A ingenuidade das “reformas” de Marina

7 de outubro de 2014 § 53 Comentários

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Marina Silva aponta o instituto da reeleição como o motor, por excelência, da corrupção que mina a “velha política” e exige a sua extinção como a panacéia capaz de livrar o Brasil desse mal.

Nada pode ser mais falso!

Esse raciocínio é apenas mais uma prova da força dos factóides que o PT cria a cada crise que decorre dos flagrantes que leva para provar que “todo mundo é“, e não só ele, e que acabam virando verdades incontestáveis independentemente dos fatos.

Este em particular não resiste a dois segundos de raciocínio isento, que podem ser resumidos na seguinte frase: se não for o próprio presidente a usar a máquina e todo o resto do arsenal de sempre para se reeleger será a serviço de alguém da mesma panela que tudo isto será posto pelo titular do poder da hora.

Afirmar que acabar com a reeleição reduzirá automaticamente a corrupção ou mesmo o incentivo à corrupção é o mesmo que afirmar que a corrupção diminuiu ao fim do segundo mandato de Lula porque tornaram-se dispensáveis os “malfeitos” todos a que se recorreu para elegê-lo e reelegê-lo na operação montada para substituí-lo pelo “poste” e mante-lo em pé depois disso, ou ainda, que as “demissões” de Dilma, com a substituição dos inúmeros ladrões flagrados em ação dentro dos ministérios da Republica Petista por outros das mesmas quadrilhas – digo, partidos – foram ações efetivas contra a impunidade que de fato resultaram em redução da corrupção.

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Os fatos comprovam o contrário.

Tudo que essa “reforma” que Marina exige fará de prático pelo Brasil, portanto, será eventualmente cortar pela metade a chance de nos beneficiarmos de alguma zebra que consiga subir até o topo furando a lógica do Sistema e as barreiras da presente ordem eleitoral e partidária erguidas para impedir essa eventualidade, como foi precisamente o caso de Fernando Henrique Cardoso, o auto-intitulado “Presidente Por Acaso”.

Para presidentes com direito à reeleição que não fizerem por merecê-la ha sempre o remédio simples e direto que o eleitorado brasileiro está ensaiando usar agora contra Dilma Rousseff.

Se não quisermos, portanto, desperdiçar tempo, esforços e oportunidades que raramente se apresentam de fazer reformas efetivas com falsas reformas que não mobilizam eleitorados em busca de mudanças, é preciso estudar atentamente o mostruário global dos equipamentos institucionais que realmente funcionaram para obter esse fim.

Este exame conduz sempre ao mesmo lugar: o que, sim, reduz a corrupção a ponto de transformar um país pobre num país rico são duas linhas de reformas testadas e consagradas pela História, ambas com foco em acabar com a impunidade pelo expediente simples e óbvio de atrelar os universos da política e do funcionalismo à meritocracia e transferir a “corregedoria” do sistema político e da máquina do Estado das mãos dos próprios fiscalizados para as das vítimas dos seus abusos.

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São elas:

  1. uma reforma política apoiada fundamentalmente na instituição do “recall”, ou demissão sumária e irrecorrível, por iniciativa dos representados, dos representantes eleitos, uma invenção suissa que está em funcionamento ha mais de um século e meio naquele pais e em diversos outros do mundo rico que, graças a esse dispositivo conseguiram ingressar no mundo rico. Para poder ser acionado à vontade pelos interessados, dos quais emana a legitimidade dos poderes públicos, sem provocar maiores perturbações da vida politica e econômica do resto da Nação, o “recall” dos representantes eleitos requer a instituição do voto distrital puro, e não do distrital misto proposto por Aécio Neves, pelas razões que enumero na série de artigos aos quais remeto os interessados no final desta matéria;

 

  1. uma reforma do funcionalismo calcada na substituição do sistema vigente de livre nomeação de servidores por políticos ou outros servidores pelo instituto da eleição direta dos funcionários com funções bem definidas tais como as relacionadas à educação e à segurança públicas, o ingresso exclusivamente pelo merecimento em concurso de todos os demais com exceção dos poucos que têm funções estritamente políticas, uma invenção dos antigos imperadores da China que se perdeu nos descaminhos politicos do seu país de origem, e tudo isso associado ao fim da estabilidade no emprego desses servidores que passam a poder ser demitidos a qualquer hora por iniciativa dos “servidos” que os elegeram mediante processos de “recall” semelhantes aos aplicados aos políticos, uma invenção americana que fez pelos Estados Unidos tudo que foi necessário para transforma-los na sociedade mais rica e soberana jamais reunida pela humanidade. Para poder funcionar como deve, essa receita exige a reversão do processo de centralização de todos os poderes e toda a arrecadação na União e a volta progressiva ao sistema federativo onde a União e os governos estaduais só estão autorizados a cuidar dos serviços públicos que os municípios não puderem prestar sozinhos.

