A dívida dos jornalistas

30 de maio de 2016 § 26 Comentários

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Artigo para O Estado de S. Paulo de 30/05/2016

Os batedores de bumbo do PT nunca estiveram tão exultantes, desde Waldir Maranhão, com os últimos golpes para “provar que é golpe” a operação que se ensaia para deter o livre despencar da miséria brasileira nas profundezas do caos político e das finanças públicas destroçadas que seu partido nos legaram.

Lá virá a ladainha de sempre para demonstrar que alhos são bugalhos mas é tempo perdido. O que derrubou o PT foi a paralização da economia, o que paralizou a economia foi a mentira institucionalizada, Temer está onde está porque é o sucessor constitucional no posto do qual o Brasil apeou Dilma, a Lava-Jato não vai parar. Só o Brasil tem força para desencadear ou para suspender processos como esses.

O PT passou 13 anos operando só para si e nas sombras e deu no que deu. Temer começa falando só de Brasil mas ainda hesita em expor-se inteiro ao sol. Vai em busca de sua legitimação junto à única fonte de onde ela pode vir. Pede humildemente endosso da opinião pública à lógica das suas soluções; dispõe-se a adapta-las para consegui-lo.

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Por esse caminho é certo que pode dar certo. Mas se, e somente se, a aposta na transparência for absoluta.

Ninguém atravessou a “Era PT” impoluto. O país conhece os políticos que tem e sabe que é com eles que terá de contar. O fato de todos eles estarem discutindo Lava-Jato, como o resto do Brasil, não significa, em si mesmo, rigorosamente nada. Do presidente em exercício para baixo, na equipe política e na equipe técnica, são as mesmas pessoas que serviram o PT que se dispõem, agora, a servir antes o Brasil como poderia ter sido sempre se o governo anterior o tivesse desejado. Muda a música que se toca, muda a dança que se dança.

Gravações?

Haverá outras mil. Nesse departamento vivemos o clássico dilema do ovo ou da galinha. Se a imprensa continuar sinalizando que disparará em manchete toda gravação que qualquer chantagista lhe enfiar na culatra a política seguirá, como hoje, sendo movida exclusivamente a gravações de chantagistas. E mata-se o Brasil. Se passar a investigar e dar manchetes para o maior problema brasileiro, a política nacional passará a girar em torno do maior problema brasileiro. E o Brasil ressuscitará.

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Explico-me com um pouco de história. Em 1976, em pleno regime militar e no auge da censura, este jornal publicou a série “Assim vivem nossos superfuncionários” que ficou conhecida como a reportagem “das Mordomias”. Ela expôs em detalhe à miséria nacional o universo obsceno de fausto e desperdício que ela sustentava sem saber e que drenava todo dinheiro público que deveria estar sendo investido em infraestrutura e serviços essenciais à melhoria continuada do desempenho da economia e, consequentemente, do valor do trabalho. Dado o sinal à nação de que havia quem se dispusesse a publicá-las choveram denuncias na redação durante meses a fio revelando as infinitas formas que assumia a ordenha do Estado mal disfarçada na soma de salários e benefícios estratosféricos, no assalto a longo prazo ao erário mediante a “anabolização” de último minuto em aposentadorias que perdurariam por décadas e se desdobrariam em pensões vitalícias transmitidas de pai para filho e nos outros ralos mil abertos por agentes corruptos dos três poderes que viviam de vender esse saque institucionalizado do Estado.

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Materializada na exposição direta dos modos de vida que esses esquemas sustentavam, a discussão saiu do nível abstrato. Cada brasileiro, lá do seu barraco, pôde ver com os próprios olhos como e por quem vinha sendo estuprado, e no que se transformava, na realidade, a estatização da economia que a esquerda, de armas na mão, de um lado, exigia que fosse total, e os militares da direita, lá pelo deles, concretamente executaram como nunca antes na história deste país criando mais de 540 estatais. Mas nem a famigerada ditadura militar resistiu à força dos fatos e imagens revelados. Muitas outras reportagens semelhantes foram produzidas país afora e, já em 1979 os generais, pressionados, tinham criado um ministério inteiro para começar a desmontar a privilegiatura. Quando o país emergiu para a redemocratização, em 1985, sabia em que direção tinha de caminhar. A luta para desprivatizar o Estado e devolve-lo ao conjunto dos brasileiros veio até o governo FHC e a Lei de Responsabilidade Fiscal cujo desmonte – e consequências – pôs um fim à “Era PT”.

