O nó que amarra tudo

24 de abril de 2018 § 28 Comentários

§ 28 Respostas para O nó que amarra tudo

  • Renato Pires disse:

    Nó gordio, já percebera alguém na história, só se desfaz com a espada. Infelizmente….

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  • Adriana disse:

    O quórum só pode ser mudado com nova Constituição. Nos aproximamos de uma ruptura constitucional, porque o país se torna a cada dia mais inviável com a CF que temos. Ou a secessão entre Norte e Sul, só por meio de guerra, o que seria ainda mais traumático.

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    • Renato Pires disse:

      Nós temos uma economia dominada pelo Sul, e a política dominada pelo Norte. O Norte domina também as finanças, e as conduzem de modo a extrair a mais-valia, a riqueza gerada pelo Sul. Essa tensão aumenta a cada dia, e certamente não vai acabar bem….

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  • Dênio disse:

    Digo à anos que precisamos, além do voto distrital puro defendido pelo ilustre, de uma discussão do modelo de federalismo atual, se é que existe. Quem produz financia quem extorque.

    Qual nação desenvolvida e com uma democracia implementada alcançou seu equilíbrio e liberdade sem uma Tomada da Bastilha? Sem uma Guerra da Secessão?

    As forças ocultas, legítimas porém imorais e sem caráter, que comandam nosso país – STF’s, Sarney’s, Renan’s, FHC’s, Lula’s, Aécio’s, etc, compreendem que o ciclo deles está próximo do fim? Estão dispostos a saírem de cena? Por vontade própria? Por altruísmo?

    Estaria a sociedade brasileira criando e registrando na história humana uma nova concepção de revolução sem sacrifício? É possível isso? Ou é pura ilusão e medo de assumir sua responsabilidade?

    O parto de uma criança, as mudanças de estações, a praticamente aniquilação do capim na savana africana antes da primavera, todos esses exemplos nos devem incentivar que é preciso perder algo, morrer algo, para que um futuro melhor e mais saudável floresça e assim, sucessivamente.

    Torço para que nossa desgraça em breve aconteça, pois quero fazer parte dessa bela nação que dela irá nos trazer orgulho.

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  • “O Brasil é feito por nós. Vamos ajudar a desatá-los”. (Barão de Itararé)

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  • Dênio disse:

    Revendo o vídeo, dá a impressão de que é editado, procede? Se for, perde a credibilidade

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  • reycintra disse:

    Reduzir drasticamente o tamanho do Executivo, onde o Presidente pode mexer. Privatizar todas as estatais, fechar agencias e profissionalizar o serviço publico. Eliminar os cargos e oportunidades de negociação e negociatas partidárias. Transparencia total com a imprensa honesta, mostrando onde e com quem a coisa emperra. Informatização das cortes de justiça por todo o pais para execução rápida dos processos e execução das penas. Administrar a coisa publica e o dinheiro dos pagadores de impostos com rigor e disciplina. Controle da distribuição de recursos e emendas para estados e municípios, onde a roubalheira come solta. Intolerância com a corrupção e afastamento sumario de suspeitos e culpados. Choque de limpeza ideológica em todos os cargos de direção da maquina publica. Rigor na contratação e manutenção de recursos humanos qualificados, somente. Alinhamento diplomático e negociações comerciais prioritariamente com nações desenvolvidas do planeta. Não é preciso ficar refém de um congresso corrupto e incompetente. É preciso ser patriota, ter visão e coragem.

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    • Fernão disse:

      a lista é vasta, né seo rey…

      por isso não conseguimos nos mexer. isso não é tarefa para um unico iluminado.

      com recall, referendo, iniciativa e eleições de retenção de juizes, ou seja, passando o poder de contratar E DEMITIR pra mão do povo, ele vai fazendo isso todo dia um pouco, de eleição em eleição, de demissão em demissão.

      é assim que funciona no mundo que funciona…

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    • Honório Sergio disse:

      coisa para mil anos…

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  • Sônia disse:

    O professor Faria é nota 10. Por que não há mais professores lúcidos, que enxergam o óbvio?
    Ele é professor na USP, que atualmente é mais uma universidade federal “socialista”. Poucos alunos aproveitam a oportunidade de ter um professor como o Dr. José Eduardo Faria. Seria um privilégio em qualquer escola Democrática do mundo.

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  • Fernando Lencioni disse:

    Ah! E é claro. Como fui esquecer disso? A obediência ao princípio do: Um eleitor = um voto. As ponderações que distorcem esse princípio e dão mais peso ao voto de um eleitor do norte e nordeste são de uma violência contra um princípio básico da democracia que são mais um fator a comprovar a inexistência de uma real democracia no Brasil como sempre defendi.

    É claro que só poderíamos estar ou chegar ao que chegamos.

    O pior é que a imprensa fica batendo na necessidade de eleger um candidato isso ou aquilo como se o problema fosse relacionado às pessoas e não conjuntural.

