O Brasil precisa começar de novo

15 de outubro de 2020 § 35 Comentários


A libertação de um dos chefes do PCC pelo Supremo Tribunal Federal é mais um caso arquetípico do “empilhamento de erros” que resulta da charada sem solução que a privilegiatura impõe ao favelão nacional: como impedir que se produzam os efeitos obrigatórios da causa da doença nacional … que ela nos proíbe terminantemente de remover.

1a camada:

“Você é contra ou a favor da exigência de 90 dias como limite para prisão preventiva?”, perguntará o jornalista “Rasinho Padrão” ao advogado “Medalhão de Tal” da “Universidade Fulana”, de modo a suscitar a resposta das prisões cheias de gente sem julgamento, o que é uma indignidade neste país que “prende demais”, e coisa, e tal…


Ok, 46% das pessoas trancadas nas prisões brasileiras não foram julgadas e condenadas ainda. Mas não seria porque a verba que os salvaria desse atraso virou lagosta? Ou antes porque não ha punição maior para o servidor do Judiciário que não entrega o que é pago para fazer e ainda nos rouba penduricalhos e mais “a lei armada”, do que a aposentadoria com todos os privilégios?

E essa regra dos 90 dias, como o sistema relapso o bastante para produzir o atraso que se quer remediar poderá ter condições de cumpri-la? Não estaria o “garantista” que, indignado com nossas masmorras, acabou por formulá-la, dando esse murro em ponta de faca exatamente porque não quer nem ousa atacar o problema real que é a impossibilidade de cobrar o que quer que seja do servidor do Judiciário?


2a camada:

Havendo prisão após sentença passada em 2o grau, aquele que encerra a análise de todos os fatos e provas relativos ao crime em julgamento, e confirmado este passo como o “transitado em julgado” que a Constituição requer, como acontece em todo o resto do planeta, gente como Andre do Rap, condenada a mais de 25 anos, não continuaria tecnicamente em “prisão preventiva”. E então o tal prazo de 90 dias poderia ser acionado somente para quem realmente está preso sem julgamento.

Já mantida a jabuticaba do Processo Sem Fim de que vive o especialista “Medalhão de Tal”, a regra dos 90 dias passa a servir para soltar chefes do PCC, o que acaba por criar mais uma pujante industria a ser explorada … pelo funcionário relapso que criou o problema inicial e mais a legião de advogados que passa a depender da continuação da impunidade do ócio dele.


Nenhuma dessas ululantes perguntas jamais será formulada por “Rasinho” porem. “Jornalistão Orgânico”, seu chefe, vive repetindo-lhe o que ele ouve desde a faculdade: você não está aqui para dizer ou perguntar o que pensa mas para ouvir “especialistas” daquelas mesmas universidades. A “Rasinho”, reconfirmado na única verdade que conhece, caberá no máximo fazer caras e bocas concordando com a resposta que encomendou com sua pergunta e, assim, receber o afago de “Jornalistão”.

3a camada:

Já a “Jornalistão”, responsável pela opinião e portanto também pela pauta do jornal, caberia no mínimo lembrar que o mesmo ministro Marco Aurélio que diz que julga tudo “sem olhar a capa do processo”, foi quem criou a regra que o PCC explora, segundo gravações das autoridades prisionais a peso de ouro. O Congresso Nacional, que ainda precisa ser eleito pelo povo, votou a volta da prisão após condenação em 2a Instância depois do “maior assalto a uma nação de todos os tempos”. Mas como no meio do caminho havia um Lula, havia um Lula no meio do caminho, o STF, guardião nomeado vitalício e intocável da privilegiatura, foi acionado e – bingo! – coube ao ministro Marco Aurélio relatar a reinstituição do Processo Sem Fim.


E mais: a tal “Constituição Cidadã”, que nunca foi referendada pelos cidadãos, constitui-se de 250 artigos vagos e contraditórios entre si e de mais de 120 emendas mais confusas ainda, o que explica porque tudo, literalmente tudo, até habeas corpus de traficante, acabe desaguando no STF que, tendo trocentos mil casos para julgar a cada ano, decide 80% deles “monocraticamente”, em cima da perna de cada um dos 11 ou, quando em plenário, obrigatoriamente sob as luzes da televisão em plena era do “tudo por 15 minutos de fama”.