Esse continua sendo o maior problema brasileiro. Desde 2003 o PT reelegeu o loteamento do Estado como moeda única do jogo político e, ao fim de 13 anos de um processo desenfreado de engorda, cada emprego pendurado no cabide vem desaguando, obeso, na Previdência. O governo Temer aponta vagamente “a Previdência” como o “X” do problema brasileiro e está certo. Mas, pendurado ainda no ar, sabe que tomar a iniciativa de por esse bode na sala é morte certa. É por isso que, nem Henrique Meirelles, nem seu chefe se permitem completar a frase: é a Previdência do setor público, valendo 33 vezes o que vale a outra, que é o “X” do problema brasileiro. E sem mexer profundamente nela o Brasil não desatola.

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Não ha um único jornalista, especialmente em Brasília onde o despautério é mais visível a olho nu, que não saiba disso. E, no entanto, persiste a cumplicidade com essa mistificação quando até o PMDB já está claramente pedindo o empurrão que falta para que esse tema indigesto suba à mesa.

Para poder voltar a andar o Brasil não precisa, exatamente, de uma reforma da Previdência, espremendo um pouco mais a miserinha que ela distribui depois da festa dos aposentados do Estado na qual, diga-se de passagem, os do Judiciário são reis. Mais do que justiçamentos o Brasil precisa de justiça que é uma idéia bem mais fácil de vender, desde que antes o jornalismo, em vez de só barulho, faça a sua porca obrigação de mostrar em todos os seus escandalosos pormenores o tamanho da injustiça que é necessário corrigir.

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§ 26 Respostas para A dívida dos jornalistas

  • Fernão, acertou em cheio. É por ai. Falou e disse. Quanto as gravações tratam-se de canalhas cúmplices querendo salvar tão só a própria pele. Não se espere dessa escória algum gesto patriótico. Se não fossem pegos nas bandalheiras permitidas, otimizadas pelo petismo, continuaria tudo igual. Não tem vestal no “puteiro” denominado classe política.

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  • NEIDE MARIA CANHEDO disse:

    A imprensa, principalmente a televisiva dá um destaque desproporcional ao que chama atenção de imediato. Imediatismos, denuncismos, a escoria do PT incentivando, querendo que a Dilma volte, a senhora do castelo que vive nababescamente e se faz de vítima quando conveniente. Eu pergunto, o que acontece se ELLA voltar? Estamos perdidos. O país precisa andar.

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  • Fernando Geribello disse:

    Como soe acontecer, o artigo está excelente. E essa malta que está aí foi eleita.
    É o caso de se lembrar que o sociólogo Maurice Dever, no início do século passado já afirmava que “A democracia é o regime dos povos maiores” e, com a devida vênia, temos a petulância de acrescer sua definição dizendo: “E nós não atingimos a maioridade”.
    Enquanto o voto for obrigatório e não for distrital vamos continuar amargando e tendo de engolir essas “coisas” que se dizem nossos representantes.
    Fernando Geribello

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  • Wilson Rodrigues disse:

    Resta claro que a Previdência Pública é um dos grandes males do país, talvez o maior, porém acompanhado de outros de tamanhos não muito menores, à exemplo dos cargos comissionados, de livre provimento e com altos salários acrescidos de benefícios, assim como os dos que os nomeiam, também carregados de penduricalhos que além de incompreensíveis, são criminosos, como aquele chamado de ‘Auxilio Moradia’ para os magistrados, apenas para não expandir demais o texto. O Brasil, salvo terrível engano é o único pais do mundo onde se forma ‘comitê’ ou coisa parecida para obrigar o governo a contratar aprovados em concursos, quando na realidade deveria haver ‘comitês’ para se proibirem a edição de novos concursos, pelo simples fato de restar provado que tais concursos rendem um bom dinheiro para os parceiros participantes, no caso, o governo representado pelo Órgão e o Gerenciador do tal concurso. E você tem razão ao afirmar que o campeão das altas aposentadorias é o Judiciário, seja em que esfera for, bastando para isso verificarmos quanto leva para casa uma atriz global que segundo consta, é muito bem remunerada pela Globo em seus mais de 30 anos de contrato com a mesma, sem contar que se não é, ao menos já foi casada, tendo inclusive fruto da união que talvez não tenha sido legalizada exatamente para poder continuar pegando sua mamadeira direto das tetas governamentais, assim como tantas outras figuras, notadamente filhas de militares e desembargadores.