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A ordem dos fatores, nessa sequência de reformas é essencial. Não é possível forçar a reforma do funcionalismo nem o resto do que é necessário fazer sem antes conseguir poder fulminante de vida ou morte sobre os cargos de quem os nomeia e faz as leis, que é o que resulta na prática, para o povo aqui fora, da instituição do voto distrital com recall pelo Estado adentro. Essa tecnologia muda fundamentalmente a hierarquia nas relações entre governantes e governados invertendo a que existe hoje no Brasil onde são eles que mandam em nós e não nós que mandamos neles como é da definição de democracia.

Somente depois que estiverem bem cientes, pelo método do ensaio e erro, de que, ou fazem o que nós queremos que façam, ou são “fuzilados” de seus cargos e mordomias, os políticos, primeiro, e os funcionários públicos, depois, passam a servir o povo em vez de servir-se dele.

Uma vez plantado esse sistema o resto o tempo faz. E isto não é um “achismo”, é o resultado concreto do uso cotidiano de um tipo de equipamento institucional que separa o mundo desenvolvido do nosso, processos que estão neste momento em curso em diferentes cantos do planeta mas que o “establishment”, imprensa incluída, mantém zelosamente sem NENHUMA DIVULGAÇÃO no Brasil.

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Ate que se parta para a inclusão do mundo da política e do funcionalismo no mesmo regime de estrita meritocracia que vigora aqui fora, o Brasil seguirá mergulhado neste regime quase feudal que conhecemos, onde um quase rei governa com seus quase barões (os dos partidos da “base” e os do BNDES que financiam suas campanhas) e outorga a funcionários menores direitos quase hereditários de viver isentos de crises, todos eles sustentados por quase servos a quem se tapeia com montanhas de “direitos” impossíveis de serem exigidos uma vez satisfeitos os deles, que sempre vêm em primeiro lugar.

Mantido esse regime o melhor que se pode esperar é que, como vem acontecendo desde a fundação do reino de Portugal, oscilemos entre a “normalidade” de vivermos sob déspotas puros e simples e a exceção de cairmos, eventualmente, sob déspotas esclarecidos a quem se permitirá furar o cerco da opção preferencial pelo incompetente fiel ao seu padrinho quando o estrago acumulado pelos desmandos destes chegar a limites insuportáveis, demandando curativos urgentes para impedir a morte do “organismo hospedeiro” que levaria à morte também os parasitas que dele se sustentam.

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MAIS INFORMAÇÕES SOBRE VOTO DISTRITAL COM RECALL

1

A reforma que inclui todas as reformas

2

Voto distrital com recall: como funciona

3

Mais informações sobre a arma do recall

4

Recall sem batatas nem legumes

5

Porque não há perigo no recall

6

Democracia à mão armada

7

Discutindo recall na TV Bandeirantes

8

O modelo honesto de participação popular

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§ 53 Respostas para A ingenuidade das “reformas” de Marina

  • Fabio de Araujo disse:

    Também acredito que o melhor antídoto contra a atuação de maus políticos é voto distrital com recall. Esse sistema é aplicado há décadas nas empresas privadas em qualquer país desenvolvido. O sujeito é contratado para uma determinada função. Se ele não faz um bom trabalho, desde que lhe foram dadas as condições materiais para tal, ele é despedido e substituído. É uma regra clara, simples. O difícil é torná-la realidade. Esse assunto precisa ser bastante divulgado e promover a discussão.

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  • fernaslm disse:

    é precisamente essa a minha intenção, fabio.
    mas a ajuda dos leitores é imprescindível para conseguir o que você pede…

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  • Fernão,
    O seguinte parágrafo diz tudo,

    Para presidentes com direito à reeleição que não fizerem por merecê-la ha sempre o remédio simples e direto que o eleitorado brasileiro está ensaiando usar agora contra Dilma Rousseff.

    Reconheça-se que 4 anos à administrar país tão complexo como o nosso é muito pouco tempo diante de diversidades entre os estados muitas com origens históricas. A proposta de não reeleição fundamentada na “corrupção” é uma bobagem sem sentido. Seriam outras as justificativas daria até pra pensar.

    A sugestão da Marina adotada e alterada pelo Aécio com mandato de 5 anos é melhor que nada no caso da reeleição ser vetada.

    Quanto a reforma da lei política lembremos das dificuldades atuais em alterar o “status quo”. A do ICMS, há quanto tempo se fala e nada se faz; das alterações dos códigos que adormecem nas gavetas das comissões e quando andam é a passo de tartaruga, só pra citar algumas muito necessárias.

