No ar, antes de mergulhar

1 de agosto de 2012 § Deixe um comentário

E o coronel Hugo Chavez, caçador de jornalistas, sócio das FARC, presidente perpétuo da Venezuela, entra no Mercosul que “exige democracia de seus sócios” pela rampa do Palácio do Planalto no lugar do Paraguai, cujo Senado, seguindo a letra da lei, impediu o presidente fomentador de massacres de fazendeiros por invasores “sem terra”.

É o PT dizendo ao mundo quem é e a que veio.

José Antônio Dias Tóffoli, advogado e ex-líder do PT na Câmara, consultor de suas campanhas eleitorais, assessor jurídico da Casa Civil sob José Dirceu nos tempos do Mensalão, Advogado Geral da União de Lula, advogado pessoal do “chefe da quadrilha” do Mensalão, companheiro de cama mesa e banho de Roberta Maria Rangel, defensora de diversos acusados no processo, declara-se “contrariado” pela acusação de conflito e informa que vai votar na decisão da “Ação Penal 470“.

É o PT dizendo ao Brasil o que pensa sobre o Estado de Direito, a separação dos poderes, a ética na política e as regras internacionais do jogo democrático.

Nada disso era de fato necessário pois ainda que seus 38 mensaleiros sejam condenados, o PT seguirá de qualquer maneira no poder até que a China caia, a onda na qual surfa nossa economia se esvazie e os eleitores brasileiros decidam que basta.

Mas Lula, o intocável, não quer assim. Quer o Brasil inteiro ajoelhado diante da mentira, pedindo perdão por ter namorado a verdade.

De modo que confirma-se: a decisão sobre o Mensalão no STF é que define se seremos só mais uma república bananobolivariana, mesmo sem Bolívar jamais ter posto os pés aqui como antecipa a nova configuração do Mercosul, ou se seguimos na disputa por um lugar entre as Nações civilizadas.

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