A crise dentro da crise

16 de julho de 2015 § 26 Comentários

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Artigo para O Estado de S. Paulo de 16 de julho de 2015

O Homo brasiliensis tem vivido dias de intensa salivação em torno da expectativa de vacância do poder, o que levou a uma sucessão de ajustes dentro do “ajuste” que logo degeneraram em um arremêdo de campanha eleitoral em circuito fechado que, neste país indigente de repertório político e propostas concretas de reforma institucional, traduz-se no mesmo torneio de golpes baixos que levou à instalação desta crise.

A ofensiva de Dilma para “defender o mandato” apoia-se cada vez mais em expedientes idênticos aos utilizados na ofensiva para conquistar o mandato que, por sua vez, reproduzem-se com sinal invertido nos atos de sabotagem dos 30 e tantos “partidos”, até ha pouco todos “de esquerda”, agora todos “de oposição”, inclusive o da própria presidente da República. De um lado acena-se com cargos e isenções aos sacrifícios do “ajuste” para setores com força bastante para fazer diferença na hora da onça beber água. Do outro a brincadeira é aprovar medidas temerárias capazes de destruir o que resta da confiança no país para forçar Dilma e o PT a vetos que exponham a demagogia a que sempre recorreram.

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Dá até para entender a tentação de devolver ao PT o veneno que ele fez os outros tragarem a vida toda. Mas quem se permite essa indulgência passa a fazer jus à mesma adjetivação com que brindava o PT quando era ele a fazer gato e sapato do futuro da Nação para extrair de cada crise o máximo de virulência: isso não é mais que usar o povo como bucha de canhão num jogo de chantagem de quem só pensa no poder e não no interesse nacional.

A resposta de Dilma é repetir mecanicamente que a crise “é do mundo” e não sua ou do PT que, por sua vez, “não vê” crise nenhuma, só “um problema de comunicação” entre a Presidência e o Congresso sanável com mais injeções de “graxa”. Por via das dúvidas, os dois cuidam, cada um segundo a figura penal incorrida, de “amaciar” o poder titulado para julgar o “núcleo político” da Lava-Jato que, lá do Olimpo, brada, para começar, que “exige” aumento de 78% desse Brasil que cambaleia à beira do abismo, numa espécie de disputa para ver quem arrebenta mais o que resta da credibilidade e da certeza jurídicas, pressupostos do desenvolvimento.

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A cobertura que faz a imprensa dessas derrotas acachapantes do Brasil — aceitando os termos dos que disputam a carniça ao tratar cada golpe como “derrota do governo” ou “vitória da oposição” – incentiva políticos em busca de 15 minutos de fama a persistir nesse comportamento deletério enquanto aqui fora o desempego come solto, multiplicando a potência da bomba social que vai explodir logo adiante.

Vem de longe esse descarrilamento geral. “Ajuste para quê”? O PT nunca o disse e nem lhe foi perguntado, quer pela oposição, quer pela imprensa. O problema não é portanto, de “falha de comunicação”, é de ausência de objetivo estratégico. Nenhum dos lados em disputa vai além dos expedientes táticos, uns para não perder o poder, outros para tomá-lo. Ninguém tem nada a propor sobre o que fazer com o poder conquistado; tudo se esgota na conquista mesmo. A causa fundamental da crise brasileira continua intocada. Ninguém em Brasília fala nela; ninguém fora de Brasília exige que Brasília fale nela.

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Já foi o tempo em que os estados nacionais podiam fechar-se ao mundo e manter uma estabilidade relativa, ainda que entricheirados no passado. Hoje o mundo atropela impiedosamente quem retarda o passo. Nesta arena de “chinas” o Brasil não voltará à porta de entrada do mercado global antes de reduzir à metade ou à terça parte o peso do estado, da corrupção e do custo do trabalho e construir um aparato institucional que legalize a honestidade e seja leve e flexível o bastante para não travar o país a cada soluço de um mundo em constante mudança.