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  • Fernando Leal disse:

    Meu caro Fernão, de fato a previdência do setor público é uma vergonha, mas o maior problema do país resume-se á duas palavras: “direitos adquiridos”. Acabem-se com eles e metade do caminho está andado.

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  • Fernão, dentre os batedores de bumbo do PT, destaque-se o deputado Paulo Pimenta (PT-RS), Insólito, pra não dizer coisa pior, se refere ao novo governo como “ilegítimo”! sugerindo opor-se as regras, conscientemente dando a entender que o “pé na bunda da Dilma”, não se adequou às circunstâncias determinadas pela lei, pelo direito. São esses tipos que nos envergonham pelo ódio inerente aos petistas e a burrice normativa, levando a iguais no Parlamento Europeu, que ninguém sabe pra que serve, começando por eles, sugerir que as comunidades dele integrantes não façam acordos comerciais conosco. Façam com a Venezuela e vcs se merecerão.
    Essa é a oposição que se apresenta, não raro, com grande cobertura da mídia.
    Mudar, como?

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  • Carmen Leibovici disse:

    O Brasil tem um outro velho grande problema ,alem do citado:e o dos bancos ,que com seus juros repulsivos nao deixa o Brasil se desenvolver livremente sem ser um escravo.

    Eu estava lembrando do meu pai,de abencoada memoria.Ele lutou toda vida com bancos para continuar seu negocio e progredir e nos educar,pois chegou no Brasil sem um capital.Meu pai nunca tirou ferias completas,o que sempre proporciou a nos,suas filhas e mulher e era hiper tenso ,sempre as voltas com bancos e luta.

    Eu nao entendia isso tao bem a epoca,exceto porque ele muito nervoso,mas hoje me dou conta de que o Brasil e muito injusto,com sua maquina publica pornografica,com seus grandes escolhidos que tem isencoes de impostos sem precisar,com sua corrupcao estatal,enfim,e uma tristeza antiga essa brasileira.

    A questao dos juros que os bancos cobram e um tabu que precisa ser abordado e enfrentado com firmeza para que tenha um fim e para que o Brasil seja libertado.

    Os donos da vez no poder no Brasil simplesmente nao deixam o Brasil se desenvolver,porque nao atacam essas injusticas e isso precisa mudar…

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  • honorio sergio disse:

    A verdade dói, ninguém quer abrir mão de privilégios”adquiridos”. por isso é difícil que se mude alguma coisa neste país!

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    • É verdade Honório. Direitos adquiridos até na fraude.São repugnantes, mas é um fato difícil de estancar. Fraude, não raro é fruto de oportunidades que parecem não faltar em nosso país. Tivemos, no passado recente pessoas decentes na política. Hoje, temos corruptos e corruptores.

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  • Jussara disse:

