O vôo da estabilidade eterna
17 de julho de 2020 § 30 Comentários
Os de 64, que tinham ido morrer pela democracia na Itália, tinham uma proposta para o Brasil diferente da dos sovietes macunaímicos de Brizola e de João Goulart. Os de hoje, Bolsonaro incluído, não têm nada de estruturalmente diferente do que está aí para propor. O grau de conformidade com a imoralidade ainda é diferente mas também eles são homens do Sistema; passageiros da classe turística dessa privilegiatura que o STF pilota em que o Judiciário viaja na “Primeira Classe” e o Legislativo na “Business”.
O Brasil Real fica no chão. E o povão, que é o petróleo que se queima para manter no ar esse voo da “estabilidade eterna”, abaixo do chão.
Me deixou aflito o texto! Meio sem futuro, de uma história da humanidade idiota, em constante idiotismos Na repetição constante das duas figuras em cada século. Copiei S figuras Sao notáveis Bom fim de semana
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vc levou 2 anos pra entender isso? Quantos anos vc ainda precisará para entender que a sua escolha elegeu um vendedor de cloroquina?
MAM
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UMA VEZ DOENTE DE IDEOLOGIA COMUNISTA , CONTINUA ESPALHANDO ESTE VÍRUS POR ONDE HABITA. COMUNISTAS SÃO DOENTES.
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Triste constatação. Mas pergunto: qual era a opção ao vendedor de cloroquina? O turco safado e chegado a um presente de empreiteiras?
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Pois é.
Era correr e o bicho pegar ou ficar e o bicho comer.
Entre o já conhecido e o meio conhecido…
O povo tem, sim, responsabilidade pela escolha de seus governantes, mas vamos combinar que ultimamente a oferta deixa muito a desejar.
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O problema, senhoras e senhores, não está nas “escolhas” do povo, mas em ele só poder escolher entre as escolhas dos próprios escolhidos e em não poder revogar nem as dos escolhidos, nem mesmo as suas próprias (que no nosso sistema, são rigorosamente nenhumas).
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Parabéns por jamais desistir Fernão.O Brasil é desanimador.Precisa de uma fé incrível,quase inacreditável, para não desanimar, francamente.
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Eu , infelizmente,concordo com você-os milicos são mais do mesmo.Tenho me lembrado insistentemente ,ultimamente ,daquele ouro “sumido”daquela campanha “ouro para o bem do Brasil”.Devem ter passado a mão em tudo. São,ao que tudo indica,mais do mesmo.O povo brasileiro e seu presente e futuro que se explodam.E triste ver esses caras de pau em ação,assim como os demais.Como pode existir gente tão ego,ego,ego, egocêntrica?
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As instituições no Brasil não são instituições de estado,são corporações de interesses privados sustentados com o nosso suado dinheirinho.Isso que existe no Brasil é uma aberração monstruosa.E militar, é judiciário, é legislativo, é executivo,tudo da mesma laia.
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Sem desespero pessoal. A natureza opera em ciclos de criação e destruição em busca da perfeição. A possibilidade do advento do homo sapiens residia em hominídeo que era um animal bípede que se destacava dos demais pela fragilidade orgânica para sobreviver. Sem cornos para atacar, sem garra nas mãos, boca pequena sem prezas para destroçar, sem casco nos pés, sem couraça nas costas e sem pelos contra o frio. Durante milênios deve ter sido a caça predileta dos carnívoros e incontáveis vezes ter assistido impotente suas crianças mais lentas serem devoradas. É nesse clima de terror e tempestades de adrenalina que um dia, um deles, além de perceber o outro, deu-se conta de que percebia (autoconsciência), iniciando a aventura humana de conquista das lógicas e da razão. As consequências foram muitas, mas, tendo em vista nossas reclamações sobre as circunstâncias que atualmente nos pressionam, a pergunta é: a natureza foi malvada e injusta com os hominídeos, ou era apenas a bigorna e a marreta do ferreiro transformando ferro em aço?
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Sr Rubirodrigues: a natureza amoral contem a bigorna, o ferro, o fogo, o ferreiro, quem vai vender o ferro, quem vai usar , quem vai lucrar , quem vai usurpar ou cobrar comissão/impostos e outros(= “achistas, bundistas e oportunistas” – Dr Vicente Amato Neto-) ; vivemos em uma monarquia carnavalesca e darwinista de coali$ão pluripartidária; é revolução francesa ou a lenta e natural seleção…um dia seremos suiços…
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Esses são os fatos, não há como negar. Mas…
Política, afirmam alguns, é a guerra travada com meios civilizados. E o governo que temos é um governo que perdeu uma guerra, derrotado por extenso e poderoso arco de forças amalgamado em torno dos mais diferentes – alguns deles inconfessáveis – interesses: do jornalismo progressista/esquerdista ao Congresso ameaçado pela retórica anticorrupção, terminando no guardião nacional de todos os privilégios, o tribunal cujo nome não devo pronunciar. Ferozmente mobilizada contra qualquer iniciativa do governo (o odiado governo dos “deploráveis”), essa aliança impediu, desde a primeira hora, que pudéssemos conhecer uma verdadeira administração Bolsonaro – para o bem e para o mal. E o que temos, então, para aplaudir ou vaiar, são as ruínas de um projeto, o que sobrou de inúmeras amputações, bloqueios, ameaças e chantagens… – e os inimigos, de revólver na mão, ainda procuram, entre os caídos, os que devem receber um tiro na nuca.
