Quem são os amigos cariocas da Dilma

28 de dezembro de 2015 § 17 Comentários

porcadaA partir da esquerda: Picciani filho, Picciani pai, Sérgio Cabral, Pezão e Eduardo Paes

O Supremo Tribunal Federal prestou-se à patriótica missão de patrocinar a operação que, no dia 18 último, impôs Leonardo Picciani de volta à “liderança” do PMDB na Câmara Federal, posto chave para a sequência do processo de impeachment de Dilma Rousseff do qual tinha sido destituído pelos seus liderados uma semana antes.

Jorge, pai de Leonardo e presidente da ancestralmente límpida Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro pela quarta vez consecutiva, foi o chefe da campanha eleitoral do lustroso governador Pezão. Rafael, irmão de Leonardo, vem a ser o secretário de Transportes do prefeito Eduardo Paes. A família, oriunda da Uberaba nativa de Dilma Rousseff, é a fornecedora de todos os bilhões de toneladas de brita de pedra que vêm sendo usadas na construção da Vila Olímpica e em toda a reconstrução da Cidade Maravilhosa que os ingleses hão de ver no glorioso evento que Lula conquistou para o Brasil, obras para as quais nunca faltou o dinheiro que não ha para atender os brasileiros (pretos e pobres) que morrem na porta dos hospitais do Rio.

O PMDB carioca se tem destacado como a mais aguerrida tropa de choque na luta para barrar o impeachment de Dilma Rousseff e, desde já, todo o jogo está armado para que o insigne “líder” Leonardo suceda Eduardo Cunha na presidência da Câmara Federal formando, com Renan Calheiros, a dupla a quem o PT quer entregar a guarda da “legitimidade ameaçada” da democracia brasileira.

Na reportagem do Jornal da Record reproduzida abaixo você poderá conferir as credenciais da família Picciani e a história dos seus negócios com os galantes mosqueteiros cariocas de Dilma Rousseff.

Um viva, portanto, aos oito patriotas do STF, Roberto Barroso, Teori Zavaski, Rosa Weber, Luiz Fux, Carmen Lucia, Marco Aurelio Mello, Celso de Melo e Ricardo Lewandowski que entregaram a essa boa gente a guarda da Republica! Lembre-se de recomenda-los nas suas orações de Natal e Ano Novo. O Brasil nunca deveu tanto a tão poucos!

 

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§ 17 Respostas para Quem são os amigos cariocas da Dilma

  • Fabio de Araujo disse:

    A República como sucursal do crime.

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  • monica disse:

    Pobre Rio de Janeiro, é exatamente isso que está descrito aí em cima…

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  • São cariocas, etá auto-explicado

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  • Carmen Leibovici disse:

    Meu Santíssimo!Agora,só faltou saber quem fornece o aço …

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  • Eles tem dinheiro pra tudo exceto pra saúde e segurança. Pezão”! , o que esperar??

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  • José Pedro disse:

    ´
    e como diz a letra de uma bela musica: Não dá mais pra segurar, explode coração!!!!

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  • Martim Berto Fuchs disse:

    Faltou um na lista. O senador Romário, aquele com conta na Suíça. O baixinho está assim assim com a quadrilha peemedebista que tomou conta do Palácio.

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  • A família íntima: Os Picciani.
    No final da manhã de 28 de setembro de 2012, os donos da Tamoio Mineração se reuniram na sede da empresa em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro. Avaliada em R$ 70 milhões, a pedreira fornece brita para empreiteiras que fazem obras públicas de infraestrutura. Segundo a ata da reunião, o acionista Joaquim Vivas Caravellas compareceu à Assembleia Extraordinária. Vendeu as 100 ações que tinha aos outros dois sócios e assinou um documento selando o negócio.Caravellas, porém, estava morto havia um ano e cinco meses.Morrera em 21 de abril de 2011, aos 87 anos. O negócio feito pelo defunto beneficiou um poderoso clã político do PMDB, em ascensão no cenário nacional.
    O patriarca é o presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, Jorge Picciani. Um de seus filhos, Leonardo Picciani, é o líder do partido na Câmara dos Deputados. Outros dois filhos são sócios numa empresa da família, a Agrobilara: Rafael, deputado estadual e secretário municipal de Transportes do Rio, e Felipe, que fica à frente dos negócios da família. Os acionistas que compraram as ações do defunto foram a Agrobilara, empresa dos Piccianis, e Carlos Cesar da Costa Pereira, o Carlinhos, empresário do ramo de tubos de concreto.
    A assinatura de Felipe Picciani aparece no documento de aquisição das ações abaixo da firma do falecido. Carlinhos, o outro comprador, disse a ÉPOCA ser amigo de infância de Felipe e que, por isso, o convidou para o negócio. Também estava presente o economista Jorge Luiz Ribeiro, amigo de Jorge Picciani. A Agrobilara e o empresário Carlinhos revenderam a Ribeiro, imediatamente, 8% das ações da pedreira. Ribeiro nega ter “sociedade específica com Picciani”. “Sou sócio junto, faço parte da mesma empresa”, diz.
    Os Piccianis confirmam a operação, mas culpam o contador da família Caravellas por uma confusão. “O contador dos vendedores foi quem preparou os documentos da transferência. Se alguém cometeu um equívoco, por ele (contador) deve ser sanado”, afirma Jorge Picciani, em nota. O contador não respondeu aos pedidos de contato de ÉPOCA. Reinaldo, filho de Caravellas, não soube explicar como a assinatura do pai aparece em documentos firmados após sua morte. O outro sócio na pedreira, Carlinhos, tampouco tem uma resposta.
    Uma das grandes forças políticas do Rio de Janeiro, Jorge Picciani preside o PMDB fluminense desde 2011. Atua de forma discreta, mas vigorosa, nos bastidores. Nenhuma costura política ou eleitoral envolvendo o PMDB no Rio vinga sem a anuência do deputado, eleito presidente da Assembleia Legislativa pela quinta vez. O governador Luiz Fernando Pezão evita confrontá-lo. Picciani costuma ajudar prefeitos, vereadores e deputados em campanha, em troca de retribuição eleitoral. À frente do PMDB fluminense, geriu doações de R$ 55 milhões na corrida estadual de 2014, decidindo quais candidatos receberiam os recursos, e foi o líder do movimento “Aezão” – no qual prefeitos e deputados do Rio apoiavam a candidatura de Aécio Neves a presidente sem abandonar Pezão, que concorria ao governo do Rio em aliança com o PT.
    Depois de comprar ações de um homem morto, Picciani culpa o contador;

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  • Mais uma. A Presidente Dilma sancionou lei considerando Leonel Moura Brisola, herói da pátria.

    Era tudo que faltava pra terminar o ano da corrupção ter como heroi ” el raton” Brisola.

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  • Nosso coração está a pique. Esperemos o ano que vem, pra ver o que precisamos em ter bom coração, com esses picaretas governando.

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  • Mari disse:

    plataforma VOTENAWEB é uma ferramenta usada por parlamentares para consulta popular de seus projetos, que eles usam como balizadora da vontade do eleitorado e de suas atividades parlamentares.

    Votem pelo impeachment:
    http://www.votenaweb.com.br/projetos/impeachment

    Lembrem-se que milhões de reais dos nossos impostos são usados para pagar uma milícia virtual que possui muitos perfis, que frauda enquetes, que falseia a verdadeira opinião e vontade da população brasileira.

    *AJUDEM A DIVULGAR*

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