    Procuro não me deixar inebriar com o noticiário e tentar levar a vida acreditando que apesar disso, eu faço a minha parte e deito a cabeça no travesseiro tranquila. Assim, muitos brasileiros só querem viver a vida trabalhando com dignidade e poder usufruir de algum conforto e lazer. No entanto, tudo o que acompanhamos na política atual incita uma reação que, espero seja para o bem. Pra mim a questão econômica não está acima de tudo, apesar de compreender que a maioria da população só acorda quando o dinheiro encurta. Me dá vontade de vomitar quando vejo tudo que, de certa forma, já suspeitávamos, vir à tona agora e quando percebo a forma tosca como acontece. Nas mãos de quem estamos? De gente que permite gastos de 500 mil para manter o Cunha em Brasília, de parlamentares que o tempo todo negociam interesses particulares, de funcionários públicos sob proteção de sindicatos corporativistas que buscam manter privilégios q a maioria da população não tem. Por que a previdência e a assistência à saúde dos parlamentares e funcionários públicos é diferente da população em geral? As negociatas vistas nos depoimentos da Lava jato, Bunlai declara que se sujeitou a atender o pedido do PT por medo de suas terras serem invadidas pelo MST. O que é isso? PT negociando com um latifundiário… MST escolhe as áreas que vai invadir mediante interesses? Desoneração fiscal de grandes empresas, proteção de bancos. Todos mamando na administração pública cada vez maior e mais cara e, comparativamente com retorno pequeno aos contribuintes. PMDB e outros partidos agora aparecendo mais, com a mesma tática de usurpação de dinheiro público. A solução? Primeiro fazer uma Reforma política, pois eles estão lá por que alguém votou neles. No atual sistema político é impossível seguir adiante. Mas de que forma fazer. Começar do zero e fazer uma constituinte? Eu acho q o momento é bom para seguir esta linha. De qualquer forma a população parece estar mais alerta ao que se passa na política, menos alienada. A Lava jato é que proporcionou isso, o povo vê na operação o que sempre quis ver nos administradores públicos, seriedade, vontade, trabalho e coragem.

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    • fernaslm disse:

      constituinte nao adianta, jussara.
      o jeito é voto distrital com recall no ambito municipal, para começar. isso arma a mão do povo; põe um patrão em cima dos politicos com poder de demitir cada um deles sem ter de parar o país inteiro.
      com essa arma na mão vai-se consertando o resto passo a passo.
      tudo de uma vez só, e feito por eles mesmos (constituinte), é impossivel

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      • Novas eleições com Constituinte ou não, é tudo que o PT quer. O interesse não é o país e sim dificultar o governo Temer. Eles, petralhas , estão saudosos do poder. Mais uma razão pela complacência com o novo governo, afinal, o estrago foi brutal e levará tempo à ser quantificado depois de 13 anos de baderna com o dinheiro público. A propósito, os primeiros levantamentos do Bolsa Família, dão uma dimensão do que fizeram pelo populismo inconsequente

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      • Mas de que jeito ir direto para o voto distrital sem fazer uma reforma política geral? Veja, por exemplo, o que acontece aqui no Paraná hoje se assemelha á Câmara Federal: A Assembleia Legislativa ganhou um “blocão”, formado pela parceria entre PSC e PSD, que reúne 14 deputados. Além de interferir nas votações o foco é as eleições municipais. O puxador de votos é o eleito deputado estadual que trocou o parlamento pela secretária estadual do Desenvolvimento Urbano, Ratinho Júnior. Em março ele trocou o PSC pelo PSD, mas sem perder o poder que exercia no partido de origem. Como será feita esta parte da reforma política alterando para voto distrital dependendo dos próprios parlamentares para fazer isso? Boa parte da população também não compreende o voto distrital misto ou puro e, falando e lista, imagino que a maioria acredita que o voto universal é garantia de democracia e a listagem representaria perda do poder do voto

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      • fernaslm disse:

        a questão, jussara, é que TUDO esta errado e precisando de conserto e essa é a principal força de quem não quer reformas: ninguem sabe por onde começar; ninguem consegue propor uma mudança em menos de meia hora de discurso falando de tudo e mais alguma coisa.
        o que é preciso, portanto é foco. qual a reforma que mudando apenas uma coisa abre a possibilidade de mudar todas as outras? aquela que dá a ultima palavra sobre todos os atos dos politicos ao eleitor; que põe a continuação de todos os mandatos e carreiras politicas dependentes do politico jogar a favor de quem pode demiti-lo a qualquer momento.
        isso abre as portas para tudo mais que o eleitor quiser ou precisar que seja feito daí por diante…
        pra acontecer, só precisa uma coisa: conseguir que nas proximas grandes manifestações “DISTRITAL COM RECALL” esteja na maioria dos cartazes. depende de cada um de nos insistir em vender essa ideia ate que todo mundo a entenda. não tem outro caminho.

