A vez dos parasitas

16 de setembro de 2016 § 31 Comentários

cog1

Artigo para O Estado de S. Paulo de 16/9/2016

A desconexão entre realidade e “narrativa” continua sendo o elemento mais angustiante da crise brasileira. Perde-se um tempo que já não ha.

O déficit publico bate recordes a cada medição. O custo dos privilégios do funcionalismo continua crescendo e não só em função da “automatização” de carreiras sem desempenho e “correções” de salários e pensões pela inflação. A festa dos aumentos reais continua em pleno velório.

Em julho a diferença entre o que entrou e o que saiu do caixa saltou 20% acima de junho (de R$ 10,02 bi para R$ 12,81 bi) sinalizando que o favelão continental em que se vai transformando o Brasil continuará se expandindo. Adiciona-se à marcha-a-ré dos negócios a arrecadação cessante. Estamos apenas iniciando a segunda volta no círculo e quem ainda não fechou vai de mal a pior. Pesquisa do Ibmec mostra que pelo menos metade das empresas privadas não está gerando caixa suficiente para pagar suas obrigações financeiras…

cog1

Outra pesquisa da Escola de Economia da GV constata, agora com prova científica, o que todo mundo vê a olho nu. Os funcionários públicos, indemissíveis, ganham muito mais pelo que não entregam que seus equivalentes na iniciativa privada fazendo das tripas coração para entregar o suor, as lágrimas e o sangue que já não bastam para livrá-los do desemprego.

Isso é verdade no Brasil inteiro e é três vezes mais verdade em Brasília onde os empregados do Estado ganham “em média” 200% mais que seus equivalentes no mundo real, numero que, diga-se de passagem, está negativamente distorcido pelo fato da pesquisa ter considerado apenas os empregados do setor privado com carteira assinada entre 18 e 74 anos. Se considerasse o Brasil real, onde criança e aposentado, cada vez mais, têm de trabalhar, e carteira assinada ainda é privilégio, chegaria mais próximo dos números escandalosos que as contas da Previdência refletem. As aposentadorias e pensões do setor publico, com 30 vezes menos beneficiados, comem mais de 30 vezes mais recursos que as do setor privado.

cog1

30 vezes 30! O Brasil de hoje é um clássico das piores crônicas medievais: está muito, mas muito mais pobre mesmo do que merece porque a casta que se apropriou do “reino” e o escorcha com impostos está muito, mas muito mais rica mesmo do que faz por merecer. E vai ficar ainda mais posto que essa “nobreza” que vive acima da regra dos “plebeus” vende a ideia, que a imprensa compra sem contestar, de que será possível arrumar as coisas espremendo mais um pouco os explorados para manter intactos os privilégios dos exploradores.

O “ajuste” da Petrobras após o estupro coletivo sofrido é um exemplo emblemático. Sob aplauso geral, ela acaba de transferir ¼ de sua gigantesca folha de assalariados, com todos os benefícios necessários para os folgares da vida nas vizinhanças da nova residência da “Honesta Dilma” na Ipanema a que estão acostumados, da conta dos seus acionistas, que também habitam a rua da praia, para a dos brasileiros dos morros que, sob a “Lei do Cão” e no meio do tiroteio, sustentam o rombo de R$ 93 bi por ano que custam, por enquanto, só os aposentados e pensionistas da União. Vai na mesma direção o novo “teto de gastos do setor público”. Como “a Justiça” garante que todos os privilégios dessa casta tornam-se “imexíveis” uma vez enfiados no saco segue, por decorrência, que só a magérrima fatia do orçamento público ainda de propriedade do povo – a dos investimentos em infraestrutura, saúde e educação – são compressíveis. E aí esta tem de ser comprimida, espremida e recomprimida para compensar o “nem um passo atrás” no território ocupado pelos “direitos adquiridos” do funcionalismo. A conta está sendo atirada inteira para os 30 vezes mais pobres e nem uma única voz se levanta para denunciar o “passa-moleque” senão a da turma da “narrativa do golpe” que, todos muito agarradinhos “ao seu”, o faz pela metade, para confundir, para enganar e para agravar a conta.

