De quem é o petróleo?

21 de junho de 2022 § 14 Comentários

O país que pisoteia 140 milhões de eleitores prende deputado, bate na mulher dele, cala a boca de jornalista e fecha partido político, sem lei nem “devido processo”, não consegue deter a chantagem da Petrobras sobre o favelão nacional “em nome da proteção dos direitos dos acionistas”?!

E quer que você acredite que a alternativa Bolsonaro = privatização x Lula = banco do partido e joia da coroa não tem nada a ver com isso?

§ 14 Respostas para De quem é o petróleo?

  • Marcos andrade moraes disse:

    Vc é um merda; não vale nada.

    MAM

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  • Renato Pires disse:

    O PROBLEMA REAL DO BRASIL

    Renato Pires

    Hoje estamos assistindo, diariamente, o tempo todo, na mídia tradicional e nas redes sociais, as pauladas que entre si distribuem os Lulas e os Bolsonaros da vida, assim cumprindo fielmente o papel da política brasileira, que é distrair e desviar a atenção do povo o tempo todo, para que não atentem para, e ataquem, os verdadeiros problemas da nação, que a impedem de crescer, desenvolver e dar uma vida digna aos seus cidadãos.
    O Brasil é uma pirâmide de exploração social e econômica, onde um percentual ínfimo da população arranca para si, e detém, um altíssimo percentual da renda nacional, afora os incontáveis privilégios e prebendas com que tiram pérfido proveito desta nação de necessitados e miseráveis.
    A Pirâmide da Exploração Socioeconômica tem no topo as “famílias hereditárias”, que desde sempre, porém às ocultas, vem se perpetuando no ofício de explorar o povo brasileiro até o osso.
    Abaixo dela, vem o que chamo de “Cartorião Financeiro”, um conglomerado longevo e vergonhoso, constituído pelos bancões e seus braços financeiros (financeiras, companhias de investimento, etc.), mecanismo de exploração econômica do sofrido povão brasileiro. As poucas “famílias hereditárias” (que constituem o poder verdadeiro, real, neste País) são os maiores acionistas desse “Cartorião Financeiro”, aos quais controlam e manobram para arrancar para si boa parte da riqueza gerada pelas empresas e trabalhadores brasileiros.
    O “Cartorião Financeiro” age, basicamente, através de quatro perversos mecanismos de extração de riqueza, quais sejam:
    – Eterna e impagável Dívida Pública, que, contrariamente às práticas financeiras universais, rendem juros escandalosos, com risco pouco acima de zero, um fenômeno inaudito no mundo das finanças.
    – As empresas produtoras e comercializadoras de combustíveis, desde Petrobrás (que já foi privatizada há tempos, pertence hoje ao “Cartoriâo Financeiro, que a controla com mão de ferro para produzir os sagrados dividendos anuais, 24 bilhões em 2021, dane-se o povo brasileiro), até as distribuidoras de combustível, uma vergonha nacional controlada pelo Cartorião Financeiro, consequentemente pelas “famílias hereditárias”
    – As empresas produtoras e comercializadoras de energia elétrica, desde Eletrobrás, até as distribuidoras de energia, também controladas com mão de ferro pelo “Cartorião”, para que produzam os inesgotáveis dividendos com se refestelam e às suas “famílias hereditárias” controladoras.
    – O manejo dos recursos públicos, da forma mais desavergonhada, onde os recursos parados nas mãos do “Cartoriâo” não rendem juros ao governo (embora os apliquem), mas daqueles que eventualmente antecipam ao governo extraem pesados juros e encargos. São bilhões e bilhões nas mãos desses facínoras financeiros e seus controladores, com o amplo beneplácito das “autoridades” políticas, que prestam mais essa vassalagem ao Cartorião, com o nosso dinheiro (claro que levando também suas “vantagens”, ainda que ilícitas, mas desde sempre garantidas pelo nosso impagável judiciário).
    Neste cenário paradisíaco para os exploradores financeiros, porque razão um banco ou uma financeira iria dedicar seus recursos para financiar investimentos privados? Esta é a explicação mais óbvia para que a economia brasileira ande há décadas de lado, sem crescer o suficiente para gerar emprego e renda para os brasileiros.
    Explica também os eternos juros altos, um dos maiores do mundo, pois essa corja tem condições de praticar isso sem o menor pudor, certos de que jamais serão incomodados por uma política séria, de interesse público verdadeiro.
    É aí, portanto, que entra a política, com seus atores malandros ou idiotas, ou ambos, cumprindo seu papel ridículo de cortina de fumaça, com as briguinhas diárias na mídia e nas redes sociais, distraindo permanentemente a atenção do povo, para impedir que este veja a natureza verdadeira do monstruoso mecanismo de exploração que há muito tempo vem sugando e infelicitando esta pobre nação, sem que se desnude sua vergonhosa natureza e sem que se ponha um fim nesse absurdo.
    Quando é que teremos uma luz no final deste túnel tenebroso? A julgar pelo nível atual dos nossos políticos, que misturam o tempo todo ignorância com avidez por poder e dinheiro, vai demorar muito ainda. Que Deus nos ajude!