    Um bom exemplo histórico do Congresso, lembremos do plano Real por anos mantido através de Medida Provisória.

    Nossos parlamentares dificilmente, pra não dizer impossível, mudarão quaisquer coisas que os levem a riscos políticos. Eles não tem a visão no interesse da República; pensam neles e depois de suas vantagens em seus estados.

    Será que os representantes dos estados do norte e nordeste estariam de acordo à mudança de coeficiente eleitoral de forma ao nosso estado obter mais 70 cadeiras na Câmara se tal ocorresse? , uma vez que proporcionalmente -população/eleitor- o Acre tem mais deputados-8- que São Paulo!

    Lembro-me e bem da campanha ao Parlamentarismo e que acompanhei uma vez coordenada pelo saudoso amigo José Richa, e que deu no que deu!, adicionado em especial pela péssima qualidade da mensagem “publicitária” transmitida, produzida e conduzida a forceps por “endeusado ” publicitário que perdeu todas as campanhas políticas que fez, inclusive as próprias para a ABL !

    Naquelas pesquisas que vi no início a sociedade indicava da aceitação do parlamentarismo pelas razões que vc bem conhece até que os deputados despertaram dos riscos que poderiam correr na relação trabalho parlamentar/ reeleição, e assim começaram a bombardear o projeto de todas as formas e acabou virando pó.

    Voçe tem razão, seria um bom e necessário caminho. Mas……

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  • fernaslm disse:

    o estágio em que estamos é muito anterior a tudo que v menciona, marito.
    não é de chegar nem de como chegar.
    é de estabelecermos, antes, aonde queremos chegar.
    logo não perca tempo: divulgue a receita sem gastar saliva com tudo que só fará derruba-la como idéia na qual se pensar e v ja estará fazendo muito.

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  • Quem sabe, espero e bem que gostaria de ainda ter tempo à ver para crer.

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  • Fernão, escrevo e reflito sem poder deixar de reconhecer da “história” parlamentar diante do comportamento da sociedade. Educá-la não é e nem será tarefa fácil a ponto de compreender o que vc legitimamente propõe e estou absolutamente de acordo.

    “logo não perca tempo: divulgue a receita sem gastar saliva com tudo que so fará derruba-la como ideia na qual se pensar e v ja estara fazendo muito”.

    É o que tenho procurado fazer e dentro dos meus limites escrevendo e sendo publicado no Forum do Estadão, o máximo que me permito, e aceitando de bom grado as muitas mensagens ameaçadoras que recebo e que demonstram estar no caminho certo, ou pelo menos certo em procurar dar responsabilidade com consequências eleitorais aos políticos

    Confesso já ter perdido muito tempo querendo mudar se ainda não desisti deve-se ao resquício em acreditar em mudanças, não obstante meu ceticismo e impaciência provavelmente devida a minha idade e as decepções vividas, que não pretendo vivê–las novamente.

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  • Parlamentarismo e voto distrital misto seria um bom começo.

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    • Renato H disse:

      Voto distrital puro tem mais conseqüências ruins do que boas. Ou melhor, é boa para os donos de currais eleitorais. Os coronéis agradecerão por gastarem menos dinheiro em campanhas.
      Churchill não foi reeleito primeiro-ministro britânico por conta do voto distrital puro.

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      • flm disse:

        concordo totalmente, renato.
        voto distrital, só, é pura tapeação que só interessa ao “inimigo”.
        o voto tem de ser distrital, e distrital puro, apenas para tornar possível, fácil e seguro o recall, que é o que realmente interessa.
        eu prefiro perder 10 churchills do que ter de engolir um só ladrão em condições de exibir a sua impunidade e o seu sucesso sem que eu possa apea-lo do poder e manda-lo para tras das grades com a pena que merece (que seria possivel exigir dos legisladores se tivéssemos o poder de derruba-los pelo recall se resistissem a isso).
        isso sim é o tipo de corrosivo que faz um pais apodrecer irremediavelmente.
        entendeu a diferença agora?
        as materias apontadas no final do artigo explicam tudo isso em detalhe, e muito mais.

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  • Paulo, tudo bem. Não quero desanimá-lo. Só quero acompanhar as propostas das mudanças chamadas políticas. De uma coisa tenho quase certeza, é a de que tudo que não seja de interêsse direto do parlamentar não será aprovado como algumas vezes foi tentado. Repito: eles não pensam na República e nos benefícios; pensam neles e a história é testemunha.
    Vc perguntará: então não muda nada?, pode até mudar, mas não descarte o risco de ser para pior.