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Se concedesse pagar apenas a parcela dela que exceder os privilégios e abusos mais ostensivos, o país já estaria sendo condescendente o bastante. “Consolidar” os salários públicos na soma final dos “auxílios”, “adicionais”, “gratificações”, “abonos” e outros penduricalhos hoje incorporados às aposentadorias mas isentos do imposto de renda, o que piora o déficit; acabar com as obscenas frotas de jatos e carros de luxo com seus pilotos, motoristas e pessoal de manutenção e backup; fazer com que arquem com suas residências e mordomias como todo mundo; anular os aumentos de salário auto-atribuídos por atos de “autonomia administrativa” em flagrante “desvio de finalidade” são maneiras de começar a reduzir o acinte de exigir mais carne magra de cima de uma montanha de gordura. Acabar com a esbórnia das bolsas redundantes, dos “auxilios doença” ha anos sem fiscalização, dos 45 mil “pescadores” indenizados por “defeso” em plena Brasília, são outras medidas comezinhas que economizam bilhões mas valem mais do que pesam. O desmonte das 140 estatais que só servem para o mesmo que a Petrobras serviu; o corte das vastíssimas “assessorias” dos três poderes pelo menos tanto quanto os brasileiros estão cortando suas compras de supermercado; com novos ares no STF, acenos de castigo para o crime e discursos de austeridade auspiciosos no ar, estas são algumas das providências imediatas cuja obrigatoriedade clama aos céus.

Menos que isso será sacrifício inútil. O Brasil violou todo os limites da matemática e não haverá acerto fora da matemática. As reformas para nos colocar na mesma distância do feudalismo que o 1º Mundo alcançou no fim do século 19 podem esperar por um governo eleito. Mas o povo que está começando a expulsar os ladrões pode bem começar ao menos a atacar também os parasitas e os chupins porque livrar-se deles é uma longa batalha que depende essencialmente de expô-los persistentemente à luz do sol e já deveria ter começado ha muito tempo.

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§ 31 Respostas para A vez dos parasitas

  • Cris Dias de Souza disse:

    Parece que a maioria das pessoas ainda não se deu conta do problema! Ainda estão iludidas que vamos sair do buraco facilmente. Temos sim “um dream team “na economia, e um “nightmare” na política! Resta saber quem vai liquidar a fatura! Estou com medo!

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    • Otacilio Miranda Guimarães disse:

      Caro Fernão, a impaciência é inimiga da perfeição. Você está muito impaciente com a situação sem perceber que existe um propósito por trás de tudo isto. E o propósito é exatamente fazer do Brasil aquilo que você e outras pessoas lúcidas tanto condenam, ou seja, um imenso feudo habitado por duas categorias de pessoas: os que mandam e os que obedecem. Aos primeiros, todos os privilégios possíveis e imagináveis. Aos segundos, o direito de pagar a conta. Terá fim um dia tal estado de estupidez de ambos os lados, já que o lado que paga a conta ainda vai às urnas a cada dois anos eleger seus algozes? Com certeza chegará o dia do acerto de contas. A história registra que sempre haverá um dia do acerto de contas. Pode demorar e nesse dia apenas seus bisnetos estejam vivos para participar, porque no Brasil não há pressa para nada. Mas esse dia chegará, pode ter certeza. E quando chegar, o acerto de contas pode ser na base do tacape porque não haverá dinheiro nem para comprar uma peixeira.

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      • Fernão disse:

        esse dia vai chegar, otacilio. e a história mostra que a revelaçao dos”tigres de papel” como tigres de papel se dá, em geral, muito mais cedo do que em geral se espera, e com custo baixo em sangue.
        eles caem de podres e ninguem chora por isso…

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  • jcmrizzo disse:

    Parabéns Caro Fernão. A luta continua! Coragem! Não desanime! Temos que acabar com esse parasitismo que está acabando com nosso país.

    Abraço de seu admirador

    José Claudio Marmo Rizzo

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  • isto aqui não se corrige em, ao menos, 2 gerações, serão 140 anos, por isto estou saindo do brasilzinho de merda com toda a minha família e quem ficar por último que apague a luz, isto aqui é uma IMENSA FAVELA e pior o favelado ainda canta que “tenho orgulho de viver na favela onde nasci”, complacência + preguiça são a fórmula para uma guerra civil de desesperados.