A obra é ciclópica e requer, apenas para ser iniciada, anos de um disciplinado exercício de sintonia do senso crítico da Nação em torno de um projeto estratégico apoiado nos fatos cuja mera existência a maioria jurássica da nossa “intelligentsia” século 20 nem sequer reconhece, e de persistente cobrança da sua execução.

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De que tamanho é o estado brasileiro hoje? Quantos são, entre nós, os que vivem de contribuições e os que são instados a enfrentar o mundo carregando esses outros nas costas? Como a riqueza nacional está distribuida entre eles? Como se comparam os salários e aposentadorias x a carga de trabalho deles, nossos e da comunidade meritocrática planetária? Com quanto contribuiu para o “ajuste” este governo que acaba de confiscar a quem ganha até dois salários mínimos a metade do abono anual? Como bate a crise em Brasília?

Os grandes numeros da equação brasileira são eloquentes. A carga tributária oficial está em 35% do PIB. O déficit é de outros 6%. O Brasil que não produz e, alegando falta de verba, não investe nem em infraestrutura, nem em educação, nem em segurança, nem em saude – e que não contribuiu com um tostão de “seu” para o “ajuste” – consome por ano, considerado apenas o “por dentro”, portanto, 41% do PIB que equivalem a R$ 2.400.000.000.000,00 (dois trilhões e quatrocentos bilhões de reais) apenas com salários, mordomias, aposentadorias e pensões desfrutados pela casta dos sócios do poder.

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Mas apesar da clamorosa enormidade desses numeros, você nunca viu uma reportagem mostrando ao Brasil do desemprego, dos doentes no chão e dos 56 mil assassinados por ano como vive esse “outro lado” que tanto tem sem ter feito por merecer; qual a minúcia dos numeros do seu mundo comparado ao nosso; se, quando e como eles pagam as suas contas; como vivem as suas famílias comparadas às nossas.

Enquanto esse não for o tema obsessivo e diário de todos os jornais, rádios e televisões do país; enquanto não se tornar impossível mencionar qualquer número nesta terra sem referí-lo a essa realidade; enquanto ela não for conhecida de cabo a rabo por todos e cada um dos brasileiros, o Brasil não tem a menor chance de voltar para dentro do mundo.

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§ 26 Respostas para A crise dentro da crise

  • Lucila Esteve disse:

    Estupendo artigo

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  • Ari disse:

    Uma reforma realística, de múltiplas consequências e condizente com o perfil atual (e futuro) da população brasileira, seria instituir o sufrágio universal como ponto de chegada, e não mais de partida.
    Não é racional, mas apenas idealista, acatar a massa desqualificada e manipulável como a definidora principal do destino de todos. Analfabetos só votariam para Vereador. Primeiro grau de instrução, até Prefeito. Para demais cargos, além de maior instrução, outros credenciamentos específicos de qualificação. Cria-se assim um ambiente que induz e favorece a opção do indivíduo em constituir-se cidadão atuante da polis, redimensionando, inclusive, o exagerado papel que a representação política atualmente tem e que não faz mais tanto sentido, pela condição já quase presencial dos representados, possibilitada pela tecnologia.
    Estamos caminhando da democracia de massas para a democracia de indivíduos, e isso traz novas responsabilidades que precisam ser assumidas.

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    • Carmen Leibovici disse:

      Ari,qual critério você usa para concluir a respeito do “perfil futuro”ou mesmo atual da população brasileira?

      Em que mundo você vive para qualificar a população como “massa desqualificada e manipulável”?

      Talvez você acredite então que negros precisam ser “tratados como negros”;judeus precisam usar uma estrela amarela no peito para mostrar que são judeus e assim por diante.Você parece propor uma espécie de sociedade de castas,uma coisa sem pé nem cabeça!

      O que você diz é estupefaciente e chega a causar terror,pelo menos em mim.

      De onde você tira essas ideias,Ari?