Como esperar, num sistema de injeção direta de combustível em ambições e vaidades em chamas como esse, que não haja corrupção nem que a Justiça vire o deboche que virou?

“Jornalistão”, entretanto, se não é ele mesmo professor das universidades em que bebeu “Rasinho”, é pai, filho, cônjuge ou parente até o 3o grau de quem seja sustentado por este ou por outro canal do Estado. E assim, ou porque nunca pensou diferente, ou porque é calejado o bastante para pagar qualquer preço para que não lhe venham perturbar os “privilégios adquiridos” nesta altura da vida e o Brasil que se dane, argumentará com a Constituição da Porca Miséria, não para abrir a discussão dela própria, que é o que interessa ao País Real que ela mantém travado, mas para encerrá-las todas argumentando que tocar na privilegiatura é ferir o “estado democrático de direito” conforme definido por ela mesma, e “cancele-se” quem disser o contrário.


O reformismo, a alternativa para a esterilidade dos esperneios revolucionários, é a função da imprensa nas democracias. Fazer um jornalismo crítico consiste em por um projeto de Brasil ideal no horizonte e angular a sua cobertura pelo critério de avaliar cada ato da novela nacional por quanto ela o aproxima ou distancia esse projeto.

É exatamente o que tem acontecido. Só que o ideal de Brasil que a imprensa privada banca hoje é o das universidades públicas e não o da classe média meritocrática de cuja sobrevivência depende a sua própria. Pois a imprensa tradicional de Sao Paulo e do Rio de Janeiro que, bem ou mal, ainda pauta o resto do país, trabalha sob o lema “Não penso, sou pensada” … por aqueles a quem acionistas desinteressados do jornalismo entregam a direção editorial dos órgãos e canais de imprensa que receberam como herança e que, como poderosos instrumentos da luta pelo poder que são, nunca são ocupados a esmo.

Nunca chega a entrar em cena, portanto, a 4a camada – a da EFETIVIDADE DA REPRESENTAÇÃO – que é onde está a chave da charada brasileira. A única maneira de se aprender e avançar em política e na arte da construção de instituições é comparando. DEMOCRACIA REPRESENTATIVA, que não tem esse nome por acaso, é o remédio para as doenças do Brasil. Ela consiste em armar a mão do povo para mandar no governo dos seus representantes e não ser mandado por eles. Voto distrital puro, recall, referendo e iniciativa produzem o milagre e, como toda vacina, geram anticorpos tanto nos organismos de quem é quanto de quem não é formado em medicina.

O fulcro da luta política no Brasil de hoje consiste em não deixar o povo saber da existência desse remédio.

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§ 35 Respostas para O Brasil precisa começar de novo

  • LSB disse:

    Texto FANTÁSTICO, Fernão!!! Parabéns!!!

    Passei “vergonha” em público de tanto “rir” (para não chorar)…

    Agora, o que você quis dizer bem com o título? O que, ou como, seria ou se faria isso? Essa é a chave da questão (e ainda q assumamos que fazer isso seja levar o conhecimento da “vacina” aos brasileiros, como lutar contra todo esse gigantesco “sistema” de desinformação?)

    Abs
    LSB

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    • Flm disse:

      Está acontecendo…
      O público está buscando alternativas e novas propostas de jornalismo vão sendo ensaiadas. Ninguém ainda acertou a nova receita. Está faltando o elemento catalisador que lidere e acelere o processo.

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    • LSB disse:

      Caro Fernão,

      Concordo que há “algo no ar”… de fato, o Brasil hoje não é o Brasil sequer de 10 anos atrás…
      Quem, afinal, poderia imaginar que a indicação para a Suprema Corte Americana iria ser acompanhada e suscitaria debates acalorados aqui na Pindorama?
      Claro que ainda é só uma parcela da população, mas antes esse interesse era inexistente…. e agora é crescente!

