Mais do mesmo
23 de julho de 2014 § 7 Comentários
Dunga de novo!!!
Só pode ser pra não ter perigo de melhorar!
Como lembrou o Roberto Pompeu de Toledo esta semana na Veja, depois de 100 anos morando no Brasil, o futebol voltou para a casa dele, que é a Europa. É na Alemanha que se joga, hoje, um futebol alegre e bonito.
“No Brasil joga-se um estranho ‘futebol de resultados’ que tem a característica especial de não produzir resultados”.
É aquela irritante lei do menor esforço. Joga-se sem brio. Perde-se sem raça. Fica aquele negócio de, feito um golzinho, relaxa e fica trocando bola de lado no meio do campo pra ver se o trabalho acaba e começa a folga. É derrota atras de derrota mas, mesmo assim, a gente continua insistindo.
Porque? Porque nesse país ninguém paga pelos erros que comete.
Resultado: de novo com Roberto Pompeu, “como no resto da economia, o Brasil, no futebol, virou exportador de matéria prima. É o sonho de jogar no Barcelona, e não no Corinthians ou no Flamengo, que está hoje na cabeça da molecada”.
Pra converter chororô de marmanjo em comemoração, só tem um caminho: é preciso instalar uma outra ética de trabalho com mais empenho individual e doação para a equipe e menos paparazzi, cabeleireiros e vontade de aparecer a qualquer (patético) custo.
Isso entre os jogadores.
Entre os cartolas, tem de ter mais foco no que se pode conseguir com futebol do que no que $e pode con$eguir atrave$ do futebol. Tem de acabar com essa engrenagem de CBF, técnico, empresário e o escambau manipulando convocações pra se locupletar.
Mas tudo isso, do jeito que as coisas andam por aqui, só contratando um técnico estrangeiro, daqueles que fazem os mesmos jogadores que deram o vexame que deram aqui, jogar com raça ou, pelo menos, valer o dinheiro que ganham quando jogam nos times de lá.
É o que nós deveríamos ter feito.
Reelegendo o Dunga a gente só vai ter mais do mesmo.
Dunga = a “Merda”, vai e volta e não resolve nada !!!
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Fernão, se o Homem é ele e suas circunstâncias, provendo-se estas, adequadas, influi-se positivamente naquele.
O recente episódio com o Neymar fez-me lembrar uma solução que bolei tempos atrás, enojado de ver a arte e o espetáculo serem trolados seja pela violência de pernas-de-pau, seja pela venalidade ou leniência de juízes, seja pelos azares ou erros que eliminam precoce e injustamente equipes excelentes que neles tropeçam. E também inconformado com retrancas, com a excrescência de jogos para cumprir tabela e com títulos sendo definidos em cobrança de pênaltis…
Inventei uma tabela que resolve ou minimiza, simultaneamente, todas essas questões. Trata-se de dividir um campeonato em rodadas ímpares e pares, com os vencedores das ímpares classificando-se para a rodada ímpar subsequente, e os perdedores disputando entre si a rodada par intermediária, passando os vencedores desta para a rodada ímpar seguinte e sendo eliminados os novamente perdedores. Quem vencer em todas as rodadas ímpares só joga nos finais de semana; as repescagens seriam no meio da semana. Resumo até aqui: nas rodadas iniciais um time só é eliminado se tiver dois insucessos consecutivos. Com o afunilamento do campeonato, dependendo do número inicial de times, em algumas rodadas posteriores um ou outro time de pior histórico na competição também seria eliminado, para manter a paridade.
E esse critério do histórico é o outro pulo do gato. Como cada jogo tem de ter um vencedor, e vários terminam em empate, entram então em cena os critérios de desempate, que podem ser modulados para privilegiar o espetáculo, penalizar o anti-jogo e praticamente extinguir a raça dos trogloditas. Assim seria se o primeiro critério de desempate fosse o número de cartões vermelhos no jogo (seguido pelo número de cartões vermelhos ao longo da competição), vindo depois os cartões amarelos (idem), o número de gols pró (obviamente apenas ao longo da competição), o número de faltas cometidas no jogo e na competição, etc. É o “scalt” dos esportes de quadra transposto para o futebol e ganhando a condição de produzir consequências. Qualquer empate deixaria uma equipe pendurada no histórico que construiu, o qual serviria também para definir quem joga contra quem, a cada rodada.
Antes mesmo de começar, cada jogo já tem um vencedor pré-definido pelo confronto dos históricos, caso termine empatado e as estatísticas do próprio jogo sejam idênticas. Sempre haverá algum time totalmente empenhado em “correr atrás do prejuízo”. E ambos, em manter suas estatísticas as melhores possíveis.
Um torneio com 32 participantes teria a T(abela) abaixo, com 15 R(odadas).
Para 24 participantes iniciais basta fazer R1(T24) = R3(T32).
“Melhores (P)erdedores” e “melhores (V)encedores”, naturalmente, são os de melhor histórico entre os que disputam a mesma vaga para participar das rodadas onde haja necessidade de descarte.
Tabela T32
R1 – 16 x 16
R2 – 8 x 8 ; os 16P(R1)
R3 – 12 x 12 ; os 16V(R1) + os 8V(R2)
R4 – 6 x 6 ; os 12P(R3)
R5 – 9 x 9 ; os 12V(R3) + os 6V(R4)
R6 – 4 x 4 ; os 8 “melhores perdedores” de R5
R7 – 6 x 6 ; os 9V(R5) + os 3 “melhores vencedores” de R6
R8 – 3 x 3 ; os 6V(R7)
R9 – 4 x 4 ; os 6V(R7) + os 2 “melhores vencedores” de R8
R10 – 2 x 2 ; os 4P(R9)
R11 – 3 x 3 ; os 4V(R9) + os 2V(R10)
R12 – 1 x 1 ; os 2 “melhores perdedores” de R11
R13 – 2 x 2 ; os 3V(R11) + os V(R12)
R14 – 1 x 1 ; os 2P(R13) disputam 3° e 4° lugares
R15 – 1 x 1 ; os 2V(R13) disputam 1° e 2° lugares
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oi, ari,
nao posso dizer que sou especialista no assunto mas sua tabela me parece muito interessante!
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Eu acho que o problema da seleção não é técnico e, sim de jogadores ou á falta deles. A atual safra de jogadores brasileiros está muito abaixo das outras seleções.
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Mais tunga!
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viram as materias da fsp? ele esta enrolado com a receita federal, tem processos por dineiro em paraisos fiscais e vende jogadores pra fora. gilmar mais ainda. mais um pouco viram ministros do pt…
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NAO SE PREOCUPEM ESTE PAIS ESTA TAO MAL ACESSORADO QUE QUALQUER DIA VAMOS DESCOBRIR QUE PERDEMOS O BRASIL PARA UMA POTENCIA SERIA E ESTRANGEIRA!!!
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