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      • Ari disse:

        Sufrágio universal como ponto de chegada e não de partida significa dizer que a meta é habilitar a todos (que o queiram) ao exercício da cidadania plena, da participação efetiva no processo decisório – que é para onde caminha a modalidade da política -, guardadas as devidas pertinências, incumbências e conveniências.
        Nesse contexto, não entendi bulhufas dessas tuas alusões a negros e judeus…

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    • Carmen Leibovici disse:

      Ari,a sua teoria é esquisita.Por que um analfabeto é bom para eleger um vereador e não é bom para eleger um deputado,p.exemplo?Que sentido faz isso que você propõe?Ou por que alguém com primeiro grau de instrução não é bom para eleger pessoas em cargos acima de prefeito?Por que isso?Que sentido isso faz?
      Se você propusesse algo em sentido contrário,como a obrigatoriedade de maior grau escolaridade para quem se candidata a algum cargo público,isso faria algum sentido,mas desqualificar uma população,dividindo-a segundo seus próprios critérios ,como você faz,para mim,parece racista ao máximo,mesmo que não você não esteja falando de raça mas sim de um povo inteiro como o brasileiro.Por que você chama uma população de “massa desqualificável e manipulável”?De onde você tira uma ideia dessas?Por que essa massa é mais desqualificável e manipulável do que um idiota qualquer formado em qualquer universidade que é um idiota.Idiota é idiota;sábio é sábio ,independente do grau de instrução.Eu repito:exigir maior grau de cultura , educação e visão de candidatos a cargos públicos,faria algum sentido ,mas não o contrário.

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      • Ari disse:

        Carmen, num contexto de participação mais efetiva do cidadão, transferido o poder, parcialmente, do representante para o representado, este precisa estar qualificado para exercê-lo. É nesse cenário que minha proposição faz sentido. Acho que será impositiva uma re-arrumação do sistema político/eleitoral para contemplar a demanda por uma cidadania mais atuante e menos impotente. Meu esboço é um estudo desse redesenho, para ver se para em pé.
        Ocorre-me que tal projeto teria o potencial de motivar (na verdade, impelir) os indivíduos a conquistarem sua qualificação para terem voz ativa, em vez de apenas receberem um direito sem nenhum dever de merecimento. Há mais justiça numa meritocracia.
        Antecipo também uma profunda mudança social e cultural decorrente de uma natural hierarquização da sociedade, o que pode chocar o tal paradigma igualitário, mas apenas porque este transbordou de sua área de pertinência.
        Meu foco é o indivíduo. Criar para ele um ambiente onde seu talento tenha livre curso, e sua consequente diferenciação, esperada e incentivada. Pensando bem, não fazemos assim com as crianças?

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    • Carmen Leibovici disse:

      1-Ari,qual critério você usa para concluir a respeito do “perfil futuro”ou mesmo atual da população brasileira?

      2-Por que um analfabeto é bom para eleger um vereador e não é bom para eleger um deputado?

      3-Por que alguém com primeiro grau de instrução não é bom para eleger pessoas em cargos acima de prefeito?

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      • Ari disse:

        1- o fato de Collor e Renan terem sido reeleitos e o de Lula ter, hoje, um terço da preferência do eleitorado e poder vencer em 2018, especialmente se Dilma sair desde já e o PT virar oposição.
        2- idem
        3- idem

        Quanto a perfil futuro quis referi-me àquele já modificado pela minha sugestão, querendo dizer que esta continuaria sendo compatível.

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  • Carmen Leibovici disse:

    Enquanto o Brasil tiver uma presidente(ou um presidente) que fica abestalhada quando vai visitar um centro de tecnologia avançada em outro país e diz que se sente “no futuro”e pede ,em tom de idiótica galhofa, para não voltar ao seu próprio presente brasileiro,nós nunca vamos ir em frente.

    Um presidente da república sem visão é simplesmente um desastre para o País.E o PT é um partido todo sem visão.
    FHC foi um presidente mais visionário,mas quando lí sua afirmação de que o PT “exagerou um pouco”na roubalheira,esse também caiu no conceito.Mas ele e seu PSDB,são,sem dúvida,muito mais visionários,de qualquer forma.