      De fato, ainda não há “massa crítica” suficiente, mas talvez (torço muito) seja só uma questão de tempo…
      Também vale o registro de que novos institutos surgiram (ou se tornaram mais “ativos”) – Millenium, Mises Brasil, Burke, Liberal, etc. -; novas editoras apareceram; centenas de obras estão sendo publicadas pela primeira vez e novos jornais, revistas e sites, entre outros veículos de comunicação, também estão proliferando.
      Tudo isso é bastante alvissareiro, entretanto, o “desafio” é “perceber” o que é “fato” e o que é “ruído”.
      Isto porque se pode “empolgar-se” com mudanças que aparentemente estão a 5 minutos na história, porém acabar embarcando em “barco furado” por ter confundido “ruído” com realidade.
      Por outro lado, pode-se perder o “bonde da história” por não se perceber o “vento da mudança”…

      Abs
      LSB

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  • Nico Fensterseifer disse:

    Círculo vicioso para nós, círculo virtuoso para a privilegiatura. Não consigo ver como rompê-lo. Assim como o LSB

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    • jjnatalin disse:

      dentro das regras (criadas por eles e defendidas pela imprensa e demais instituições) é impossível avançar. Em minha opinião somente a violência poderá deslocar os elefantes de seus lugares e abrir espaço para mudanças.

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  • Perez, Rubens disse:

    Boa noite!

    Muito bom! Parabéns por sempre colocar o dedo na ferida! É isso q precisamos. Abs Rubens

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  • Adriana disse:

    Como é desolador! Nossa democracia está virada de ponta cabeça. Começar de novo só com uma nova constituição. A questão é que aprenderam a nos dominar via direitos e deboches colocados na CF. Que grupos farão uma nova? E o que pode piorar? Nesse ponto, acho que muita coisa pode piorar.

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  • Herbert Sílvio Augusto Pinho Halbsgut disse:

    “O Brasil precisa começar de novo”.
    É isso Fernão!
    “Eia pois, brasileiros, avante!”. Mas… como fazer para resgatar o poder que emana do povo instituindo o voto distrital puro com recall, iniciativas, nesse país onde tudo parece cristalizado?

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    • A. disse:

      Sr. Herbert Sílvio Augusto Pinho Halbsgut: em vez de perguntar “COMO”, dê uma sugestão factível, arrebanhe alguns (mesmo que poucos) que concordem consigo e comecem a encher a caixa postal de políticos de mensagens até lhes “encher o saco”!

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      • Herbert Sílvio Augusto Pinho Halbsgut disse:

        Sr.A.,nos meus comentários aqui no vespeiro.com sempre contribui com sugestões de como fazer a massa crítica se formar mais rápido no seio do ‘favelão nacional’ de tal forma que o poder “que emana do povo” volte para as mãos do povo. Já cobrei inúmeras vezes a participação da imprensa séria, independente e democrática para a divulgação do sistema de voto distrital puro com recall, iniciativas, referendos e que tira dos maus juízes seus cargos.
        Já propus mais recentemente, de modo plenamente factível, pois assim aconteceu e acontece no mundo todo, que o vespeiro.com, ,com a participação da imprensa nacional e internacional – que muitas vezes parece conhecer e divulgar melhor as coisas do Brasil – convoque em data marcada para que o povão brasileiro, e apoio de simpatizantes em outros países, vá às praças e avenidas exigir dos que elegeram uma mudança de rumos em direção a verdadeira democracia, e não a fancaria que vivemos, mesmo que eles da privilegiatura tenham que dar tiros nos pés. Tudo feito de forma o mais ordeira possível, sem infiltrações de terroristas a serviço dos maus empresários e quadrilhas mil que atuam para vergar e humilhar qualquer atitude cidadã virtuosa republicana que parta do povo.
        Em outra ocasião cheguei a sugerir que interessados em estabelecer o sistema de voto distrital puro distribuam impressos com os melhores textos, sobre o voto distrital puro, de Fernão Lara Mesquita, em áreas de grande circulação de pessoas, tal como pontos de ônibus, estações de metrô, portas de igrejas – e até conclamei as Igrejas para participar apoliticamnente em prol do bem comum( expressão que uso à farta em meus comentários aqui e outros como o Fórum dos Leitores do jornal O Estado de São Paulo , lido em todos os quadrantes do planeta Terra, mesmo por muitos que discordam da linha atual do jornal).
        É só voltar no tempo e reler meus comentários em artigos anteriores do Fernão, aqui no vespeiro.com, para se ter uma ideia superficial do que penso e faço. Ao contrário de muitos dos que somente aqui debocham do que os outros participantes produzem e tentam aparecer “organizando”, ou menosprezando, as opiniões alheias, sendo useiros e vezeiros em dar ordens e sugestões aos demais sobre o que devem, ou não, fazer,como se tivessem conhecimento onisciente de tudo o que os leitores do Fernão fazem, ou deixam de fazer.
        Como fazer, perguntei ao Fernão, como provocação para ele lembrar, a todos e aos mais novos leitores participantes que aqui chegam, algum texto que seja de sua preferência – entre tantos – estimulando a releitura de textos excelentes anteriores e como o assunto foi evoluindo com a participação e contribuição de todos.
        Infelizmente muitos aqui só veem no uso das armas como solução dos problemas políticos-administrativos do Brasil – trato cheio para nosso inimigos reais, tais como os que financiam revoluções, guerras, badernas,enfim através do uso decadente do capital.
        Outros vem aqui para aventar o separatismo entre os estados de nossa federação republicana. Lembro, de passagem, que aqui na cidade de Rio Claro – SP, um dos berços da Republica, que existiu registrado em cartório um grupo separatista muito comentado, que virou fumaça, felizmente!