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  • Ronaldo Vieira de Carvalho disse:

    Oi Fernão,
    Eu “te leio” sempre e fico um pouco muito desanimado ante essa tarefa hercúlea que é consertar uma constituição que hoje já não constitui nada.
    Oh Lord! My boat is so small and your sea is so big…

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  • Ethan Edwards disse:

    Tudo o que o professor diz é verdade. Mas é verdade, também, que foi esse “atraso” que impediu o PT de nos levar a uma Venezuela. Quando, no primeiro ano da “Era Lula”, o governo lançou o Fome Zero, José Graziano, seu idealizador, deixou claro que esse projeto não pretendia apenas matar a fome de alguns milhões de brasileiros: tinha também o objetivo de quebrar a hegemonia de PMDB e PFL nos “grotões”, então inacessíveis ao PT. O objetivo real – substituir a hegemonia “reacionária” pela hegemonia “progressista”– era, como sempre, mascarado por uma linda expressão: “fazer brotar a cidadania nos grotões”; os comitês gestores do Fome Zero seriam o instrumento dessa política. O problema é que, se conquistou o governo, o PT, no entanto, por razões que no momento não vêm ao caso, nunca conseguiu alcançar o poder total: teve que fazer alianças com os “reacionários” que abominava. E aí, tal como os incorruptíveis tenentes de Getúlio acabaram por se fundir, nos Estados, com as oligarquias que haviam jurado combater, também o que viria a ser “Fome Zero”, com seus comitês gestores controlados por sindicatos e militantes petistas, veio a se tornar “Bolsa Família”, administrada pelas prefeituras e pelas relações de poder locais. O “Brasil profundo” derrotou os que pretendiam “salvá-lo”- milhões dos quais, é bom não esquecer, eram eleitores cultos e ricos do Sul e do Sudeste.

    Eis aí um bom paradoxo da nossa república.

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  • Fernão disse:

    pura verdade…

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  • Como assim “pelas beiradas, primeiro no âmbito municipal”, Fernão? Há uns 2 anos no Paraná se não me engano, começou uma campanha contra salários dos vereadores por “iniciativa popular” que estava se espalhando como rastilho de pólvora entre outros municípios, até que, dum dia pro outro, o STF ou STJ sei lá, deu uma sentença em que o povo não teria direito à esse instrumento. O que um município pode fazer sem que a coisa comece de cima para baixo, embasada na CF?

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  • Fernão disse:

    sim, como votou a derrubada do governo do pt, a reforma trabalhista e teria aprovado a da previdência não fosse a operação joesley montado para aborta-la.
    e fez isso porque nos fomos pra rua e exigimos.
    só que, desde então o Brasil não sabe mais o que exigir, embora continue até disposto a ir pra rua…

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  • Fernão

    Acho que a representação política tem que ser ponderada por algum fator que minimize o desequilíbrio econômico e populacional entre os Estados da federação. Acho, porém, que isto não se dará com o sistema atual que faz um eleitor do Acre valer 7 vezes mais que um eleitor de São Paulo. A questão é que, como está estruturado hoje, o peso das oligarquias regionais e do coronelato da política é excessivamente alto e desequilibra a favor do atraso toda relação político institucional do país. Assim, é mais fácil São Paulo ser submetido a regras e políticas que engessem o Estado a uma realidade de Rio Branco que Rio Branco ser beneficiada por regras e políticas que a faça alcançar o desenvolvimento de São Paulo. É o pacto do atraso alcançando o estado da arte. Esta realidade fomenta um profundo sentimento de iniquidade e desalento com o sistema político e provoca um cisma entre os Estados e regiões do país. Já vimos isto em eleições recentes e este sentimento tende a se aprofundar agora em 2018.
    Não há locomotiva que aguente puxar vagões com os freios travados.

    Abs

    Tadeu

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    • flm disse:

      concordo plenamente, tadeu.

      tudo está errado no Brasil e o mais errado de todos esses erros é haver um discurso plenamente aceito de que vivemos numa democracia.

      o lado bom é que não é preciso inventar nada para corrigir tudo isso, mas apenas e tão somente implantar os elementos básicos que definem uma democracia, depois de denunciar à exaustão isso que temos como um sistema medieval de exploração e opressão.

      esses elementos básicos são inatacáveis. conquistas da humanidade. basta defini-los com precisão, um por um, que as falsificações que temos ficam denunciadas como tal.

      ninguém vai fazer isso por nos.
      como todos os outros povos do mundo, teremos de conquistar isso nos mesmos.

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      • flm disse:

        o resumo da opera, senhores e senhoras, é que tudo esta errado porque a primeira fonte de força que atua sobre o sistema está invertida. eles, e não nós, é que têm o poder de contratar E DE DEMITIR os servidores do sistema.

        NO MUNDO REAL MANDA QUEM DEMITE.

        o jeito é, portanto, focar nesse ponto: inverter a propriedade do poder de demitir. isso Se traduz na prática, em recall e referendo, para começar.

        com isso na mão, o resto se torna possível, na velocidade possível, com os erros e acertos possíveis.

        com reaAll e referendo, errar torna-se barato porque corrigir torna-se possível. e aí erro vira valor…

        ninguém fará isso por nós. isso terá de ser conquistado na rua, exatamente como conquistamos o direito de não permanecer debaixo daquilo que não queríamos permanecer.

        o congresso se dobra, sim, ao que o povo consegue expressar com clareza que quer. a historia recente nos prova isso. formou-se uma maioria no congresso disposta a aprovar a reforma da previdência, vale dizer, a marcação da data do fim da desigualdade perante a lei, só porque o povo mostrou que queria isso. teria vencido se não tivesse havido o golpe do joésley.

        é exatamente por isso que o objetivo nº 1 da canalha toda é destruir o congresso nacional.

        ponham o dedo na ferida!
        o congresso não é a parte mais inflamada dela.

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  • BOLSONARO é a RUPTURA, o Corte Tramontina nos procedimentos políticos na base do TOMA LÁ DÁ CÁ….e isso supõe COMPETÊNCIA acima de tudo na estrutura administrativa do Executivo. Por enquanto, e mesmo que temporariamente, BOLSONARO é o Motor de Arranque para essas mudanças. Sob capacidade de GOVERNABILIDADE, pelo que entendo de política, bastam 10 Segundos após ser Eleito para conquistar isso. BOLSONARO sabe como fazer, e terá respeito e credibilidade sim, pois contará com 50% de seus ministérios nas mãos de MILITARES.

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