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  • Renato Pires disse:

    Devia existir no Brasil uma penitenciária só pra petista, uma Petistenciaria

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  • Marcos Dias disse:

    O Brasil está mão do estado e da casta estatal há quase um século, com um breve e produtivo período de liberdade de 1889 até 1929. A crise da Petrobras é a crise desse modelo, que custa 40% do PIB. O monopólio da Petro foi estabelecido “em nome da sociedade” para “que outro aventureiro não lançasse mão do petróleo brasileiro”. Tudo bem. Só que, num certo momento, resolveram adquirir capital na… bolsa de Nova Iorque! Uma estatal brasileira com 48% de donos NÃO brasileiros! Quem achou que isso poderia dar certo? Agora a Petro é… uma empresa multinacional que tem o monopólio, justamente o que não queriam em 1954. Esse é um problema para o CADE. Mas quem pode com a Petro?

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    • dcavelar disse:

      Marcos, verdade. Como explicar e entender a ‘privatização’ dos ‘liberais’ Paulo ‘Chicago’ Guedes e Bolsonaro?

      Na privatização deles, que como propõe via venda das ações, nada mais é do que a transferência simples e pura do monopólio que mudará de mão estatal para privada. É inacreditável que alguém defenda isso.

      Querem agora, aos 40 minutos do segundo tempo, a toque de caixa, sem um estudo aprofundado, sem fatiar a empresa para gerar concorrência, sem possibilitar a abertura correta do mercado para ampliar o número de competidores, nada, absolutamente nada que efetivamente gere concorrência e consequentemente baixe os preços ao consumidor.

      Francamente, acreditar que Bolsonaro e seu governo defende a privatização, é o fim da picada.

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      • Fernão disse:

        Acreditar que o Petróleo “é nosso” por meio século então…

        Mas a questão aqui é saber quem está usando a Petrobras como, porquê e às custas de quem nesta eleição.

        Não é nem mesmo especular sobre quem sinceramente mais ama a Petrobras, Lula, Bolsonaro ou Paulo Guedes.

        No mais, a sua vã filosofia é direito seu, dc…

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    • Fernão disse:

      Exato, Marcos,

      Querem a condição de empresa privada mas dona de um monopólio garantido pelo Estado…
      E as duas coisas, não esqueça, defendidas cada uma por seu turno e com a maior cara de sério…

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  • Vo Hete disse:

    Será que ainda se pode pensar em solução judicial? Já fomos muito longe. será que alguma luz para um retorno. até hoje a casta estatal que se formou e vive as custas do povo só pensou nela mesma e em mais nada. Precisa ser destituída mas como? o Vespeiro prega o voto distrital mas quem nos conduzirá a ele? de qualquer forma a conscientização popular, aos trancos e barrancos via redes sociais, é um caminho que não podemos permitir que seja fechado. o Brasil é grande demais para abrir mão desse meio de comunicação e interação.

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  • dcavelar disse:

    Fernão, se consegui entender, você define Bolsonaro como um presidente que é a favor das privatizações. Mas posso estar enganado.