        Sr.A., como não nos frequentamos e nunca nos vimos, vou lhe contar algo para esclarecê-lo um pouco sobre a minha modesta pessoa:

        Em meados da década de 1990 participei, a pedido de meu chefa, o coronel Faustini, de uma reunião com auditório quase lotado no Clube de Engenharia, na capital paulista, intitulada “DEVEN OU HAVER INTERVENÇÂO MILITAR”,organizada pelo general Muniz Oliva e mediada pelo jornalista Oliveiros Ferreira, diretor do jornal O Estado de São Paulo, com a participação aberta a todos os partidos políticos – o PT e os monarquistas lá estavam atuando com Dom Luís de Orleães e Bragança – era tempo do plebiscito sobre presidencialismo ou monarquia parlamentarista -, com a presença de lideranças do mundo científico – ciências humanas também -, muitos empresários de porte democrático, militares das três armas, sendo a maioria deles com cabelos brancos, artistas e escritores de diversas tendências políticas. Após muitas apresentações dos que quiseram se manifestar sobre como caminhava o país e o Estado após a ‘proclamação’ em 1988 da Constituição, chamada de “Cidadã”, o mediador Oliveiros Ferreira — face a manifestação de um participante, que disse que se houvesse uma intervenção militar o exército não acompanharia — tascou uma ‘provocação’ que fez com que um militar idoso, que participara da Segunda Guerra Mundial na Itália, pela FEB,ficasse em pé no auditório afirmando, tranquilamente e em bom som, que nunca o exercito brasileiro deixou de cumprir sua obrigação constitucional, E, para aquecer mais o debate, o jornalista e ex-deputado Herbert Levy, da lateral do auditório protestou enfaticamente a favor da declaração do militar idoso, e foi aplaudido tanto pelos de “esquerda” como pelos de “direita” presentes, incluindo os monarquistas presentes.
        Conclusão daquela memorável reunião: chegamos todos a reconhecer que a democracia caminhava… e que deveria ser dado um voto de confiança aos governantes! Não houve tiros, nem pedradas e nem depredação do recinto cedido pelo Clube de Engenharia e não era intensão dessa reunião que houvesse uma intervenção militar.
        Ouvi muito, conversei com diversos participantes, ponderei e, ao final, cumprimentei pessoalmente o general Muniz Oliva e ao jornalista Oliveiros Ferreira pela iniciativa. Cumprimentei também o Herbert Levy pela iniciativa dele de propor juntamente com militares da Marinha do Brasil a criação de fazendas marinhas para dar alimentos em fartura para o povo: hoje certamente ele estaria arrasado com o que fizeram com o Rio Doce, e tantos outros Brasil afora, destruindo os manguezais, berço da vida no Oceano Atlântico. E mais arrasado ficaria se presenciasse o que o Ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles e seu chefe presidente da República pretendem fazer com áreas litorâneas, com se o Estado e o meio ambiente fosse coisa suas.Se vivo estivesse Herbert Levy estudaria com carinho o meu ousado projeto para a constituição de uma frota de aviões de combate a incêndios florestais que defendo desde 1998 e que um senhor A. ridicularizou em comentário aqui no vespeiro. com, o mesmo não acontecendo com outros tantos a quem escrevi
        Recomendo ao senhor A., se ainda não o fez, e a quem interessar possa, a leitura da obra em dois volumes intitulado ‘A sociedade aberta e seus inimigos’ do súdito inglês Sir Karl Popper.
        Frequentei todas as reuniões que o meu ex-chefe me avisava que iriam acontecer, devido ao nível excelente dos participantes.