    A solução mesmo,independente de quem governe, talvez seja estar em “sintonia com senso crítico da Nação em torno de um projeto estratégico”, porque se depender dos que governam ,haja pré sal que jorre para saciar seus apetites e que projeto estratégico,que nada!
    Para eles,o Brasil pode se tornar um deserto,desde que seus palácios existam.

    Aliás,é impressionante o nível de “humanidade” dessa gente.Eles parecem débeis mentais(peço perdão pela força de expressão).Quando nós vemos ,p.ex.,aquele Collor brincando de carrinhos,a gente pára para pensar em que nível mental essa gente toda se encontra.

    Enfim…não é fácil.Eu parabenizo,sinceramente,o trabalho de um Jornal sério,porque lidar diariamente,de forma obrigatória ,sem uma trégua, com essa realidade catastrófica em tantos níveis,requer um otimismo de resistência abençoada…

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  • Parabéns!! Brilhante artigo!!!

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  • Fernão,

    Por poucas horas e v teria algo a mais a ser comentado. O Michel Temer “ad hoc” no exercício ao convencimento do petismo, saiu-se com a “tranquilidade institucional” diante do exercício legítimo do MPF e PF contra os malfeitores.

    Esse vice ou é idiota ou subserviente ao PT ou ambos, porque nós não somos. bastando o fato mostrado ontem pelo Estadão (pg 2 ) de 60 milhões de brasileiros inadimplentes por razões desnecessárias explicar, o Temer quer “tranquilidade” !

    Só se for na casa deles onde tudo é pago por nós, porque tem pelo menos 60 milhões em situação de penúria, uma vez que ninguém se torna inadimplente por vontade própria, exceto políticos como o Collor que não paga IPVA e ninguém cobra. Ai se fosse conosco que habitamos as planícies. Começava com processo.

    De qualquer forma vc escreveu o que tinha que ser. Admiro sua conta em trazer pra números absolutos os relativos dos 4%

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  • Carmen Leibovici disse:

    Fernão,apareceu na internet uma enquete que Alvaro Dias está fazendo sobre diminuir número de vereadores,deputados…O que você acha disso e dessa iniciativa?

    http://www.alvarodias.com.br/enquetes-2015/

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    • fernaslm disse:

      vereadores, sim.
      mas depois de diminuir o numero de municipios q hj podem ser “inventados” quase com tanta facilidade qto se inventa sindicatos e partidos politicos, e pela mesma razão: arranjar dinheiro fácil para vagabundos.
      deputados, só depois de arrumar as distorçōes regionais e instituir o principio de 1 homem = 1 voto.
      isso é infinitamente mais importante q quantidade.

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      • Carmen Leibovici disse:

        Mas hoje mesmo escutei no rádio(rádio Estadão,se não me engano, ou pode ser Jovem Pan)que estão para ser criadas(ou acabaram de ser criads) 200!!!novas prefeituras!

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  • Enquanto o Fernão não responde, permito:

    Esse Alvaro Dias é mais um cínico. Ele quer ir pra mídia com uma ” brilhante” solução à melhora da qualidade dos legislativos.

    Por outro lado como legislador no Senado enquanto a grande maioria em especial seu partido PSDB, debatia sobre o caos Dilma, ele o legislador ” gigolava” – eu acabo de inventar ação do gigolô político- o então pretendente que se confirmou à vaga no STF, só porque exercia a advocacia no Paraná e que ele e mais dois representam.

    Sumiu da mídia e não sem razão diante do silêncio nas críticas ao governo quem sabe por gratidão à nomeação.

    Carmen, não o leve a sério porque nem no partido é considerado.

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  • Quando a imprensa não se resumir ao papel de “press release” da burocracia, e se dedicar a investigar o conteúdo dos discursos oficiais, isto é, os verdadeiros fatos por trás de cada opinião encastelada no aparato governamental, teremos uma mudança de atitude como consequência do desmascaramento das narrativas falaciosas que constituem o hábito mental dos porta-vozes do oficialismo. Já seria um bom começo.

