As razões da Inglaterra

29 de junho de 2016 § 12 Comentários

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§ 12 Respostas para As razões da Inglaterra

  • arioba disse:

    A U.E. é uma excrescência política comandada pelos banqueiros depois da Guerra Fria, onde se sacramentou os “direitos sem deveres”, exceto o dever de pagar juros aos banqueiros. A grande besteira do Reino Unido não foi “sair” mas ter entrado ainda que parcialmente, nessa estupidez chamada U.E. Os romanos tentaram isso, depois a Igreja Católica no feudalismo medieval, depois Napoleão, seguido de Stalin e por fim Hitler. O Sr. Scruton está certo, a Inglaterra tem-se mantido uma nação autônoma e independente, nunca fez excursões militares de invasão de outros países europeus, ainda que tenha se defendido com unhas e dentes, desde os romanos até Hitler.
    Tem uma constituição do século XIV, que as demais nações europeias não têm e vai por ai afora. A U.E. é um barco furado que já começa a afundar, simples como é.
    arioba.

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  • José Luiz de Sanctis disse:

    O Brasil também deveria sair do Mercosul, esse convênio caracu no qual os outros parceiros bolivarianos entraram com a cara e o Brasil com o resto. É preciso mandá-los pedirem dinheiro ao Fidel Castro, que tanto idolatram. Quem sabe agora com o Macri na Argentina e os clePTomaníacos atrás das grades a coisa muda.

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  • Carmen Leibovici disse:

    Como comentou uma pessoa no Forum de Leitores do O Estado de São Paulo de ontem:”se se quer o livre comércio,não é necessário nada mais do que uma lei de uma sentença:é proibido cobrar tarifas aduaneiras.” “Aos burocratas de Bruxelas,o desemprego”.

    Quem ganha com a União Europeia?Os pequenos empreendedores?Aqueles que movem a economia?Evidentemente que não.Quem ganha com essa união são as grandes e impessoais corporações de toda espécie.

    Esse negócio de “politicamente correto”acho que começou com a UE,mas as pessoas não são o politicamente correto que essa união lhes impõe;as pessoas são o que são e o que querem é viver bem e entre os que se identificam,social ,culturalmente e mesmo religiosamente.

    O que a UE parece querer é uma conversão global aos seus valores pasteurizados e amorais.Não difere do Islã e nem da Igreja Católica ,nesse sentido.

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  • Carmen Leibovici disse:

    Além disso,o que essa “união europeia”está conseguindo é que os seus países membros sejam assaltados naquilo que construiram usando a razão por civilizações irracionais e incapazes de construir algo decente para si mesmas.
    Quem construiu algo com suor tem todo o direito de não querer ser assaltado pela turba inculta e irracional ,e por ninguém.É elementar.
    Os donos do poder dos países que contém a turba têm de se virar eles mesmos para mudar para melhor e não o contrário.O mundo não deve se rebaixar para se adaptar ao que não presta porque senão a civilização perde o sentido.

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  • Jose Augusto disse:

    BRASEXIT : O PT ao longo de 13 anos cometeu um Brasexit ideológico afastando o Brasil do mundo desenvolvido e criando inúteis e caros elos com os agentes da miséria.

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  • O que o filósofo Roger Scruton diz é verdade. Até certo ponto, apenas. Mas o que, certamente, é verdade é que existe um sentimento anti- UE não pelo que ela é mas pelo que ela representa para o povo inglês e galês, já que escoceses e irlandeses do Norte realmente votaram maciçamente pela permanência da UE. Por séculos, os ingleses, eles mesmo descendentes de tribos continentais europeias, impuseram a sua forma de ser aos povos que já habitavam a Ilha que eles invadiram, vindo de território normando.

    O tratado que criou o Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte em 1701 foi , na prática, imposto pelos ingleses pela união das coroas escocesa e inglesa . Coisas da realeza ! A ilha teve vários invasores,inclusive os romanos, que lá ficaram por 400 anos.Foram substituídos pelos normandos em 1066. Para quem quiser um panorama histórico mais amplo, recomendo uma busca na Wikipedia, altamente esclarecedora, para apoiar o que vou dizer a seguir.

    A palestra do professor inglês fala exclusivamente dos ingleses, que, de fato, dominam o país. E aí que reside sua maior falha por não reconhecer , digamos assim, as minorias escocesa e norte-irlandesa.

    A meu ver, o que está agora em jogo – se o Parlamento de Westminster não recuar , pois o referendo não é vinculante – é a letra e o espírito do Ato da União de 1707 (unindo Inglaterra, Gales e Escócia) e o de 1800, que incluiu a Irlanda e o de 1927, que reconheceu a partição da ilha celta em duas Irlandas.É desse ano que surgiu o nome de Reino Unido da Grã Bretanha e Irlanda do Norte.

    Portanto, apenas reconhecer o que os ingleses acham da UE não é o suficiente para pacificar toda a ilha britânica. Essa é a maior falha de uma excelente palestra , como vimos aqui.