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      • A. disse:

        Sr. Herbert Sílvio Augusto Pinho Halbsgut:
        1) “sempre contribui com sugestões”… ->Me cite UM efeito PRÁTICO de uma dessas sugestões; ->O sr., alguma vez, mandou uma mensagem a um parlamentar?
        2) “Já cobrei inúmeras vezes a participação da imprensa séria” ->Já cobrou, de volta, o porquê das vezes que a “imprensa séria” não se engaja no processo?
        3) “Já propus… que o vespeiro.com… convoque em data marcada para que o povão brasileiro…vá às praças e avenidas”… ->O sr. propôs isso aos movimentos populares tipo MBL e Vem Prá Rua? *O sr. compareceu pessoalmente a todas as manifestações pró impeachment da Dilma? NÃO É função do VESPEIRO fazer convocações. O Fernão já cumpre MAIS do que a sua obrigação, fazendo diagnósticos da nossa realidade como poucos fazem atualmente.
        4) “cheguei a sugerir que interessados em estabelecer o sistema de voto distrital puro distribuam impressos”… ->O sr. já imprimiu algum artigo do Fernão e o entregou EM MÃOS a algum conhecido seu?
        5) “para se ter uma ideia superficial do que penso e faço”… ->O que o sr. PENSA nós podemos deduzir. O que o sr. FAZ, só o sr. sabe…
        6) ” como não nos frequentamos e nunca nos vimos”… ->Não nos frequentamos, realmente. Mas não tenha tanta certeza que NUNCA nos vimos! (o sr. ficaria surpreso…- mas vai continuar assim!)
        7) “Em meados da década de 1990 participei de uma reunião com auditório quase lotado no Clube de Engenharia”… ->Além de exibição de EGOS, qual outro efeito PRÁTICO essas reuniões produzem? Resultaram em alguma mudança de postura do governo da época ou posteriores?
        8) “frota de aviões de combate a incêndios florestais que um senhor A. ridicularizou em comentário “… ->Faça, por favor, um “copia e cola” do trecho citado, em que o ridicularizei, que quero lhe pedir desculpas publicamente (ACHO que não fui eu, mas minha memória falha constantemente). E dizer “um senhor A.” é que é depreciativo…
        9) -> Cada trecho dessa sua resposta me daria ensejo a um comentário. Mas me restringi ao que acho mais relevante. E não gosto de alongar, sendo que já o fiz…

        Abraço e bom domingo!,

        A.

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      • Herbert Sílvio Augusto Pinho Halbsgut disse:

        Resposta ao comentário de A. em 18.10.2020, às 10:13, a meu comentário anterior de mesma data, incluídos em seguida ao artigo de Fernão Lara Mesquita intitulado “É fogo!”, de 17.09.2020:

        Senhor A.,- é assim que o senhor se apresenta assinando aqui no vespeiro.com – e é assim que me referi a Vossa Senhoria, não havendo nada de depreciativo quanto ao tratamento que lhe dou.

        No quesito de tratamento dado a outros que aqui opinam lembro a Vossa Senhoria, senhor A., que no artigo de Fernão Lara Mesquita, “O milagre das tubaínas”, de 2.10.2020, aqui no vespeiro.com, o senhor escreveu logo na apresentação de um comentário seu em 7.10.2020, 11:43 horas,respondendo a outro outro comentarista, que se apresenta como cacaroloss – vide comentário dele em.7.10.2020, às 0705 – chamando-o de “Sr.caca”: Isso sim é depreciativo, no mínimo.

        No dia 09.10.2020, às 0722 o senhor cacaroloss respondeu ao senhor A. o seguinte: “A forma depreciativa como se dirigiu a mim diz muito mais sobre o Sr, do que sobre mim. A propósito, apenas como curiosidade, Cacaroloss seria o equivalente em grego do nome Carlos”.
        Apreciei a refinada resposta do senhor cacaroloss (como aqui assina em seus comentários) ao senhor A..
        Em suma, de depreciador, o senhor A. se diz depreciado quando lhe tratei por senhor A..