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  • NEIDE MARIA CANHEDO disse:

    caro Fernão, o seu editorial, como sempre, está brilhantemente elucidativo e de certa forma “aterrorizante”, mas, o que fazer se uma imensa parte de nossa população não tem capacidade para entender tudo isto e estará sempre disposta a acreditar nos demagogos, na grande mentira, na ilusão, subjugados pela mídia irresponsável que trata dos assuntos com volubilidade, leniência e não se dá ao trabalho de esclarecer com mais responsabilidade. E ainda existe essa grande massa vivendo sonolenta num constante processo de lavagem cerebral.

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    • Fernão disse:

      nao acredito que a população não tenha capacidade de entender. o que falta é gente minimamente honesta na outra ponta disposta a lhe mostrar a verdade.

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      • Vamos pensar assim … :
        Quem manipula a “massa” ?
        Primeiramente, grandes emissoras de tv aberta …
        O que eles publicam , o que expoem ? Pão e circo (mais circo que pão).
        Logo, se não iniciarmos logo uma grande revolta – que evitaram ao derrubar a Dilma e os PTralhas, nessas vidas não serão agraciadas com tal revolta / reação.

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    • Neide , concordo plenamente contigo … o interesse do brasileiro na grande maioria não está no futuro dele… está muito mais no ‘faturar agora, já’, e o faturar tem sentido amplo …
      Quer o imediato e levar vantagem em tudo o que é possivel.
      O brasileiro aprendeu a ter ‘ambição’ egoista, só pra ele. Não aprendeu a ter uma ambição coletiva, onde o sucesso de todos será o sucesso de cada um.
      O que a maioria quer , é ser um Neymar ou ser uma B. Marquezine, se dar bem em cima da ‘mídia’, ganhar muito e “zoar” … beber e meter … é isso o que a grande maioria quer… ser o ‘bambam’ do grupo de amigos, postar no face ou no instagram e ser ‘admirado’ …
      Estou longe da realidade ?

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  • Não haverá nem a fabrica de peixeira ….

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  • Marcos Jefferson da Silva disse:

    Fernão, mais uma vez parabéns pelo brilhante texto.
    Vou comentar somente dois trechos dele que seguem:

    vende a ideia, que a imprensa compra sem contestar

    depende essencialmente de expô-los persistentemente à luz do sol e já deveria ter começado ha muito tempo.

    Você saberia me dizer porque a realidade não é exposta à luz do sol pela imprensa em geral, salvo raras exceções, que compra a ideia da narrativa sem contestar de que nossos reais problemas não são nossos reais problemas?

    A PEC 36 está aí e nem se fala do voto distrital com recall.

    Obrigado por esse espaço.

    Marcos
    Advogado

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    • flm disse:

      marcos, edson,
      a imprensa falha por uma mistura de fatores. Incompetencia é o menor deles, embora pese um pouco. O fator seguinte, pesando muito, é o interesse corporativo dos jornalistas, especialmente os que vivem em Brasilia, que têm pais, filhos, conjuges e outros parentes proximos empregados ou aposentados pelo Estado. Pesa finalmente – e aí ao meu ver com todos os agravantes – a conivencia dos donos de empresas de comunicação que reduzem sua atuação aos numeros e entregam pra quem quiser pegar a função institucional do jornalismo que veiculam.
      Eu, como jornalista e sócio minoritário de uma dessas empresas, alem de dize-lo diretamente aos responsaveis, escrevo sempre que posso para instiga-los a cumprir seu papel institucional e registrar para a História do Brasil que não fiz parte nem dos que pecaram por ação nem dos que pecaram por omissão para afundar este país no buraco em que o estão afundando.