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  • Eduardo disse:

    A Republica se transformou numa dama prostituta. Nada a corrige, ela tem prazer nesta espúria atividade. Puxões de orelhas não resolve, ela sempre é reincidente. Sempre possui perolas oratórias de inúteis e infantis justificativas: não sei, não vi nada, quem me apunhalou pelas costas, um obtuso olhar, ah! os obtusos olhares! Meritocracia é uma linda e nobre palavra mas já esta institucionalizado o sabe com quem esta falando e para os amigos tudo e para os desafetos a lei.
    MONARQUIA. Não querendo ser, e já sendo, o Bobo-da-Corte.

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  • flm disse:

    se a esquerda ficasse fazendo conjecturas sobre as chances dos seus remedios virem a ser adotados espontaneamente por aqueles de quem esses remedios visam “cura-los”, em vez de tratar de vende-los, seja como for, ao maior numero de pessoas possiveis, nao teria chegado ao poder nunca.
    e ai nao tinhamos o problema que temos. estariamos nos no poder e seriam eles a se lamentar em vez de agir…

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  • Renato disse:

    O que corrompe é o poder. Os governos brasileiros sao muito poderosos e consequentemente muito corruptos. Portanto, a solucao rapida e simples é reduzir o tamanho dos governos. Governo ótimo é governo mínimo.

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    • flm disse:

      o que só se consegue com a arma do recall na mão.
      pôr uma nas mãos de cada eleitor é exatamente isso: a unica forma de pulverizar o poder de modo a tornar impossivel a concentração dele em qualquer mão individualmente, especialmente nas dos nossos representantes eleitos e servidores publicos

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  • Eduardo disse:

    A Monarquia é o minimo governo possível, quem governa é o rei pronto e acabou, e o rei sempre ira querer o bem comum de seus súditos teoricamente ele sempre adotará a melhor conduta, o lamentável será quando o rei ficar nu, ai quem não verá nada será o povo, sempre dirão que belas vestes tem a sua majestade Nosso Rei.

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  • Eduardo disse:

    Na republica quem decide é sempre a maioria, os frequentadores do Prostíbulo o Zé Ninguém, “os bolsas”; ou o Gigolô dela, o Zé Banqueiro – (poder econômico). Na Monarquia a decisão é sempre nobre e Soberana. (o bem comum)

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  • Eduardo disse:

    Na verdade não sou um aficionado do poder monárquico mas um capelão da Marinha Espanhola certa ocasião conseguiu demonstrar-me as superiores vantagens da Monarquia. Só eliminar o poderio dos “bolsas” é algo extraordinário. Então que criemos efeitos mitigadores do poderio dos “bolsas”, quem sabe o Voto Facultativo.

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  • Eduardo disse:

    Numa análise superficial o tipo de governo guarda correlação com a insanidade mental de cada um, os maníacos ritualísticos tendem a preferir a Monarquia, os epiléticos conduto-páticos preferem um líder ditatorial,um salvador da pátria, os depressivos obsessivos adoram uma anarquia, os sado-masoquistas preferem regimes que tenham mecanismos de punição ao governante, os inseguros tendem a delegar o sistema à gerencia de um líder salvador, os otimistas tendem á auto-iniciativa, á autonomia.
    Em qual regime teríamos o menor grau de corrupção, não disponho de dados, mas é o x da questão.

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  • Eduardo disse:

    Os esquizofrênicos preferem serem governados pelo Jacaré que esta debaixo de sua cama, e que você vai lá agora só para ver como o bicho é bonito, tem um rabão grosso e comprido!

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  • Eduardo disse:

    sempre lembrando que “nunca devemos delirar com um delirante”, devemos cumprimentar o Cobucci que com a sabedoria da idade, já descobriu que política não serve para nada, mera ilusão (em quantos não já acreditamos, e quanta decepção), não temos que mudar nada, e quando a mudança ocorre a coisa pode ser para pior, estou com ele.

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  • Vamos pensar no amanha dia 26. Devemos unir-se deixar tudo pra depois à eleger o Aécio. Isso é o que importa, caso contrário deixem de filosofar porque vem “chumbo grosso” pela frente, gostem ou não gostem. A luz no fim do túnel pode ser, novamente, a luz do trem do PT em nossa direção.

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  • Eduardo disse:

    Alguns consultores britânicos sinalizam vitoria Dilmista.
    Lula tenta jogar a parada como se fosse uma batalha rico x pobre, alardeia um preconceito contra nordestino. Isto é letal para o Aécio. Rapidamente ele tem que obter apoio formal da Marina. Eu disse rapidamente, para ontem !

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  • Eduardo disse:

    Na verdade o PT conhece o “locus minor resistência” do Aécio: o NORDESTE. Conhecer o inimigo é crucial para a vitória de qualquer batalha. Como reverter isto, churrasco de VACA MUAR. O maior trunfo do Aécio é o que a Dilma é> corrupta e incompetente = poste do lula.