        Frota de Aviões de Combate a Incêndios Florestais.

        Com relação ao assunto da minha proposta de uma frota de aviões combate a Incêndios florestais o senhor A. reclama que não fez nenhum comentário depreciativo, o que realmente verifiquei que não fez diretamente, entretanto em 22.9.2020, às 0754 o senhor A. diz ao comentar respostas do senhor LSB:: “às vezes o silêncio é a melhor resposta que devemos ter. Sua emenda conseguiu ficar pior que o soneto…”.
        Com esse seu comentário conclui que o senhor A. concordava com todos os comentários de LSB naquele texto do Fernão Lara Mesquita intitulado ” É fogo “,de 17.09.2020.

        Fica aqui, pois, a correção: o comentário sobre a frota de aviões de combate a incêndios florestais, discordando de minha proposta, foi realizado pelo comentarista LSB, naquele texto de Fernão que acima citei. O A. entrou apenas para mais uma de suas valorosas observações!

        Se algum leitor do vespeiro,com tiver interesse, e tempo para, poderá conferir, por si, o que cada um dos comentaristas escreveu

        Em tempo: quanto ao que realizo com relação a divulgação do sistema devoto distrital com recall, muitas vezes usando as informações dos textos de Fernão Lara Mesquita, não tenho necessidade nenhuma de dar explicações ao senhor , senhor A.,cujo nome completo sequer os leitores do vespeiro conhecem, se bem que parece ser uma escolha sua operar no sigilo.

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  • A. disse:

    Eu acho que a ave que melhor ocuparia o poleiro da 1ª ilustração seria o faisão…
    Mas o texto é absolutamente FANTÁSTICO! IRRETOCÁVEL! De lavar a alma…

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  • A. disse:

    Outra coisa difícil de engolir (só mais uma!) foi assistir o Marco Aurélio (MAM) proferir o seu voto todo indignado. Os outros 9 é que deveriam se indignar (se votassem olhando pro povo e não pra seus próprios umbigos)!

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  • Sansão José da Silva disse:

    FERNÃO LARA MESQUITA. Parabéns por tão lucida observação.
    Pena que uma andorinha só não faz verão…
    O Estadão, cuja assinatura há mais de 50 anos ainda mantenho, já morreu. Estadão atual é uma triste caricatura do que já foi um dia… Só resta você Fernão!
    Mais uma vez parabéns.

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  • whataboy disse:

    Fernão cada vez mais coloca o dedo na ferida. Essa análise precisa invadir as escolas e ser captada pelos jornalistas. Não é tão difícil que isso aconteça e mude o jogo. Relações de causa e efeito precisam ser debatidas provocando analistas e lideranças a enfrentar e localizar as fundações podres da instituição que ainda chamamos Brasil.

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  • A. disse:

    Talvez, a partir de agora, as autoridades brasileiras deixem de usar cuecas e passem a andar na base do “vento a favor”, como costumava dizer Ronald Golias: um senador pego com mais de 30 mil e um ministro-supremo pego com baton na cueca…

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  • Vito Labate Neto disse:

    E pensar que o MAM se apoiou no editorial do Estadão ao procurar justificar o injustificável a quem chamou de grande jornal conservador paulista!!! No fim do ano vai vencer a minha assinatura…

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  • Carmen Leibovici disse:

    A ralé tomou o poder.Antigamente era a ralé perfumada,agora é a ralé fedorenta.
    Não sei como resolver essa equação de poder,francamente.

    Talvez voto distrital puro com recall resolva,mas tenho minhas dúvidas porque o ser humano é porco demais, exceto as exceções,mas as exceções não podem dominar completamente,ou não conseguem,sei lá…

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    • cacarooloss disse:

      Está ralé a que a Sra se refere,deve corresponder à maioria do povo brasileiro.
      Povo inculto,sem modos, grosseiro pobre,que sustenta uma casta de privilegiados. Esta elite brasileira cansa…

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    • Nico Fensterseifer disse:

      Acredito que a pergunta que fica no ar é se a Sra. Carmen se inclui na ralé ou não

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      • Carmen Leibovici disse:

        Eu, obviamente, me incluo entre os seres humanos,mas daqueles que procuram se aprimorar, daqueles que se negam em perder contato com a própria consciência,diferentemente da ralé que nos tem governado.Voce por acaso se identifica com essa ralé com dinheiro defecado mas cuecas ,entre as nádegas,com presidente que se diz messias porém cujos filhos e mulher fazem e/ ou recebem de negociatas espúrias?Entre outras coisas..O que eu disse choca? Pense uai!Depois,eu não sou a questão neste espaço,eu sou uma das que questionam.