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  • Edson Galindo disse:

    Então Fernão, você está com o dedo na ferida já faz tempo… Não há como, da sua posição favorável, incitar os meios (ou pessoas dos meios) de comunicação a expor os problemas de forma que até o “povão” entenda? A história lhe agradecerá.
    Edson

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  • Carmen Leibovici disse:

    Postei no Face,posto aqui:No Brasil é assim:governador deixa o cargo tendo à disposição ,até o fim da vida,vários motoristas,empregados,auxílio moradia,plano de saúde padrão primeiríssima;presidente deixa o cargo em melhores condições ainda;deputados ganham outros cargos enquanto deputados e acumulam os dois salários,fora os auxílios moradia,paletó,cabelereiro,barbeiro,et e etc que eles recebem.Levaria páginas para descrever todas benesses que o setor público sequestra de mais de 200 milhões de brasileiros ,que ficam muitas vezes de lingua de fora para sustentar o prato de cada dia.Evidentemente que isso precisa acabar e que todos tem de ser iguais perante a lei.CLT tem de ser para TODOS os trabalhadores brasileiros e tem de ter FIM TODO E QUALQUER PRIVILÉGIO que é oferecido hoje em dia aos servidores públicos!ZERO!Eles tem de receber SOMENTE seus salários e se aposentar como todos os outros brasileiros,dentro de idênticos parâmetros.

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  • Lucila Esteve disse:

    Fernao voce deve pegar esse artigo por num envelope e ir entregar nas maos do Temer.

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  • Paulo Eduardo Grimaldi disse:

    Seu texto traz um diagnóstico preciso do falso regime republicano que vivemos, em que privilegiados legislam em causa própria criando uma casta dominadora diferenciada do povo trabalhador honesto, anulando o princípio da igualdade democrática previsto em nossa Constituição. É inadmissível e vergonhoso o tratamento desigual na Previdência nos setores público e privado, só para citar um aspecto relevante desse disparate. Muito apropriada é a analogia com parasitas que habitam o organismo social causando grave doença. Aliás, o organismo humano é uma referência perfeita para análise comparativa de saúde e doença com o organismo social. Naquele, a saúde existe quando não há parasitas ou células malignas que consomem a energia vital produzida pelas células sãs, dispondo de filtros excretores de impurezas e anticorpos que atuam para protege-lo. O mesmo deveria ocorrer no organismo social, a começar pela introdução de filtro (cláusula de barreira) na Constituição para prevenir a entrada de pessoas sem a qualificação mínima e idoneidade necessárias para desempenhar funções públicas, na condição de empregados do povo (não passam disso). Admitir “salvadores da pátria”, desprovidos de estudo e formação, é o mesmo que acreditar em Papai Noel. O parlamentarismo, infelizmente rejeitado por “plebiscitos” induzidos junto ao povo majoritariamente ignorante, seria o regime que permitiria rápido tratamento de “distúrbios” com renovação dos representantes que deixam de cumprir suas obrigações, como ocorre na maioria das democracias do planeta. O que temos no país é uma “monarquia” em que nossos representantes vivem em palácios (nome inapropriado para casas do governo, como deveriam ser chamadas) cercados de mordomias pagas pelos súditos (o povão).

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  • Uma advogada cansou de voltar dos protestos de rua a favor do impeachment sentindo aquela sensação incômoda de desalento e impotência. Daí, fazendo-se valer da sua condição de cidadã, professora na USP e advogada, procurou outras pessoas e juntas formularam a denúncia que levou ao impedimento da jamanta que estava estacionada no Planalto. A quem cabe a iniciativa de mostrar aos brasileiros essa fossa fétida que é o funcionalismo público? Ao cidadão comum é que não é, por isso pediria ao brilhante escriba que usasse do seu conhecimento e influência e fizesse o mesmo que a Dra. Janaína Paschoal: formule, juntamente com outros brasileiros influentes e de bem, um abaixo-assinado que seria entregue ao Parlamento exigindo que se debrucem sobre essa questão, e procurem dar a maior publicidade possível. Um dos primeiros nomes da lista seria o meu.