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  • Eduardo disse:

    Jeca Vidente ta falando que a Dilma vai ganhar, mas acho que isto não esta valendo, ele tomou um porre comemorando o Aécio no segundo turno, esta bêbado. Quando ele ver o Aécio na TV (horário na TV), vai começar a dizer o que todas as mulheres estão dizendo dele: Ele é lindão. As mulheres, sempre as mulheres, elegerão o Presidente do Brasil. A receita está dada, e é simples, martelar PRETOLÃO, MENSALÃO, cercar-se de mulheres gostosas e criancinhas belezuras > AAAAAAAAAAAÉEEEEEEEEEEEEEEEECICICICIOOOOOOOUUUUU

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  • Eduardo disse:

    infantilizem a campanha, criança na propaganda, criancinhas belezuras.
    Já pensaram no impacto, uma criancinha falando em Petrolão.

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  • Eduardo disse:

    é viral e fatal para o sapo barbudo.

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  • Eduardo disse:

    estórias nojentas do sapo barbudo

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  • Eduardo, temos que nos preocupar com o nordeste, por exemplo Pernambuco onde o Aécio teve tão só 6% dos votos, e a Marina mais de 40%. Esse estado é uma fonte à reversão pelo menos de parte significativa, outros da mesma região como o Maranhão podem ajudar. A propósito o novo governador do PC do B indica apoiar o Aécio por ter ajudado a derrotar a dinastia Sarney. Por ora isso é que interessa até dia 26, cada qual fazendo o que pode e o que não pode à derrotar o PT.
    Mandar os petistas embora é o primeiro passo à tudo começando com a moralidade, em grande parte claro, porque não sou sonhático em acreditar que só eles são safados. O que são em muito é incompetentes adicionado ao viés esquerdista bolivariano. Parece piada países como o Brasil, Venezuela, Bolívia, Argentina, Cuba tenham a audácia em querer enfrentar, polemizar, etc com os EUA e os demais do norte aqueles considerados desenvolvidos. É muita imbecilidade de miseráveis ou doença tipo ” vaca louca”

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  • Eduardo,
    Vc é vizinho de fazenda do Fernão e família e como não tenho coragem em escrever diretamente à ele minha idéia de girico ou quase, vc poderia fazê-lo sugerindo e adaptando no que lhe parecer, sob ameaça em invadir e anexar a fazenda deles sob o título de ativista do MSE Movimento sem Eucalipto.
    Então vejamos:
    O Vespeiro diante da credibilidade inegável deveria ampliar seus propósitos, sem prejuízo da atuação presente, ir também em direção da atuação parlamentar no que se refere as propostas e votações que vão do delírio a sensatez. Dessa forma seríamos mais uma força a fustigar criticar apoiar o que interessa ao país.
    Eles tem medo, mais ainda dos blogs que são incontroláveis e disseminam facilmente à sociedade.
    Vejo o Vespeiro como um canal extremamente crível que deveria ter sua ação ampliada diante do universo de informações disponíveis a serem utilizadas inclusive e ao caso da mudança política.
    É a nova mídia que o Fernão seu futuro invadido conhece melhor que eu. Por acaso ontem recebi uma mensagem do NYTimes , como já informara, assino à receber pela internet, e impressionou-me o número de assinantes que eles tem tal qual eu, mas observam muito sobre o interesse que cresce exponencialmente por informações via eletrônica, independentemente do caso deles. É geral, fácil e o importante é que permite da participação de quem quiser.
    Pense nisso enquanto trabalha à cooptar votos pro Aécio, prioritário a tudo inclusive a pretendida sugestiva invasão.

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    • Eduardo disse:

      Cumpanheiro Cobucci
      A ideia que você sugere de ocupação da atividade do Fernão no Chatão Mineiro é totalmente inviável, pois na verdade no que ele la exerce ele conseguiu um “Equilíbrio Perfeito”. O que ele tem lá não é eucalipto, e sim Heveicultura (seringais), palmito pupunha e coqueiro-anão. inclusive com irrigação, alias ele é o causador de toda está crise hídrica que nos assola, não é só o Alckmin e São Pedro. Qualquer alteração nesta situação provocaria um desbalanço na Economia Nacional e teríamos que enfrentar uma legião de seringueiros todos armados com rifles de caçar patos. Ele tem o trunfo até de se a Marina ficar desempregada, ou até mesmo toda nossa militância balangadora de bandeiras, a possibilidade de sermos empregados pelo FLM. Alem do mais em sendo produtor de borracha ele é alem de aliado a pessoa ideal para dar “borrachadas” em toda esta cambada de Mensalão e Petrolão. Alem do mais todas as terras dos Mesquitas (Casa Branca e Balsamo) e todo o Chatão Mineiro foram de meu bisavós, avós pais e tios, reavê-las seria um retrocesso pois somos bons vizinhos.

