Fazer jornal em 1935

5 de novembro de 2013 § 5 Comentários

Vídeo enviado por Cecília Thompson

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§ 5 Respostas para Fazer jornal em 1935

  • Ronaldo disse:

    Impressionante o grau de desenvolvimento mecânico, eficiência administrativa e logística já naquela época. O Estadão era uma empresa de ponta e certamente uma das mais bem geridas. Evoluimos, empresarialmente, mas muito menos do que supunha. Estas imagens têm oitenta anos! Formidável.

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  • Fausto Italiano disse:

    Muito bom . O melhor sempre fica para o final : A aviação como
    meio de transporte rápido !

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  • CECILIA THOMPSON disse:

    Que maravilha… as matérias sendo transmitidas no tubo, sensacional.

    Claro que não conheci essa redação – entrei para o ESTADÃO ‘apenas’ em 1975, ainda muito antes da era pré-computador. Na redação da Major Quedinho. Ainda era uma aventura romântica… saí em 2008, já imersa na modernidade. Que um dia também será documento histórico.

    A narração de Guilherme de Almeida é uma preciosidade – e muito especial para mim, pois ele era um grade amigo do meu tio jornalista, João Raymundo Ribeiro, editor do Suplemento Literário do extinto CORREIO PAULISTANO. Foi esse tio que me levou para a profissão, pela qual me apaixonei aos 12, 13 anos. O primeiro ‘jornal’ que editei, produzi, escrevi e ilustrei foi o “Novidades para as bonecas” – dirigido exatamente para esse público-alvo. Tinha grande número de leitores e leitoras, nas casas das primas e amigas. As fotos eram lindas, eu mesma fazia – pena que aqui não tem como mandar ‘flagrantes do cotidiano’.

    AH – em tempo:quem descobriu este vídeo foi o caro amigo e ex-colega de Estadão (editor de VIAGEM) Mário Vianna. A César o que é de César, a Mário o que é de Mário..

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  • Genial Mário e Cecília…. Olha que ainda peguei o linotipo na redação não no Estadão, mas no Estado de Minas, “grande jornal dos mineiros”, isso quando comecei minha carreira ainda como revisor, em 1976. Eu fui contratado ainda estudante para fazer exatamente a revisão de provas em linotipo do jornal que era feito exatamente assim, ainda “a quente” como se dizia. Um ou dois anos depois de eu ter sido admitido (fazia PUC Minas), foi implantada a “impressão a frio”, ou seja, por meio de fotolitos, Então, todos os funcionários da linotipia foram demitidos e houve uma tentativa de “manifestação” muito contida (estávamos em plenos anos de chumbo). Acompanhei aquilo estupefato porque eles lutavam para um emprego terrível e tecnologicamente superado: na verdade eram absurdas aquelas máquinas imensas que derretiam estanho para fazer o linotipo. Elas destruíam as pernas dos linotipistas; vários tinham varizes e problemas circulatórios (além de afetar o pulmão, imagino), porque soltavam um calor intenso na base . Os linotipistas comandavam a introdução do estanho derretido apertando um pedal, como se tocassem um estranho piano, de som horrível: o som das teclas das máquina das máquinas de escrever que compunham os textos (não muito diferente dos sons das redações); e o pedal era acionado simultaneamente para lançar o estanho na formatação. Enfim, ouvindo a narrativa do poeta tudo soa um tanto nostálgico, romântico até, mas não era. O ambiente era insalubre e o trabalho penoso, eu posso garantir. Outra transformação que nós também vivemos – vocês e eu – foi a da substituição das máquinas de escrever por computadores, no Estadão, lembram-se? abraços, Luís André.

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  • Álvaro disse:

    Belo filme! E quem diria?! Em 1981, eu arrumei meu primeiro emprego como editor em um jornal – no interior de São Paulo – que usava uma dessas linotipos herdadas do Estadão! Talqualmente essas mostradas pelo filme!

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