1 de maio de 2020 § 11 Comentários

Lewandowski deu a senha. Anulou monocraticamente a reforma trabalhista exigindo aprovação dos sindicatos para acordos entre patrões e empregados. Sua decisão foi anulada. Mas anteontem a Justiça do Trabalho anulou acordo de hotéis e restaurantes (fechados) reduzindo jornada e salário para evitar demissões. Exige “assembléias sindicais” em plena quarentena. E a lei? Ora, a lei…

§ 11 Respostas para

  • Ethan Edwards disse:

    Parece que também nós produzimos, via patrimonialismo, uma elite completamente descolada do mundo real e, principalmente, das vicissitudes do mundo do trabalho. Nossos juízes “supremos” saem de famílias de classe média, que os preparam zelosamente para se tornarem “pessoas superiores”, e entram direto nas universidades, onde só travam contato com teorias e divagações abstratas. Dali saem ansiosos por um concurso público que os lançará diretamente no topo da privilegiatura. Nunca viram um boteco funcionando, nunca tiveram que administrar uma padaria, uma oficina mecânica, um pequeno escritório de contabilidade. Foram preparados desde que nasceram para ser “supremos”. E odeiam quem se dedica a “ganhar dinheiro” – essa coisa menor, suja, desprezível, típica das mentes inferiores. A mais alta ambição de uma pessoa de elite, no Brasil, é ser poeta parnasiano (e fazer “justiça social”). Enquanto essa ambição não se realiza, vive-se… como um monarca do século XV. E o Brasil que afunde!

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    • flm disse:

      Coming apart…

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      • Ethan Edwards disse:

        Estou lendo… Mas é preciso refletir sobre as diferentes consequências da formação dessa classe à parte num Estado ainda relativamente liberal (EUA) e num Estado patrimonialista (Brasil). Voltaremos a conversar a respeito. Obrigado pela indicação.

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  • Varlice1 disse:

    Um protegendo o outro, o outro protegendo um.
    É difícil viver nesse país.

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  • Renato de Rezende Pierri disse:

    Retrato dessa mentalidade retrógrada que vem da era Vargas cresce e se multiplica até hoje como o coronavirus em todas as partes do organismo doente do país. O lema dessa mentalidade Brasil/ Estado ,há 80 anos, é ” Por que fazer fácil se difícil também dá?…”.

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  • natalin disse:

    e o Bolsonaro é culpado de tudo. Ele é o vilão. O sistema ou a privilegiatura continuam governando nossa eterna ruína. SOCORRO,

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  • #FATORSYN! disse:

    #CambiaBrasil nossa inocência político-social acordou do ¨berço esplêndido¨ e isso indica que o tripé Executivo, Legislativo e Judiciário, que há séculos comandou a festa pública e criou todos os vícios, mordomias e dificuldades (para ¨vender¨facilidades) se encontra à beira do precipício da realidade e da verdade. É uma porrada na cara de cada um destes #PodresPoderes que, temos e devemos realizar, falar, escrever, fotografar e ¨desenhar¨, para as mudanças que começamos a cobrar e realizar… um DESAFIO tão gigante e necessário, num país riquíssimo e pessimamente representado.
    Grato por nos manter ativos e participantes dessa real e do que faremos, syn!
    #NaoSouPalhaco

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  • MARCELO SCHUNN DINIZ JUNQUEIRA disse:

    Sem o recall dos políticos e sem compliance do sistema judiciário ….vamos voltar a 1964.

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  • rubirodrigues disse:

    Ainda não raiou a liberdade, no horizonte do Brasil.
    Brava (?) gente, brasileira, longe vai, temor servil,
    para ficar a pátria livre (e verdadeiramente democrática)
    teremos que recuperar a dignidade e talvez, à contra-gosto,
    sujar as mãos.

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    • Herbert Sílvio Augusto Pinho Halbsgut disse:

      Não precisamos sujar as mãos, basta usarmos luvas apropriadas e levarmos os eventuais congressistas e juízes tortos aos tribunais, para que a eles sejam aplicadas as leis e punições cabíveis, o quanto antes. Chiii, não dá não, eles tem imunidades e são da privilegiatura compromissada com o próprio umbigo. A sujeira é tanta que a máquina pública emperrou, precisa de revisão geral mediante um recall de todos os que nos traíram e roubaram; depois montaremos a estrutura toda de novo, mas com a participação do povo. Só espero que as forças armadas cumpram com o seu papel determinado pela Carta Magna servindo ao povo para recuperar o que é seu por direito: o poder ,

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  • Herbert Sílvio Augusto Pinho Halbsgut disse:

    Nossa República sindicalista – 17000 “sindicatos” (?), grande cabide – só podia mesmo gerar serpentes poderosas que meandram pelos Três Poderes, desfigurados governo a governo até atingir seu ápice de atuação nos governos petistas de Lula/Dilma. O povo sistematicamente alienado da participação da vida real, roubado já no voto traído depositado em obscurantista urna eletrônica. Dantesco como tantos funcionários públicos se fizeram de cegos, surdos e mudos em todas essas décadas e não cumpriram seu dever de denunciar o que choca de frente com a legislação – da mais comezinha à Lei Maior/ Carta Magna/Texto Magno – e com o desempenho honesto das funções públicas, onde por dever de ofício deveriam defender o povo que produz e paga com os inúmeros e escorchantes impostos seus “salários” – proventos da privilegiatura -. e inúmeras regalias, que o homem comum, chamado de cidadão sem de fato sê-lo reconhecido como tal, jamais terá ou chega a ter conhecimento que existam. Diante de tudo isso não podemos continuar lavando as mãos, pelo contrário devemos agir com as mãos limpas no trato das nossas leis e fazer nossos homens públicos cumpri-las sem sujar as mãos com barganhas desonestas, roubalheiras e enganações contra o que pertence ao bem comum.
    Face ao que temos por aí é melhor que alcancemos o quanto antes uma nova forma de governo e sistema eleitoral, que devolva ao povo o que a ele sempre pertenceu e se vê agora alienado: o poder para decidir o que quer para si no contexto maior de bem comum. É hora de se avaliar se o Supremo Tribunal Federal – STF ainda tem condições de cumprir o seu papel de guardião da Constituição Federal.

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