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      • Eduardo disse:

        Cumpanheiro Cobucci
        Melhor ideia seria invadirmos o ESTADÃO, pois o VESPEIRO parece que já é nosso.

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      • fernaslm disse:

        a proposito, eduardo, peço q vs usem as redes sociais para as suas conversas privadas pois essa “ocupação” atrapalha o debate das ideias que deveria ser privilegiado aqui…

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  • Correção!!!!
    Quando me referi a “ATUAÇÃO PARLAMENTAR” seria voltada a projetos de lei PL e não necessariamente ao parlamentar. Eles são em 513 o que seria propriamente impossível com raras e merecidas exceções para o bem e para o mal.
    PS. As letras utilizadas aos textos são, para mim, muito pequenas. Teria como aumentá-las por parte de quem escreve?, ou são definidas no próprio Blog.

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  • Eduardo disse:

    DENUNCIA- Mas o Brasil tem e deve polemizar com os E.U.A. pois você não sabe, mas estamos em plena “guerra biológica” lançada contra o nosso povo pelo E.U.A., uma guerra silenciosa e letal. Basta irmos aoS supermercados e observarmos o grande numero de “alimentos” enriquecidos com o íon Ferro (Fe ++). = fubá, achocolatados, tem até arroz enriquecido com ferro, Leite e similares, etc.Ora é mais do que sabido que diabetes melito tipo 2 tem como causa a elevada taxa de íon ferro. Num linguajar técnico-médico científico: “níveis elevados de ferritina é fator preditivo de diabetes melito tipo 2, com exceção dos nefropatas”. O D.M.tipo 2 possui devastadores efeitos no sistema orgânico humano podendo desencadear macrovasculopatias, micro-vasculopatias, neurites periféricas, retinite diabética, angor pectoris e infartos agudo do miocárdio, mal perfurante plantares, nefropatias.
    No Quenia, país de origem de Barack Obama as “ajudas humanitárias” americanas, com o intuito de combater anemia, enriquecem o trigo com ferro, mas como trigo e ferro tem colorações opostas, trigo é branco e sulfato ferroso é preto, os quenianos julgavam que o produto continha fezes de rato, e não o consumiam jogando-o fora; maquiavelicamente com algumas passagens bio-químicas os americanos modificaram a cor do sulfato ferroso de preto para branco e desta forma engodam os quenianos.
    No Brasil preconizam o uso de suplemento vitamínico (sulfato-ferroso) a partir do 3° trimestre do pré-natal, e ninguém se surpreende em verificar os elevados índices de Diabetes gestacional e Diabetes Juvenil.
    Outra tragédia universal são os alimentos transgênicos, nem é bom começarmos a falar, tamanha a desfaçatez.

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  • honorio sergio disse:

    Eu acrescentaria ao fim da estabilidade no emprego, o fim da nomeação de assessores por políticos desde a municipalidade até ao governo federal, concurso para todos os níveis, regidos pela CLT, recall para todos os níveis de funcionalismo, proibição sumária de aumento salarial pelos vários segmentos do governo (índice de inflação para todo mundo) extinção da maioria das empresas estatais (começando pelos bancos) acabando com cabides de empregos e a corrupção que vem junto com as nomeações, equação difícil de resolver.

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    • fernaslm disse:

      não ha limites, honório.
      uma vez conquistada a arma do recall a reforma se torna permanente.
      pode ir sendo feita e refeita na medida da necessidade como convém num mundo cuja caracteristica é a mudança permanente e não a imobilidade pétrea do nosso sistema de “direitos adquiridos” que é, nada mais, nada menos que o inverso: a regra para eles muda a toda hora, sempre na direção de mais privilégios, mas é proibido que quem paga a conta altere isso para menos, ainda que seus filhos estejam passando fome.
      é isso que está explicado na matéria “A reforma que inclui todas as reformas” sinalizada no final desse texto

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  • Honório, em governos parlamentaristas os cargos normalmente são vitalícios ou por meritocracia mediante concursos. Nos EUA alguns cargos importantes também assim o são.Aqui é que o bicho pega e será uma das razões das dificuldades na reforma política. A gente só fala em currais eleitorais se esquecendo que são esses os cargos que alimentam os políticos em votos e em dinheiro. Mudar através deles?, pode até ser mas tenho dúvidas. Vc imaginou o que esperar dos parlamentares do norte e nordeste? e de alguns poucos do sul sudeste e do centro oeste? Acredito em um movimento nacional nesse sentido, mas não saberia dizer de que forma. Com conversas não creio e ato institucional não temos.