Poderia ser diferente? Bolsonaro poderia ter desafiado – talvez derrotado – seus inimigos? Ele tentou tudo o que era possível? É inútil especular. O que temos é isso: um ente expurgado de suas potencialidades originais – boas? ruins? nunca o saberemos – e que reflete o que a privilegiatura e seus associados consideram um governo aceitável. Nada, no Brasil de hoje, está autorizado a ser melhor que isso. Os deuses não dormem.
Recuso-me, por isso, a julgar Bolsonaro e seu governo um fracasso, uma decepção. Como julgar alguém que nunca pôde governar? Devo condenar um homem que, para não ser esmagado, humilhado e expulso da política, aceitou acordos para que tudo fique como está e ele possa concluir em paz seu mandato? Devo condenar Bolsonaro por não ter tido a coragem de convocar suas bases e marchar sobre Brasília – ou seja, por não ter ousado agir como um fascista? Não me vejo em condições de fazer esse julgamento.
Apenas lamento, não sem amargura, que o país que amamos tenha produzido uma elite tão ferozmente antidemocrática, que, do alto de seus indescritíveis privilégios, estabeleceu que metade da nossa população só poderá participar do “jogo das eleições” se prometer que nunca vai ganhar. Sei que isso está prestes a mudar, que o universo moral que produziu esses parasitas está aos poucos se encolhendo, graças às mudanças morais e religiosas que o Brasil conheceu nas últimas décadas. Mesmo assim, é doloroso ver o estrago que um monstro em seus estertores é capaz de produzir.
Parabéns pelo artigo e pela militância democrática. Obrigado pelo espaço. Abraço fraterno.
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MUITO CLARO SEU COMENTÁRIO. OS INIMIGOS(OS QUE VIVEM DE NOSSOS DINHEIROS TOMADOS DE NÓS A FORÇA) CONTINUAM IMPUNES, E NÃO ACEITAM NENHUMA MUDANÇA.
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Concordo com o Ethan em gênero, número e grau! Falou e disse! Meus parabéns. Abraço -Prof. B/Moreira (Curitiba/PR)
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Magnifico texto (como sempre) mas pessimista no termo ‘eterna”. Evoluimos aos trancos mas evoluimos: alguns ladrões na cadeia, outros passando vexame. Muito pouco? Sim, mas já é algo. Resta pra nós lutarmos pela reforma política. Continue batendo nessa tecla, Fernão.
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Chegaremos lá, Fernão! Um dia chegaremos lá.
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O triste, Varlice1, é que quando “chegarmos lá”, o resto do mundo já estará voltando…
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Não importa!
Cada um com seu tempo, o que nos coube como nação é esse, com os ensinamentos que a duras penas aprenderemos, nas tentativas, erros e acertos.
Acredito piamente que ainda seremos um país com exemplos a serem seguidos.
Nem você, nem eu assistiremos a esse momento, mas ele acontecerá.
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Dizer que isso é “o que nos coube como nação” é ser Jeca Tatu demais: a alma do determinismo no seu estado mais bruto… Pra mim, não serve! Quero legar um país melhor aos meus filhos e netos, mas quero comer pelo menos uma fatia do bolo. Só “preparar a massa”, não dá!
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Democracia é isso: não concordo com o que você acha, mas respeito o seu direito de assim achar.
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O que adianta ser Odorico Paraguaçu, que foi o primeiro a ser enterrado no cemitério que inaugurou?
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Odorico nada tem a ver com o que eu disse, A.
Você quer discutir por discutir ou simplesmente se divertir?
Eu não quero nem uma nem outra coisa.
Arrange outro para aporrinhar.
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Hoje num artigo no Estadão de hoje, Ives Gandra levanta esse problema, se os ministros do supremo alçada para ter o grau de liberdade que têm hoje na interpretação da Constituição. Acho muito bom que o mundo jurídico tenha essa preocupação, para um simples mortal parece um abuso.
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Os de 64,souberam recuperar o País.; operaram progresso.Invejados, não resistiram aos estranhos esquemas de agentes avessos à essência do ser brasileiro.
O mesmo repetiu-se com os lúcidos, dos anos 90, que não souberam manter a prevalência democrática, desmantelada no raiar do século XX, entregando o Brasil aos vorazes que operam ” o meu primeiro” e como operam!
A esperança,de 2018, será recuperada, em novo ciclo de curta duração, nestes renovados anos vinte, deste século..
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Jali Meirinho, não é sobre isto que você menciona que o presente artigo se refere.Ele se refere a *outro* aspecto dos de 64.Sugiro uma releitura.
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Na verdade,não é *exatamente*sobre isso que você menciona que o artigo se refere.
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Leia-se:
século XXI
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Culpa do piloto da nau de Cabral, quando mandaram continuar a esquerda em Cabo Verde o idiota pega s direita e vem dar na Bahia. Desde aqueles tempos direita e esquerda confundem o Brasil e ficamos à deriva.
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😮🤔☹️😏😅😂
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A primeira figura do texto mostra uma burra no ápice do triangulo hierárquico onde o povão está distante, na base que a tudo sustenta.
A “grana” a tudo domina e é muito mal distribuida. O bastão do poder passa de mão em mão ao longo do tempo como se todos fossem da mesma equipe no revesamento viciado pela corrupção.
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