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      • Fernão, como normalmente acontece vc tem toda razão. “é que TUDO esta errado e precisando de conserto e essa é a principal força de quem não quer reformas: ninguém sabe por onde começar; ninguém consegue propor uma mudança em menos de meia hora de discurso falando de tudo e mais alguma coisa”. acrescento.. bobagens.
        Infelizmente não sei o que dizer sobre por onde começar. Sensibilizar a sociedade da importância do voto distrital não será tarefa fácil começando por ter que explicar do que se trata e pra que serve. Meu temor é o comodismo em não querer mudar.. Educar necessita muito tempo, mesmo melhor tarde do que nunca, vale lembrar que os parlamentares dificilmente trocarão a oportunidade em serem votados , digamos, em todos os municípios em troca da regionalidade onde deverão atuar e serem cobrados.
        Tivemos, há poucas décadas, oportunidade perdida mais por falta de esclarecimento do que ação. Digo com certeza, porque dela indiretamente participei junto ao coordenador meu saudoso e querido amigo José Richa.
        Repito, vc tem toda razão. só não sei como e por onde começar. Poderia ser através do Executivo?, do Legislativo não confio.

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    • Carmen Leibovici disse:

      o recall e uma simples questao de pragmatismo.por exemplo,um pai que tem um filho numa escola e descobre que o professor e traficante,esse pai fala com mais alguns pais e todos assinam uma decisao de chutar aquele professor para fora da escola.

      a escola e como um distrito controlado por pais,alunos e professores.o que ,ou quem, nao funciona bem nesse distrito e eliminado com mais facilidade do que se tivesse que se resolver a questao falando com o ministro da educacao do pais para resolver o problema(s) local.

      num distrito,tudo e todos ficam mais visiveis e os problemas vao sendo resolvidos localmente e ,assim, as boas resolucoes vao se expandindo naturalmente para todo o sistema,do pais todo.e um metodo de propiciar mudancas com eficiencia.

      na ultima manifestacao que houve,eu participei na cidade de santos e havia varios cartazes com os dizeres de voto distrital,mas faltava aindao “com recall”,o que, de fato ,e o catalisador dos processos de mudanca.

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      • fernaslm disse:

        é isso mesmo, carmen.
        o exemplo é feliz, alias pq nos EUA vigora o modelo do school board onde os pais de alunos votam para decidir tudo q acontece na escola de seus filhos: de curriculo a professor q fica ou n fica

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      • Também por isso, caro Fernão, o EUA são o que são.

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      • Carmen Leibovici disse:

        ainda bem que acertei!

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      • Carmen Leibovici disse:

        Marito,os EUA sao o que sao porque o sistema e acertado e nao porque as pessoas sao melhores,portanto,pode-se acertar o sistema tb no Brasil.

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      • Carmen, acredito, pelo que conhecemos na própria história, que lá eles pensam em primeiro lugar no interesse da Pátria. Aqui, cada qual no seu em primeiro lugar e, nada melhor que as ocorrências, à demonstrar minha interpretação.
        Gostemos ou não é outra cultura outra história.

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  • Pra melhor entender e me deixar tranquilo, dentro do possível, admito de que o PT faz e tudo fará pra inviabilizar o governo Temer ou qualquer outro que não seja o deles. Eles, petistas, continuam ser uma destilaria de ódio a tudo contrário ao que eles pensam e da forma que agem. Passaram décadas esperando o momento que finalmente chegou, graças a grande parte da chamada “elite”, incluída a paulista, que achava “chique, inteligente” votar no Lula. Não pelo discurso da “ética e do não rouba”, mas simplesmente à se mostrar diferente, moderno ou o que for de estúpido, desconsiderando quaisquer análises sérias e bem intencionadas alertando do porvir. Agora, mesmo os arrependidos, criticam o governo Temer como uma forma compensatória ao que fizeram. A rigor, torcem contra porque a cabeça é assim, do contra.
    Tudo que precisamos será, Dilma nunca mais e o Lula em Curitiba no SPA da Federal.

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