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  • Complementando, eu não saberia informar quanto são os cargos por nomeação no Brasil, os Federais, Estaduais e Municipais. Digamos, por absurdo, mesmo que 50% sejam de pessoas qualificadas, imagine o tempo que eles levam pra entender do serviço! Acabam os mandatos, são substituídos e a festa se renova. Falarmos em reforma política de forma ampla é uma coisa, procurar determinar dos vários limites a serem impostos é onde mora o perigo, uma vez que na essência, grosso modo, seria limitar o interesse dos próprios à quem caberiam os votos às mudanças esperadas.

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  • Trecho de artigo do Prof Delfin, de hoje no Valor/Folha ?! e que vale à uma reflexão.

    As experiências tentadas –1) de organizações políticas sugeridas por cérebros peregrinos, que ignoraram a evolução social quase natural revelada na longa e sofrida história do homem, combinadas com 2) a organização da economia pelo voluntarismo, que ignorou também as restrições impostas pela complexidade crescente de construir mecanismos eficientes de coordenação para atender às necessidades dos indivíduos sem comprometer a sua liberdade– foram muitas e duradouras, mas sempre terminaram muito mal.

    Primeiro, destruíram a humanidade do homem tomando-lhe a liberdade que prometeram aumentar e, depois, produziram o caos por não ter o que colocar no lugar daquele mecanismo de coordenação produtiva que vem sendo aperfeiçoado há séculos, num processo seletivo exercido pelo próprio homem. Até hoje seus epígonos não entenderam, sequer, a sua necessidade.

    É importante reconhecer que essas experiências foram feitas ou à força em revoluções “libertadoras” ou autorizadas pelo sufrágio universal, quando os cidadãos –pela falta de educação crítica– as apoiaram. A explicação para isso é que a verdade só é conhecida tarde demais…

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  • No Senado do segundo império, o recall foi aplicado uma vez,tiraram o Barão de Mauá do cargo de senador, através de eleição no Rio Grande do Sul, quando viram que a moda poderia pegar,mantiveram uma cadeira no senado e salário a disposição barão .O barão em sua grandeza não voltou a participar nas lides do Senado,bem como, ignorou o salário indevido que lhe foi oferecido. O recall jamais sera aplicado na nossa terra. Continuo defendendo o Parlamentarismo e voto distrital misto.

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    • Paulo, independentemente da tipologia, se com recall, distrital misto ou outro qualquer, deveria ser tomada via plebiscito ou vc acredita pelo Congresso? Mesmo em nosso regime federativo não lhe parece que a legitimidade seria na consulta geral. Pode ate parecer simplória a questão mas nas poucas vezes em que usou-se no Brasil dessa alternativa política/eleitoral não deu certo. A primeira na renúncia do Jânio com o Jango e na segunda há poucos anos, sobre a qual comentei porque participei.
      Não é a forma; será o conteúdo da mensagem a ser votada que importa. O que se pretende, e isso que me preocupa porque com interferência dos políticos a grande parte defende o “status quo” à continuidade suas e de seus “prepostos” e de seus currais. Lembro no texto acima do Prof Delfim ” da falta de educação crítica”

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      • Marito Cobucci, já participei de 2 plebiscito e um referendo,em todas as vezes,marqueteiro muito bem pagos,transformaram o que seria uma festa cívica em apenas um circo em que o eleitor,em sua grande maioria, desinformado tem apenas o papel de palhaço.No caso do referendo, o povo disse não ao desarmamento e os políticos nem tomaram conhecimento da vontade popular, Nas duas consultas sobre o parlamentarismo,infelizmente,não houve quem o defendesse ou explicasse convenientemente suas vantagens, ao eleitorado,Continuo acreditando no instituto da consulta popular mas, um povo desinformado e desinteressado como o nosso, será sempre e somente massa de manobra nas mãos de hábeis políticos.

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      • fernaslm disse:

