em ”características físicas como cor da pele”.
Os candidatos serão examinados primeiro a partir de uma fotografia. Em caso de dúvida sobre a sua declarada negritude, passarão por um interrogatório, que ja se vê em que pode degenerar. Como interrogatórios não resolvem duvidas “raciais”, de duas uma, ou chegaremos a um conceito qualquer de negritude ideológica a ser dirimido em ultima instância, pelo STF, como a matéria ja antecipa, ou partimos para o exame de DNA.
Aquele capitulo que proíbe a discriminação por raça, sexo, religião e o escambau, vai sem dizer, valerá tanto nessas decisões quanto ja vale qualquer outro capítulo da constituição brasileira nas decisões monocráticas do Alexandre de Moraes do Fachin ou do Barroso hoje.
A ”Pro-reitoria de Inclusão e Pertencimento” – um passo decisivo na direção de elevar “Inclusão” e “Pertencimento” a novos ramos da ciência – vai julgar os candidatos segundo três critérios de trajetória, origem social, classe, nascimento ou o que seja: “ampla concorrência, escola pública ou PPI”, o que sinaliza que vem mais, muito mais, por aí.
Hitler deve estar dançando alucinadamente o samba do crioulo doido la no inferno!
Meu caro, o que fazer, então, com os candidatos brancos que se declaram negros para, malandramente, usufruir das tais cotas raciais?
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Sua resposta-pergunta é em si mesmo uma resposta, a confirmar que o Brasil – e não só – está mesmo condenado a ir pra onde está indo…
Enviado do meu iPhone
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Bolsas meritocráticas no lugar dessas tenebrosas cotas raciais, além de mais justas e valorosas, eliminam esse tipo de fraude.
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Estamos começando a viver uma distopia.
Tenho sentido uma sensação de dejavú com o que vivi na Venezuela logo depois do Chavez assumir e fazer a constituinte. As situações foram ficando cada dia mais surreais e eu inocentemente achava que não era possível que isso seguisse adiante, mas seguiu e se espalha como uma metástase.
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Parafraseando o imortal Riobaldo Tatarana, não é só o Brasil, o mundo, nas juntas, venezuelizou-se…
E para voltar ao realismo cru daquele assessor eleitoral do Clinton que lembrava que “it’s the economy, your…”, é a vitória mundial dos monopólios e o achinesamento dos salários mundo afora que explica isso.
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A pureza racial era uma das metas do nazismo e do fascismo.
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