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  • Dr.Eduardo Gonsales de Ávila disse:

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  • Dr.Eduardo Gonsales de Ávila disse:

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    • Tá gordo como um porco e de tanto gatunar.

      Eu o conheço mais pela qualidade dos cavalos PSI e o Haras Old Friends que ele tinha ou tem ( laranjas) no RG do Sul.

      Ele demonstrava riqueza e se intitulava “sócio” dos japa da Mitsui, até que o dia dele chegou e como!

      Será que o Eduardo Campos é tão burro como o Júlio conta?, pedindo liberação pra um lobista? Se fosse pra ele como de fato pode ter sido, tem meios mais inteligentes e sem testemunhas. Se o outro também confirmar da entrega de US 5 milhões, daí o bicho pega. Afinal será palavras de 2 delatores contra um parlamentar até então tido e havido como honesto. Infelizmente por aqui tudo é possível.

      Eu me interesso muito é pelo Brahma e seu fim por corrupção ou o nome que queiram dar.

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  • Eduardo
    Como faz à aumentar a letra. Fiz alguma burrada e consegui diminuir mais que anteriormente.

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  • andre disse:

    Não temos a menor chance:

    1. assistimos a morte de um morcego, que ficou maior que a vaca e que agora morre por falta de vaca:

    – aprox 90 Milhões de brasileiros (40 milhões de bolsas + 39milhões de aposentados + 11 milhões de funcionarios publicos) sustentados/dependentes da força de trabalho privada de aprox 80MM;
    – aprox 300mil politicos aposentados geram um deficit na previdência equivalente, se não maior que todo o deficit gerado pelos 24milhoes de trabalhadores privados aposentados;

    2. sem capacidade de reação, pois são quase 200milhões de macunímas (herói sem caráter) que compõe este país

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  • A Grécia começou assim com a ilusão do desenvolvimento e por isso quebravam mais pratos e dançavam.

    No nosso caso a força de trabalho diminui, as empresas não investem porque não são idiotas, as exigências sociais aumentam, a arrecadação cai e se aumentarem os impostos ninguém tem como pagar se mal conseguem viver, os ajustes pretendidos deixaram de ser suficientes e não tem o mínimo apoio da sociedade. A coisa tá preta.

    Hoje com o pronunciamento do Presidente da Camara, Eduardo Cunha, em romper com o governo é mais uma agravante às dificuldades políticas e econômicas.

    E tudo por causa da mulher sapiens cuja aprovação de seu governo cresce como a mandioca, dando razão a todos que a criticam e não poucos.

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  • Considerando o tópico ” a crise dentro da crise” vale a pena comentar da crise mental do ministro Lewandowski.

    Em entrevista de há pouco comentando sobre o Eduardo Cunha e o Executivo , o luminar petista complementou :

    “….. diante da crise econômica que estamos passando por causa da crise de 2008,- aos que não se lembram aquela nos EUA da bolha imobiliária”

    Então vem o representante no PT no STF desta vez sem o outro luminar o Toffoli , fazer crer que as desgraças que nos assolam devemos as ocorrências econômicas de 2008.

    Que esse Lewandowski seja petista e a serviço de sua nomeação ao STF ajude ao partido como tentou no Mensalão é uma indecência que pra eles não importa. Todavia, querer ” justificar” nossa crise econômica de forma petralha culpando terceiros é considerar que somos todos idiotas.

    É caso em enviar a seguinte mensagem.

    Sr. Lewandowski, Vá estudar não se faça de bobo uma vez idiota ou pergunte à alguém o porque do que está ocorrendo principalmente no governo Dilma. Veja os números ou se preferir procure no dicionário o que significa corrupção, incompetência, mentira, e ideologia bolivariana- essa não tem mas existe. Caso nehuma das sugestões interessem, vá as ruas e pergunte a quem quiser.

    Ah! É bom lembrar de que encontros secretos não costumam dar certo ainda mais com a mulher sapiens, porque a mídia descobre como ocorreu em Portugal.

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