        Insisto, senhores:
        1 – o que estou propondo aqui não é a implantação do voto distrital com recall amanhã por alguma espécie de milagre, é informar o publico da existência de uma ferramenta institucional que funciona para os problemas de que reclamamos, na esperança de que a divulgação dessa possibilidade se espalhe até atingir a necessária massa crítica para entrar na discussão “mainstream” como uma alternativa possível melhor que as que estão em discussão hoje, e que têm a mesma chance de vir a ser adotadas amanhã que o recall, isto é, nenhuma;
        2 – os exemplos que o Paulo cita, reforçam o valor do recall como solução: os políticos podem não tomar conhecimento da vontade popular hoje porque a vontade popular está desarmada; se estivesse armada do recall, eles não poderiam tomar essa atitude sem voltar pra casa no dia seguinte. coincidentemente, os dois senadores do colorado que sofreram recall no ano passado sofreram porque, após um daqueles massacres em escolas que houve por lá, ousaram aprovar uma lei de desarmamento contra a vontade expressa de seus eleitores. no dia seguinte, começaram a cair…
        3 – uma das regras do pacote do recall é que o estado financie, com os mesmos valores, as campanhas contra e a favor de cada proposta que chegar à mesa. isso, aliás, aconteceu aqui no plebiscito do desarmamento e graças a isso a tese contra o desarmamento pode ser bem defendida junto ao publico e venceu mesmo contra todo o terrorismo da Globo; O POVO, SIM, PARTICIPOU E VENCEU, mas foi derrotado no tapetão em seguida porque não tem armas para impor suas decisões aos representantes;
        4 – todo os povos do mundo são desinformados porque todo mundo tem de tratar de por comida na mesa e só os profissionais da política (e os jornalistas são os menos nocivos entre eles) têm tempo para se dedicar exclusivamente a se informar e a fazer campanhas. mas o povo não é desinteressado, como prova o caso acima. se ele entender que tem uma arma decisiva na mão, então, participará sempre pela simples razão de que passará a adiantar a sua participação a partir do momento em que ela for o fator essencial de decisão das questões. é isso que o recall faz.
        5 – sobre leituras apressadas e/ou superficiais e/ou preconceituosas sobre “nós x eles”, “NE x SE”, “ilustrados x ignorantes”, lembro que o buraco é mais embaixo e nunca as coisas são tão simples, como vs poderão se lembrar e constatar se lerem o BRILHANTE artigo do Demétrio Magnoli publicado hoje no Globo que recomendo fortemente como uma leitura na mesma linha mas muito mais refinada e ilustrada do que a minha sobre o resultado do primeiro turno, e pode ser encontrado neste link: http://oglobo.globo.com/opiniao/dois-brasis-quase-14189440

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  • fernaslm disse:

    é um direito que lhe assiste, paulo.
    mas eu continuo achando que o meu destino está mais seguro nas minhas mãos que nas dos zés sarneys da vida, que é a quem esse sistema entrega a prerrogativa de interpretar o seu voto e escolher pra quem, afinal, ele vai.
    eu não duvido hoje da capacidade de discernimento do eleitor brasileiro e acho que ela só vai se tornar mais aguda se lhe dermos o direito de aprender a navegar melhor do único jeito que é possível aprende-lo: saindo em alto mar.
    trata-lo como incapaz irremediável e mante-lo sob a tutela de iluminados que pensam e decidem por ele impede e atrasa esse aprendizado.

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  • Fernão
    “trata-lo como incapaz irremediável e mante-lo sob a tutela de iluminados que pensam e decidem por ele impede e atrasa esse aprendizado.”

    Eu não chegaria a tanto assim como não valorizaria tanto o discernimento deles. Mudar normalmente não é tarefa fácil, Tratando-se dessa matéria posso estar errado e provavelmente esteja mas eu não teria tanto reconhecimento ao nível de compreensão da sociedade.

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  • Faltou acrescentar:……..compreensão da sociedade, diante da urgência da medida.

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  • Fernão, vc trouxe a lembrança do plebiscito do armamento em que a Globo e seus atores participaram intensamente expondo-se contrária ao resultado. Vc deve se lembrar de que no início a “tendência” indicava em favor dos contra as armas, até que algum luminar mudou a leitura da proposta para ” o direito do cidadão em optar por ter ou não uma arma”, assim despertou nas pessoas de que a opção é um direito dela e não do estado ou de quem quer que seja. E deu certo. Portanto, o óbvio é esclareçer procurando fazê-lo, e não sei como, que não atravs de nossos representantes´. O velho parlamentarista quem sabe o decano deles,Raul Pila, naqueles tempos sem ter os nossos recursos à informação, foi o primeiro a pregar em grupos do que significava o parlamentarismo.

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  • Exigências da Marina segundo Pedro Ivo, que não sei quem é, todavia aqui vão duas:

    Em suma, Marina e seus aliados exigem do tucano uma sinalização clara à esquerda, o que inclui o abandono de uma de suas principais bandeiras de campanha, a proposta de redução da maioridade penal, hoje de 18 anos.

    Quanto a sinalização clara à esquerda não sei o que seria, quem sabe ela gostaria que o Aécio dissesse: sou da esquerda ou algo que como tal o identificasse, quanto a maioridade que tal um plebiscito?, assim passaria o problema pro Congresso!! É um caminho que acredito vale a pena ser percorrido.

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