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    • fernaslm disse:

      é, mesmo na Inglaterra, uma situação dividida como mostrou o plebiscito, tony.
      mas o que ha de mais interessante nessa palestra é a explicação que ele dá do funcionamento e do sentido da common law, que foi, ate por volta de 1300, comum a toda a europa, portugal inclusive.
      o que arma as monarquias, mais que as novas tecnologias de armamento que surgem naquele momento, para se tornarem absolutas, é a falsificação do direito romano urdida por uma intelectualidade de aluguel regida pela qual vivemos ate hoje.
      isso entortou para sempre o mundo e a humanidade.
      e no Brasil ela impera quase tão absolutamente quanto no auge a que chegou mais de 300 anos atras na europa, usando exatamente os mesmos esquemas de cooptação e exploração da miséria.

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  • Ronaldo Sheldon disse:

    Eu se fosse inglês também não abriria mão das instituições que são exemplo para os demais países para adotar políticas que não lhes interessam e desrespeitam suas tradições. Não devem nada a ninguém, conquistaram seu espaço a duras e corajosas penas e não devem abrir mão destas conquistas. São um dos povos que melhor se deram no comércio internacional, e também no sistema financeiro global, e no sistema jurídico e político estão também à frente da Europa e do resto do mundo. A troco de que abririam mão de tudo isto?

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    • Ninguém, com raízes estrangeiras, mais anglófilo do que eu . Vivi em Londres por 17 anos e respeito demais o “way of life” inglês. A única coisa que não entendo é porque entraram na União Europeia se esses sentimentos já existiam há séculos.

      O que não é aceitável é que você entre no jogo e diga, quatro décadas depois, que não joga mais porque não gosta dessas regras. Desconfio, agora , que vão precisar de muito jogo de cintura para não perder esse mercado que representa 50% de suas exportações e os empregos a elas presos.

      Acho que foi um erro político muito sério haver prometido, nas ultimas eleições gerais britânicas, um referendo que, ainda que não vinculante, deu no que deu. Ou David Cameron achou que ia levar de “barbada” (que acredito ter sido o caso !) ou o Partido Conservador perdeu completamente suas raízes na Inglaterra,por não ter consultado as bases. O mesmo vale para o Partido Trabalhista. Ambos foram fragorosamente derrotados por esse engano brutal ! E , de quebra, criaram uma nova força política extremamente radical, o UKIP.

      Rezo para que tudo acabe bem. Mas haverá mortos e feridos, estejam certos disso.

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      • fernaslm disse:

        concordo: deu zebra!
        acho que mesmo aquele gemeo do Trump la deles achava que seria salvo de sua propria demagogia eleitoreira pelo outro lado. não foi…
        não tenho certeza sobre se as consequencias economicas serão tão drasticas depois de superada a fase de eventuais barreiras punitivas que venham a sofrer. eles exportam porque seus produtos sao bons e eles sao bons porque o sistema politico, trabalhista e etc. deles, especialmente o financeiro, trabalha na brecha da estatolatria e do ódio ao sucesso individual dos franceses e cia., de quem aprendemos os nossos, e que custam caríssimo, como sabemos.
        ja os outros efeitos deletérios no terreno dos nacionalismos e outros desvios, esses sao sempre perigosos…

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  • flm disse:

    ps.: quanto a entrar na UE e depois sair, ai concordo com o Scruton: porque não se a realidade tambem muda, e enormemente em 50 anos na velocidade em que as coisas andam hoje?
    não entro no mérito das mudanças que ele vê ou não neste momento. mas rever posições, alterar rumos e reformar politicas é, em si mesmo, ultra positivo. poder mudar fácil e rápido é a essência da democracia.

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  • Carmen Leibovici disse:

    Eu não sei qual a ligação que a desgraça do “lulismo”tem ou teve com a União Europeia ,e se partia da “mesma fonte”,se é que há uma fonte identificável ,materializada por pessoas concretas dando direção consciente a um processo,mas o modus operandi era o mesmo:a destruição da identidade nacional,como menciona o orador,no caso da UE.
    O lulismo quase nos fez esquecer que temos uma bandeira nacional com as características da nossa e ,insidiosamente,vinha mudando a bandeira nacional para uma bandeira vermelha,que estava sendo apresentada aos brasileiros partindo de Brasília e, tb insidiosamente, vinha solapando as instituições e Constituição nacionais ,assim com a UE vem fazendo.
    Angela Merkel,uma ardente defensora da União Europeia,vinha(ou vem) fazendo o mesmo e recusando a presença da bandeira alemã em eventos onde ela representa essa Nação.Ví isso outro dia num vídeo.
    Enfim…eu acho que qualquer direção política que seja feita sem o consentimento das pessoas submetidas é uma desgraça ,pois é baseada na mentira e na manipulação e isso nunca deu e nem nunca dará certo.

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