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    • 1.Quando a Dra.Janaína, juntamente com outros, formulou um dos tantos pedidos de impeachment da Gerentona, tinha à seu favor, explicitamente, aquela parte da classe média brasileira que não está mamando nos cofres públicos
      2.Da mesma forma, tinha à seu favor, mais da metade do Congresso Lamaçal. Os motivos desta metade são muitos, e poucos são dignos. Mas tinha.
      3.Para excluir das folhas de pagamento de todo setor público pelo menos a metade dos seus empregados (dos 11 milhões, a metade não tem trabalho), temos que atacar as causas deste crime de lesa pátria.
      3.1.Mas para isto, não teremos a participação da classe média da iniciativa privada, pois grande parte desta está se preparando para concursos públicos. Já há muito tempo, a grande agência de emprego brasileira são os editais de concursos públicos. Triste mas é a realidade.
      3.2.Também para isto, nenhum partido político, nem o DEM, apoiará este abaixo assinado, pois são justamente elas, as quadrilhas também conhecidas por partidos, que causam este crime contra aqueles não aquinhoados – 90% da população – com um emprego público (sem trabalho).
      4.Logo, na minha opinião, atacar as causas significa extinguir por decreto a participação dos partidos políticos no sistema eleitoral. Não tem outra maneira e isto é perfeitamente possível. Só um novo sistema eleitoral, sem a participação de partidos, permitirá atacar as causas, modificando os já conhecidos efeitos.
      Acompanho política desde 1960. Vocês podem propor o que quiserem, mas se deixarem os partidos funcionando, estaremos debatendo o mesmo problema, piorado, daqui 20 anos.
      http://capitalismo-social.blogspot.com.br/2016/02/61-passos-para-implantacao-do-ante.html

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  • Fernando Lencioni disse:

    Mas em qualquer pais no mundo é assim. O comparecimento médio de eleitores nas eleições legislativas nos EUA é de 33%. Nas presidenciais 55% do eleitorado. A diferença é que eles sabem disso e sabem que quem tem que dirigir o pais é a classe pensante e deixar para o resto a vidinha mundana que eles gostam de levar e assim não atrapalhem a direção do pais. É a ralé. Existe no mundo inteiro. Por isso a politica é feita nos paises desenvolvidos pelas classes mais preparadas e o voto é facultativo. Você nunca vai conseguir com que todos tenham capacidade intelectual para compreender minimamente o mundo em que vivem e, assim, possam colaborar ativamente para a sua melhoria. Não! Devem ser governados.

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  • Fernando Lencioni disse:

    Aqui as pessoas instruídas elegem um iletrado e querem que dê certo. É isso que é inadmissivel. São muito mais culpadas do que ele.

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  • Fernando Lencioni disse:

    É a estoria do escorpião na travessia do rio nas costas do sapo. É da natureza dele te ferrar. Ele vai te ferrar. Nunca me enganei a respeito dele e de seus asseclas.

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  • José Silverio Vasconcelos Miranda disse:

    No começo do século passado uma carta de Monteiro Lobato ao jornal de seu bisavô denunciava parasitas que eram diferentes menos danosos . Nascia um grande escritor, nascia Urupês e a velha praga era
    Jeca Tatu. O parasita de agora é muito diferente e mais influente. Na
    classe média, é rara a família que não tem um ou dois servidores públicos. Brasília é irreal e vai continuar É o munumento a incuria de JK.
    O que dizer do Rio de Janeiro, que até bem pouco tempo tinha mais
    funcionários públicos do que a própria Capital Federal. Continue na sua
    cruzada. Infelizmente, não vou viver para ver a sua vitória, que também é de todos nós, cidadãos de segunda classe.

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  • Carmen Leibovici disse:

    Enquanto a imensa maioria dos brasileiros reza para ter saúde para não precisar utilizar o lixo do SUS,ou então precisa pagar por planos de saúde com preços escorchantes,os servidores públicos de todos os estados brasileiros têm serviço classe A,com seus maravilhosos “Hospitais do Servidor”e todos os demais serviços complementares,e por isso pagam apenas 2% de seus salários,o que inclui atendimento à mãe,pai,filho,madrasta ,avô,avó,amante etc e tal.É revoltante.Esses hospitais “do servidor”deveriam ser abertos para ao público em geral e todo o atendimento ,mais do que especial, por especialidades também.Não tem cabimento tratar assim uma minoria das minorias e deixar o resto da população seca.Está errado!http://www.iamspe.sp.gov.br/index.php/usuario-iamspe/quem-tem-direito-ao-iamspe

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  • Luiz Antonio Genaro disse:

    Fernão. Esse é o movimento que precisamos. O Brasileiro é muito Passivo. Protesta por nada! Os movimentos deveriam estar em peso nas ruas para mudar este estado de coisas. Gastam tempo e dinheiro para apoiar quem nos enfiou nessa enrascada “Dilma” e “PT”. Dorme com isso!