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      • Nico Fensterseifer disse:

        Ralé: conjunto de indivíduos pertencentes à camada inferior de uma sociedade; arraia-miúda, plebe, populacho. Quem sou eu para julgar camadas da sociedade. Seu comentário me pareceu preconceituoso. Sua resposta ao meu comentário esclarece um pouco melhor. Talvez o termo “ralé” não fosse o mais adequado, na minha opinião. Se seu objetivo era chocar, parabéns. Conseguiu

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    • A. disse:

      “Talvez voto distrital puro com recall resolva,mas tenho minhas dúvidas…”
      – Dna. Carmen: NÃO TENHA DÚVIDAS! Voto distrital puro RESOLVE! Não TODOS nossos problemas, mas grande parte deles, e de IMEDIATO! A prova? – Ele sequer é discutido pelos políticos…!
      Abração e bom domingo!

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      • Carmen Leibovici disse:

        A,espero que isso seja uma esperança que venha a se concretizar no Brasil,mas eu queria ressaltar que voto distrital puro em si não adianta nada,o que é importante nisso é o RECALL.O voto distrital puro é apenas um meio para poder implementar o que poderá de fato mudar o Brasil,o recall.Recall para todo e qualquer funcionário público,seja ele temporário,efetivo, político ou administrativo,todos.

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  • Carmen Leibovici disse:

    O Brasil está literalmente chafurdando na merda.Que vergonha MD,que vergonha e degradação!Quem sabe agora que atingimos o fundo do poço emergimos dele com vergonha na cara.Será?Mas esses congressistas parecem imunes a vergonha na cara e parecem querer insistir em chafurdar na merda ,carregando todos nós nela.É um troço surreal,inacreditável.

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    • A. disse:

      Então a senhora tem esse otimismo todo de achar que atingimos o fundo do poço?????? Sempre há um alçapão a ser aberto…

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      • Carmen Leibovici disse:

        A,o pior é que é. É vergonhoso para nós e vergonhoso para nós perante o mundo.Quem há de querer negociar seriamente com um país dessa categoria? Só bandidos iguais.Isso é muito mau mesmo ,para todos nós!

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  • Carmen Leibovici disse:

    Pensando e repensando:a possibilidade do eleitor requerer o recall de qualquer funcionário público,seja ele civil ou militar, efetivo ou comissionado, político ou qualquer outra coisa,é ,de fato,o único meio de desmontar,desconstruir, essa estrutura podre e corrupta de poder estatal que foi sendo solidificada ao longo do séculos. no Brasil

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    • A. disse:

      Dna. Carmen: a sra. tem total razão! Mas não se começa uma corrida pela linha de chegada. Há outras etapas importantíssimas a serem cumpridas (só que aqui elas são compridas…). E com isso nós vamos desistindo de lutar e entregamos o “ouro aos bandidos” de mão beijada! RESISTÊNCIA acima de tudo!!!
      Abraço, ótima semana!

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      • Carmen Leibovici disse:

        Não é fácil , não,mas corremos contra o tempo ,pois tem um extremo ambicioso conquistando mais e mais poder-o” Doriana”-e esse está , perigosamente,vinculando o Brasil a China.Isso vai dar em miséria miserável para todos.Doriana é figura a se temer no atual momento político.Ele pode vir a nós desgraçar com sua desmedida ambição.Ele parece capaz de tudo.

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  • GATO disse:

    E o Favelão Nacional está com um síndico igual ao do filme “Apertem os cintos que o piloto sumiu ” enquanto o cidadão não comparecer as assembleias do condomínio, tudo vai continuar como dantes, com 1/100 dos votos tudo é aprovado, cadê os outros 99? Então rezem…….

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