    Tenho algumas dúvidas, talvez você pudesse esclarecer como Bolsonaro é a favor das privatizações se; são fatos, não suposições, certas atitudes dele deixam todo liberal, que teoricamente é favorável ao tema, de cabelo em pé. Segue relação de algumas estatais onde o ‘privatizador’ Bolsonaro pouco fez para mudar esse status:
    – EBC, a TV do Lula, se não me engano, termo cunhado pelo próprio Bolsonaro. Pelo noticiário ela até aumentou de tamanho
    – EPL, aquela estrovenga criada por Dilma, para fazer os estudos do trem bala entre as cidades do Rio de Janeiro e São Paulo, detalhe, era obra para a Copa. Talvez a única opção seja a extinção
    – CEAGESP, onde o ‘privatizador’ Bolsonaro defendeu sua permanência como Estatal. Está gravado nos autos, fato público
    – nesse link cujo título é: “Dinheiro público escoa pelo ralo de estatais dependentes. Em 2019 elas vão custar mais R$ 21,6 bi”, tira suas conclusões e force mais um pouco sua imaginação para defendê-lo
    https://www.gazetadopovo.com.br/republica/estatais-dependentes-tesouro-governo/?ref=link-interno-materia

    Digo e repito, é um direito seu votar em Bolsonaro, assim como quem vota em Lula. Porém o intragável é quem utiliza argumentos toscos, desprovidos de verdade em função dos fatos do passado de ambos, pra não dizer outras palavras, para defender o voto neles. Mais honesto seriam esses defensores dessas 2 figuras nefastas admitirem que votam neles porque gostam, pois são indefensáveis sobre quaisquer aspectos democráticos.

    Mas a admiração por você é inabalável, referente é claro, pelo compartilhamento da Democracia dos EUA e seu sistema eleitoral. Como diz o Minto, “no tocante a isso aí”, afff.

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    • Vo Hete disse:

      quem manda no Brasil e no “Sistema”nunca foi o Presidente, seja ele quem for. o máximo que podemos tentar entender é como cada um tenta conviver com o Sistema. Existe a extrema oposição – inviável pois leva ao Impeachment, a extrema associação – viável mas cria um clube de corruptos e talvez haja um meio termo que possa ser exercido até que o povo consiga maior proximidade e gradativa autoridade sobre o poder. Privatizar ou não eu vejo apenas como uma bandeira. Criar condição para uma sociedade mais competitiva onde a meritocracia prevaleça sobre a previlégiatura é também um caminho. Mas aí há o enfrentamento com a casta estatal pelo Marcos Dias, e esse processo é árduo e prazo longo.

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    • Fernão disse:

      Eu não “defino” nada senão depois de entregue. Mas ele é o primeiro presidente que defende em público a privatização da Petrobras. E o que interessa para o meu argumento é o que a Petrobras pensa, a quem ela acha que “pertence” e obedece, e a nítida diferença sobre o que Lula pensa do assunto x Bolsonaro.

      Enviado do meu iPhone

      >

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  • dcavelar disse:

    Bem, seguindo seu raciocínio, a melhor definição de Bolsonaro é falastrão, uma farsa, pois não entregou praticamente nada do que prometeu para ser eleito.

    Compreendo que devemos acreditar nas pessoas, porém cegamente, mesmo quando elas enganam, não entendo. É querer deliberadamente ser enganado.

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  • dcavelar disse:

    A minha visão de papel do Estado, é se concentrar em Segurança Pública, Defesa da Nação e Justiça. Talvez atuando um pouco e somente em educação infantil e saneamento básico. Praticamente Zero de presença em qualquer tipo possível de produção.

    O Estado deve ser indutor de soluções que possibilitem bem estar coletivo e Progresso.

    No mais, o Estado de acordo com todos os governos pós Figueiredo e anteriores a ele, baseado em suas atitudes, são iguais, uns mais outros menos, em manter uma estrutura Estatal.

    Bolsonaro tem aparelhado o Estado da mesma forma que Lula. Só não enxerga quem não quer. Inclusive com alguns dos mesmos bandidos que estavam no governo petista.

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