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  • André Seben disse:

    Fernão:
    Porque ao invés de amaldiçoar a escuridão não acendes uma vela?

    Se está tão bom do lado de lá porque não fazes um concurso e serás um desfrutuário dessas benesses?

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    • Márcia disse:

      André, já pensou que tremendo desperdício de talento o Fernão se dedicando a tarefas meramente burocráticas? Já tem gente demais fazendo isso. Se o Brasil quiser sair da crise, precisa valorizar mais as pessoas capazes de gerar receitas, e não despesas para o país.

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  • fernandes disse:

    Efetivamente Fernão um dos principais motivos do Brasil não prosperar é a formatação do estado.
    Nascemos “de cabeça para baixo”, em primeiro lugar veio o Estado que colocou o povo da forma como bem entendeu, não conseguimos alterar este quadro até hoje.
    A subserviência ao estado permanece, servidores públicos concursados, eleitos ou indicados ditam as regras do jogo, fazendo com que o restante da população trabalhe exclusivamente para que este grupo viva um país muito diferente dos demais.
    De uns anos para cá encontraram a fórmula ideal para fazer crescer seu bolo, alavancaram a corrupção juntamente com as grandes empresas, direcionando para si todos os recursos existentes, pior em nome do trabalhador, dispensando a ele migalhas que por algum tempo o iludiram.
    O desespero do governo agora, com a situação atual, não tem qualquer relação com as agruras por que passam milhões de brasileiros, mas com a possibilidade de se verem sem recursos para manter seu status quo, ex. estados falidos dizendo que não terão dinheiro para pagar os servidores esquecendo-se dos 12 milhões de desempregados.
    Mudanças radicais se fazem necessárias, imediatamente, a começar, por exemplo:
    redução drástica de todos os itens acessórios (mordomias) existentes para funcionamento do estado;
    privatização da maioria das estatais;
    reforma política, parlamentarismo e principalmente para escolha dos governos, (voto distrital) e redução do número de partidos;
    reforma tributária, (rever imposto único, afinal se a CPMF foi criada como teste do IU e passou a ser sonho de consumo do governo é por que funciona).
    Temos que começar a mudar nosso presente, esta história de deixar um país melhor para filhos e netos é balela conversa de quem não quer mudanças, tem que ser hoje, por que se não for assim o futuro será igual ao passado, onde o presente existiu e existe apenas para uma minoria.
    Abraço.

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  • Luiz Antonio Genaro disse:

    Fernão. O Brasil está nas mãos de dois passivos, presidente da câmara e presidente do senado. Só põe em discussão matérias que não interessam ao Brasil. Matematicamente o Brasil está produzindo menos do que as despesas. Qualquer pipoqueiro sabe que gastar mais do que ganha, sempre acabar mau. Os problemas não estão no mercado, na confiança e sim na gastança. O Brasil não suporta mais os Juros de agiota, previdência social e nem o hipopótamo do Estando. O mundo inteiro está esperando o Brasil quebrar de vez pra escravizar o seu Povo. Estamos nas mãos desses dois cavalheiros. Os empresários vivem de riscos e não estão dando a menor bola. Não tem nada na constituição que responsabiliza a irresponsabilidade desses cavalheiros? A Confederação da Indústria ou a OAB não poderia entrar com ação no STF exigindo providencias desses dois cavalheiros com supervisão do FMI? Está comprovado matematicamente que o Brasil está caminhando para o colapso! Como podemos estar nas mãos de dois indivíduos Irresponsáveis e não sofrem nenhuma penalidade pelos seus erros?

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  • Márcia disse:

    Aqui no Rio muitos candidatos falam em “valorizar o servidor” e em criar secretarias. Isso não vai ter paradeiro.

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